quinta-feira, 26 de junho de 2014

Capitulo 58

Acordei com meu celular tocando, tirei cuidadosamente a perna e os braços de Luan que estavam em cima de mim e segui para a sacada atender.
-Oi Mamady – Respondi ainda meio zonza pelo sono.
- Oi filha te acordei, desculpa. Mas queria saber se você quer que alguém vá te buscar – Puts. Esqueci de avisar que não iria para casa.
- É...então mãe eu acho que não irei prai, eu esqueci de avisar que iria viajar com Luan esse final de semana. Desculpa – Fiz careta.
- Tudo bem meu amor – Percebi uma certa tristeza em sua voz.
- Não fica chateada mamy eu esqueci de avisar, mas prometo que assim que tiver uma folga eu vou prai e a gente faz muitos programas mãe e filha que eu to morrendo de saudades – Conversamos alguns minutos mais e desligamos após ela me fazer prometer que me cuidaria, coisas de mãe.
Entrei no quarto e Luan tomava conta da cama toda deitado de bruços e sem coberta, mostrando sua cueca branca em seu "pequeno" traseiro empinado. Ri e entrei no banho. Coloquei uma saia jeans desfiada e uma regata florida, coloquei minha sapatilha e alcancei meu celular para ver a hora e vi que alguém me chamava desesperadamente no whats. Regina estava me convidando para almoçar com ela, por Luan estar dormindo e já passar do 12:00 aceitei. Estava morrendo de fome. Peguei minha bolsa e desci até a recepção pedindo um táxi. Enquanto esperava na porta do hotel Regina descer, as mesmas meninas que estavam na noite anterior estavam sentadinhas encostadas umas nas outras ali e decidi me aproximar.
- Oi meninas, vocês dormiram aqui? - Perguntei ao ver suas carinhas cansadas e os olhos pequenos.
- Não,dormimos na casa dela – apontou para uma delas – E quando o pai dela foi trabalhar nos deixou aqui – Respondeu Vitória.
- Meu Deus gente, vão pra casa comer e descansar e depois vocês voltam. Luan ainda está no décimo sono vamos embora de noite apenas. Ele não vai gostar de saber que vocês estão prejudicando a saúde por causa dele – Pedi na tentativa em vão de fazê-las irem descansar.
-Não vamos sair daqui até podermos ver ele de novo Carol, Só Deus sabe quando teremos essa oportunidade de novo. E todo sacrifício é válido se for pra ter o abraço dele – Respondeu uma morena dos cabelos cacheados e compridos.
- Como é nome de vocês? - Perguntei após ter desistido de faze-las descansarem.
- Eu me chamo Bruna – Respondeu uma baixinha dos cabelos lisos compridos castanho claro
- Eu me chamo Sthefany – Respondeu a morena
- Sou a Silvana – Respondeu uma branquinha dos cabelos pelos ombros de aparelho
- E você eu já conheço, é a Vitoria serelepe – Apertei seu nariz que deu um sorriso inocente – Suponho que se estão aqui desde cedo não comeram nada não é?
- Tomamos café na casa da Bru antes de vir pra cá só.
- Vocês tem que almoçar, se não vão passar mal até o Luan descer. To indo almoçar com minha assessora querem nos acompanhar? - Perguntei enquanto o táxi estacionava e me esperava.
- Não temos dinheiro aqui, viemos só com a passagem – Exclamou Silvana tristinha.
- Mas eu estou convidando, vocês vem? - Disse enquanto abria a porta do táxi. Elas se olharam e sorrindo levantaram-se e entraram no táxi comigo. Regina logo desceu e nos esprememos no carro para que todas coubessem.
- Vida elas vão almoçar com a gente. Acredita que estão desde cedo aqui e sem comer?!
- Meninas isso não pode hein?! Se Luan souber bate em cada uma - Todas riram e seguimos para o restaurante.
 O restaurante era perto e chegamos rapidinho, paguei o taxista e nós entramos pedindo uma mesa. Pedimos nosso almoço e ficamos conversando. As meninas contavam as loucuras que já fizeram por Luan e algumas até nos faziam dar boas risadas. Vitória foi a menina entre todas as outras que mais fazia loucuras. Por ironia do destino ou não somos conterrâneas e ela com apenas seus 15 anos já viajou para todas as cidades que imaginássemos só para ver seu ídolo. Cada história delas dava um livro, me emocionei com cada uma e tenho certeza que Luan também ficaria emocionado.
Voltamos ao hotel após comermos e Regina subiu para o quarto assim que Guto a telefonou.Fiquei mais uns minutos conversando com as fãs e subi após meu celular tocar e ver seu nome no visor, não quis atender na frente das meninas e me despedi subindo para o quarto.
- Custava avisar que ia sair? - Perguntou ríspido.
- Fui apenas almoçar com Regina e você estava dormindo, não iria te acordar – Respondi no mesmo tom sentando no sofá
- Custava deixar bilhete? Se não percebeu tem um bloco e uma caneta bem ao lado do telefone – Apontou para a escrivaninha.
- Abaixa esse tom pra falar comigo que você não é meu dono, eu só sai por algumas horas pra almoçar não precisa dessa grosseria toda – ele não me respondeu e entrou no banheiro batendo a porta. Respirei fundo, Luan nunca havia falado comigo nesse tom nem muito menos havia feito escândalo por coisa atoa. Ouvi o chuveiro sendo ligado e como sabia que demoraria peguei meu livro na mala e sentei numa poltrona na varanda começando a ler. Estava concentrada até sentir uma mão passando por minha cintura e me abraçando.
- Desculpa amorzinho – Apoiou sua cabeça em meu ombro e sussurrou.
- Tudo Bem – respirei fundo, ele tomou o livro de minhas mãos e sentou em meu colo me dando um beijo – Já almoçou?
- Ainda não, acordei agorinha e fiquei preocupado de não tiver aqui, pensei um monte de merda – Respondeu com seu rosto em meu pescoço comecei a acariciar seus cabelos molhados e desgrenhados.
- Então vai comer amor – Dei um tapinha em sua bunda o fazendo pular e entramos no quarto.
- Quero pudim – Falei enquanto ele ligava na recepção pedindo seu almoço.
- Gorda – O dei língua. Enquanto ele almoçava eu devorava o pudim que estava divino – O sua gulosa me deixa um pedaço!
- Porque não pediu pra você também? - Respondi de boca cheia.
- Porque eu tinha a intenção da minha namorada dividir comigo mais pelo jeito vou ter de pedir mesmo – Resmungou, ri e coloquei um pedaço em sua boca.
Passamos a tarde vendo filmes e comendo bobeira que Luan fez o coitado do Roberval sair pra comprar. Quando deu o horário começamos a nos arrumar, como não iriamos para o hotel antes do show já decidi ir com o look certo. Depois do banho e me maquiar vesti um body de franja preto e um short verde claro com detalhes dourados todo trabalhado com pedras e babados, no pé optei por um meia pata preto.
- Não tem shorts mais curto não? - Reclamou enquanto sai do banho enrolado na toalha e secando seus cabelos com outra – Cê não era de mostrar as pernas nem de usar decote. Vou te proibir de andar com a minha irmã – Resmungou.
- Larga de ser implicante?! Nem está tão curto - Dei um selinho e me sentei na cama para o esperar
- Mas ta mostrando a perna então pra mim é curto - Ele dizia me olhando pelo espelho enquanto arrumava seu cabelo. Revirei os olhos.
Descemos quando ele estava pronto e encontramos seu secretário e seu segurança já estava em nosso encalço.
- Que sorriso de criança quando ganha um brinquedo é esse boi? - Luan atormentava o Rober assim que pisamos no hall.
- Minha gata vai pro show hoje cara, vou matar a saudade. Se é que me entende – Riram.
- Entendo essa felicidade, também fico assim quando mato a saudade da minha marrentinha – Mordeu minha bochecha e sorri. Seguimos para a van e enquanto Luan atendia as meninas Rober me empurrou para a van com ele.
- Ainda não entendo porque você me esconde quando tem fãs em hotel ou nos shows – Exclamei levemente chateada.
- Só cumpro ordens Carol, E pelo jeito você não andou verificando as redes sócias nessas 24 horas né?
- Deveria?
- Na verdade não, até melhor você não ver.
- E porque?- Comecei a ficar curiosa.
- Porque as fãs agora que tão deixando a ficha cair que ele não tá mais sozinho,e algumas como a gente já esperava não reagiram bem. Então a pedido da Arleyde para sua proteção pediu para te proteger.
- Entendi, mas algumas fãs me tratam bem e não me sinto tranquila em ter que me esconder assim. Mas tudo bem – Encerramos o assunto quando a porta da van se abriu e junto com Luan entrou Regina e Guto, que por hora havia me esquecido do casal 20.
Segui em silêncio enquanto os meninos brincavam com Rober que não parava de comentar a saudade da amada.
- Simbora Moto que hoje vou botar pra quebrar - Luan estava animado - Porque não me disse que foi almoçar com as minhas neguinhas?
- Elas te contaram? - Ele assentiu - Eu fiquei preocupada até aconselhei elas a irem embora e depois voltar ou irem até uma lanchonete comer mais ai elas disseram que só tinham a grana do ônibus e decidi as levar para comer antes que passassem mal - Ele sorriu e me deu um beijo na testa.
- Foi um gesto lindo -Sorrimos um para o outro. Deitou minha cabeça em seu peito e começou a conversar com os meninos.
- Que foi polenguinha? - Me virei para olhar Regina que estava no banco de trás.
- Nada.
- Quem nada é peixe, te conheço bem e sei que tem algo te incomodando. Me fala.
- Depois a gente conversa – Me virei e deitei no ombro de Luan. Coloquei os fones no ouvido e segui escutando música pelo longo caminho até a cidade do próximo show.
Chegamos ao local e já estava lotado. As fãs já gritavam por seu nome e ele começava a se agitar dentro do camarim.
- To nervoso pra porra cara, esse é o maior rodeio do País e a família Luan Santana mais uma vez aqui pra prestigiar essa festa massa – Disse enquanto andava até o espelho para arrumar seu topete pela centésima vez. Eu apenas seguia seus passos com o olhar enquanto conversava com Tatiane que para alegria de seu namorado havia chego a poucos minutos.
- Vou ver o show do camarote com as meninas amor – Disse enquanto seguíamos para o palco onde os técnicos já o esperavam para ligar os aparelhos em seu corpo.
- Tudo bem, só toma cuidado tá? - Me deu um selinho
- Pode deixar, bom show. Arrasa bebê – Nos beijamos e segui com Tati Regina e Guto para o Camarote.
O show mais uma vez foi incrível e haveria mais um show após o seu. Fiquei o esperando no camarote e ele demorou um tempo para voltar.
- O próximo a subir no palco é o Cristiano Araújo você quer ficar?
- Quero – Sorri – Mas você não tá muito cansado?
- Esse sorriso só por causa desse cara?
- (risos) Claro ele é o cara do arrocha e é um gato – Brinquei, ele me olhou sério – Ciumentinho, ele é lindo e arrocha bem porém ainda sou muito mais o meu gordinho ciumento delicinha – Mordi sua orelha
- Não provoca neguinha – Me deu um selinho e saiu para pegar uma bebida. Porém demorou demais a voltar, olhei em direção ao bar e ele estava conversando com uma loira num micro vestido quase se jogando em seu colo e o lerdo não percebia suas intenções. Fiquei um tempo apenas observando enquanto a raiva e o bichinho do ciúme me dominava por inteira.
- Vai lá Polenguinha antes que você parta seu celular ao meio – Regina chegou em meu ouvido e foi ai que percebi que espremia o celular na mão.
- Não vou lá, não vou bancar a namorada ciumenta – Respirei fundo porém a vontade era de chegar lá e arrancar aquela piranha de cima dele. Decidi não me torturar mais e quando a abertura do show começou virei e foquei minha visão no palco. Senti suas mãos abraçar minha cintura e não me movi, permaneci assim por três músicas inteiras.
- Tá tudo bem mô? - Encostou seu queixo em meu ombro me olhando, o olhei de rabo de olho e não respondi voltando a prestar atenção no show – Tá o que foi que eu fiz agora? - Me virou de frente a ele.
- Não sei me diz você – Cruzei os braços.
- Se eu soubesse não tinha perguntado, que eu me lembre não fiz nada – Falou pensativo. Bufei e virei curtindo o show.
- Carol, para com isso e me fala o que foi que eu fiz – O olhei e respirei fundo.
- Você não fez nada apenas me deixou aqui sozinha pra ir conversar com uma piriguete siliconada – Ele começou a gargalhar. Cruzei os braços brava.
- Você tá com ciúmes da Milena? - ele ria ainda mais.
- Ah então a piranha tem nome?
- Amor, ela é só uma...uma... – Ele não conseguia terminar e começou a passar a mão pelos cabelos nervoso.
- Sua ex – peguete?
- Nã...É... Mas faz muito tempo. E depois ela foi embora do País e nunca mais vi ela. Ela foi me cumprimentar e ficamos conversando brevemente dela me contando que ficou fora um ano mais agora voltou pra ficar – Ele me explicava.
- Poupe-me dos detalhes – Me virei brava e fechei os olhos os apertando na tentativa da minha raiva ir embora.
- Ô minha marrentinha, não precisa de ciúmes. Eu quero é você, Eu amo só você e o resto tanto faz – Cantarolou no meu ouvido e me virou colando nossos corpos e me beijando enquanto Cristiano tomava conta do palco.
- Pra mim não tem limite, Não resisto a esse teu jeito, Tua boca me convida me lambuzo no teu beijo. Te pego, te amasso
Nosso corpo pega fogo, Não sei como correr você me deixa sempre louco
Sabe como me prender, Tô ligado em você. Tem o dom de seduzir
Leva o que quiser de mim
Rasgo sua roupa, Te jogo na minha cama
Fica doidinha, Fala que me ama
– ele cantarolava em meu ouvido enquanto dançávamos.
Depois de nos entendermos, ficamos coladinhos vendo o resto do show. Assim que acabou eu desejava sentar e tirar o salto que estava acabando com meus pés. Assim que entramos na van tirei os saltos e Luan colocou meus pés em seu colo e foi fazendo massagem até chegarmos ao hotel. Ele pegou meu salto e subimos com as mãos entrelaçadas. Entramos no quarto após nos despedirmos dos casais e seu segurança e após um banho juntos dormimos de conchinha.

" Capitulo pequeno e xôxo mais amanha prometo que melhoro rsrs beijoos"

2 comentários:

  1. Continuuuuuaa (Aumenta a letra no proximo ok?)
    @Daniiraysa

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  2. hotel vai tremer tati e rober matando a saudades kkkkkkkkkkk

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