Capitulo 146

Minha mãe chegou toda arrumada e eu a zoei a deixando constrangida e me jogou uma almofada na cara.

- Cade a Bruna e a Carol? - Perguntei a seguindo até a cozinha.

- Ficaram lá ainda, eu fiz antes porque tinha que vir preparar seu almoço.

- Elas não vem almoçar aqui? Não to gostando disso.

- Não, elas vão acabar e almoçar no shopping mesmo. Carol quer comer lanche filho.

- Mas não é saudável Mamusca, sabia que não ia dar certo eu deixar ela fazer o que quer - Bufei.

- Se for desejo você não pode impedir filho. Ela só foi se arrumar um pouquinho pra você meu amor -A olhei fazendo careta.

- Ela sabe que eu não ligo pra essas coisas, ela é linda de qualquer jeito. Eu tinha planos pra gente hoje o dia todo e ela nem me deu chance de falar isso pra ela.

- É mesmo? - Me olhou surpresa - Que você tinha em mente sua mãe pode saber?

- Queria levar ela no zoológico e depois num parque fazer um piquenique curtindo o dia lindo de Sampa - Murmurei triste.

- Então liga pra ela e fala quem sabe ela acaba logo e vocês aproveitam - Neguei.

- Não deixa pra lá, perdi o pique - Voltei pra sala e me joguei no sofá voltando a jogar.

Carol e Bruna foram voltar já era fim de tarde e meu humor não tinha ficado dos melhores, iria pro estúdio do Dudu passar umas ideias que eu tive pra ele do meu novo clipe e saia bem na hora que elas chegaram. Mal falei com as duas e entrei no carro dando partida e sai cantando pneu. Cheguei lá e ele já me esperava com o Bruninho. Passamos a noite conversando sobre minhas ideias e acabamos jogando vídeo game e tomando umas geladas com petisco pra descontrair. Caroline me ligou diversas vezes e eu não quis atender, logo iria pra casa e não queria me estressar ainda mais com ela.

Cheguei no nosso quarto e ela dormia toda descoberta deixando à mostra sua camisola curta e fina pink mostrando sua bunda com uma calcinha mini também da mesma cor, suspirei fundo e a cobri seguindo para o banheiro. Tomei um banho e vesti apenas uma cueca deitando ao seu lado. Seu rosto estava inchado e o nariz vermelho, me odiaria se ela tivesse chorado por mim, comecei a acariciar seu rosto e ela se mexeu mas não acordou, continuei a acariciar e foi ai que eu percebi que ela mudou o visual, seu cabelo estava mais curto pela altura dos ombros e agora tinha franja de lado, seu loiro natural mais vivo e brilhante. Cheirei seu cabelo enquanto acariciava e parecia seda dançando por sobre meus dedos e o cheiro que eu tanto amava penetrava em minhas minhas narinas.

- Eu só consigo magoar as pessoas que eu amo, você não faz ideia do quanto eu to me sentindo mal por ter te feito chorar. Eu sou um péssimo marido, desculpa por não te merecer - Sussurrei baixinho e colei meu rosto no seu fechando meus olhos e deixando toda a minha culpa atingir meu corpo. Demorei a dormir novamente  decidido a concertar de uma vez as burradas e esse meu jeito na manhã seguinte e deixar esse Luan ciumento e possessivo ir embora de vez.

Acordei tarde no dia seguinte, segui para o banheiro ainda meio zonzo pelo sono fiz minha higiene e desci para comer, Minha mãe limpava a cozinha e depois de a dar bom dia e receber um beijo na testa fiquei da porta olhando minha mulher que estava sentada no gramado brincando com puff e pipoca. Me aproximei devagar e sentei ao seu lado, a encarei e ela mantinha os olhos a frente.
- Seu cabelo ficou lindo assim bem curtinho - Exclamei passando a mão pelos fios e sem me olhar ela agradeceu apenas. - Sei que eu prometi mudar e diminuir minha possessão mais sempre acaba sendo mais forte que eu, eu não consigo me controlar quando eu vejo já fiz cagada. Me perdoa mais uma vez eu odeio te fazer sofrer - Ela respirou fundo e se manteve calada - Amor olha pra mim, me diz que eu to perdoado? - Puxei seu rosto pra mim.
- De que vai adiantar eu te perdoar se amanha você vai fazer a mesma coisa? Coloca de uma vez por todas na sua cabeça que eu estou GRAVIDA e não doente, gravidez não é doença.
- Eu sei, ontem eu comecei a conversar com o Dudu sobre isso e ele me falou umas coisas, ele também é pai de gêmeos, me fez abrir ainda mais os olhos e ver que realmente eu to pegando pesado com você.
- Que bom que ele conseguiu abrir seus olhos - Respondeu seca.
- Me perdoa - Cheguei mais perto e escondi meu rosto em seu pescoço dando beijinhos ali.
- Mostra que realmente ta arrependido e vai mudar quem sabe eu possa te perdoar - Se levantou e me deu as costas entrando pela casa. Suspirei fundo e fiquei pensando na forma de receber seu perdão e voltar como éramos antes.
Cheguei no quarto e ela não estava, ouvi o chuveiro sendo ligado e me deitei na cama esperando ela sair.
- Vai sair? - Perguntei quando a  vi sair já arrumada do closet, ela só assentiu e alcançou seu celular e saindo pela porta,pulei da cama e segurei seu braço - Onde você vai?
- Ver a Regina - Soltou seu braço e foi descendo as escadas.
- Espera que eu te levo - Fui atrás já alcançando as chaves do meu carro e minha carteira.
- Não precisa meu carro ta ai, vou nele.
- Carol - Segurei seu braço antes dela sair pela porta - Por favor não me maltrata assim, você fria desse jeito comigo me mata.
- Você me pediu pra ser assim com essas suas atitudes - Me olhou triste - Agora por favor me deixa sair - Tentou soltar seu braço e eu não permiti.
- Me deixa ir te levar então, por favor. Guto tá com ela? - Assentiu - Quero levar um papo com ele mesmo - Menti - Me deixa te levar?!
- Liga pra ele vir até você. Agora me deixa ir Luan - Respirei fundo e soltei seu braço.
- Amor, por favor - Supliquei mais uma vez porém sem sucesso. Ela me deu as costas e saiu pela porta.
Subi as escadas correndo e liguei para Guto saber onde ele estava.
- Fala Cara.
- E ae Boi,cê ta em Sampa?
- To sim Cara, vim pro apartamento antigo da sua mulher com a Regina ela veio pra buscar algumas coisas dela aqui e combinou com Carol e Tati de passarem a tarde conversando. To com o Rober aqui também cê não vem com a Carol?
- Vô cara, vô sim mas acabei de acordar e ela foi na frente - Menti - Cêis tão no Rober ou no apê da Carol?
- No apê da Carol mesmo, Tamo indo agorinha no mercado comprar umas gelada. Vamos esperar você aqui então.
- Beleza então cara, até mais - Desliguei e corri pro banheiro tomar um banho. Me vesti e desci a escada correndo.
Cheguei no apartamento da Carol em tempo recorde, toquei a campainha e quem atendeu foi ela me olhando surpresa. Deu espaço para que eu entrasse e eu segurei seu rosto com firmeza a dando um beijo não correspondido, disfarcei a tristeza cumprimentando Regina e Tati, mexi com Enzo que brincava no chão e perguntei dos meninos e segui até eles.
- E ai boi pensei que não vinha mais - Guto me Cumprimentou com abraço
- Claro que vinha pô, dispenso uma gelada nunca - Dei um pedala no testa e sentei já recebendo uma latinha.


Carol Narrando

- Não acredito que ele fez isso - Bufei me jogando no sofá.
- Fez o que polenguinha?
- Certeza que ele ligou pro seu marido pra saber onde eu estaria, não devia nem ter falado que iria ver você.
- Explica que está acontecendo que eu to perdida? - Tati nos olhou. Havia comentado somente com Regina sobre o ocorrido mais cedo.
- Eu e Luan andamos em pé de guerra por conta dessa possessão dele e ontem ele ficou bravo porque passei o dia no salão com a irmã dele e quando cheguei era fim de tarde e ele foi pro Dudu sem me avisar que horas voltaria, liguei feito louca e ele rejeitava. Tá difícil de aguentar - Bufei irritada.
- Luan quando quer consegue ser o cara mais chato do universo - Ela riu.
- Depois dessa gravidez da Carol então é pior, precisa ver as coisas que ela me conta todo dia. Nem pegar um copo ela pode que ele já ta em cima.
- Sério? - Assenti.
- To dando um gelo nele pra aprender que eu não to de brincadeira.
- Até ameaçar de abandonar ele ela fez - Regina ria pra Tati.
- Carol como você é má - Ela riu - Ele surta se você fizer isso.
- Mas é o que ele ta merecendo Tati. Eu deixei de viver a minha vida e fazer o que eu sempre amei fazer por causa dele, pelo nosso casamento e pelos bebês. Não temos um mês de casados e ele já começou com isso imagina quando os bebes nascerem e estivermos mais firmes no casamento? Não nasci pra ser capacho de homem não. Ele vai aprender a deixar de ser possessivo.
- Tá certa amiga, é assim que se fala homem a gente tem que botar na rédea curta - Rimos.
- To com fome já gente vamos preparar alguma coisa? Eu to vendo que vou virar uma orca de tanto que eu to comendo - Ri - Minha sogra faz cada coisa gente, eles me mimam demais naquela casa.
- Vai se acostumando polenguinha, que agora em diante é assim mesmo só tende a engordar cada vez mais.
- Ai não fala isso, já to me sentindo a mais gorda de todas - Fiz drama.
- Você sempre comeu igual mamute e não engordava agora vai? Duvido.
- Vai achando que não, devo ter engordado no minimo uns três kg já desde que descobri a gravidez.
- Sempre exagerada essa Carol - Dei língua pra Tati e seguimos para a cozinha onde os homens estavam sentados no balcão tomando suas bebidas e comendo amendoim.
- Que cêis vão fazer de bão? Comi nada desde que acordei. To só com esses amendoim na bucha - Luan perguntou enquanto pegávamos as coisas.
- Sua mulher vai fazer torta de frango com catupiry - Regina comentou entrando no meio das pernas de seu marido.
- Opa! amo torta - Revirei os olhos de costas a ele enquanto separava tudo que iria usar.
- Tratem de virem me ajudar suas folgadas, não vou fazer nada sozinha - Olhei pras duas que estavam com seus maridos.
- Você é a cozinheira não a gente.
- E vocês minhas ajudantes, podem deixar de corpo mole e vir me ajudar.
Preparamos tudo na maior brincadeira, derramando farinha uma na outra e fazendo a maior sujeira na cozinha. Colocamos no forno e eu me sentei no ultimo banco que restou ao lado de Luan, porém afastei um pouco e ele se aproximou mais me abraçando pela cintura. Enquanto a torta assava ficamos conversando animadamente e Regina comentava sobre seu chá de bebe que seria dali a duas semanas.
- Achei que nem fosse ter, seu bebe ta pra nascer e nada de você fazer - Brinquei
- Eu queria que o quartinho da nossa filha tivesse pronto antes de fazer, porque quero que todos conheçam o castelo da minha princesa ué - Deu de ombros sorrindo boba.
- To doida pra conhecer, quero ver só quando for dos meus vou a falência porque se eu contar com as ideias da Bruna vou precisar de dois quartos só pros bebês.
- Minha irmã é exagerada em tudo nunca vi - Beijou minha bochecha e eu o olhei de canto - Nossos bebês vão ter o quarto dos sonhos também mas vai ser do jeito que a gente quer não que a Piroca escolher.
- Eu sei acontece que ela quer ajudar, não vejo mal nisso. Tudo vai passar pelo meu conceito antes.
- Pelo nosso - Corrigiu dei de Ombros.
Dei graças quando a torta ficou pronta e eu comecei a servir todos, o clima entre eu e Luan era de um iceberg gigante e todos ali haviam percebido. Guto e Regina dormiriam ali no apê essa noite pois teriam umas coisas a resolver, despedi de todo mundo quando o dia deu entrada a noite e seguida pelo Luan até o estacionamento entrei em meu carro. Ele me seguiu o caminho todo sem tentar ultrapassagem e não deixava que carro algum ficasse no meio dos nossos. Eu sorri divertida vendo o que ele fazia e pisei no acelerador para provocar e tentei sair de sua vista, porém seu conversível corre mais que o meu e ele logo me alcançava, fomos brincando assim até chegar em sua casa.
- Esqueceu que meu carro é mais veloz que o seu? - Debruçou sobre a minha janela e eu revirei meus olhos - Mas eu gostei dessa brincadeira, podemos repetir quando quiser.
- Me erra Luan - Abri a porta do carro e sai o dando as costas.
- Marrenta.
- Idiota.
- O idiota que mais te ama nessa vida, que da a própria vida pela sua - Passou a minha frente e entrou na casa. Parei alguns segundos tentando digerir aquelas palavras e respirei fundo entrando.
- Oi gente - Cumprimentei meus sogros que viam TV sentados na sala.
- Oi minha filha tá tudo bem? - Me olhou serena.
- Tá sim sogra porque?
- Luan subiu feito raio agora. Brigaram de novo?
- O que a senhora acha? - Me sentei no sofá de frente a eles.
- Esse Luan não toma jeito - Meu sogro negou com a cabeça.
- Eu to cansando Seu Amarildo quando eu me irritar de vez vai ser pior pra ele.
- Vou conversar com ele mais tarde deixa comigo - Piscou e eu sorri. Subi para o quarto e ele estava jogado na cama vendo TV com a cara amarrada. Seguia para o banheiro e enchi a banheira enquanto escolhia uma roupa.
Entrei com cuidado na banheira e me permiti relaxar ali com sais de banho e fechei meus olhos enquanto a água morna entrava em contato com a minha pele. Ouço a porta se abrir e ele me olhar com a carinha de cão sem dono quando estava prestes a sair da banheira.
- Posso? - Me olhou com cautela.
- Já estou saindo - Ele fechou os olhos e abriu rapidamente.
- Eu quero paz entre a gente, quero uma trégua disso tudo. Sei que eu to errado e você já me perdoou uma vez e eu vacilei de novo mas agora eu juro que aprendi com meu erro Carol. Eu só quero terminar minhas folgas numa boa curtindo com você e fazendo tudo que eu tinha em mente pra esses dias. Quero correr atrás do tempo e recuperar esses dois dias de brigas com você. - Eu via em seus olhos que estava arrependido mais meu orgulho e minha raiva não queriam me libertar - Eu conversei agora com meu pai e ele me encheu de broncas - Fez careta - Não quero nem posso te perder, você é a minha vida agora.
- Vem cá - Chamei e ele se despiu entrando na banheira atrás de mim e me abraçando forte por trás - Eu vou te perdoar, pela ultima vez Rafa e eu to falando seríssimo sobre isso. Mais uma vez eu te largo e você só me verá quando for visitar seus filhos depois de nascidos - Ele gemeu em meu pescoço e me apertou mais.
- Promete que vai ter paciência comigo e me ajudar alertando quando tiver pegando pesado?
- Prometo.
- Eu vou me controlar, não vou te estressar mais com minhas preocupações em excesso - Me virei pra ele e acariciei seu rosto - Eu vivo você.
- Eu vivo ainda mais - E nos beijamos selando a nossa paz e amamos matando toda minha saudade dele ali naquela banheira com a hidro ligada e nos relaxando enquanto nos tornávamos um só.
- Vamos sair só nós dois num programa bem romântico? - Me olhou enquanto passava óleo sobre minha barriga.
- Que tipo de programa?
- Um cineminha e depois um jantar no Paris que cê acha?
- Eu topo - Sorri o dando um selinho. Seguimos abraçados para o closet e eu me trocava sobre seus olhares por cada passo meu, seu sorriso era imenso e contagiante. Vesti um vestido azul florido bem casual e um salto nude. Ajeitei o cabelo e passei apenas um rímel e delineador nos olhos e um batom rosa matte na boca.
- Vou arrancar esse batom em dois tempos - Me encheu de selinhos.
- Vai nada, ele não sai. Pode me beijar quanto quiser que ele não vai sair - Ele sorriu e me beijou segurando firme em minha nuca e a outra em minha cintura, me dando uma pegada forte. Encerrou com mordidas no lábio.
- Cê passou umas quinhentas camadas ai né. Sá coisa não sai nem a pau
- Eu disse - Ri. Ele entrelaçou nossas mãos e descemos as escadas encontrando seus pais ainda na sala agora com sua irmã e todos sorriram para nós.
- Aonde meu casal apaixonado vai posso saber?
- Piroca fuxiqueira, vou levar minha muié no cinema.
- Poxa e nem me convidam - Fez o bico do irmão.
-Vamos? - Chamei.
- Vamo uma pinóia, cê fica ai queta que hoje eu quero curtir minha muié e meus filhotinhos sozinho - Deu língua pra ela que revidou. Despedimos de todos e seguimos para seu carro.
- Você avisou Wellington?
- Não, hoje vai ser só eu e você. Quero o negão de guarda não.
- Mas é perigoso amor, shopping é movimentado.
- Hoje é terça o movimento é mais fraco em dia de semana da tranquilo. E vamos naquele mesmo esquema de sempre, entra quando o filme já tiver começado.
- Ai meu Deus. Quero nem ver.
Quando chegamos Luan vestiu sua touca e entramos pela porta que dava acesso direto a área do cinema, comprei nossas poltronas no fundo e a pipoca e guloseimas que a gente gosta.
- Cê compro a conveniência inteira?- Me zoou
- Linguarudo certeza que vai querer né.
- Logico tudo que  é comida nóis manda pra dentro.
- Então pare de reclamar das coisas que eu compro.
- Já parei - Ergueu as mãos em redenção. Entramos e sentamos nos nossos lugares, íamos ver Cinquenta tons de Cinza. Que estreou tinha alguns dias. - Limpa a baba ai - Me olhou bravo quando apareceu o Grey sem camisa todo suado depois da corrida.
- Não dá quanto mais limpa mais escorre - Falei baixo sem o olhar e escondendo o riso. Olhei de canto e ele cruzou os braços emburrado - Coisa linda - Mordi sua bochecha - Você é o único homem por quem eu babo sem camisa e até sem nada - Sussurrei em seu ouvido e sua mão foi para minha coxa apertando. Sorri o puxando para mim e o beijei.
Durante o filme ele fazia graça tapando meus olhos nas partes mais quentes e eu fazia o mesmo com ele para não ver os seios dela.
- Seus seios são maiores e muito mais bonitos que o dela - Sussurrou em meu ouvido - Aquela bexiga murcha da nem pra brincar, o seu eu faço estrago branquela - Dei um tapa em seu braço e ele riu mordendo minha orelha.
Nos créditos do filme nós saímos antes que pudêssemos ser reconhecidos e quase correndo chegamos ao estacionamento. Fomos o caminho comentando sobre o filme e o quanto Luan achou merda.
- O filme é uma bosta, esperava mais.
- Eu gostei, sem contar que o ator fez jus ao personagem. Combinou certinho, já a atriz acho que a Anne Hathaway se daria muito melhor.
- Eu gostei do que ele fez com ela, vou testar com você - Me olhou de canto escondendo o riso e eu o bati ele gargalhou.
- Nem seja louco de fazer isso. Te largo no mesmo instante do jeito que ela fez com ele no final.
- Ta louca muié, to brincando - Eu ri de seu desespero - Fazer amor com carinho é muito mais gostoso.
- Concordo - Respondi acariciando sua coxa.
- Branquela eu to dirigindo, não me provoca que eu paro na estrada e te agarro aqui dentro mesmo - Eu ri tirando a mão.
O caminho até o restaurante fomos conversando animadamente e ele me arrancava gargalhadas contando a ultima que havia aprontado com Roberval.
- Você é maldoso demais amor - Ria.
- Uai eu não, só dei a ideia quem executou foi o heman, o testa zoa todo mundo agora chegou nossa vez de vingar. Mas o susto que ele tomou foi o melhor e eu esperando já com a mão cheia de creme de barbear - Contava rindo - Ele ficou doido, tem até vídeo olha ai no meu celular - Me entregou e eu ri muito vendo a cara do Roberval lotada de creme.
- Meu Deus vocês são terríveis.
Já no restaurante fomos bem recepcionados e encaminhados a um lugar mais reservado por estarmos sem segurança. Pedimos primeiro a sobremesa a meu pedido e depois a comida, queria provar seu novo prato dali.
- To me sentindo em Nova Iorque - Comentei.
- Porque?
- Porque lá eles comem a sobremesa primeiro depois o prato principal.
- Cê já foi pra lá? - Assenti - Nunca me contou porque?!
- Sei lá você nunca me perguntou. Na verdade eu morei lá por seis meses, o lugar mais frio que existe. Cheguei com pneumonia aqui no Brasil quando voltei.
- Lá é doido o frio mesmo, por isso eu prefiro meu Brasilzão veio - Eu ri.
Nossa noite foi bastante agradável, Luan me enchia de carinhos e juras de amor. Nossa conversa era bastante descontraída e ele me tirava bons risos. Encerramos nossa noite sendo somente um corpo e coração, em sua cama que sempre foi testemunha do nosso amor, nossa paixão e nosso fogo.










"Eita que esse Luan me apronta de novo. Gente eu fiquei com raiva mais uma raiva desse capitulo que vocês não fazem ideia até parei de escrever ele ontem e continuei só hoje. Agora a coisa vai começar a ficar mais fofinha pro lado dos dois. Por isso eu precisei colocar esse cuidado extremo e exagerado do Luan. Os comentários de uns dias pra cá tão me deixando muito mais muito feliz gente vocês nem tem ideia. O numero ta aumentando e que permaneça assim que a escritora se motiva ainda mais rsrsrsrs Espero que curtam o capitulo e o próximo eu juro que vai ser menos chato e mais romântico possível, beijos"