quinta-feira, 28 de maio de 2015

Capitulo 142

Luan Narrando

Tudo que é bom dura pouco demais quando se quer aproveitar, chegou a hora de voltar aos palcos e fazer o que eu mais amo, levar alegria ao coração das minhas fãs. Meu casamento com a Carol a cada dia que passa fica ainda melhor, tê-la feito minha para sempre me fez ser o homem mais sortudo e feliz desse mundo. A mídia caiu em cima pela forma que nos casamos e com a chegada da gravidez tudo piorou, minha equipe passava por maus bocados para conseguir os controlar. Despedi de minha mulher e meus filhos com o coração na mão, dia anterior tínhamos ido novamente à médica e ela nos disse que estava tudo bem com nossos bebes e nos mostrou no exame que já davam para ver os dois fetos que mediam um grãozinho de ervilha, mas que foi o bastante para encher nossos olhos de lágrimas, minha irmã nos acompanhou e sorria boba ao ouvir os coraçõezinhos batendo. Eu segurava a mão de Carol e sorria emocionado ao ouvir aquele barulho tão rápido no aparelho e imaginando que dois anjos, dois pedacinhos de um amor tão grande como o meu e o da minha mulher crescendo em seu ventre era a maior felicidade e gratificação de Deus na minha vida. Impossível explicar o quanto eu estava feliz e agradecido por tudo estar acontecendo na minha vida. A médica gravou tudo para que pudéssemos guardar esse momento e depois de nos alertar em mais algumas coisas e passar varias vitaminas para Carol tomar nos despedimos e seguimos para casa onde meus pais nos esperavam ansiosos pra saber de tudo.
- Que foi boi? Ta calado – Roberval me chamou a atenção e eu despertei.
- Nada não cara.
- Qual é boi te conheço, você não é de ficar tão calado assim. Desabafa comigo cara sou seu parceiro não sou?
- To com o coração apertado de deixar minha mulher em casa – Respirei fundo – Cantar sempre foi meu sonho e eu amo o que eu faço mais a vontade de largar tudo e voltar é grande demais cara.
- Sei como é cara também fico assim sempre quando volto a viajar, mas logo acostuma.
- Tomara cara tomara – Suspirei.
- E o churras cara ta tudo certo então pra quarta?
- Na hora cara, ooo galera quero todo mundo lá hein? - Comentei com a galera enquanto seguíamos para o aeroporto. E todos concordaram, sorri fraco e desbloqueei meu celular vendo uma foto da minha bonequinha e uma saudade já crescia no peito, havia tirado aquela foto nessa manhã dela segurando a barriga já grandinha pelos quatro meses completados. Mandei a ela uma mensagem e não obtive resposta decidi ligar pra ouvir a sua voz mais uma vez mesmo tendo acabado de deixá-la em casa. Tocou até cair na caixa postal e estranhei geralmente ela nunca fica longe do celular a pedidos meus, tentei novamente e nada na quarta chamada desisti e a mandei uma mensagem que me ligasse quando possível. Chegamos ao aeroporto não tinham muitas fãs e as atendi rapidamente e seguimos para o hangar esperar a liberação do bicuço. Senti meu celular vibrar no bolso enquanto conversava com meu pai e sorri ao ver seu nome estampado no visor.
- Amor?! – Ouvir sua vozinha me deu uma paz enorme.
- Oi princesa ta tudo bem?
- Tudo meu amor, mas eu que pergunto se tá tudo bem – Riu – Você me ligou mas de cinco vezes!
- Só queria ouvir a sua voz um pouco, já to morrendo de saudades – Fiz manha e pude perceber seu sorriso por trás do telefone.
- Ô meu bem eu também já to com muita saudades, mas são só quatro dias que hão de passar rapidinho.
- Assim eu espero quero seu colo, seus beijos, seus carinhos e dormir agarradinho com você.
- Não fala desse jeito manhoso que eu saio correndo daqui e vou até você.
- Vem meu amor, vem que eu vou amar – Sorri mesmo sabendo que  ela não pode
- Não me atenta bebê. Se eu pudesse com toda certeza estaria ai.
- O que você tá fazendo? Não tá fazendo esforço não né.
- Não meu amor não estou fazendo esforço nenhum, acabei de tomar banho e estou passando óleo no corpo.
- Poxa amor não me tenta falando isso – Falei abafado e de costas a todos para que não ouvissem.
- Não to fazendo nada neném, só comentei o que eu estou fazendo uai – Riu
- Mais é tentação demais isso eu que era pra estar fazendo isso em você agora e te mimando a tarde inteira – Falei desanimado.
- Vai passar rápido meu príncipe, vamos nos falando todos os dias e a saudade vai diminuir um pouquinho pelo menos e qualquer coisa me chama pelo facetime a hora que quiser e a gente se vê pra diminuir um pouco. – Percebia que ela também não queria assim, a cada dia ficar longe dela um minuto que seja é uma eternidade.
- Tudo bem minha princesa mas agora eu preciso ir, liberaram o bicuço e vamos decolar. Amo vocês e se cuida ai. Descansa bem tá?
- Pode deixar meu anjo, se cuida você também Liga quando chegar?
- Ligo assim que eu chegar eu te ligo.
- Tudo bem vai com Deus, amamos você muito – Com dor no coração desliguei e segui para o jatinho calado e fui assim a viagem toda.

                                                                     (...)

Meus shows surpreendentemente foram recordes de publico com todas as casas lotadas e ingressos esgotados, a energia que as minhas fãs me transmitiam era algo surreal, incondicional entre eu e elas. A imprensa me cercou e brevemente sobre o auxilio de minha assessora e meu pai expliquei os motivos e tentei distorcer essa historia de que eu havia me casado somente porque minha mulher está gravida, não comentei ainda sobre serem gêmeos pois ninguém alem da nossa família sabia sobre isso, iria contar a todos no churrasco e depois aos meus fãs pelas redes sociais.E depois da maratona de quatro shows eu enfim poderia seguir viagem para casa e matar a saudade da minha princesa, que estava cada dia maior.
- Boi vamos direto pro aeroporto ou prefere descansar e irmos amanha?- Roberval entrou em meu camarim enquanto eu trocava de camiseta.
- Pra casa direto testa, avisa meu pai. Quero ir o mais depressa e dormir nos braços da minha mulher.
- Eita que o pegador tomou jeito mesmo hein?
- Olha o sujo falando do mal lavado. Vai logo testa larga e fala pro meu pai já avisar o Assis preparar o bicuço.
- Podexá chefia – Enquanto ele saia pela porta peguei meu celular e mandei uma mensagem a Carol avisando que eu estava indo direto para casa, não recebi resposta.  Não era tão tarde mais possivelmente ela já estivesse dormindo por conta do sono em excesso da gravidez.
Logo Roberval entrou no camarim seguido de meu segurança e fomos para a van direto pro aeroporto, dali menos de duas horas estaria nos braços da minha mulher e recebendo todo amor do mundo que somente ela me suprirá agora. Atendi minhas fãs no aeroporto e recebi milhões de presentes tanto para mim quanto para os bebes e a Carol, sabia que ela enlouqueceria com as pelúcias que havia ganhado e sorri só de imaginar a carinha.
- Cara esses presentes vão tudo pra minha casa – Avisei ao testa que já entrava com eles no jatinho.
- Não vai mandar pro escritório então?!
- Se eu to falando que vai pra minha casa não né “boquinha” – Dei um tapa em sua testa chamando de seu outro apelido sabendo que ele odeia.
- Um dia eu hei de me vingar por tudo que cê faz – Eu ri.
- Coitado, um anão fugido dos contos de fada que nem ocê? Vou esperar sentado que isso vai demorar a acontecer, se acontecer – Gargalhei e ele me deu o dedo do meio. Fui o caminho todo da viagem atormentando ele e até meu segurança entrou no meio deixando ele ainda mais irritado.
- Pai tem como parar naquela floricultura que fomos uma vez?
- Há essa hora filho? Nem deve estar aberto.
- Pai a gente mora na cidade que nunca dorme, o testa já foi lá pra mim varias vezes de madrugada – Ele assentiu meio contrariado mais pediu ao motorista que parasse.
Desci e escolhi as rosas mais lindas pra minha mulher, pois sabia que ela amava. Rosas cor de rosa. Depois de tirar foto com a proprietária seguimos para o condomínio.
- Você assim todo romântico e carinhoso me lembra eu e sua mãe quando ainda namorávamos. Ela amava ganhar flores assim como a Carol, sempre que eu chegava para a visitar na casa de seus avós e tivesse de mãos abanando ela já questionava o porque não ter levado. Ela gostava de margaridas – Ele sorriu e o acompanhei.
- E porque cê não faz mais isso? Podia ter comprado um buque pra ela também.
- Depois de anos de casado filho a gente vai esculachando.
- Mas pode mudar isso ai uai, tenho certeza que a mamusca vai amar você chegar em casa com um buque de flores que ela ama – Ele assentiu e continuou a me contar algumas historias de quando eles casaram e quando eu nasci até chegarmos em casa.
A casa estava um completo silêncio, subi com meu pai e me despedi na porta de meu quarto entrando e tentando não fazer o máximo de barulho pra não acordar Carol que dormia lindamente de costas a porta com uma mão na barriga, segui até a cama e com cuidado tirei os fios de cabelos que cobria seu rosto e a dei um beijo na testa. Segui para o banheiro e tomei um banho demorado, segui para o closet e vesti uma cueca apenas e quando voltava para o quarto a vi sentando na cama enquanto arrumava os cabelos bagunçados.
- Te acordei com barulho minha neném?! – Cheguei até ela e a dei um selinho abraçando em seguida e sentindo seu cheirinho que eu tanto amo.
- Não, eu to apertada pra fazer xixi – Fez careta e eu ri a soltando que correu até o banheiro.
- Não corre! –Alertei porém ela nem me deu ouvidos, esperei que ela voltasse e a entreguei o buque que me olhou surpresa coma carinha de sono ainda – Pra você minha princesa.
- Rafa que lindas, obrigada meu amor – Me abraçou e selou nossos lábios, puxei seu lábio não a deixando desgrudar de mim e iniciei um beijo calmo. Que saudades da sua boquinha macia e sentir seu gosto de mel.
- Tava morrendo de saudade minha bebe – A enchia de selinhos
- Eu também meu amor, morrendo. – Bocejou e me olhou sorrindo fraco.
- Você tá caindo de sono, vem vamos deitar – A puxei para a cama e tomei o buque de suas mãos deixando no canto do criado deitando com ela em meu peito – Que saudades do seu cheiro, da sua pele macia,dos seus carinhos. Saudades de você.
- Eu senti demais a sua falta meu amor, de você cantando pra eu dormir, de você me enchendo de mimos e até mesmo de você brigando “ Carol não faz isso, Carol você tá gravida não pode ficar se esforçando, Carol  blá blá bla” – Ela fez voz forte e eu ri a apertando em meus braços – Até disso eu senti falta.
- Mas agora eu to aqui pra te atazanar e te mimar muito minha vida!
- Eu te amo moreno – Me olhou nos olhos.

- Eu vivo vocês! – A beijei com ternura e deitei sua cabeça em meu peito de novo cantando a nossa musica até ela pegar no sono e eu logo em seguida.









"Cheguei!!! Desculpem não ter postado ontem mais minha enxaqueca agora com esse frio resolveu dar o ar da graça e me matar aos poucos de dor, não conseguia levantara  cabeça de tanta dor. Mas hoje acordei melhor e estou aqui com um capitulo grandinho pra compensar e logo mais tem outro, porém não será antes da meia noite :X Mas vai ter o/ kkk Espero que gostem e comentem pra eu postar o outro mais rapido rsrs E sejam bem Vindas Ray e Ana Lidia espero que estejam gostando :*"

Um comentário:

  1. Gentxeeee quanta fofura nesse capítulo!!! Parabéns Su, e melhoras !! Bjs

    Brunna

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