sábado, 19 de setembro de 2015

Capítulo 185

- Agora a princesinha precisa ir pro berço pra você poder descansar - A enfermeira entrou no quarto e tentava tirar a bebê do colo de Carol, sem sucesso.
- Não,deixa ela aqui - Fez manha acariciando o rosto de Maryana.
- Você precisa descansar princesa, da ela pra enfermeira -  a enfermeira com muito custo conseguiu pegar nossa menina e levou de volta ao berçário. Carol se arrumou na cama e tinha o olhar perdido e os olhos cheios de lágrimas. 
- Hey! - Chamei sua atenção pra mim e seu olhar meigo porém triste me partiu em mil pedaços. A abracei e ela deitou sua cabeça em meu ombro chorando enquanto eu afagava seus cabelos e acarinhava suas costas. - Vai ficar tudo bem meu amor, elas vão estar nos nossos braços logo logo. Não fica assim, faz mal pra você, temos que ser fortes por elas.
- Eu quero ver a Nicole amor, quero poder carregar, amamentar igual foi com a Maryana por favor pedem pra me trazer ela - Seu olhar pedia socorro e eu nada podia fazer.
- Amor ela está na UTI não podemos entrar e nem tirarem ela de lá, eu prometo que logo vamos ter ela nos braços também tá! - Beijei sua testa limpando suas lágrimas e ela deitou seu rosto em meu ombro.Ela permaneceu assim até pegar no sono e a enfermeira voltou e me ajudou a arrumar seu corpo direito.
- Ela tem direito a um acompanhante, alguém vai ficar com ela? 
- Eu mesmo, vou só avisar nossa família e volto pra ficar com ela.
- Como preferir senhor, se precisar de alguma coisa só chamar a campainha. Vou deixar um travesseiro e cobertor aqui nessa poltrona para o senhor.
- Tudo bem, obrigada- Cheguei na sala de espera e conversei com todos e mostrei a foto que havia tirado de Maryana ainda no berço e todos babaram, dizendo que ela era a mistura perfeita de mim e Carol e diferente das outras crianças geralmente nascem, ela não tinha cara de joelho. Despedi deles avisando que passaria a noite com Carol e que eles podiam ir descansar, dei um beijo em minha sogra que iria com meus pais e voltei para o quarto onde Carol dormia serena.
Me acomodei no sofá que a enfermeira havia preparado e observando minha princesa,o que eu havia aguentado até agora começou a vir à tona e me desmanchei chorando baixinho. Carol se mexeu na cama e eu me assustei limpando meu rosto, ela continuava a dormir e eu respirei fundo pedindo a Deus que me desse forças. Rolei por horas naquele sofá e nada do sono vir, decidi dar uma volta e acabei de cara no berçário e pelo vidro fiquei observando minha mais nova vida. Pedi a uma enfermeira que estava lá dentro para que me deixasse entrar, ela relutou dizendo não ser possível. Mas ser Luan Santana tem lá as suas vantagens e depois de uma foto e um autógrafo em um papel ela me preparou e deixou que eu ficasse lá por pouco tempo, mas o suficiente pra que eu pudesse ver minha princesa e a paparicar mesmo dentro daquele berço.
-Elas foram consideradas as bebês mais lindas desse hospital - A enfermeira se aproximou puxando papo. Era branca dos olhos marcantes e do cabelo bem preto preso em um coque, seu corpo era de tirar o fôlego, seu decote era impossível não enxergar de longe. Acabei me distraindo e não a respondi de imediato.
- É mesmo?! - Sorri olhando para minha filha que dormia tão serena, tão frágil e tão inocente, segurava sua mãozinha e a fazia carinho.
- Sim a outra bebê é a carinha dela, só é um pouco mais Mirradinha, por ter peso e comprimento bem menor que o da irmã.
- Eu não posso vê - la?!
- Infelizmente Não - Negou - Eu sinto muito, na ÚTI  só pode entrar com autorização da médica. - Eu concordei e voltei a fazer carinho em minha filha enquanto ela ia ver os outros bebês que choravam ali, Maryzinha  dormia tão bem que nem o choro dos outros bebês a acordaram.
- Agora o Senhor precisa sair, se alguém te pegar aqui eu estou na rua.
- Tudo bem, já estou saindo - despedi de minha filha com um beijo na mão e agradeço a enfermeira antes de sair, que me encarava de um modo diferente e eu fiquei confuso saindo dali de pressa. Voltei ao quarto e Carol estava virada de lado e ouvia seu choro baixinho. Me aproximei dela que limpou o rosto fechando os olhos, sentei ao seu lado e chamei sua atenção para mim pegando em seu rosto.
- Amor, que que foi? Fala comigo, tá com alguma dor? - Ela soluçou e negou - Não  fica assim meu amor, vai ficar tudo bem. Logo logo elas vão estar aqui com a gente eu prometo tá?
- Eu quero ver a outra bebê Rafa, quero ver com meus próprios olhos que ela está bem mesmo. Só assim meu peito vai acalmar - Me olhou e seu rosto vermelho e cheio de lágrimas me desmontou. A abracei e em pensamento pedi forças a Deus parar que tudo isso passasse logo.
- Assim que a Rayane chegar a gente conversa com ela tá bom? - Ela concordou - Agora se acalma e descansa um pouco que você passou por cirurgia e tá bem fraquinha.
Carol demorou acalmar e quando isso aconteceu dormiu novamente em meus braços. Eu me arrisquei a mexer e a arrumar, mas ela acordava então desisti e acabei dormindo torto ali com ela na cama.

                                                                 
                                                                   (...)

Rayane chegou era 6:00hs da manhã e optamos conversar no corredor depois de ela me acordar delicadamente para que Carol não acordasse, Silvana trocava seu soro enquanto eu saia pela porta com a Doutora.
- Como ela passou a noite Luan?
- Foi dificil demais Rayane, ela acordou varias vezes durante a noite e chorava pedindo a Nicole. Ela quer ver com os próprios olhos pra saber que ela está realmente bem.
- Ainda não posso liberar Luan, vocês vão ter que aguentar mais um pouco. A bebé esta sendo bem cuidada e vai progredir logo pra ir pra casa com vocês é só não perder a fé - Tocou em meu ombro - Ela esta fraca ainda, mas está sendo alimentada por sonda e respirando por apenas uma máscara agora, aos poucos estamos tirando os aparelhos dela pra que ela consiga respirar sozinha...
- Porque só ela ficou na UTI e a outra não? As duas nasceram prematuras não foi?!
- Foi Luan,mas uma nasceu mais fortinha que a outra claramente falando. Maryana nasceu primeiro e com o peso maior que a de Nicole por isso ela ficou no berçário direto, mas vocês puderam ver que ela estava com um tubo nas narinas também, porque ela ainda tem um pouco de dificuldade na respiração. Só que a irmã nasceu menor e o pulmão fraco demais e não tivemos escolha a não ser levar para UTI até que ela aprenda a respirar sozinha como Maryana já esta conseguindo fazer. Nicole não nasceu com o pulmão completamente formado, vamos dizer assim. Mas ela é guerreira e vai aprender a respirar logo, pode ficar tranquilo que ela logo vai pra casa com vocês. Carol e a Maryana amanhã de manhã já estão liberadas, mas infelizmente Nicole ficará mais um tempinho conosco. - Concordei e uma enfermeira chamou Rayane que pediu licença se retirando, respirei fundo tomando folego e entrei no quarto quando Silvana já saia, ela me lançou um olhar diferente e eu franzi o cenho sem entender. Passou por mim rebolando e eu neguei com a cabeça.
Carol foi acordando aos poucos e me sentei a seu lado segurando sua mão fazendo carinho. Ela me olhou e eu sorri beijando sua mão que sorriu fraco.
- Bom dia meu amor.
- Bom Dia! Você não dormiu?
- Dormi, aqui com você - Bati na cama
- Você deve tá todo dolorido - Fez careta - Essa cama é dura e minuscula.
- Eu aguento - Pisquei - Tá se sentindo bem?
- Só vou ficar quando as minhas filhas estiverem aqui nos meus braços.
- Logo meu amor, eu conversei com a Rayane e ela disse que vem conversar com a gente daqui a pouco sobre as nossas princesinhas tá?! Mas elas estão bem, Nicole tem que ficar aqui por um tempinho até o pulmão ficar fortinho e ganhar mais peso. A Maryana vai poder ficar com a gente no quarto quando as visitas começarem - Sorri pra ela que me devolveu um amarelo. Seu café da manhã logo chegou e ela rejeitou.
- Você tem e vai comer Caroline não faz birra.
- Não estou com fome e a comida de hospital é ruim - Fez careta.
- Não interessa se é boa ou ruim você vai comer - Fiz voz firme.
- Grosso - Cruzou os braços revoltada e eu ri deixando ela mais irritada.
Peguei a bandeja e havia pacotinhos de torradas e bolachas com geléia e um copo de chá.
- Não é comida ruim, olha tem até queijinho aqui - Coloquei a bandeja em seu colo e ela me olhou desconfiada.
- Eu devo estar uma baleia mesmo pra eles mandarem esse tanto de coisa né. Sou gorda mais não como tudo isso.
- Você não é gorda, é a ex-grávida mais gostosa desse mundo - Ela riu e eu sorri por conseguir isso - E não é só pra você não sua gulosinha, acho que eu tenho participação nessa - Rimos
- Ex-grávida Luan? - Negou rindo - Sabia que dói pra rir - Fez careta - To cheia de ponto.
- Desculpa, não vou mais fazer você sentir dor  - Selei seus lábios e comemos juntos.
- Olha quem ta morrendo de fome mamãe?! - Rayane entrou com Maryana no colo e ela já não estava mais com os tubos no nariz - E a partir de agora ela fica aqui com você.
- Ela não ta mais com os tubos - Comentou enquanto abria os braços pra receber nossa filha que resmungava baixo.
- Não, ela já respira bem e pode ficar sem.
- Porque ela não mamou de madrugada?
- Quem disse que não?! Mamou e mamou muito viu - Riu - Ela recebeu o leite do banco de leites daqui do hospital.
- Porque? Eu amamentei  ela ontem do meu próprio.
- Eu sei e inclusive fui eu que dei a ordem de trazê-la para mamar. Mas a enfermeira para te deixar descansar bem a noite preferiu usar do banco, de agora em diante ela só receberá do seu leite. - Carol concordou e abaixou o olhar para a filha que eu fazia carinho em sua mão. Maryana começou com um choro ardido, seu rosto ficando vermelho de tanto forçar e Carol olhou para Dra apavorada.
- Ela está com fome mamãe, hora de alimentar essa bebê forte. - Acariciou a cabecinha dela, Ray ajudou Carol a fazer Maryana sugar o leite e Carol fazia caretas pela dor.
- Ela chupa com força e queima - Carol reclamou.
- Já passa Carol, aguenta firme. Logo você nem sente mais.
- Ray e a Nicole, Como ela esta? Quando eu vou poder vê-la?
- Ela está progredindo aos poucos Carol, estamos fazendo o que está no alcance pra que ela possa vir para o berçário. Ela passou por alguns exames agora de manha e está alimentada já. Assim que os resultados saírem eu venho os avisar, fica tranquila ok? - Afagou o cabelo de Carol que já chorava - Ela também é uma guerreira assim como a Maryana, ela resistiu a duas paradas respiratórias seguidas tenho certeza que ela vai melhorar logo. -Ao olhar pra Rayane percebia que ela estava escondendo alguma coisa, ela falava de um jeito como quem escolhesse as palavras pra dizer.
- Pra que são esses exames, Ray você esta escondendo algo - Olhou nervosa pra ela que respirou fundo.
- O Caso da Nicole é extremamente delicado Carol, ela necessita de cuidados e atenção 24hs. Mas eu quero agora que você fique tranquila quanto a ela, ela esta sendo bem cuidada e assim que os resultados de exames saírem eu volto e posso liberar vocês pra verem ela tudo bem? - Assentimos e logo ela saiu com a bolsa de soro de Carol que já havia chego ao fim.
Carol terminou de amamentar Maryana que dormia lindamente e a fez arrotar.
- Você já pegou ela no colo? - Neguei
- Ela é tão pequena, tão frágil que eu tenho medo de machucar.
- Você não vai machucar amor, quer pegar? É só tomar cuidado com a cabecinha por ser molinho. - Assenti e estiquei o braço em forma de concha e ela passou Maryana para meu colo, fiquei a paparicando e chacoalhando devagar por longo tempo. Carol nos olhava sorrindo e eu retribuía.
- Cade seu celular? - Falava baixo por estar ninando Maryana.
- No meu bolso porque?
- Me dá?! Quero registrar esse momento - Sorri entregando a ela que começou a tirar fotos e gravar videos enquanto eu conversava com minha bonequinha. Quando meus braços cansaram a coloquei no berço conforme Carol me orientou e voltei a seu lado selando nossos lábios.
- Te amo muito - Colei nossas testas - Eu sou o cara mais feliz do mundo inteiro - Cantarolei um trecho de minha musica e ela acariciou meu rosto com sua mão macia e me olhava fundo.
-  Eu te amo ainda mais - A tomei num beijo calmo e encerramos quando ouvimos um pigarro de garganta, olhamos para o lado e Silvana nos olhava sem graça.
- Desculpa atrapalhar, mas você já foi liberada para um banho se quiser. Aqui tem produtos de higiene caso precise - Colocou uma toalha e uma necessaire em cima da poltrona e Carol agradeceu - Consegue sozinha ou precisa de ajuda?
- Acho que consigo sozinha, qualquer coisa Luan me ajuda. Obrigada - Ela assentiu sem graça e logo se retirou. - Abusada - Resmungou.
- Oxi, que isso muié - Ri de sua cara
- Acha mesmo que eu sou idiota Rafa?
- Do que cê ta falando?!
- Não se faça de sonso que você sabe bem do que eu to falando Luan Rafael. Essa enfermeira abusada que te come com o olhar até te deixar vermelho como tá agora - A olhei arregalado - Nem adianta me olhar assim não, conheço o marido que eu tenho. Se eu sonhar que ela ta dando em cima de você eu grudo naquele cabelo nojento e arranco fio a fio do couro cabeludo dela.
- Eta muié violenta - Brinquei e ela me bateu - Ai muié, seus tapa dói - Esfreguei o braço
- Bom que doa mesmo. Se você ousar dar conversa pra essazinha eu faço pior com você ouviu?!
- Deu pra ser violenta assim de quando? Eu só tenho olhos pra você minha ciumenta - Mordi seu lábio - Você é a unica mulher que eu desejo nessa vida - Ela sorriu de canto e eu puxei sua boca pra minha a beijando de novo.
Carol quis tomar seu banho perto da hora das visitas, suas coisas e das bebes já estavam ali. sua mãe passou em nossa casa e separou algumas coisas de que ela precisaria antes de vir para o hospital. Ajudei ela a se levantar da cama e levei suas coisas até o banheiro.
- Precisa de ajuda pra tomar banho?!
- Não eu tomo sozinha - Me olhou com vergonha.
- Tem certeza? - Concordou de cabeça baixa - Você ta com vergonha de mim? A pessoa que já te viu até de ponta cabeça nua? - Brinquei e ela vermelhou, ri - Amor eu não em importo de te ajudar e não precisa ter vergonha. Eu amo ver seu corpo - Cheguei mais perto dela e beijei seu pescoço sentindo ela se arrepiar inteira.
- Para Rafa, eu me viro sozinha - Me empurrou - Toma conta da nossa filha - Assenti e ela fechou a porta do banheiro, fiquei ao lado do berço e brincando com a mão de Maryzinha que dormia tranquila, formando um bico em seus lábios.



                                                    (...)

O horário de visita começou e as primeiras a entrarem foram minha sogra e minha mãe. Que grudou na neta e não largava por nada causando "brigas" com a mãe de Carol que também queria carregar.
- Calma gente que tem Maryana pra todo mundo - Carol brincou.
- Ela é bem parecida com vocês dois, tem a boca e o formato dos olhos do Luan. Ela lembra bem o Lu quando nasceu.
- É mesmo Mamusca? Fiz direitinho então?! - Rimos todos e minha mãe concordou.
- Ela vai ser bem loirinha como a Carol só - Comentou observando os traços de minha bebê - Ela tem o rostinho delicado como a da mãe, mas é você escrito filho, ela nem parece prematura não é Sandra?- Minha sogra concordou - Ela não tem cara de joelho.
- To falando que eu faço tudo bem feito Xumba, até nisso eu fiz tá vendo?
- Seja mais humilde amor - Carol bateu em minha perna - Tá se achando o maioral.
- Ele pode filha, é o papai do ano. Tem que se achar mesmo.
- Isso ai Sogra - Bati em sua mão - Eu sou o cara mais sortudo do planeta, Deus me deu as maiores bençãos. - Minha mãe e minha sogra logo tiveram de sair e entraram Regina e Guto. Regina conversou com Carol e a deixou tranquila depois de chorarem juntas.
- E ai papai do ano - Regina me cumprimentou parabenizando  - Parabéns e cuida bem dessas três princesas hein?!
- Valeu Mariazinha, cuidarei com todo o amor do mundo. São a minha vida - Ela sorriu, Guto me parabenizou também.
- Bruna tá enlouquecida lá fora querendo entrar, vamos indo pra deixar ela vir logo antes que tenha enfarte - Rimos, Eles se despediram e em menos de dois segundos a porta se abriu e minha irmã entrava toda cheia de sacolas.
- Meu Deus que coisa mais gostosa de tia - Chegou já jogando as sacolas no sofá e aproximou de Carol que segurava Maryana no colo e a pegou já enchendo de carinho.
- Esmaga minha filha mesmo Pi.
- Ela é linda demais gente. Nem parece que é filha do meu irmão de tão linda que é.
- Ow sua folgada. Mamusca disse que ela é minha cara então é claro que é linda. Tudo que eu faço é bem feito pra ninguém botar defeito.
- A mãe te ilude demais - Revirou os olhos - Ela é a cara da Carol por isso que é linda - E ali travamos uma discussão saudável e atormentávamos um a outro.
Ela saiu resmungando do quarto quando minha mãe ligou dizendo pra ela deixar meu pai entrar e Carol e eu rimos dela sair batendo o pé feito criança mimada.
- Mas meu Deus que menina mais linda. Foi o Luan que fez mesmo nora? - Olhou pra Carol divertido e ela riu concordando. Fingi indignação.
- Pô pai até o senhor?! Sanagi, claro que eu que fiz ela é minha cara.
- Quem te iludiu desse jeito filho? ela é linda demais pra puxar você.
- A mamusca uai, por isso que é linda, porque puxou ao pai gostoso misturado com a delicadeza da mãe - Pisquei.
- Tá explicado então, sua mãe te ilude bem hein filho?! - Riu, e acabamos todos caindo na gargalhada.
- Filho vai pra casa descansar e comer alguma coisa. Você tá com uma cara cansada - Minha mãe me olhou enquanto eu estava grudado a minha mulher abraçando de lado e escorado em seu ombro.
- Quero não Mamusca, to bem esquenta não.
- Filho vai pra casa e descansa depois você volta - Me olhou suplicante - Você tem que comer filho, não deve ter se alimentado até agora.
- Comi sim, tomei um cafézão com a Carol hoje.
- Mas só café da manhã não é suficiente filho.
- Sua mãe tem razão amor, vai e descansa. Você dormiu e comeu mal aqui, vai pra casa dela e descansa nós vamos ficar bem. Qualquer coisa eu te ligo.
- Não quero te deixar - Fiz manha,
- Vamos ficar bem até você voltar. E minha mãe fica aqui com a gente, qualquer novidade eu te ligo - De tanto minha mãe e Carol insistirem fui com meus pais para a casa descansar. Foi só eu chegar que o cansaço pareceu vir com todo gás. Minha mãe preparou uma comida pra mim enquanto eu tomava  um banho e depois de comer cai duro na cama só acordando quando já anoitecia e pulei da cama me arrumando pra voltar pro hospital. Desci e minha mãe estava na cozinha, me obrigou a alimentar bem antes de sair e quando cheguei no quarto de Carol ela estava com sua mãe abraçada e as duas choravam. Senti um amargo na boca e um gelo percorrer minha espinha, um sentimento de dor atingiu meu peito de imediato como se sentisse o que vinha pela frente.





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" Oi!!! Demorei demais pra voltar né?! Mas voltei rsrs eu sempre volto vocês sabem disso né.Minha vida tá uma bagunça só e numa correria danada. Mas espero que logo entre em ordem e eu consiga me dedicar mais a fanfic. Peço perdão pelo sumiço e agradeço as leitoras que me entendem e aguardam minha volta. agradeço também as meninas do grupo no whats que sempre me dão apoio.
Para compensar escrevi um capitulo grandinho, porém eu não ssei se saiu grande o suficiente, mas espero que tenham gostado e comentem bastante pra eu voltar logo com o próximo que vem cheio mais cheio de novidades, será que vem coisa ruim por ai?! :X "

11 comentários:

  1. Ai aí ai não qro sofrimento kkkkk qro que a Nic fique ótima

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  2. Meu Deus q foi isso!? E esse final pf Susan cont logo pf, preciso saber q a Nic ficou bem pf!!! Q agonia!!!!!!

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  3. Ariane Pinheiro
    quero a nic bem ....Não quero ver meu casal sofrendo ..cont cont bjs bjs

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  4. O que sera que aconteceu ? Nao pode ser o que eu estou pensando! Cont ��

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  5. Quanto sofrimento do casal pela Nic. . . Espero que fique tudo bem com ela. E acho que vem coisa ruim por ai. Aiw mds to c medo. E essa enfermeira assanhada?kkk Carol ja mandou logo a real pro Luan.kkkk Bjos!

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  6. voltar logo quando? 2016?

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