Capitulo 170

" Antes de começarem a ler quero dedicar esse capítulo a uma das minhas leitoras ciumentas rsrsrs Ariane, esse capítulo eu dedico a você e ah eu não tenho uma preferida só não tá eu amo todas as minhas leitoras e todas são minhas preferidas. Rsrsrsrsrs Escrevo para VOCÊS, Todas VOCÊS SEMPRE!! "

Dias Depois

- Ai eu desisto sogra ele não me atende- Tentava falar com Luan que havia passado a manhã no estúdio de Dudu finalizando o lançamento do DVD que seria dali dois dias.

- Ele deve ter esquecido Cunha, sabe como meu irmão é né?!

- Bruna! - Minha sogra a repreendeu - Calma minha filha já ele aparece ai, ele sabe o horário da consulta não sabe? - Assenti colocando a mão no rosto. Estava quase na hora de sairmos e nada de ele chegar.

- Pra ajudar ele não atende essa merda de celular - me irritei ao tentar mais uma vez e só caia na caixa postal.

- Tentou o de Dudu?

- Tentei mais também só dá na caixa.

- Calma minha filha, vou buscar uma água pra você não pode passar nervoso, faz mal pras bebês. - Ela tentou me acalmar mas a cada minuto eu me enervava ainda mais, ele não viria. Comecei a chorar de nervo - Calma Carol, ele deve ter uma explicação pra isso. Eu vou com você na consulta tá? Deixa só eu me trocar e te levo, mas por favor bebe essa água com açúcar e se acalma. Eu já volto - Assenti e bebi toda a água que ela me deu, enquanto minha sogra se vestia segui para o banheiro dar uma escondida no rosto de choro.

           

Quando ela terminou de se aprontar seguimos com seu carro, eu continuava a ligar para Luan mas agora só dava desligado e desisti. Ele ia me aguentar quando chegasse na casa de sua mãe, já havíamos dormido ali pra ser mais cômodo irmos para o médico e ele me da uma dessas. 

Chegamos ao consultório em cima da hora e Simone não demorou muito a nos chamar, perguntou coisas rotineiras e logo me fez deitar na maca para vermos como estavam minhas princesas, assim que minha sogra ouviu o coraçãozinho de cada uma pulsar forte pelo aparelho seus olhos imediatamente marejaram e eu percebi ela tentando segurar a emoção. Mas assim que começou o ultrassom e elas remexiam em minha barriga ela apertou minha mão que segurava e desabou me fazendo a acompanhar.

- Meu Deus quanta felicidade - Exclamou tentando se recompor - Bateu até saudade da época que eu sentia isso na pele.

- Filhos são a Dádiva de Deus - Simone sorriu.

- Se são Dra. - Marizete concordou.

-Bom Carol suas bebês estão ótimas e crescendo perfeitamente bem aí dentro. Quero apenas que continue descansando bastante e a alimentação balanceada junto com a caminhada bem relax tá?

- Pode deixar Dra. Vou continuar direitinho.

- Vou te deixar se trocar e conversaremos na minha sala - Ela saiu e minha sogra me ajudou a limpar o gel sobre a minha barriga e logo me vesti.

Sentei de frente a ela é minha sogra acompanhou.

- Bom Carol como avisei no início da consulta eu tenho uma noticia meio chata de dizer.

- Pode dizer Dra - A olhei confusa

- Bom eu estou encaminhando meus pacientes para uma outra obstetra, que por sinal é muito minha amiga e profissional competentíssima.

- Mas porque Simone?

- Eu estou de mudança temporária para o Canadá, vou participar de um congresso de médicos lá. E como sabe meu marido também é ginecologista e calhou de nós dois conseguirmos participar, vamos ficar apenas poucos meses, mas infelizmente não chegarei a tempo do seu parto.

- Claro, eu entendo e te dou meus parabéns e todo sucesso lá - Ela sorria em agradecimento - Gostaria muito que você fizesse o parto das minhas gêmeas mas se estarei com uma outra profissional tão boa quanto você eu fico tranquila.

- Pode apostar que estará, vou te passar o endereço e telefone certinho do consultório dela. Ela se chama Rayane, tenho certeza que você vai gostar dela. E inclusive ela foi mãe de gêmeos também 

- Sério? Que bacana vou poder tirar bastante dúvidas com ela.

- Vai sim - Terminamos a consulta após ela me passar tudo certinho e me despedi dela desejando toda sorte nesse congresso.

Minha sogra parou no supermercado a caminho de sua casa e acabei comprando umas coisas que vi e me bateram vontade. Chegamos em sua casa e pela garagem eu vi o carro de Luan ali parado. Estava hiper chateada com ele e  peguei meu celular vendo o tanto de chamadas do fixo haviam e deparei com seu rosto me olhando culpado enquanto eu entrava pela porta. Segui sem o olhar,direto para a cozinha e pude ouvir seu suspiro fundo antes de seu chinelo bater contra o chão fazendo barulho denunciando seus passos atrás de mim.

-Amor - Falou manso e eu apenas o olhei de cara fechada.

- Faz apenas um favor - disse ríspida - Não dirija a palavra a mim o restante do dia, vai ser melhor pra você. - Ele não ousou retrucar nem abrir a boca, apenas abaixou a cabeça concordando e saiu da cozinha em direção à área da piscina.

Marizete chegou com as sacolas do carro e eu a ajudei a preparar o café da tarde, assim que meu sogro chegou nos sentamos à mesa e Luan parecia ter entendido o meu recado não trocando uma palavra comigo, mas seus olhares me eram direcionados o tempo todo. Ele conversava com os pais e eu me mantive quieta só comendo. Quando o sol começava a se despedir pegamos estrada de volta à nossa casa, no caminho percebia seu olhar em mim, mas o ignorei totalmente.

Pegamos um trânsito infernal até chegarmos em casa, tomei um banho fresco e vesti meu pijama, o tempo estava ameno mas indicava que esfriaria logo. Desci e Luan não estava em nenhum canto. Ouvi um som de violão e deduzi que ele estava no estúdio/ escritório que tínhamos em casa, ideia dele. Segui para a cozinha e escolhi alguns ingredientes para fazer nosso jantar. Enquanto o arroz cozinhava, temperei a carne e cortei as batatas em forma de palito e salpiquei com sal. Cortei as cebolas e lavei o alface. Preparei todo o jantar e quando colocava a mesa vi Luan passar e subir as escadas. Imaginei que iria tomar seu banho, esperei um tempo longo e o mesmo não desceu então fui atrás e o vi jogado na cama só de bermuda e seu cabelo ainda pingando mexendo no celular.

- Luan não vai jantar?- Ele me olhou e voltou a atenção para o que fazia.

- Depois eu como - Deu de ombros e eu bufei saindo do quarto. 

Não me estressaria ainda mais com ele, sentei na mesa e comi sozinha o chingando em pensamento a todo momento.

Deixei seu prato montado dentro do microondas e guardei toda a Bagunça  que eu fiz e lavando o que sujei. Quando ia subindo as escadas ele descia, apenas me olhou cabisbaixo e eu mais uma vez ignorei. Escovei meus dentes e me deitei na cama começando a ler um livro que havia ganhado de minha mãe. Nem percebi quando adormeci com o livro em cima de mim.

Luan Narrando

Havia esquecido que teria consulta de Carol na obstetra quando cheguei no Dudu, fiquei apenas de ver umas coisas rápidas para o lançamento do meu Dvd que aconteceria dali dois dias, mas me empolguei e com a chegada de dois amigos ali eu me entrego esquecendo da vida enquanto compunha com eles. Só me dei conta quando Dudu comentou a hora e bati em minha testa por ter perdido a consulta, Carol ficaria uma fera comigo e com razão. Pra ajudar meu celular acabou a bateria e nele devia haver muitas ligações suas. Me despedi da galera e sai correndo em direção a casa dos meus pais. Peguei o telefone fixo e tentei a ligar, mas só deu caixa postal. Corri para meu quarto colocar para carregar meu celular e vi assim que ele ligou o tanto de mensagens e ligações que havia dela. Me odiei naquele instante por ter falhado com ela, eu sempre gostava de ir nas consultas e acompanhar toda a gravidez dela quando podia não me conformava de ter vacilado daquele jeito. Tentei a ligar mais algumas vezes mas ela deveria ter colocado o celular no silencioso. Desisti e desci para a cozinha tomar um copo com água. Quando segui para a sala ouvi o barulho do carro de minha mãe parar em frente à garagem e logo Carol passou por mim seguindo para a cozinha. Fui atrás mas ela não havia deixado nem eu me pronunciar já me olhando séria e sendo ríspida.

- Faz apenas um favor - via a mágoa por trás do seu olhar e sua voz tão seca me acertou como um tiro no peito - Não dirija a palavra a mim o restante do dia, vai ser melhor para você - Engoli seco e apenas concordei, sabia que agora de cabeça quente como ela estava não iria me ouvir nem me deixar falar.

Segui para a área da piscina e fiquei lá pensando em como poderia a fazer me perdoar e me sentindo o cara mais burro do mundo por ter esquecido do tempo.

 Tomei café da tarde conversando com meus pais mas sem tirar o olhar dela, ela comia em silêncio e somente respondia aquilo que lhe era perguntado. Chegando de volta à nossa casa e decidi ir pro estúdio que tínhamos em casa tocar um pouco para diminuir a tristeza, cantava baixo ao som de capelas no violão e depois de umas três resolvi subir e tomar um banho. Não quis jantar com ela para não entristecer ainda mais ao ver o modo que ela me ignorava, depois que ela subiu eu desci e apenas belisquei a comida, nem apetite tinha. Enrolei mais um tempo e quando subi a vi dormindo tão serena e com o livro sobre o colo, com cuidado tirei de cima dela e a cobri até o peito. Escovei os dentes e logo me deitei ao seu lado, dei um beijo em sua testa.

- Eu Vivo Você - Sussurrei perto de seu ouvido e roubei um selinho dela antes de me aconchegar da forma que pude ao seu corpo e adormeci sentindo seu cheiro que é meu aroma preferido.

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" Mesmo tendo esse gato pingado de comentários decidi postar mais um que eu prometi. Não tenho ideia de como esteja o tamanho porque pelo cel não da pra ter muita noção, nem vou comentar nada sobre esse capítulo esperando que vocês me deem a opinião de vocês e interajam mais comigo. Sinto falta de saber o que vocês acham, o que pensam e até mesmo me mandando dicas do que querem que aconteça. Não posso garantir quando irei voltar, mas digo que se comentarem bastante virei mais rápido. Quanto mais comentários me ageadarem em números, mais motivação eu terei de vir e tentar escrever nem que seja madrugadas a fio como venho fazendo só pra agradar vocês *____* beijos "