- Porque ele
não me deixou explicar Vida? porque ele simplesmente acabou tudo sem ao menos
me ouvir? - Perguntei-a depois de uns minutos ainda chorando.
- Shiii! – Me
abraçou – Se acalma meu amor, ele tava de cabeça quente quando você sair daqui
você o procura e conversam. – Afagava meus cabelos e me abraçava mais forte.
- Eu não
entendo porque ele ficou nesse estado, as fotos que ele disse ter visto não
mostra nada demais – Chorei mais ainda.
- Calma, ele
vai acordar e perceber a injustiça que cometeu com você. O Ciúmes deixa a
pessoa cega, mesmo que a prova esteja em baixo do nariz. Agora descansa meu
amor que você precisa – Limpou minhas lagrimas e me aconchegou melhor em seus
braços. E me enchendo de carinhos como uma mãe faz com seu filho acabei sendo
embalada por um sono leve. Acordei com uns murmurinhos, abri meus olhos
lentamente e Regina estava sentada no sofá com Bruna ao seu lado, que ao me ver
levantou-se e pegou minha mão sentando na beirada da cama.
- Oi
Carolzita, como você está? - Nos abraçamos e ela continuava a segurar em minha
mão fazendo um leve carinho na superfície.
- Oi minha
princesa – Respirei fundo antes de continuar – Estou indo – Sorri fracamente.
- Regina me
contou que você e o Leandro... – Ficou sem graça em continuar – Eu sinto muito.
- Eu também –
Apenas consegui dizer isso.
Regina
levantou do sofá e veio até nós e as duas começaram uma batalha para me
reanimar. Consegui dar algumas gargalhadas com as palhaçadas delas. No cair da
noite o médico apareceu me dando alta. Pelo menos uma notícia boa. Bruna passou
a tarde conosco e quando recebi alta saímos as três juntas. Regina pediu um
táxi e deixamos Bruna no hotel em que estava hospedada e logo seguimos para
casa. Chegamos e tudo que eu mais queria era minha cama. Entrei no chuveiro e
deixei que as lagrimas caíssem junto com a água do chuveiro e a minha dor fosse
embora junto pelo ralo. Leandro era muito importante para mim e acabar assim
nosso namoro sem ao menos ele me escutar e ouvir toda a verdade. Desliguei o
chuveiro e ouvi batidas na porta. Me enxuguei e abri enrolada na toalha.
- Pensei que
tivesse escorregado pelo ralo polenguinha – Brincou Regina
- Não me
importaria se isso acontecesse – Respondi secamente.
- Quanto drama
Caroline, trouxe uma sopinha pra você.
- Deixa ai,
estou sem fome – Coloquei um pijama e fui em direção a cama – Só quero ficar
sozinha.
- Não pode se
afundar desse jeito Carol, Espera ele se acalmar e você também e ai vocês
conversam. Só descansa agora que você precisa – Deu um beijo em minha testa e
me cobriu – Dorme bem – E saiu fechando a porta. Me enterrei debaixo da coberta
e chorei, chorei por horas baixinho até a fábrica de lagrimas sessar. Peguei
meu celular no criado e disquei seu número, pensei muito antes de ligar e
acabei não resistindo, chamou até cair na caixa postal. Continuei ligando até
que anunciou estar desligado ou fora de área. Desisti e chorei mais ainda
abraçada ao ursinho que ele havia me dado quando começamos a namorar. Fiquei
relembrando os momentos em que passamos juntos, pouco tempo de namoro mais
muito momentos que me marcaram. Não sei até que ponto fiquei relembrando e nem quando
peguei no sono. Acordei no outro dia com a claridade invadindo meu quarto.
Olhei no celular e eram mais de 10 da manhã. Fiz minha higiene e voltei a me
deitar. Tentava de todas as maneiras falar com Leandro mais ele não me atendia
ou simplesmente respondia minhas mensagens. Meu trabalho não poderia parar, era
a única coisa que me fazia esquecer de tudo mesmo que só por algumas horas.
Trocava apenas poucas palavras com todo mundo e fazia o meu trabalho. Mal comia
e quando chegava em casa era direto pro quarto.
- Chega já não
é Caroline. Vai ficar nessa foça até quando? - Regina brigava comigo enquanto
afastava as cortinas e abria a janela para entrar um pouco de ar.- Você nunca
foi de ficar doente assim por causa de homem, e não vai ser agora que vai ficar.
Ainda mais se tratando de quem é.
- Me deixa
Regina – Me cobri com o cobertor. Ela puxou com tudo.
- Não deixo
nada, Bruna está vindo pra cá e iremos ao shopping fazer compras e depois pra
um salão, levanta já daí e vai se arrumar – Bufei e ela saiu do quarto.
Levantei contra minha própria vontade e me arrumei, Enquanto ia pensando que
ela tem razão nunca fiquei tão deprê por homem algum ainda mais um namoro de
apenas poucos meses como esse. Decidi que iria me revolucionar. Não iria me
machucar por homem nenhum, bola pra frente.
" Agora ela tomou atitude de mulher, Leandro não quis saber de escutá-la e agora como será que vai ser. Luan vai entrar em ação e mostrar todo seu amor a ela ou simplesmente deixará como está? Amanha tem mais amores. beijinhos"
vixe que complicado hein?!
ResponderExcluircontinuaaa amor
@carol_mellos2