Regina havia me ligado pra avisar que estava em São Paulo para uma reunião e que precisaria falar comigo antes e me deu o endereço do hotel, segui para lá sem ao menos avisar Luan por andarmos estranhos um com o outro. Cheguei e na recepção me mandaram subir direto para seu quarto, a abracei forte assim que ela abriu a porta e entrei em seu quarto.
- Que carinha mais xoxa é essa polentinha?
- Não é nada - Sorri amarelo
- Te conheço como a palma da minha mão, sei quando você ta mal então trate de desembuchar logo
- Luan e eu andamos meio afastados, desde que a gente casou só sabemos brigar vida. Não aguente mais isso, todo dia ele arruma motivos pra discussão - Só percebi que chorava quando ela limpava meu rosto.
- Calma meu amor, me explica tudo - Fez -me deitar em seu colo e eu desabafei com a melhor amiga que eu já tive. Ela me encheu de conselhos e passamos assim a tarde matando a saudades e colocando toda a conversa em dia acompanhadas de um brigadeiro de panela que pedimos, relembrando os tempos que morávamos juntas e fazíamos muito isso.
Conversamos sobre o tal jantar e a proposta que me fizeram através dela, a princípio somente ela iria resolver isso com a minha permissão mas insisti em ir com ela, voltei para casa me arrumar e Luan não estava no quarto. Possivelmente trancado no estúdio, nem o avisei e sai assim que terminei de me arrumar. Apenas deixei recado a minha tia e segui para o hotel pegar Regina e seguimos juntas para o restaurante marcado.
- Boa Noite - os cumprimentamos e logo nos sentamos fazendo nossos pedidos.
- Bom Carol queríamos estrear essa nova campanha com você sendo nossa modelo, o caché vai ser bom e se o seu marido topar poderá participar também, afinal o grande astro da música sertaneja vai ser papai não é?! - Ri concordando
- Posso tentar o convencer - Sorri de canto lendo o contrato - Acredito que ele não ficará muito feliz em saber mais se ele participar pode ser que mude de ideia.
- Nada que uma boa conversa não o convença né - Piscou e entendi o que ele quis dizer ficando sem graça
Após ler o contrato e entregar a Regina para que lesse também acabei assinando e torcendo pra que desse certo com Luan e ele aceitasse.
Nos despedimos logo e depois de deixar Regina no hotel e nos despedirmos pois na manhã seguinte ela voltaria para Londrina segui para casa.
Cheguei e Luan não estava em canto nenhum, depois de o procurar lembrei do tal coquetel que ele havia falado e me xinguei por ter esquecido. Subi para nosso quarto e deixei minhas coisas ali e me troquei, desci e decidi ver TV enquanto devorava uma pipoca de microondas. Ouvi seu carro entrar na garagem e logo a porta de entrada de abrir, apenas o olhei completamente lindo de blaser e calça jeans e seu coturno preto de couro. Irritado ele parou a minha frente e cruzou os braços em frente ao peito.
-Custava ter me avisado pra onde ia e que iria ver Regina que está em São Paulo?
-Ta atrapalhando meu filme da licença? - Ignorei sua pergunta.- Não vou sair enquanto não falar comigo direito e responder minha pergunta - Pegou o controle e desligou a TV completamente irado.
- Que saco, eu fui ver a Regina sim e não te avisei porque eu não quis tá bom pra você? - Gritei me expressando também - Agora da licença e me da esse controle - Puxei de sua mão e ele permanecia no mesmo lugar.
- Não vou sair daqui até você falar comigo direito, onde você foi com ela?
- Não te interessa Luan, da licença? - Tomou o controle de novo e desligou jogando o controle longe no outro sofá.
- Interessa sim senhora, você é minha mulher e me deve uma explicação de onde foi e com quem sim. Eu fui pro coquetel sozinho porque a minha mulher tava sabe Deus onde e fazendo sabe-se o que!
- Você tá insinuando o que? Ao contrário de muitas eu não preciso procurar fora o que eu tenho dentro de casa - levantei e segui para a cozinha sentindo ele vindo atrás.
- Todo mundo perguntou de você no coquetel e eu nem sabia o que dizer porque de você não ter ido.
- Eu fui me encontrar com a Regina no hotel que ela esta e depois voltei para casa me arrumei e fui jantar com ela e alguns promoters de umas marcas de roupas gestantes, satisfeito agora? - Cruzei meus braços irritada e gritando
- Não custava você ter me avisado? E você sabia bem que eu tinha esse coquetel e queria você comigo, mas como sempre sua assessora vem em primeiro lugar.
- Não tem nada de assessora em primeiro lugar, eu acabei me esquecendo do bendito coquetel e fui pra esse jantar de negócios.
- Tá vendo? Vai começar você se doando de corpo e alma ao trabalho e esquecendo o mundo ao seu redor.Você vai voltar a trabalhar mesmo sabendo que eu te proibi você ta gravida Caroline e quando elas nascerem vai ser pior porque não da pra levar elas, para com essa ideia de trabalhar.
- Não, não paro porque é o meu trabalho e eu vou continuar quer você queira ou não.Posso muito bem contratar uma babá ou uma enfermeira mesmo pra ficar com elas durante um período.
- Eu não quero saber de pessoa estranha cuidando das minhas filhas.
- Pode argumentar,gritar ou brigar a vontade que eu não vou mudar de opinião - Sai da cozinha uma fera e fui subindo as escadas enquanto ele me seguia.Parei no meio do percurso virando- me pra ele - E só pra você saber eu vou estrelar uma campanha contra o aborto essa semana você deixando ou não - Voltei a subir e separei um pijama entrando no banho. Demorei um tempo deixando somente a água escorrer por meu corpo e comecei a sentir pequenas pontadas no pé de minha barriga, respirei fundo e pedi a Deus que não fosse nada. Tentei manter a calma e continuei meu banho, sentindo mais uma dessa vez um pouco mais forte e comecei a me desesperar. Começou a aumentar e eu me segurei na parede do box, senti algo quente escorrer por minhas pernas e tentava gritar mas a voz quase não saia. Gritei mais uma vez e nada, tentei sair do box e caminhar até o meu quarto e lá tentar chamar Luan. Ele passou pela porta feito furacão e olhou para minhas pernas branco e demorou a chegar até mim.
- Me ajuda Rafa - chorava de soluçar e ele pareceu cair em si me pegando no colo e levando até o quarto - Salva minhas bebês.
- Ca-Calma Amo-mor eu eu vou ligar pro meu... Pra Rayane - Me colocou na cama já embrulhada na toalha e pegou o celular, eu chorava baixinho deitada de lado e me contorcia a cada nova pontada. - Pronto a gente vai pro hospital mais próximo e a Rayane vai conseguir transferência para São Paulo. Fica calma - Passava a mão pelos cabelos nervoso e andando de um lado a outro.
- AAII! - Fechei os olhos com força e segurei na região que senti a pontada.
- Ai meu Deus que eu faço? - Me olhava desesperado e pegou-me no colo saindo do carro. - Ai porra preciso te vestir - Voltou para o quarto e em meio a dor eu ri de seu jeito atrapalhado. Me sentou na cama enquanto foi ate o closet e pegou uma roupa, me ajudou a vestir e logo desceu comigo.
- Ta doendo muito - Eu gritava a cada nova contração e ele me olhava nervoso e apertava mais o acelerador.
Chegamos ao hospital mais próximo e ele nem se importou com quem pudesse o abordar, um enfermeiro apareceu com uma cadeira e Luan me sentou ali segurando forte minha mão enquanto o enfermeiro nos levava para um quarto. Aplicou algum medicamento em mim e a dor foi cessando aos pouco.Me encaminharam as pressas para o Hospital particular em São Paulo e Rayane já me esperava, fez os exames necessários e me desesperava a cada nova contração.
- Calma Carol, se você ficar mais nervosa é pior. Tá tudo sobre controle agora, você vai pro quarto e eu já vou lá pra gente conversar tudo bem?! - Assenti tentando controlar o choro e me levaram para o quarto, Luan em nenhum momento se deslocou do meu lado segurando sempre a minha mão e mesmo com o olhar apavorado tentava me acalmar dizendo que ficaria tudo bem. - Carol, o que você teve é deslocamento prematuro de placenta,o que inclui qualquer separação da placenta antes do parto.
- O que isso quer dizer Doutora - Luan tentava entender, já eu estava sem conseguir segurar o nervosismo e o choro.
- Quando ocorro um deslocamento,o suprimento de oxigênio e nutrientes para os bebes pode ficar comprometido ocorrendo um sangramento, que é o que ela teve. Isso é perigoso tanto para ela quando para os bebês.
- Mas eles vão ficar bem? - Luan tentava segurar o medo e o choro engasgado e sua voz saia em um fio de voz.
- Bom Luan eu estou tentando dar o meu melhor, mas eu garanto que vão ficar bem, porém Carol você vai ser induzida ao parto prematuro. Infelizmente não há mais como segurar os bebês e teremos de fazer uma cesariana. Como médica eu preciso avisar todos os riscos, apesar de ela estar medicada e aparentemente estável seu quadro corre o grande risco de ter de escolher entre três vidas. A dela ou a dos bebês e eu não pensarei duas vezes antes de escolher a da mãe.
- NÃO - Gritei desesperada - Por favor se tiver de escolher, escolha os meu filhos Rayane por favor - Luan me abraçou chorando também e tentava em vão me acalmar.
- Eu não posso fazer isso Carol, me desculpa. Mas vamos todos torcer para que tudo aconteça da melhor forma. Eu vou chamar os enfermeiros para te prepararem e nos vemos em instantes, com licença. - Ela saiu e Luan me abraçou ainda mais forte. A dor começou novamente e eu estava em pleno desespero até a porta se abrir e duas enfermeiras entrarem, pediram que Luan se retirasse mais ele se negava, elas garantiram que logo o chamariam para assistir ao parto se quisesse, mas não podia ficar ali. Se despediu de mim chorando e seguiu para o lado de fora do quarto. Elas me transferiram para a maca que trouxeram consigo e logo me preparam para o parto.
Luan Narrando
Me fizeram sair de perto de Carol e encaminhado pra sala de espera, no caminho pedi em oração a Deus que nada acontecesse com nenhuma das três. Porém o desespero só me fazia pensar no pior que pode acontecer, lágrimas escorriam de meus olhos e me encostei na parede assim que cheguei na sala de espera.
- Filho! - Ouvi a voz de minha mãe enquanto me sentava no chão sendo escorado pela parede. Senti seu abraço e a apartei em mim chorando ainda mais - Calma meu amor - Ela me fazia carinho sem perguntar nada, apenas me deixou chorar e aliviar tudo que estava preso. Depois de me acalmar vi que ali estavam meu pai, minha irmã chorando em seu ombro e minha sogra com um dos irmãos de Carol. Abracei a todos e só depois vi meu segurança sentado no canto daquela sala, apenas fiz um aceno de cabeça e comecei a contar a todos o que estava havendo. Minha sogra me abraçou de lado e me confortava. Juntos fizemos uma corrente de oração e nos sentamos esperando que eu fosse chamado para o centro cirúrgico.
-Que demora cara, to agoniado - Andava de um lado a outro.
- Calma filho, eles estão preparando ela já já eles vem te buscar - Assenti pra minha mãe e sentei ao seu lado beijando seu rosto e pegando sua mão entrelaçando-a com a minha.
Mas longos minutos se passaram até a mesma enfermeira que me pediu para sair do quarto abriu a porta e me chamou. Recebi um boa sorte de todos e segui com ela onde me preparei e em seguida entrei no centro cirúrgico. Carol estava sendo emparelhada e recebendo anestesia já. Beijei sua testa e segurei forte sua mão.
- Vai ficar tudo bem, eu te prometo - Sussurrei pra ela e logo selei nossos lábios - Eu te amo.
- Eu te amo muito - Em um fio de voz ela me olhou penetrante - Se algo me acontecer, cuida bem delas. - Sussurrou fechando os olhos e lágrimas escorriam de seu rosto, limpei-as
- Shiu! não diz bobagem, vai dar tudo certo. Confia no médico dos médicos. Vai ficar tudo bem e vamos ser enfim a família que sempre sonhamos - Selei nossos lábios novamente e logo Rayane veio conversar conosco antes de começar. Perguntou sobre a filmagem que queríamos fazer durante o parto e ela autorizado, porém com tudo que aconteceu acabamos nem conversando isso com o Roberval. Ela disse que não haveria problemas e que um dos instrumentadores poderiam filmar do celular mesmo e eu agradeci.
Ela se preparou e deu inicio ao parto, ao ver todos aqueles instrumentos ao lado dela e imaginando eles sendo usados na minha mulher me apavorava.Pedi forças a Deus e me agachei ficando com meu rosto próximo ao de Carol e beijei sua testa demoradamente. Assisti ao parto inteiro e curioso sempre dava uma espiada por cima do lençol que cobria a visão de Carol, porém desistia ao ver o quanto de sangue e o tamanho do corte que Rayane fazia em sua barriga. Carol olhava meio atordoada para todos os lados com a movimentação dos instrumentadores e eu sempre buscava sua atenção para que ela se mantivesse calma. Depois de um longo tempo vi nas mãos de Rayane uma das bebês levando um tapa na bunda e um choro ecoar pelo cirúrgico, Sorri já sentindo as lágrimas e queria ir até onde ela estava, mas assim que pisquei uma enfermeira pegou ela no colo e colocou na balança. Mas alguns minutos e a ultima bebe saiu e parecia que tinha algo de errado, ela mesmo levando tapas no bumbum não chorava. Uma enfermeira a tomou nos braços e fez o mesmo procedimento e assim se ouviu um chorinho. Elas sumiram com as duas por uma sala e eu fiquei procurando, olhei minha mulher e ela chorava completamente atordoada procurando também onde elas estavam. Aos poucos fui sentindo que a mão de Carol pesava amolecendo e seus olhos já começavam a fechar. O aparelho ao seu lado apitou ensurdecedor e ouvi Rayane gritar por hemorragia.
- Tirem o Luan daqui - Ela disse e logo um enfermeiro se pôs ao meu lado, tentando me arrastar para fora, eu gritava o nome de Carol e não a soltava por nada. Ele me soltou bruscamente dela e me arrastou para fora do centro cirúrgico, me estatelei no chão e tapei o rosto com as mãos chorando.
- Eu vou chamar algum de seus familiares - Ele me disse e eu nem o respondi, continuei do mesmo modo até sentir o calor e o cheirinho da minha mãe me jogando em seu colo e chorando ainda mais.
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"Eita que a coisa ficou preta, que lindooooo as gêmeas nasceram antes da hora. Mas será que vai acontecer alguma coisa com elas e a Carol? :X Torçamos para que tudo de certo. Espero que tenham gostado do capitulo bem tenso, mas foi preciso pra fazer com que a fanfic não fique mais tão monótona e muito chata. Volto em breve meus amores, se tiver mais de 10 comentários eu volto ainda essa semana, senão só Deus sabe quando vou postar :X Esse capitulo merece que tenham mais de 5 né?! Tá nas mãos de vocês eu voltar logo ou não. Beijoos"
- Ta doendo muito - Eu gritava a cada nova contração e ele me olhava nervoso e apertava mais o acelerador.
Chegamos ao hospital mais próximo e ele nem se importou com quem pudesse o abordar, um enfermeiro apareceu com uma cadeira e Luan me sentou ali segurando forte minha mão enquanto o enfermeiro nos levava para um quarto. Aplicou algum medicamento em mim e a dor foi cessando aos pouco.Me encaminharam as pressas para o Hospital particular em São Paulo e Rayane já me esperava, fez os exames necessários e me desesperava a cada nova contração.
- Calma Carol, se você ficar mais nervosa é pior. Tá tudo sobre controle agora, você vai pro quarto e eu já vou lá pra gente conversar tudo bem?! - Assenti tentando controlar o choro e me levaram para o quarto, Luan em nenhum momento se deslocou do meu lado segurando sempre a minha mão e mesmo com o olhar apavorado tentava me acalmar dizendo que ficaria tudo bem. - Carol, o que você teve é deslocamento prematuro de placenta,o que inclui qualquer separação da placenta antes do parto.
- O que isso quer dizer Doutora - Luan tentava entender, já eu estava sem conseguir segurar o nervosismo e o choro.
- Quando ocorro um deslocamento,o suprimento de oxigênio e nutrientes para os bebes pode ficar comprometido ocorrendo um sangramento, que é o que ela teve. Isso é perigoso tanto para ela quando para os bebês.
- Mas eles vão ficar bem? - Luan tentava segurar o medo e o choro engasgado e sua voz saia em um fio de voz.
- Bom Luan eu estou tentando dar o meu melhor, mas eu garanto que vão ficar bem, porém Carol você vai ser induzida ao parto prematuro. Infelizmente não há mais como segurar os bebês e teremos de fazer uma cesariana. Como médica eu preciso avisar todos os riscos, apesar de ela estar medicada e aparentemente estável seu quadro corre o grande risco de ter de escolher entre três vidas. A dela ou a dos bebês e eu não pensarei duas vezes antes de escolher a da mãe.
- NÃO - Gritei desesperada - Por favor se tiver de escolher, escolha os meu filhos Rayane por favor - Luan me abraçou chorando também e tentava em vão me acalmar.
- Eu não posso fazer isso Carol, me desculpa. Mas vamos todos torcer para que tudo aconteça da melhor forma. Eu vou chamar os enfermeiros para te prepararem e nos vemos em instantes, com licença. - Ela saiu e Luan me abraçou ainda mais forte. A dor começou novamente e eu estava em pleno desespero até a porta se abrir e duas enfermeiras entrarem, pediram que Luan se retirasse mais ele se negava, elas garantiram que logo o chamariam para assistir ao parto se quisesse, mas não podia ficar ali. Se despediu de mim chorando e seguiu para o lado de fora do quarto. Elas me transferiram para a maca que trouxeram consigo e logo me preparam para o parto.
Luan Narrando
Me fizeram sair de perto de Carol e encaminhado pra sala de espera, no caminho pedi em oração a Deus que nada acontecesse com nenhuma das três. Porém o desespero só me fazia pensar no pior que pode acontecer, lágrimas escorriam de meus olhos e me encostei na parede assim que cheguei na sala de espera.
- Filho! - Ouvi a voz de minha mãe enquanto me sentava no chão sendo escorado pela parede. Senti seu abraço e a apartei em mim chorando ainda mais - Calma meu amor - Ela me fazia carinho sem perguntar nada, apenas me deixou chorar e aliviar tudo que estava preso. Depois de me acalmar vi que ali estavam meu pai, minha irmã chorando em seu ombro e minha sogra com um dos irmãos de Carol. Abracei a todos e só depois vi meu segurança sentado no canto daquela sala, apenas fiz um aceno de cabeça e comecei a contar a todos o que estava havendo. Minha sogra me abraçou de lado e me confortava. Juntos fizemos uma corrente de oração e nos sentamos esperando que eu fosse chamado para o centro cirúrgico.
-Que demora cara, to agoniado - Andava de um lado a outro.
- Calma filho, eles estão preparando ela já já eles vem te buscar - Assenti pra minha mãe e sentei ao seu lado beijando seu rosto e pegando sua mão entrelaçando-a com a minha.
Mas longos minutos se passaram até a mesma enfermeira que me pediu para sair do quarto abriu a porta e me chamou. Recebi um boa sorte de todos e segui com ela onde me preparei e em seguida entrei no centro cirúrgico. Carol estava sendo emparelhada e recebendo anestesia já. Beijei sua testa e segurei forte sua mão.
- Vai ficar tudo bem, eu te prometo - Sussurrei pra ela e logo selei nossos lábios - Eu te amo.
- Eu te amo muito - Em um fio de voz ela me olhou penetrante - Se algo me acontecer, cuida bem delas. - Sussurrou fechando os olhos e lágrimas escorriam de seu rosto, limpei-as
- Shiu! não diz bobagem, vai dar tudo certo. Confia no médico dos médicos. Vai ficar tudo bem e vamos ser enfim a família que sempre sonhamos - Selei nossos lábios novamente e logo Rayane veio conversar conosco antes de começar. Perguntou sobre a filmagem que queríamos fazer durante o parto e ela autorizado, porém com tudo que aconteceu acabamos nem conversando isso com o Roberval. Ela disse que não haveria problemas e que um dos instrumentadores poderiam filmar do celular mesmo e eu agradeci.
Ela se preparou e deu inicio ao parto, ao ver todos aqueles instrumentos ao lado dela e imaginando eles sendo usados na minha mulher me apavorava.Pedi forças a Deus e me agachei ficando com meu rosto próximo ao de Carol e beijei sua testa demoradamente. Assisti ao parto inteiro e curioso sempre dava uma espiada por cima do lençol que cobria a visão de Carol, porém desistia ao ver o quanto de sangue e o tamanho do corte que Rayane fazia em sua barriga. Carol olhava meio atordoada para todos os lados com a movimentação dos instrumentadores e eu sempre buscava sua atenção para que ela se mantivesse calma. Depois de um longo tempo vi nas mãos de Rayane uma das bebês levando um tapa na bunda e um choro ecoar pelo cirúrgico, Sorri já sentindo as lágrimas e queria ir até onde ela estava, mas assim que pisquei uma enfermeira pegou ela no colo e colocou na balança. Mas alguns minutos e a ultima bebe saiu e parecia que tinha algo de errado, ela mesmo levando tapas no bumbum não chorava. Uma enfermeira a tomou nos braços e fez o mesmo procedimento e assim se ouviu um chorinho. Elas sumiram com as duas por uma sala e eu fiquei procurando, olhei minha mulher e ela chorava completamente atordoada procurando também onde elas estavam. Aos poucos fui sentindo que a mão de Carol pesava amolecendo e seus olhos já começavam a fechar. O aparelho ao seu lado apitou ensurdecedor e ouvi Rayane gritar por hemorragia.
- Tirem o Luan daqui - Ela disse e logo um enfermeiro se pôs ao meu lado, tentando me arrastar para fora, eu gritava o nome de Carol e não a soltava por nada. Ele me soltou bruscamente dela e me arrastou para fora do centro cirúrgico, me estatelei no chão e tapei o rosto com as mãos chorando.
- Eu vou chamar algum de seus familiares - Ele me disse e eu nem o respondi, continuei do mesmo modo até sentir o calor e o cheirinho da minha mãe me jogando em seu colo e chorando ainda mais.
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"Eita que a coisa ficou preta, que lindooooo as gêmeas nasceram antes da hora. Mas será que vai acontecer alguma coisa com elas e a Carol? :X Torçamos para que tudo de certo. Espero que tenham gostado do capitulo bem tenso, mas foi preciso pra fazer com que a fanfic não fique mais tão monótona e muito chata. Volto em breve meus amores, se tiver mais de 10 comentários eu volto ainda essa semana, senão só Deus sabe quando vou postar :X Esse capitulo merece que tenham mais de 5 né?! Tá nas mãos de vocês eu voltar logo ou não. Beijoos"
SUA DESGRAÇADA!!!! EU VOU MATAR VOCÊ ANTES QUE VOCÊ MATE UMA DAS 3! EU QUERO ELAS BEM, PRINCIPALMENTE EU MESMA, QUE ODIOOOOOOOOO!
ResponderExcluirTem que ficar tudo bem com elas.
ResponderExcluirAmei torcendo pela Carol 😘😍❤
ResponderExcluirSocorro oq dizer depois desse capitulo. Quero todas bem viu?! Contt bjos
ResponderExcluirMuie acabei de ler toda a fic se que me mata do coração mesmo continua logooo quero tds bem a Carol viva ta bjus
ResponderExcluirMds! Que cap tenso. Enfim as gêmeas nasceram. Espero que as três fiquem bem r vao ficar. SE NAO FICAREM BEM LHE PEGO SU. Tadinho do Luan :/
ResponderExcluirTa desesperado, nao sabe o que faz. Quero mais! BjosS!
Pf cont eu imploro preciso saber como elas vão ficar pf! Tomar e q no de nada errado, sozinho do meu menino :'( pf cont nega no dmora no ou eu infarto kkkk cont cont cont...
ResponderExcluirGente mim ajuda na minha fanfic
ResponderExcluirMds Não mate ela...
ResponderExcluircontttt
ResponderExcluirIsso é sacanagemmm das grannndesssss posta hoje pelo amor de Deus que eu to agoniada aquiiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirDona Susan, acho bom acabar tudo bem, ok ?! ok!
ResponderExcluirBrunna