quinta-feira, 28 de maio de 2015

Capitulo 143

Acordei e Caroline não estava mais ao meu lado, levantei ainda cambaleante de sono e fiz minhas higienes e descendo logo atrás dela. O silêncio reinava em casa e segui para a cozinha onde somente meu pai lia seu jornal enquanto tomava seu café.
- Bom dia Pai! – Me sentei na mesa
- Bom dia filho, caiu da cama?
- Acordei sem a Carol na cama decidi levantar, você viu ela? Alias cadê as mulheres dessa casa?
- Acabaram de sair filho, tem nem cinco minutos. Foram ao supermercado esqueceu que você marcou esse bendito churrasco pra hoje?
- Não acredito que a teimosa da Caroline saiu sabendo que tem que repousar – Bufei alcançando o celular pra ligar.
- Filho deixa a menina respirar, só foram no mercado coisa rápida. E sua mãe não vai a deixar pegar peso, agora relaxa e toma seu café ai que já já a galera ta chegando.
- Ela vai me ouvir quando chegar – Murmurei irritado e comecei a comer quieto. Mandei uma mensagem a galera pra confirmar o horário e depois subi de novo para quarto quando acabei de comer. Joguei-me na cama e liguei a TV procurando alguma coisa interessante pra assistir.
Caroline estava demorando demais para voltar e decidi ligar, me irritei quando ouvi seu celular tocar e ele estava carregando, bufei e joguei meu celular longe na cama. Parece que ela fazia para me irritar, provocar sabendo que é pra repousar e não ficar perambulando por ai. Quero nem pensar o que ela faz quando eu não estou por perto.
Quando ouvi o carro da minha mãe entrar e a falação lá em baixo ouvi sua voz me levantei da cama correndo e cheguei até a ponta da escada e a vi passar em direção a cozinha.
- Caroline – Ela pareceu se assustar e me olhou sorrindo – Sobe – Fui rude e ela me olhou estranhando, fiz sinal com as mãos apontando o quarto e vi minha irmã pegar  a sacola de sua mão e me virei indo para o quarto.
- Que foi amor? - Me olhou preocupada e a encarei sério.
- Você tá pensando o que pra ficar desobedecendo ordens da médica? Quer matar seus filhos? Quer que aconteça o mesmo que aconteceu aquele dia ou pior? - Passei as mãos pelo cabelo nervoso.
- Para de gritar que eu to na sua frente e não sou sua irmã, não quero que aconteça o mesmo que aconteceu e eu preso pelos meus filhos que eu carrego em meu ventre. Não estou desobedecendo ordens nenhuma, apenas fui até o mercado com sua mãe pra poder caminhar, não fiz esforço nem peguei peso então manera seus chiliques.
- Chiliques? Você tem que fazer repouso ABSOLUTO o que resulta que tem que se manter deitada e evitar pegar um copo que seja e você estava com o que mesmo na mão agora a pouco? Sacola de supermercado que com certeza tinham coisas que pesam mais que um copo. Porra Caroline mulher mais teimosa que você não existe, me irrita essa teimosia sua. Que saco! – Gritei e só quando ouvi seu soluço vi que havia pego pesado demais, ela estava sentada na cama de cabeça baixa e chorando. Me senti o pior homem na mesma hora, me joguei de joelhos em sua frente e segurei seu rosto em minhas mãos – Me perdoa, eu me alterei amor desculpa, não queria te fazer chorar – Ela tirou bruscamente minhas mãos de seu rosto e se levantou feito furacão em direção ao banheiro mas parou no meio do caminho segurando na parede – Que foi? Ta passando mal? Você tá pálida amor, vem senta.
- Já passou – Se soltou de meus braços – Foi uma tontura passageira.- Bateu a porta do banheiro e eu suspirei fundo antes de ir atrás.
- Carol abre aqui, por favor!. – Batia na porta e ela não respondia até ouvir que ela vomitava – Amor abre essa porta – Pedia agoniada e depois de uns minutos ela abriu ainda mais branca, com os olhos vermelhos e se segurando na parede, a peguei no colo e levei pra cama deitando com cuidado e me ajeitei ao seu lado colocando sua cabeça em meu ombro porém ela tirou e virou de costas a mim, respirei fundo. – Desculpa meu amor, sei que eu peguei pesado com você, mas eu fico louco só de pensar no pior. Sua gravidez é de risco e não é só a sua vida que esta em jogo é a de mais dois serzinhos que estão crescendo aqui – Passei de leve a mão em sua barriga.
- Eu sei, mas você é exagerado faz tempestade num copo d’água. Eu jamais iria querer o mal a eles, eu faço tudo que esta ao meu alcance pra ficar quieta. Só porque eu sai por meia hora com a sua mãe pra comprar algumas coisas que inclusive eram desejos dos seus filhos você me veio com cinco pedras na mão como se eu fosse a pessoa mais irresponsável do mundo, é difícil aguentar – Me olhou triste e meu coração no mesmo instante apertou.
- Desculpa princesa, mas é tudo tão novo pra mim que eu fico louco. Meu sonho sempre foi ser pai, ter uma família e agora com você me proporcionando isso eu fico com medo de que algo possa dar errado e acontecer alguma coisa com vocês.
- Nada vai acontecer Rafa, Deus nos abençoou e se foi da vontade DELE nos dar jamais vai tirar – Acariciei seu rosto e me aproximei pedindo desculpas seguidas vezes e a enchendo de selinhos. A beijei com toda a vontade do mundo e encerrei com mordidinhas quando nosso ar faltou e deitei em seu peito recebendo cafuné que eu tanto amo enquanto acariciava sua barriga.
- A cada dia que passa cresce mais – Sorri
- Agora a tendência é ficar cada vez maior, vou ficar igual um hipopótamo de gorda – Fez bico.
- Vai continuar linda, e eu te amando ainda mais – A olhei apertando sua bochecha – A gravida mais linda e gostosa do mundo – Mordi sua orelha e ela riu. Mordiquei seu pescoço e ela arrepiou, sorri descendo por seu colo. Eu a queria, a queria naquele momento a cada segundo ainda mais. Mesmo com a barriga de quatro meses já aparecendo bastante meu desejo por ela só se fazia aumentar e eu precisava sentir ela sendo minha mais uma vez e mostrando ali o quanto meu amor por ela só crescia a cada dia. Devagar e com todo cuidado do mundo eu a amei, eu a fiz minha sentindo cada pedacinho de seu corpo reagir ao meu toque e seus gemidos tímidos que eu tanto amava soarem aos meus ouvidos. – Vivo Vocês! – A dei um beijo calmo e deitei sua cabeça em meu peito enquanto nossas respirações se controlavam.
Tomamos um banho juntos trocando apenas caricias e passei cuidadosamente o óleo que eu tanto amava em seu corpo deixando o cheiro maravilhoso nela, nos trocamos e descemos de mãos dadas. A galera já começava a chegar e alguns já estavam em volta da piscina, chegamos cumprimentando um a um e logo Carol foi se juntar as mulheres em um canto e eu ajudar meu pai com a churrasqueira.
A tarde passou divertida, cantamos varias modas de viola. Fiz homenagem para minha mulher cantando a musica preferida dela do Bruno Mars e bebemos a tarde toda enquanto nos deliciávamos com a carne. Chegou a hora de contar a novidade e eu não me aguentava mais de ansiedade, queria compartilhar a todas as pessoas importantes para mim.
- Atenção galera! – Gritei subindo no banco – Muito obrigada pela atenção – Todos riram – Tenho uma novidade pra contar pra vocês. Novidade boa demais pra ser sincero.
- Desembucha logo boi
- Venha aqui Mô – chamei a Carol que estava sentada perto de minha mãe e peguei em sua mão dando um beijo – Eu e a Carol na verdade temos uma novidade.
- Da pra parar de enrolar e falar logo¿ - Roberval me intrometeu – Já sei do que se trata então desembucha boi.
- Delicado igual coice de mula testa grande. Deixa nem a gente fazer um suspensezinho – Todos riram.
- Fala logo amor.
- Óia a outra apressando também, tá vou falar! – Olhei a reação de todos e ri continuando – Todo mundo já percebeu que a barriga da Carol ta bem grandinha e que nóis vai ser papai.
- Tá agora conte uma novidade – Guto interrompeu dessa vez mostrei o dedo do meio e Carol me beliscou
- Estou grávida de gêmeos gente – Carol contou de uma vez e eu a com cara de tédio, eu queria contar e ela me cortou – Você enrolou demais – Ela riu me dando um selinho e toda a galera veio nos abraçar parabenizando e claro tirar onde com a minha cara.
- Eu já sabia e já parabenizei mas mesmo assim parabéns de novo boi e boa sorte vai que vem duas meninas ai. Cabelo branco vai chegar mais cedo – Guto me abraçou e eu sorri.
- Rapaiz quero nem ver, mas há de vir casal cara pra equilibrar né. Tem que vir um homem pra ajudar cuidar da mãe e da irmã – Ele riu.
E nosso fim de tarde começo de noite foi de comemoração pelos gêmeos. Quando a galera começou a ir embora ajudei meu pai na churrasqueira enquanto observava minha mulher tentar ajudar minha mãe a limpar a bagunça e ela não deixar a fazendo sentar bicuda, sorri e me aproximei selando seu bico.
- Que foi?
- Sua mãe que não me deixou ajudar -  Cruzou os braços – Parece que agora vai ser assim, todo mundo no meu pé pra eu não fazer nada.

- Vai se acostumando que vai ser assim mesmo. Não vai lavar um copo, vai ficar quietinha repousando – Beijei sua bochecha e ela bufou. Logo subi com ela para que descansasse e depois de um banho fresco sugeri vermos um filme e ela topou, passamos a noite grudadinhos. Abrimos os presentes das fãs e ela amou cada coisa, postando em seu instagram em forma de agradecimento.











"Prometido e cumprido O/ Senti até orgulho de mim rsrs ta certo que eu demorei um bom tempo rsrs mais ta aqui, espero que gostem e comentem. Quero muito vocês interagindo comigo. Amanha/hoje tem mais, Caroline tirando Luan do sério será que ele vai se esquentar a gravidez inteira? Coitada da Carol vai sofrer, bastante teimosa ela também. Próximos veem cheios de novidades, cheios de fofuras. Até mais :* "

Um comentário:

  1. Acho lindo esse cuidado do Rafa, mas poderia diminuir mais, gravidez de risco não é brincadeira não! E ainda tem os hormônios né. Bom nem preciso dizer que amo essa fanfic de verdade, cada capítulo eu me apaixono mais. Continuaaaa Su

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