Eu trabalho e meu tempo é curto demais. E agora pra ajudar estou com problemas de saúde e graves pelo que parecem. Eu não sou de abrir a minha vida pra ninguém e agora não vai ser diferente, porém eu não posso e nem vou deixar vocês sem qualquer explicação pelo meu sumiço sem data determinada para voltar a aparecer. Eu faço tratamento psicológico e ela me encaminhou com urgência para um neurologista, algumas pessoas sabem que eu sofro de Déficit de atenção e ultimamente ando tendo muita enxaqueca. Vocês devem se perguntar o que uma coisa tem a ver com a outra. Tudo. Pela dor forte da enxaqueca tá piorando a déficit e minha terapeuta ficou assustada pelos acontecimentos que eu descrevi a ela, enfim o que vocês necessitam saber por hora é isso, eu estou "doente" e por isso eu não estou postando. As dores estão frequentes e nem com os remédios estão diminuindo. Eu To tendo problemas até pra trabalhar e enquanto eu não conseguir saber o que é, me tranquilizar e poder tirar essa dor e os pensamentos ruins misturados ao medo eu me ausentarei da Fanfic por tempo indeterminado. Eu peço de coração que vocês possam me entender e me esperar voltar. Se não eu terei de finalizá-la em menos capítulos todos resumidos e por uma outra pessoa me ajudando. O que vocês preferirem, bom é isso. Até logo. Susan :*
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Comunicado
Oi Gente!!! Eu sei que sumi e sempre faço isso. Mas quem tem o grupo do WhatsApp sabe os motivos e me entendem, espero de coração que vocês todas possam me entender também.
sábado, 19 de setembro de 2015
Capítulo 185
- Agora a princesinha precisa ir pro berço pra você poder descansar - A enfermeira entrou no quarto e tentava tirar a bebê do colo de Carol, sem sucesso.
- Não,deixa ela aqui - Fez manha acariciando o rosto de Maryana.
- Você precisa descansar princesa, da ela pra enfermeira - a enfermeira com muito custo conseguiu pegar nossa menina e levou de volta ao berçário. Carol se arrumou na cama e tinha o olhar perdido e os olhos cheios de lágrimas.
- Hey! - Chamei sua atenção pra mim e seu olhar meigo porém triste me partiu em mil pedaços. A abracei e ela deitou sua cabeça em meu ombro chorando enquanto eu afagava seus cabelos e acarinhava suas costas. - Vai ficar tudo bem meu amor, elas vão estar nos nossos braços logo logo. Não fica assim, faz mal pra você, temos que ser fortes por elas.
- Eu quero ver a Nicole amor, quero poder carregar, amamentar igual foi com a Maryana por favor pedem pra me trazer ela - Seu olhar pedia socorro e eu nada podia fazer.
- Amor ela está na UTI não podemos entrar e nem tirarem ela de lá, eu prometo que logo vamos ter ela nos braços também tá! - Beijei sua testa limpando suas lágrimas e ela deitou seu rosto em meu ombro.Ela permaneceu assim até pegar no sono e a enfermeira voltou e me ajudou a arrumar seu corpo direito.
- Eu quero ver a Nicole amor, quero poder carregar, amamentar igual foi com a Maryana por favor pedem pra me trazer ela - Seu olhar pedia socorro e eu nada podia fazer.
- Amor ela está na UTI não podemos entrar e nem tirarem ela de lá, eu prometo que logo vamos ter ela nos braços também tá! - Beijei sua testa limpando suas lágrimas e ela deitou seu rosto em meu ombro.Ela permaneceu assim até pegar no sono e a enfermeira voltou e me ajudou a arrumar seu corpo direito.
- Ela tem direito a um acompanhante, alguém vai ficar com ela?
- Eu mesmo, vou só avisar nossa família e volto pra ficar com ela.
- Como preferir senhor, se precisar de alguma coisa só chamar a campainha. Vou deixar um travesseiro e cobertor aqui nessa poltrona para o senhor.
- Tudo bem, obrigada- Cheguei na sala de espera e conversei com todos e mostrei a foto que havia tirado de Maryana ainda no berço e todos babaram, dizendo que ela era a mistura perfeita de mim e Carol e diferente das outras crianças geralmente nascem, ela não tinha cara de joelho. Despedi deles avisando que passaria a noite com Carol e que eles podiam ir descansar, dei um beijo em minha sogra que iria com meus pais e voltei para o quarto onde Carol dormia serena.
Me acomodei no sofá que a enfermeira havia preparado e observando minha princesa,o que eu havia aguentado até agora começou a vir à tona e me desmanchei chorando baixinho. Carol se mexeu na cama e eu me assustei limpando meu rosto, ela continuava a dormir e eu respirei fundo pedindo a Deus que me desse forças. Rolei por horas naquele sofá e nada do sono vir, decidi dar uma volta e acabei de cara no berçário e pelo vidro fiquei observando minha mais nova vida. Pedi a uma enfermeira que estava lá dentro para que me deixasse entrar, ela relutou dizendo não ser possível. Mas ser Luan Santana tem lá as suas vantagens e depois de uma foto e um autógrafo em um papel ela me preparou e deixou que eu ficasse lá por pouco tempo, mas o suficiente pra que eu pudesse ver minha princesa e a paparicar mesmo dentro daquele berço.
-Elas foram consideradas as bebês mais lindas desse hospital - A enfermeira se aproximou puxando papo. Era branca dos olhos marcantes e do cabelo bem preto preso em um coque, seu corpo era de tirar o fôlego, seu decote era impossível não enxergar de longe. Acabei me distraindo e não a respondi de imediato.
- É mesmo?! - Sorri olhando para minha filha que dormia tão serena, tão frágil e tão inocente, segurava sua mãozinha e a fazia carinho.
- Sim a outra bebê é a carinha dela, só é um pouco mais Mirradinha, por ter peso e comprimento bem menor que o da irmã.
- Eu não posso vê - la?!
- Infelizmente Não - Negou - Eu sinto muito, na ÚTI só pode entrar com autorização da médica. - Eu concordei e voltei a fazer carinho em minha filha enquanto ela ia ver os outros bebês que choravam ali, Maryzinha dormia tão bem que nem o choro dos outros bebês a acordaram.
- Agora o Senhor precisa sair, se alguém te pegar aqui eu estou na rua.
- Tudo bem, já estou saindo - despedi de minha filha com um beijo na mão e agradeço a enfermeira antes de sair, que me encarava de um modo diferente e eu fiquei confuso saindo dali de pressa. Voltei ao quarto e Carol estava virada de lado e ouvia seu choro baixinho. Me aproximei dela que limpou o rosto fechando os olhos, sentei ao seu lado e chamei sua atenção para mim pegando em seu rosto.
- Amor, que que foi? Fala comigo, tá com alguma dor? - Ela soluçou e negou - Não fica assim meu amor, vai ficar tudo bem. Logo logo elas vão estar aqui com a gente eu prometo tá?
- Eu quero ver a outra bebê Rafa, quero ver com meus próprios olhos que ela está bem mesmo. Só assim meu peito vai acalmar - Me olhou e seu rosto vermelho e cheio de lágrimas me desmontou. A abracei e em pensamento pedi forças a Deus parar que tudo isso passasse logo.
- Assim que a Rayane chegar a gente conversa com ela tá bom? - Ela concordou - Agora se acalma e descansa um pouco que você passou por cirurgia e tá bem fraquinha.
Carol demorou acalmar e quando isso aconteceu dormiu novamente em meus braços. Eu me arrisquei a mexer e a arrumar, mas ela acordava então desisti e acabei dormindo torto ali com ela na cama.
(...)
Rayane chegou era 6:00hs da manhã e optamos conversar no corredor depois de ela me acordar delicadamente para que Carol não acordasse, Silvana trocava seu soro enquanto eu saia pela porta com a Doutora.
- Como ela passou a noite Luan?
- Foi dificil demais Rayane, ela acordou varias vezes durante a noite e chorava pedindo a Nicole. Ela quer ver com os próprios olhos pra saber que ela está realmente bem.
- Ainda não posso liberar Luan, vocês vão ter que aguentar mais um pouco. A bebé esta sendo bem cuidada e vai progredir logo pra ir pra casa com vocês é só não perder a fé - Tocou em meu ombro - Ela esta fraca ainda, mas está sendo alimentada por sonda e respirando por apenas uma máscara agora, aos poucos estamos tirando os aparelhos dela pra que ela consiga respirar sozinha...
- Porque só ela ficou na UTI e a outra não? As duas nasceram prematuras não foi?!
- Foi Luan,mas uma nasceu mais fortinha que a outra claramente falando. Maryana nasceu primeiro e com o peso maior que a de Nicole por isso ela ficou no berçário direto, mas vocês puderam ver que ela estava com um tubo nas narinas também, porque ela ainda tem um pouco de dificuldade na respiração. Só que a irmã nasceu menor e o pulmão fraco demais e não tivemos escolha a não ser levar para UTI até que ela aprenda a respirar sozinha como Maryana já esta conseguindo fazer. Nicole não nasceu com o pulmão completamente formado, vamos dizer assim. Mas ela é guerreira e vai aprender a respirar logo, pode ficar tranquilo que ela logo vai pra casa com vocês. Carol e a Maryana amanhã de manhã já estão liberadas, mas infelizmente Nicole ficará mais um tempinho conosco. - Concordei e uma enfermeira chamou Rayane que pediu licença se retirando, respirei fundo tomando folego e entrei no quarto quando Silvana já saia, ela me lançou um olhar diferente e eu franzi o cenho sem entender. Passou por mim rebolando e eu neguei com a cabeça.
Carol foi acordando aos poucos e me sentei a seu lado segurando sua mão fazendo carinho. Ela me olhou e eu sorri beijando sua mão que sorriu fraco.
- Bom dia meu amor.
- Bom Dia! Você não dormiu?
- Dormi, aqui com você - Bati na cama
- Você deve tá todo dolorido - Fez careta - Essa cama é dura e minuscula.
- Eu aguento - Pisquei - Tá se sentindo bem?
- Só vou ficar quando as minhas filhas estiverem aqui nos meus braços.
- Logo meu amor, eu conversei com a Rayane e ela disse que vem conversar com a gente daqui a pouco sobre as nossas princesinhas tá?! Mas elas estão bem, Nicole tem que ficar aqui por um tempinho até o pulmão ficar fortinho e ganhar mais peso. A Maryana vai poder ficar com a gente no quarto quando as visitas começarem - Sorri pra ela que me devolveu um amarelo. Seu café da manhã logo chegou e ela rejeitou.
- Assim que a Rayane chegar a gente conversa com ela tá bom? - Ela concordou - Agora se acalma e descansa um pouco que você passou por cirurgia e tá bem fraquinha.
Carol demorou acalmar e quando isso aconteceu dormiu novamente em meus braços. Eu me arrisquei a mexer e a arrumar, mas ela acordava então desisti e acabei dormindo torto ali com ela na cama.
(...)
Rayane chegou era 6:00hs da manhã e optamos conversar no corredor depois de ela me acordar delicadamente para que Carol não acordasse, Silvana trocava seu soro enquanto eu saia pela porta com a Doutora.
- Como ela passou a noite Luan?
- Foi dificil demais Rayane, ela acordou varias vezes durante a noite e chorava pedindo a Nicole. Ela quer ver com os próprios olhos pra saber que ela está realmente bem.
- Ainda não posso liberar Luan, vocês vão ter que aguentar mais um pouco. A bebé esta sendo bem cuidada e vai progredir logo pra ir pra casa com vocês é só não perder a fé - Tocou em meu ombro - Ela esta fraca ainda, mas está sendo alimentada por sonda e respirando por apenas uma máscara agora, aos poucos estamos tirando os aparelhos dela pra que ela consiga respirar sozinha...
- Porque só ela ficou na UTI e a outra não? As duas nasceram prematuras não foi?!
- Foi Luan,mas uma nasceu mais fortinha que a outra claramente falando. Maryana nasceu primeiro e com o peso maior que a de Nicole por isso ela ficou no berçário direto, mas vocês puderam ver que ela estava com um tubo nas narinas também, porque ela ainda tem um pouco de dificuldade na respiração. Só que a irmã nasceu menor e o pulmão fraco demais e não tivemos escolha a não ser levar para UTI até que ela aprenda a respirar sozinha como Maryana já esta conseguindo fazer. Nicole não nasceu com o pulmão completamente formado, vamos dizer assim. Mas ela é guerreira e vai aprender a respirar logo, pode ficar tranquilo que ela logo vai pra casa com vocês. Carol e a Maryana amanhã de manhã já estão liberadas, mas infelizmente Nicole ficará mais um tempinho conosco. - Concordei e uma enfermeira chamou Rayane que pediu licença se retirando, respirei fundo tomando folego e entrei no quarto quando Silvana já saia, ela me lançou um olhar diferente e eu franzi o cenho sem entender. Passou por mim rebolando e eu neguei com a cabeça.
Carol foi acordando aos poucos e me sentei a seu lado segurando sua mão fazendo carinho. Ela me olhou e eu sorri beijando sua mão que sorriu fraco.
- Bom dia meu amor.
- Bom Dia! Você não dormiu?
- Dormi, aqui com você - Bati na cama
- Você deve tá todo dolorido - Fez careta - Essa cama é dura e minuscula.
- Eu aguento - Pisquei - Tá se sentindo bem?
- Só vou ficar quando as minhas filhas estiverem aqui nos meus braços.
- Logo meu amor, eu conversei com a Rayane e ela disse que vem conversar com a gente daqui a pouco sobre as nossas princesinhas tá?! Mas elas estão bem, Nicole tem que ficar aqui por um tempinho até o pulmão ficar fortinho e ganhar mais peso. A Maryana vai poder ficar com a gente no quarto quando as visitas começarem - Sorri pra ela que me devolveu um amarelo. Seu café da manhã logo chegou e ela rejeitou.
- Você tem e vai comer Caroline não faz birra.
- Não estou com fome e a comida de hospital é ruim - Fez careta.
- Não interessa se é boa ou ruim você vai comer - Fiz voz firme.
- Grosso - Cruzou os braços revoltada e eu ri deixando ela mais irritada.
Peguei a bandeja e havia pacotinhos de torradas e bolachas com geléia e um copo de chá.
- Não é comida ruim, olha tem até queijinho aqui - Coloquei a bandeja em seu colo e ela me olhou desconfiada.
- Eu devo estar uma baleia mesmo pra eles mandarem esse tanto de coisa né. Sou gorda mais não como tudo isso.
- Você não é gorda, é a ex-grávida mais gostosa desse mundo - Ela riu e eu sorri por conseguir isso - E não é só pra você não sua gulosinha, acho que eu tenho participação nessa - Rimos
- Ex-grávida Luan? - Negou rindo - Sabia que dói pra rir - Fez careta - To cheia de ponto.
- Desculpa, não vou mais fazer você sentir dor - Selei seus lábios e comemos juntos.
- Olha quem ta morrendo de fome mamãe?! - Rayane entrou com Maryana no colo e ela já não estava mais com os tubos no nariz - E a partir de agora ela fica aqui com você.
- Ela não ta mais com os tubos - Comentou enquanto abria os braços pra receber nossa filha que resmungava baixo.
- Não, ela já respira bem e pode ficar sem.
- Porque ela não mamou de madrugada?
- Quem disse que não?! Mamou e mamou muito viu - Riu - Ela recebeu o leite do banco de leites daqui do hospital.
- Porque? Eu amamentei ela ontem do meu próprio.
- Eu sei e inclusive fui eu que dei a ordem de trazê-la para mamar. Mas a enfermeira para te deixar descansar bem a noite preferiu usar do banco, de agora em diante ela só receberá do seu leite. - Carol concordou e abaixou o olhar para a filha que eu fazia carinho em sua mão. Maryana começou com um choro ardido, seu rosto ficando vermelho de tanto forçar e Carol olhou para Dra apavorada.
- Ela está com fome mamãe, hora de alimentar essa bebê forte. - Acariciou a cabecinha dela, Ray ajudou Carol a fazer Maryana sugar o leite e Carol fazia caretas pela dor.
- Ela chupa com força e queima - Carol reclamou.
- Já passa Carol, aguenta firme. Logo você nem sente mais.
- Ray e a Nicole, Como ela esta? Quando eu vou poder vê-la?
- Ela está progredindo aos poucos Carol, estamos fazendo o que está no alcance pra que ela possa vir para o berçário. Ela passou por alguns exames agora de manha e está alimentada já. Assim que os resultados saírem eu venho os avisar, fica tranquila ok? - Afagou o cabelo de Carol que já chorava - Ela também é uma guerreira assim como a Maryana, ela resistiu a duas paradas respiratórias seguidas tenho certeza que ela vai melhorar logo. -Ao olhar pra Rayane percebia que ela estava escondendo alguma coisa, ela falava de um jeito como quem escolhesse as palavras pra dizer.
- Pra que são esses exames, Ray você esta escondendo algo - Olhou nervosa pra ela que respirou fundo.
- O Caso da Nicole é extremamente delicado Carol, ela necessita de cuidados e atenção 24hs. Mas eu quero agora que você fique tranquila quanto a ela, ela esta sendo bem cuidada e assim que os resultados de exames saírem eu volto e posso liberar vocês pra verem ela tudo bem? - Assentimos e logo ela saiu com a bolsa de soro de Carol que já havia chego ao fim.
Carol terminou de amamentar Maryana que dormia lindamente e a fez arrotar.
- Você já pegou ela no colo? - Neguei
- Ela é tão pequena, tão frágil que eu tenho medo de machucar.
- Você não vai machucar amor, quer pegar? É só tomar cuidado com a cabecinha por ser molinho. - Assenti e estiquei o braço em forma de concha e ela passou Maryana para meu colo, fiquei a paparicando e chacoalhando devagar por longo tempo. Carol nos olhava sorrindo e eu retribuía.
- Cade seu celular? - Falava baixo por estar ninando Maryana.
- No meu bolso porque?
- Me dá?! Quero registrar esse momento - Sorri entregando a ela que começou a tirar fotos e gravar videos enquanto eu conversava com minha bonequinha. Quando meus braços cansaram a coloquei no berço conforme Carol me orientou e voltei a seu lado selando nossos lábios.
- Te amo muito - Colei nossas testas - Eu sou o cara mais feliz do mundo inteiro - Cantarolei um trecho de minha musica e ela acariciou meu rosto com sua mão macia e me olhava fundo.
- Eu te amo ainda mais - A tomei num beijo calmo e encerramos quando ouvimos um pigarro de garganta, olhamos para o lado e Silvana nos olhava sem graça.
- Desculpa atrapalhar, mas você já foi liberada para um banho se quiser. Aqui tem produtos de higiene caso precise - Colocou uma toalha e uma necessaire em cima da poltrona e Carol agradeceu - Consegue sozinha ou precisa de ajuda?
- Acho que consigo sozinha, qualquer coisa Luan me ajuda. Obrigada - Ela assentiu sem graça e logo se retirou. - Abusada - Resmungou.
- Oxi, que isso muié - Ri de sua cara
- Acha mesmo que eu sou idiota Rafa?
- Do que cê ta falando?!
- Não se faça de sonso que você sabe bem do que eu to falando Luan Rafael. Essa enfermeira abusada que te come com o olhar até te deixar vermelho como tá agora - A olhei arregalado - Nem adianta me olhar assim não, conheço o marido que eu tenho. Se eu sonhar que ela ta dando em cima de você eu grudo naquele cabelo nojento e arranco fio a fio do couro cabeludo dela.
- Eta muié violenta - Brinquei e ela me bateu - Ai muié, seus tapa dói - Esfreguei o braço
- Bom que doa mesmo. Se você ousar dar conversa pra essazinha eu faço pior com você ouviu?!
- Deu pra ser violenta assim de quando? Eu só tenho olhos pra você minha ciumenta - Mordi seu lábio - Você é a unica mulher que eu desejo nessa vida - Ela sorriu de canto e eu puxei sua boca pra minha a beijando de novo.
Carol quis tomar seu banho perto da hora das visitas, suas coisas e das bebes já estavam ali. sua mãe passou em nossa casa e separou algumas coisas de que ela precisaria antes de vir para o hospital. Ajudei ela a se levantar da cama e levei suas coisas até o banheiro.
- Precisa de ajuda pra tomar banho?!
- Não eu tomo sozinha - Me olhou com vergonha.
- Tem certeza? - Concordou de cabeça baixa - Você ta com vergonha de mim? A pessoa que já te viu até de ponta cabeça nua? - Brinquei e ela vermelhou, ri - Amor eu não em importo de te ajudar e não precisa ter vergonha. Eu amo ver seu corpo - Cheguei mais perto dela e beijei seu pescoço sentindo ela se arrepiar inteira.
- Para Rafa, eu me viro sozinha - Me empurrou - Toma conta da nossa filha - Assenti e ela fechou a porta do banheiro, fiquei ao lado do berço e brincando com a mão de Maryzinha que dormia tranquila, formando um bico em seus lábios.
(...)
O horário de visita começou e as primeiras a entrarem foram minha sogra e minha mãe. Que grudou na neta e não largava por nada causando "brigas" com a mãe de Carol que também queria carregar.
- Calma gente que tem Maryana pra todo mundo - Carol brincou.
- Ela é bem parecida com vocês dois, tem a boca e o formato dos olhos do Luan. Ela lembra bem o Lu quando nasceu.
- É mesmo Mamusca? Fiz direitinho então?! - Rimos todos e minha mãe concordou.
- Ela vai ser bem loirinha como a Carol só - Comentou observando os traços de minha bebê - Ela tem o rostinho delicado como a da mãe, mas é você escrito filho, ela nem parece prematura não é Sandra?- Minha sogra concordou - Ela não tem cara de joelho.
- To falando que eu faço tudo bem feito Xumba, até nisso eu fiz tá vendo?
- Seja mais humilde amor - Carol bateu em minha perna - Tá se achando o maioral.
- Ele pode filha, é o papai do ano. Tem que se achar mesmo.
- Isso ai Sogra - Bati em sua mão - Eu sou o cara mais sortudo do planeta, Deus me deu as maiores bençãos. - Minha mãe e minha sogra logo tiveram de sair e entraram Regina e Guto. Regina conversou com Carol e a deixou tranquila depois de chorarem juntas.
- E ai papai do ano - Regina me cumprimentou parabenizando - Parabéns e cuida bem dessas três princesas hein?!
- Valeu Mariazinha, cuidarei com todo o amor do mundo. São a minha vida - Ela sorriu, Guto me parabenizou também.
- Bruna tá enlouquecida lá fora querendo entrar, vamos indo pra deixar ela vir logo antes que tenha enfarte - Rimos, Eles se despediram e em menos de dois segundos a porta se abriu e minha irmã entrava toda cheia de sacolas.
- Meu Deus que coisa mais gostosa de tia - Chegou já jogando as sacolas no sofá e aproximou de Carol que segurava Maryana no colo e a pegou já enchendo de carinho.
- Esmaga minha filha mesmo Pi.
- Ela é linda demais gente. Nem parece que é filha do meu irmão de tão linda que é.
- Ow sua folgada. Mamusca disse que ela é minha cara então é claro que é linda. Tudo que eu faço é bem feito pra ninguém botar defeito.
- A mãe te ilude demais - Revirou os olhos - Ela é a cara da Carol por isso que é linda - E ali travamos uma discussão saudável e atormentávamos um a outro.
Ela saiu resmungando do quarto quando minha mãe ligou dizendo pra ela deixar meu pai entrar e Carol e eu rimos dela sair batendo o pé feito criança mimada.
- Mas meu Deus que menina mais linda. Foi o Luan que fez mesmo nora? - Olhou pra Carol divertido e ela riu concordando. Fingi indignação.
- Pô pai até o senhor?! Sanagi, claro que eu que fiz ela é minha cara.
- Quem te iludiu desse jeito filho? ela é linda demais pra puxar você.
- A mamusca uai, por isso que é linda, porque puxou ao pai gostoso misturado com a delicadeza da mãe - Pisquei.
- Tá explicado então, sua mãe te ilude bem hein filho?! - Riu, e acabamos todos caindo na gargalhada.
- Filho vai pra casa descansar e comer alguma coisa. Você tá com uma cara cansada - Minha mãe me olhou enquanto eu estava grudado a minha mulher abraçando de lado e escorado em seu ombro.
- Quero não Mamusca, to bem esquenta não.
- Filho vai pra casa e descansa depois você volta - Me olhou suplicante - Você tem que comer filho, não deve ter se alimentado até agora.
- Comi sim, tomei um cafézão com a Carol hoje.
- Mas só café da manhã não é suficiente filho.
- Sua mãe tem razão amor, vai e descansa. Você dormiu e comeu mal aqui, vai pra casa dela e descansa nós vamos ficar bem. Qualquer coisa eu te ligo.
- Não quero te deixar - Fiz manha,
- Vamos ficar bem até você voltar. E minha mãe fica aqui com a gente, qualquer novidade eu te ligo - De tanto minha mãe e Carol insistirem fui com meus pais para a casa descansar. Foi só eu chegar que o cansaço pareceu vir com todo gás. Minha mãe preparou uma comida pra mim enquanto eu tomava um banho e depois de comer cai duro na cama só acordando quando já anoitecia e pulei da cama me arrumando pra voltar pro hospital. Desci e minha mãe estava na cozinha, me obrigou a alimentar bem antes de sair e quando cheguei no quarto de Carol ela estava com sua mãe abraçada e as duas choravam. Senti um amargo na boca e um gelo percorrer minha espinha, um sentimento de dor atingiu meu peito de imediato como se sentisse o que vinha pela frente.
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" Oi!!! Demorei demais pra voltar né?! Mas voltei rsrs eu sempre volto vocês sabem disso né.Minha vida tá uma bagunça só e numa correria danada. Mas espero que logo entre em ordem e eu consiga me dedicar mais a fanfic. Peço perdão pelo sumiço e agradeço as leitoras que me entendem e aguardam minha volta. agradeço também as meninas do grupo no whats que sempre me dão apoio.
Para compensar escrevi um capitulo grandinho, porém eu não ssei se saiu grande o suficiente, mas espero que tenham gostado e comentem bastante pra eu voltar logo com o próximo que vem cheio mais cheio de novidades, será que vem coisa ruim por ai?! :X "
- Não interessa se é boa ou ruim você vai comer - Fiz voz firme.
- Grosso - Cruzou os braços revoltada e eu ri deixando ela mais irritada.
Peguei a bandeja e havia pacotinhos de torradas e bolachas com geléia e um copo de chá.
- Não é comida ruim, olha tem até queijinho aqui - Coloquei a bandeja em seu colo e ela me olhou desconfiada.
- Eu devo estar uma baleia mesmo pra eles mandarem esse tanto de coisa né. Sou gorda mais não como tudo isso.
- Você não é gorda, é a ex-grávida mais gostosa desse mundo - Ela riu e eu sorri por conseguir isso - E não é só pra você não sua gulosinha, acho que eu tenho participação nessa - Rimos
- Ex-grávida Luan? - Negou rindo - Sabia que dói pra rir - Fez careta - To cheia de ponto.
- Desculpa, não vou mais fazer você sentir dor - Selei seus lábios e comemos juntos.
- Olha quem ta morrendo de fome mamãe?! - Rayane entrou com Maryana no colo e ela já não estava mais com os tubos no nariz - E a partir de agora ela fica aqui com você.
- Ela não ta mais com os tubos - Comentou enquanto abria os braços pra receber nossa filha que resmungava baixo.
- Não, ela já respira bem e pode ficar sem.
- Porque ela não mamou de madrugada?
- Quem disse que não?! Mamou e mamou muito viu - Riu - Ela recebeu o leite do banco de leites daqui do hospital.
- Porque? Eu amamentei ela ontem do meu próprio.
- Eu sei e inclusive fui eu que dei a ordem de trazê-la para mamar. Mas a enfermeira para te deixar descansar bem a noite preferiu usar do banco, de agora em diante ela só receberá do seu leite. - Carol concordou e abaixou o olhar para a filha que eu fazia carinho em sua mão. Maryana começou com um choro ardido, seu rosto ficando vermelho de tanto forçar e Carol olhou para Dra apavorada.
- Ela está com fome mamãe, hora de alimentar essa bebê forte. - Acariciou a cabecinha dela, Ray ajudou Carol a fazer Maryana sugar o leite e Carol fazia caretas pela dor.
- Ela chupa com força e queima - Carol reclamou.
- Já passa Carol, aguenta firme. Logo você nem sente mais.
- Ray e a Nicole, Como ela esta? Quando eu vou poder vê-la?
- Ela está progredindo aos poucos Carol, estamos fazendo o que está no alcance pra que ela possa vir para o berçário. Ela passou por alguns exames agora de manha e está alimentada já. Assim que os resultados saírem eu venho os avisar, fica tranquila ok? - Afagou o cabelo de Carol que já chorava - Ela também é uma guerreira assim como a Maryana, ela resistiu a duas paradas respiratórias seguidas tenho certeza que ela vai melhorar logo. -Ao olhar pra Rayane percebia que ela estava escondendo alguma coisa, ela falava de um jeito como quem escolhesse as palavras pra dizer.
- Pra que são esses exames, Ray você esta escondendo algo - Olhou nervosa pra ela que respirou fundo.
- O Caso da Nicole é extremamente delicado Carol, ela necessita de cuidados e atenção 24hs. Mas eu quero agora que você fique tranquila quanto a ela, ela esta sendo bem cuidada e assim que os resultados de exames saírem eu volto e posso liberar vocês pra verem ela tudo bem? - Assentimos e logo ela saiu com a bolsa de soro de Carol que já havia chego ao fim.
Carol terminou de amamentar Maryana que dormia lindamente e a fez arrotar.
- Você já pegou ela no colo? - Neguei
- Ela é tão pequena, tão frágil que eu tenho medo de machucar.
- Você não vai machucar amor, quer pegar? É só tomar cuidado com a cabecinha por ser molinho. - Assenti e estiquei o braço em forma de concha e ela passou Maryana para meu colo, fiquei a paparicando e chacoalhando devagar por longo tempo. Carol nos olhava sorrindo e eu retribuía.
- Cade seu celular? - Falava baixo por estar ninando Maryana.
- No meu bolso porque?
- Me dá?! Quero registrar esse momento - Sorri entregando a ela que começou a tirar fotos e gravar videos enquanto eu conversava com minha bonequinha. Quando meus braços cansaram a coloquei no berço conforme Carol me orientou e voltei a seu lado selando nossos lábios.
- Te amo muito - Colei nossas testas - Eu sou o cara mais feliz do mundo inteiro - Cantarolei um trecho de minha musica e ela acariciou meu rosto com sua mão macia e me olhava fundo.
- Eu te amo ainda mais - A tomei num beijo calmo e encerramos quando ouvimos um pigarro de garganta, olhamos para o lado e Silvana nos olhava sem graça.
- Desculpa atrapalhar, mas você já foi liberada para um banho se quiser. Aqui tem produtos de higiene caso precise - Colocou uma toalha e uma necessaire em cima da poltrona e Carol agradeceu - Consegue sozinha ou precisa de ajuda?
- Acho que consigo sozinha, qualquer coisa Luan me ajuda. Obrigada - Ela assentiu sem graça e logo se retirou. - Abusada - Resmungou.
- Oxi, que isso muié - Ri de sua cara
- Acha mesmo que eu sou idiota Rafa?
- Do que cê ta falando?!
- Não se faça de sonso que você sabe bem do que eu to falando Luan Rafael. Essa enfermeira abusada que te come com o olhar até te deixar vermelho como tá agora - A olhei arregalado - Nem adianta me olhar assim não, conheço o marido que eu tenho. Se eu sonhar que ela ta dando em cima de você eu grudo naquele cabelo nojento e arranco fio a fio do couro cabeludo dela.
- Eta muié violenta - Brinquei e ela me bateu - Ai muié, seus tapa dói - Esfreguei o braço
- Bom que doa mesmo. Se você ousar dar conversa pra essazinha eu faço pior com você ouviu?!
- Deu pra ser violenta assim de quando? Eu só tenho olhos pra você minha ciumenta - Mordi seu lábio - Você é a unica mulher que eu desejo nessa vida - Ela sorriu de canto e eu puxei sua boca pra minha a beijando de novo.
Carol quis tomar seu banho perto da hora das visitas, suas coisas e das bebes já estavam ali. sua mãe passou em nossa casa e separou algumas coisas de que ela precisaria antes de vir para o hospital. Ajudei ela a se levantar da cama e levei suas coisas até o banheiro.
- Precisa de ajuda pra tomar banho?!
- Não eu tomo sozinha - Me olhou com vergonha.
- Tem certeza? - Concordou de cabeça baixa - Você ta com vergonha de mim? A pessoa que já te viu até de ponta cabeça nua? - Brinquei e ela vermelhou, ri - Amor eu não em importo de te ajudar e não precisa ter vergonha. Eu amo ver seu corpo - Cheguei mais perto dela e beijei seu pescoço sentindo ela se arrepiar inteira.
- Para Rafa, eu me viro sozinha - Me empurrou - Toma conta da nossa filha - Assenti e ela fechou a porta do banheiro, fiquei ao lado do berço e brincando com a mão de Maryzinha que dormia tranquila, formando um bico em seus lábios.
(...)
O horário de visita começou e as primeiras a entrarem foram minha sogra e minha mãe. Que grudou na neta e não largava por nada causando "brigas" com a mãe de Carol que também queria carregar.
- Calma gente que tem Maryana pra todo mundo - Carol brincou.
- Ela é bem parecida com vocês dois, tem a boca e o formato dos olhos do Luan. Ela lembra bem o Lu quando nasceu.
- É mesmo Mamusca? Fiz direitinho então?! - Rimos todos e minha mãe concordou.
- Ela vai ser bem loirinha como a Carol só - Comentou observando os traços de minha bebê - Ela tem o rostinho delicado como a da mãe, mas é você escrito filho, ela nem parece prematura não é Sandra?- Minha sogra concordou - Ela não tem cara de joelho.
- To falando que eu faço tudo bem feito Xumba, até nisso eu fiz tá vendo?
- Seja mais humilde amor - Carol bateu em minha perna - Tá se achando o maioral.
- Ele pode filha, é o papai do ano. Tem que se achar mesmo.
- Isso ai Sogra - Bati em sua mão - Eu sou o cara mais sortudo do planeta, Deus me deu as maiores bençãos. - Minha mãe e minha sogra logo tiveram de sair e entraram Regina e Guto. Regina conversou com Carol e a deixou tranquila depois de chorarem juntas.
- E ai papai do ano - Regina me cumprimentou parabenizando - Parabéns e cuida bem dessas três princesas hein?!
- Valeu Mariazinha, cuidarei com todo o amor do mundo. São a minha vida - Ela sorriu, Guto me parabenizou também.
- Bruna tá enlouquecida lá fora querendo entrar, vamos indo pra deixar ela vir logo antes que tenha enfarte - Rimos, Eles se despediram e em menos de dois segundos a porta se abriu e minha irmã entrava toda cheia de sacolas.
- Meu Deus que coisa mais gostosa de tia - Chegou já jogando as sacolas no sofá e aproximou de Carol que segurava Maryana no colo e a pegou já enchendo de carinho.
- Esmaga minha filha mesmo Pi.
- Ela é linda demais gente. Nem parece que é filha do meu irmão de tão linda que é.
- Ow sua folgada. Mamusca disse que ela é minha cara então é claro que é linda. Tudo que eu faço é bem feito pra ninguém botar defeito.
- A mãe te ilude demais - Revirou os olhos - Ela é a cara da Carol por isso que é linda - E ali travamos uma discussão saudável e atormentávamos um a outro.
Ela saiu resmungando do quarto quando minha mãe ligou dizendo pra ela deixar meu pai entrar e Carol e eu rimos dela sair batendo o pé feito criança mimada.
- Mas meu Deus que menina mais linda. Foi o Luan que fez mesmo nora? - Olhou pra Carol divertido e ela riu concordando. Fingi indignação.
- Pô pai até o senhor?! Sanagi, claro que eu que fiz ela é minha cara.
- Quem te iludiu desse jeito filho? ela é linda demais pra puxar você.
- A mamusca uai, por isso que é linda, porque puxou ao pai gostoso misturado com a delicadeza da mãe - Pisquei.
- Tá explicado então, sua mãe te ilude bem hein filho?! - Riu, e acabamos todos caindo na gargalhada.
- Filho vai pra casa descansar e comer alguma coisa. Você tá com uma cara cansada - Minha mãe me olhou enquanto eu estava grudado a minha mulher abraçando de lado e escorado em seu ombro.
- Quero não Mamusca, to bem esquenta não.
- Filho vai pra casa e descansa depois você volta - Me olhou suplicante - Você tem que comer filho, não deve ter se alimentado até agora.
- Comi sim, tomei um cafézão com a Carol hoje.
- Mas só café da manhã não é suficiente filho.
- Sua mãe tem razão amor, vai e descansa. Você dormiu e comeu mal aqui, vai pra casa dela e descansa nós vamos ficar bem. Qualquer coisa eu te ligo.
- Não quero te deixar - Fiz manha,
- Vamos ficar bem até você voltar. E minha mãe fica aqui com a gente, qualquer novidade eu te ligo - De tanto minha mãe e Carol insistirem fui com meus pais para a casa descansar. Foi só eu chegar que o cansaço pareceu vir com todo gás. Minha mãe preparou uma comida pra mim enquanto eu tomava um banho e depois de comer cai duro na cama só acordando quando já anoitecia e pulei da cama me arrumando pra voltar pro hospital. Desci e minha mãe estava na cozinha, me obrigou a alimentar bem antes de sair e quando cheguei no quarto de Carol ela estava com sua mãe abraçada e as duas choravam. Senti um amargo na boca e um gelo percorrer minha espinha, um sentimento de dor atingiu meu peito de imediato como se sentisse o que vinha pela frente.
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" Oi!!! Demorei demais pra voltar né?! Mas voltei rsrs eu sempre volto vocês sabem disso né.Minha vida tá uma bagunça só e numa correria danada. Mas espero que logo entre em ordem e eu consiga me dedicar mais a fanfic. Peço perdão pelo sumiço e agradeço as leitoras que me entendem e aguardam minha volta. agradeço também as meninas do grupo no whats que sempre me dão apoio.
Para compensar escrevi um capitulo grandinho, porém eu não ssei se saiu grande o suficiente, mas espero que tenham gostado e comentem bastante pra eu voltar logo com o próximo que vem cheio mais cheio de novidades, será que vem coisa ruim por ai?! :X "
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Capitulo 184
- Filho vamos esperar lá com todos, elas vão ficar bem meu amor - minha mãe tocou meu ombro enquanto eu olhava pelo vidro minha pequena no berçário no colo de uma enfermeira cheio de cabos pelo rosto.
- Mãe eu preciso saber da Carol e da outra bebê - Olhei pra ela enquanto me arrastava até a sala de espera.
- Calma meu filho já já a Drª vem dar notícias.
Haviam autorizado apenas que visse uma das bebês, segundo a enfermeira era a primeira que nasceu saudável e foi direto pro berçário por estar com um peso bom, porém ainda sentia dificuldades de respiração por isso usava aqueles tubos no nariz. Já a outra bebê e Carol não haviam dado notícias ainda. Abracei sua mãe assim que ela me viu e chorei com ela baixinho. Minha irmã também me abraçou e avisou que havia ligado para Regina e a mesma viria o mais depressa possível. Roberval já estava ali com sua esposa e me deu forças, avisou que pegou meu carro no estacionamento do hospital que eu havia deixado e o levou até a casa dos meia país, agradeço e me sentei isolado colocando a mão sobre o rosto e ainda chorando pedi a minha padroeira que nada de ruim acontecesse as monjas meninas.
Longas horas depois Rayane entra na sala e nos dá a notícia.
- A Paciente Caroline está bem e fora de perigo. Ela teve hemorragia interna e acabou desmaiando pelo excesso de perda de sangue. Agora ela vai ser transferida para o quarto, mas infelizmente só posso liberar duas pessoas por hoje. Ela está sedada e possivelmente demore umas horas para acordar. - Todos disseram ao mesmo tempo " glória a Deus" fazendo o sinal da cruz
- E a bebê Rayane? - Perguntei com medo da resposta.
- Bom Luan já devem ter te levado para ver uma delas - Assenti - A que está no berçário foi a primeira a nascer e está tudo bem com ela, mas ela teve uma pequena parada respiratória e está entubada por conta disso, já a outra nasceu mais fraquinha e com a pesagem bem menor que a da primeira e está em observação na UTI, seu pulmão não se formou totalmente e depois de alguns exames é que foi descoberto. Ela está bem porém ficará na UTI até conseguir ganhar um peso adequado para ir ao berçário. Agora se me dão licença - Assenti e ela ia se retirando.
- Rayane?!- a chamei e ela parou - Quando posso ver minha mulher?
- Assim que ela estiver no quarto eu peço pra que venham te buscar, quem vai entrar com você? - Olhei diretamente para minha sogra, nada mais justo que ela visse a filha.
- Minha sogra - Rayane assentiu e saiu da sala, senti um certo alívio por saber que tudo havia corrido perfeitamente bem. Mas ainda me preocupava com a minha bebê que estava na UTI é totalmente frágil.
Abracei a todos que mostravam certo alívio também e ficamos esperando até que nos chamassem para ver minha esposa.
Antes de entrarmos no quarto a enfermeira nos avisou que ela estava acordando, pediu que não fizéssemos escândalos e enfim abriu a porta para nós. A ver ali sã e salva me deu um alivio enorme, me aproximei quase correndo dela e sentei ao seu lado segurando sua mão. Ela sorriu fraco pra mim e eu beijei sua testa deixando que a emoção e nervosismo se transformassem em lágrimas de um choro de alivio,de felicidade e principalmente conforto por ver minha branquela bem. Escondi meu rosto em seu pescoço e chorei a apertando em mim, abraçando forte.
- Eu te amo,te amo,te amo, te amo, te amo - Sussurrava enquanto enchia seu pescoço de beijos molhados.
- Rafa - Ela sussurrou gemendo - Ta me machucando - só ai percebi que apertava muito forte com medo de que ela pudesse escapar.
- Senhor ela está bastante frágil, você tem que sair de cima dela - A enfermeira pediu e eu me soltei dela limpando meu rosto, dei espaço para minha sogra se aproximar dela e acariciou seu rosto depois beijou sua testa, conversou com ela e depois sentou no sofá. Me reaproximei dela e beijei sua mão a segurando.
- Tive tanto medo de te perder branquela - Sussurrei colando nossas testas,
- Tá tudo bem agora meu amor - Acariciou de leve meu rosto e eu fechei os olhos respirando fundo. - E as nossas bebes? Porque ninguém me diz nada sobre elas?
- Elas estão bem meu amor, já já a Rayane vem falar com a gente tá?!
- Você está me escondendo algo - Tentou falar mais alto mas sua voz cortou e ela fez careta como se sentisse algum incomodo.
- Não estou escondendo nada - Desviei meu olhar e ela segurou meu rosto, respirei antees de começar - A gêmea que nasceu primeiro está no berçário e passa bem, mas a segunda nasceu mais fraquinha e teve que ir pra UTI. Mas a Rayane me garantiu que elas estão bem é só até ela ganhar mais peso e vai pro berçário também. - Ela fechou os olhos e começou a chorar baixinho. Olhei apavorado para minha sogra e ela se aproximou da filha pelo outro lado da cama.
- Minha filha se acalma, isso faz mal pra você. Elas estão bem, nós conseguimos ver uma delas e é normal acontecer de ir pra UTI quando é prematuro, você sabe disso, a Doutora já tinha te falado antes nas consultas que isso poderia acontecer justamente pra você se preparar. Você precisa ser forte e aguentar firme até elas saírem daqui. - Ela olhou para a mãe e recebeu um abraço onde chorou ainda mais. Demorou mais conseguimos a acalmar e logo Rayane entrou e conversou com ela.
- Bom Carol suas filhas estão em ótimas mãos aqui no hospital, não precisa se desesperar nem ficar nervosa. Elas estão perfeitamente bem, apenas uma delas nasceu mais mirradinha com apenas 1,900kg e seu pulmão não foi totalmente formado então a dificuldade na respiração é muito grande. Tivemos de a entubar e fortalecer o pulmãozinho antes de ir para o berçário com as outras crianças. Mas logo logo a enfermeira trará a bebê do berçário para ficar aqui com você, ela nasceu maiorzinha com pouco mais de 2,200kg. Ela também teve uma pequena parada respiratória,mas foi mais simples que a da irmã. Gêmeos geralmente sentem o que o outro sente então por isso ela também teve. suas filhas são guerreiras feito você que sofreu uma hemorragia logo após o parto e está ai toda forte pra cuidar das bebes mais lindas desse hospital - Sorrimos - Logo logo estarão nos braços dos papais mais lindos. Bom meu plantão se encerra agora, mas o que vocês precisarem o médico plantonista vai ajudar vocês. Amanhã pela manhã estarei aqui ok?! - Assentimos a ele e agradecemos antes dela sair pela porta.
Logo uma enfermeira entrou no quarto carregando nos braços toda enroladinha em uma manta rosa bebe nossa princesinha. Colocou- a no berço ao lado da cama de Carol e enquanto ela ajudava Carol se ajeitar melhor na cama eu me aproximei do berço segurando a mão dela, tão frágil,tão inocente e completamente linda. Rosto perfeito de uma bonequinha e os lábios rosados formados em um bico, apesar de ainda estar com aqueles canos era a bebe mais encantadora desse mundo.
A enfermeira pegou e a entregou com cuidado nos braços de Carol que sorria emocionada ao ver a filha. Deu um leve beijo em sua testa e segurou a mãozinha dela.
- Ela é tão linda, tão frágil - Me olhou assentindo.
- Ela tem todos os seus traços que eu mais amo - Sorriu olhando a filha novamente - A boca rosada pequena, os olhinhos inchadinhos e a mão gordinha.
- Ela é linda. Linda feito você - Beijei sua boca e ela ficou constrangida ao ver que sua mãe e a enfermeira estavam nos olhando.
- Vamos amamentar essa bebe mamãe? - A enfermeira se aproximou e ensinou como Carol deveria fazer. Ela sugava com toda força e Carol fazia caretas mordendo os lábios - É normal doer nos primeiros dias, mas depois acostuma.
- Dói demais - Resmungou.
- Mas já você acostuma. Bom eu vou deixar vocês a vontade e qualquer coisa só apertar essa campainha acima de sua cabeça que eu volto pra ajudar ok?!
- Sim, obrigada. - A enfermeira saiu e logo minha sogra fez o mesmo nos deixando mais a vontade.
- Ta doendo muito?
- Não agora ta melhorando amor - Sorriu fraco. - Essa vai ser a nossa princesa Maryana - Me olhou e eu sorri concordando - Tão calminha, tão angelical, tranquila.
- Ela é uma bonequinha, assim como a mamãe mais linda que ela tem - Sorriu e com a mão livre acariciou meu rosto sussurrando um eu te amo. - Obrigada por me dar o maior dom do mundo. O de ser pai. Eu amo você - E segurando seu rosto puxei seu lábio para mim e iniciei um beijo calmo, lento e carinhoso, encerramos quando ouvimos um murmurinho e rimos olhando nossa filha que parecia entender o que fazíamos querendo nos atrapalhar.
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"Aeeeeeeee que no final deu tudo certooooo, ou quase né?! Ainda temos a Nicolinha na UTI :X Mas o importante é que eu to viva ainda depois das ameaças de Maryana e tem mais um capitulo pra vocês, tarde mais tem. Antes tarde que nunca né?! hahaha Espero que gostem e perdoem por não editar mais eu to morrendo de canseira, trabalhei feito escrava hoje e to desejando minha cama. Se tiver mais de 5 comentários eu posto outro amanhã. Beijooos"
Antes de entrarmos no quarto a enfermeira nos avisou que ela estava acordando, pediu que não fizéssemos escândalos e enfim abriu a porta para nós. A ver ali sã e salva me deu um alivio enorme, me aproximei quase correndo dela e sentei ao seu lado segurando sua mão. Ela sorriu fraco pra mim e eu beijei sua testa deixando que a emoção e nervosismo se transformassem em lágrimas de um choro de alivio,de felicidade e principalmente conforto por ver minha branquela bem. Escondi meu rosto em seu pescoço e chorei a apertando em mim, abraçando forte.
- Eu te amo,te amo,te amo, te amo, te amo - Sussurrava enquanto enchia seu pescoço de beijos molhados.
- Rafa - Ela sussurrou gemendo - Ta me machucando - só ai percebi que apertava muito forte com medo de que ela pudesse escapar.
- Senhor ela está bastante frágil, você tem que sair de cima dela - A enfermeira pediu e eu me soltei dela limpando meu rosto, dei espaço para minha sogra se aproximar dela e acariciou seu rosto depois beijou sua testa, conversou com ela e depois sentou no sofá. Me reaproximei dela e beijei sua mão a segurando.
- Tive tanto medo de te perder branquela - Sussurrei colando nossas testas,
- Tá tudo bem agora meu amor - Acariciou de leve meu rosto e eu fechei os olhos respirando fundo. - E as nossas bebes? Porque ninguém me diz nada sobre elas?
- Elas estão bem meu amor, já já a Rayane vem falar com a gente tá?!
- Você está me escondendo algo - Tentou falar mais alto mas sua voz cortou e ela fez careta como se sentisse algum incomodo.
- Não estou escondendo nada - Desviei meu olhar e ela segurou meu rosto, respirei antees de começar - A gêmea que nasceu primeiro está no berçário e passa bem, mas a segunda nasceu mais fraquinha e teve que ir pra UTI. Mas a Rayane me garantiu que elas estão bem é só até ela ganhar mais peso e vai pro berçário também. - Ela fechou os olhos e começou a chorar baixinho. Olhei apavorado para minha sogra e ela se aproximou da filha pelo outro lado da cama.
- Minha filha se acalma, isso faz mal pra você. Elas estão bem, nós conseguimos ver uma delas e é normal acontecer de ir pra UTI quando é prematuro, você sabe disso, a Doutora já tinha te falado antes nas consultas que isso poderia acontecer justamente pra você se preparar. Você precisa ser forte e aguentar firme até elas saírem daqui. - Ela olhou para a mãe e recebeu um abraço onde chorou ainda mais. Demorou mais conseguimos a acalmar e logo Rayane entrou e conversou com ela.
- Bom Carol suas filhas estão em ótimas mãos aqui no hospital, não precisa se desesperar nem ficar nervosa. Elas estão perfeitamente bem, apenas uma delas nasceu mais mirradinha com apenas 1,900kg e seu pulmão não foi totalmente formado então a dificuldade na respiração é muito grande. Tivemos de a entubar e fortalecer o pulmãozinho antes de ir para o berçário com as outras crianças. Mas logo logo a enfermeira trará a bebê do berçário para ficar aqui com você, ela nasceu maiorzinha com pouco mais de 2,200kg. Ela também teve uma pequena parada respiratória,mas foi mais simples que a da irmã. Gêmeos geralmente sentem o que o outro sente então por isso ela também teve. suas filhas são guerreiras feito você que sofreu uma hemorragia logo após o parto e está ai toda forte pra cuidar das bebes mais lindas desse hospital - Sorrimos - Logo logo estarão nos braços dos papais mais lindos. Bom meu plantão se encerra agora, mas o que vocês precisarem o médico plantonista vai ajudar vocês. Amanhã pela manhã estarei aqui ok?! - Assentimos a ele e agradecemos antes dela sair pela porta.
Logo uma enfermeira entrou no quarto carregando nos braços toda enroladinha em uma manta rosa bebe nossa princesinha. Colocou- a no berço ao lado da cama de Carol e enquanto ela ajudava Carol se ajeitar melhor na cama eu me aproximei do berço segurando a mão dela, tão frágil,tão inocente e completamente linda. Rosto perfeito de uma bonequinha e os lábios rosados formados em um bico, apesar de ainda estar com aqueles canos era a bebe mais encantadora desse mundo.
A enfermeira pegou e a entregou com cuidado nos braços de Carol que sorria emocionada ao ver a filha. Deu um leve beijo em sua testa e segurou a mãozinha dela.
- Ela é tão linda, tão frágil - Me olhou assentindo.
- Ela tem todos os seus traços que eu mais amo - Sorriu olhando a filha novamente - A boca rosada pequena, os olhinhos inchadinhos e a mão gordinha.
- Ela é linda. Linda feito você - Beijei sua boca e ela ficou constrangida ao ver que sua mãe e a enfermeira estavam nos olhando.
- Vamos amamentar essa bebe mamãe? - A enfermeira se aproximou e ensinou como Carol deveria fazer. Ela sugava com toda força e Carol fazia caretas mordendo os lábios - É normal doer nos primeiros dias, mas depois acostuma.
- Dói demais - Resmungou.
- Mas já você acostuma. Bom eu vou deixar vocês a vontade e qualquer coisa só apertar essa campainha acima de sua cabeça que eu volto pra ajudar ok?!
- Sim, obrigada. - A enfermeira saiu e logo minha sogra fez o mesmo nos deixando mais a vontade.
- Ta doendo muito?
- Não agora ta melhorando amor - Sorriu fraco. - Essa vai ser a nossa princesa Maryana - Me olhou e eu sorri concordando - Tão calminha, tão angelical, tranquila.
- Ela é uma bonequinha, assim como a mamãe mais linda que ela tem - Sorriu e com a mão livre acariciou meu rosto sussurrando um eu te amo. - Obrigada por me dar o maior dom do mundo. O de ser pai. Eu amo você - E segurando seu rosto puxei seu lábio para mim e iniciei um beijo calmo, lento e carinhoso, encerramos quando ouvimos um murmurinho e rimos olhando nossa filha que parecia entender o que fazíamos querendo nos atrapalhar.
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"Aeeeeeeee que no final deu tudo certooooo, ou quase né?! Ainda temos a Nicolinha na UTI :X Mas o importante é que eu to viva ainda depois das ameaças de Maryana e tem mais um capitulo pra vocês, tarde mais tem. Antes tarde que nunca né?! hahaha Espero que gostem e perdoem por não editar mais eu to morrendo de canseira, trabalhei feito escrava hoje e to desejando minha cama. Se tiver mais de 5 comentários eu posto outro amanhã. Beijooos"
domingo, 6 de setembro de 2015
Capitulo 183
Carol Narrando
Regina havia me ligado pra avisar que estava em São Paulo para uma reunião e que precisaria falar comigo antes e me deu o endereço do hotel, segui para lá sem ao menos avisar Luan por andarmos estranhos um com o outro. Cheguei e na recepção me mandaram subir direto para seu quarto, a abracei forte assim que ela abriu a porta e entrei em seu quarto.
- Não vou sair enquanto não falar comigo direito e responder minha pergunta - Pegou o controle e desligou a TV completamente irado.
- Que saco, eu fui ver a Regina sim e não te avisei porque eu não quis tá bom pra você? - Gritei me expressando também - Agora da licença e me da esse controle - Puxei de sua mão e ele permanecia no mesmo lugar.
- Não vou sair daqui até você falar comigo direito, onde você foi com ela?
- Não te interessa Luan, da licença? - Tomou o controle de novo e desligou jogando o controle longe no outro sofá.
- Interessa sim senhora, você é minha mulher e me deve uma explicação de onde foi e com quem sim. Eu fui pro coquetel sozinho porque a minha mulher tava sabe Deus onde e fazendo sabe-se o que!
- Você tá insinuando o que? Ao contrário de muitas eu não preciso procurar fora o que eu tenho dentro de casa - levantei e segui para a cozinha sentindo ele vindo atrás.
- Todo mundo perguntou de você no coquetel e eu nem sabia o que dizer porque de você não ter ido.
- Eu fui me encontrar com a Regina no hotel que ela esta e depois voltei para casa me arrumei e fui jantar com ela e alguns promoters de umas marcas de roupas gestantes, satisfeito agora? - Cruzei meus braços irritada e gritando
- Não custava você ter me avisado? E você sabia bem que eu tinha esse coquetel e queria você comigo, mas como sempre sua assessora vem em primeiro lugar.
- Não tem nada de assessora em primeiro lugar, eu acabei me esquecendo do bendito coquetel e fui pra esse jantar de negócios.
- Tá vendo? Vai começar você se doando de corpo e alma ao trabalho e esquecendo o mundo ao seu redor.Você vai voltar a trabalhar mesmo sabendo que eu te proibi você ta gravida Caroline e quando elas nascerem vai ser pior porque não da pra levar elas, para com essa ideia de trabalhar.
- Não, não paro porque é o meu trabalho e eu vou continuar quer você queira ou não.Posso muito bem contratar uma babá ou uma enfermeira mesmo pra ficar com elas durante um período.
- Eu não quero saber de pessoa estranha cuidando das minhas filhas.
- Pode argumentar,gritar ou brigar a vontade que eu não vou mudar de opinião - Sai da cozinha uma fera e fui subindo as escadas enquanto ele me seguia.Parei no meio do percurso virando- me pra ele - E só pra você saber eu vou estrelar uma campanha contra o aborto essa semana você deixando ou não - Voltei a subir e separei um pijama entrando no banho. Demorei um tempo deixando somente a água escorrer por meu corpo e comecei a sentir pequenas pontadas no pé de minha barriga, respirei fundo e pedi a Deus que não fosse nada. Tentei manter a calma e continuei meu banho, sentindo mais uma dessa vez um pouco mais forte e comecei a me desesperar. Começou a aumentar e eu me segurei na parede do box, senti algo quente escorrer por minhas pernas e tentava gritar mas a voz quase não saia. Gritei mais uma vez e nada, tentei sair do box e caminhar até o meu quarto e lá tentar chamar Luan. Ele passou pela porta feito furacão e olhou para minhas pernas branco e demorou a chegar até mim.
Regina havia me ligado pra avisar que estava em São Paulo para uma reunião e que precisaria falar comigo antes e me deu o endereço do hotel, segui para lá sem ao menos avisar Luan por andarmos estranhos um com o outro. Cheguei e na recepção me mandaram subir direto para seu quarto, a abracei forte assim que ela abriu a porta e entrei em seu quarto.
- Que carinha mais xoxa é essa polentinha?
- Não é nada - Sorri amarelo
- Te conheço como a palma da minha mão, sei quando você ta mal então trate de desembuchar logo
- Luan e eu andamos meio afastados, desde que a gente casou só sabemos brigar vida. Não aguente mais isso, todo dia ele arruma motivos pra discussão - Só percebi que chorava quando ela limpava meu rosto.
- Calma meu amor, me explica tudo - Fez -me deitar em seu colo e eu desabafei com a melhor amiga que eu já tive. Ela me encheu de conselhos e passamos assim a tarde matando a saudades e colocando toda a conversa em dia acompanhadas de um brigadeiro de panela que pedimos, relembrando os tempos que morávamos juntas e fazíamos muito isso.
Conversamos sobre o tal jantar e a proposta que me fizeram através dela, a princípio somente ela iria resolver isso com a minha permissão mas insisti em ir com ela, voltei para casa me arrumar e Luan não estava no quarto. Possivelmente trancado no estúdio, nem o avisei e sai assim que terminei de me arrumar. Apenas deixei recado a minha tia e segui para o hotel pegar Regina e seguimos juntas para o restaurante marcado.
- Boa Noite - os cumprimentamos e logo nos sentamos fazendo nossos pedidos.
- Bom Carol queríamos estrear essa nova campanha com você sendo nossa modelo, o caché vai ser bom e se o seu marido topar poderá participar também, afinal o grande astro da música sertaneja vai ser papai não é?! - Ri concordando
- Posso tentar o convencer - Sorri de canto lendo o contrato - Acredito que ele não ficará muito feliz em saber mais se ele participar pode ser que mude de ideia.
- Nada que uma boa conversa não o convença né - Piscou e entendi o que ele quis dizer ficando sem graça
Após ler o contrato e entregar a Regina para que lesse também acabei assinando e torcendo pra que desse certo com Luan e ele aceitasse.
Nos despedimos logo e depois de deixar Regina no hotel e nos despedirmos pois na manhã seguinte ela voltaria para Londrina segui para casa.
Cheguei e Luan não estava em canto nenhum, depois de o procurar lembrei do tal coquetel que ele havia falado e me xinguei por ter esquecido. Subi para nosso quarto e deixei minhas coisas ali e me troquei, desci e decidi ver TV enquanto devorava uma pipoca de microondas. Ouvi seu carro entrar na garagem e logo a porta de entrada de abrir, apenas o olhei completamente lindo de blaser e calça jeans e seu coturno preto de couro. Irritado ele parou a minha frente e cruzou os braços em frente ao peito.
-Custava ter me avisado pra onde ia e que iria ver Regina que está em São Paulo?
-Ta atrapalhando meu filme da licença? - Ignorei sua pergunta.- Não vou sair enquanto não falar comigo direito e responder minha pergunta - Pegou o controle e desligou a TV completamente irado.
- Que saco, eu fui ver a Regina sim e não te avisei porque eu não quis tá bom pra você? - Gritei me expressando também - Agora da licença e me da esse controle - Puxei de sua mão e ele permanecia no mesmo lugar.
- Não vou sair daqui até você falar comigo direito, onde você foi com ela?
- Não te interessa Luan, da licença? - Tomou o controle de novo e desligou jogando o controle longe no outro sofá.
- Interessa sim senhora, você é minha mulher e me deve uma explicação de onde foi e com quem sim. Eu fui pro coquetel sozinho porque a minha mulher tava sabe Deus onde e fazendo sabe-se o que!
- Você tá insinuando o que? Ao contrário de muitas eu não preciso procurar fora o que eu tenho dentro de casa - levantei e segui para a cozinha sentindo ele vindo atrás.
- Todo mundo perguntou de você no coquetel e eu nem sabia o que dizer porque de você não ter ido.
- Eu fui me encontrar com a Regina no hotel que ela esta e depois voltei para casa me arrumei e fui jantar com ela e alguns promoters de umas marcas de roupas gestantes, satisfeito agora? - Cruzei meus braços irritada e gritando
- Não custava você ter me avisado? E você sabia bem que eu tinha esse coquetel e queria você comigo, mas como sempre sua assessora vem em primeiro lugar.
- Não tem nada de assessora em primeiro lugar, eu acabei me esquecendo do bendito coquetel e fui pra esse jantar de negócios.
- Tá vendo? Vai começar você se doando de corpo e alma ao trabalho e esquecendo o mundo ao seu redor.Você vai voltar a trabalhar mesmo sabendo que eu te proibi você ta gravida Caroline e quando elas nascerem vai ser pior porque não da pra levar elas, para com essa ideia de trabalhar.
- Não, não paro porque é o meu trabalho e eu vou continuar quer você queira ou não.Posso muito bem contratar uma babá ou uma enfermeira mesmo pra ficar com elas durante um período.
- Eu não quero saber de pessoa estranha cuidando das minhas filhas.
- Pode argumentar,gritar ou brigar a vontade que eu não vou mudar de opinião - Sai da cozinha uma fera e fui subindo as escadas enquanto ele me seguia.Parei no meio do percurso virando- me pra ele - E só pra você saber eu vou estrelar uma campanha contra o aborto essa semana você deixando ou não - Voltei a subir e separei um pijama entrando no banho. Demorei um tempo deixando somente a água escorrer por meu corpo e comecei a sentir pequenas pontadas no pé de minha barriga, respirei fundo e pedi a Deus que não fosse nada. Tentei manter a calma e continuei meu banho, sentindo mais uma dessa vez um pouco mais forte e comecei a me desesperar. Começou a aumentar e eu me segurei na parede do box, senti algo quente escorrer por minhas pernas e tentava gritar mas a voz quase não saia. Gritei mais uma vez e nada, tentei sair do box e caminhar até o meu quarto e lá tentar chamar Luan. Ele passou pela porta feito furacão e olhou para minhas pernas branco e demorou a chegar até mim.
- Me ajuda Rafa - chorava de soluçar e ele pareceu cair em si me pegando no colo e levando até o quarto - Salva minhas bebês.
- Ca-Calma Amo-mor eu eu vou ligar pro meu... Pra Rayane - Me colocou na cama já embrulhada na toalha e pegou o celular, eu chorava baixinho deitada de lado e me contorcia a cada nova pontada. - Pronto a gente vai pro hospital mais próximo e a Rayane vai conseguir transferência para São Paulo. Fica calma - Passava a mão pelos cabelos nervoso e andando de um lado a outro.
- AAII! - Fechei os olhos com força e segurei na região que senti a pontada.
- Ai meu Deus que eu faço? - Me olhava desesperado e pegou-me no colo saindo do carro. - Ai porra preciso te vestir - Voltou para o quarto e em meio a dor eu ri de seu jeito atrapalhado. Me sentou na cama enquanto foi ate o closet e pegou uma roupa, me ajudou a vestir e logo desceu comigo.
- Ta doendo muito - Eu gritava a cada nova contração e ele me olhava nervoso e apertava mais o acelerador.
Chegamos ao hospital mais próximo e ele nem se importou com quem pudesse o abordar, um enfermeiro apareceu com uma cadeira e Luan me sentou ali segurando forte minha mão enquanto o enfermeiro nos levava para um quarto. Aplicou algum medicamento em mim e a dor foi cessando aos pouco.Me encaminharam as pressas para o Hospital particular em São Paulo e Rayane já me esperava, fez os exames necessários e me desesperava a cada nova contração.
- Calma Carol, se você ficar mais nervosa é pior. Tá tudo sobre controle agora, você vai pro quarto e eu já vou lá pra gente conversar tudo bem?! - Assenti tentando controlar o choro e me levaram para o quarto, Luan em nenhum momento se deslocou do meu lado segurando sempre a minha mão e mesmo com o olhar apavorado tentava me acalmar dizendo que ficaria tudo bem. - Carol, o que você teve é deslocamento prematuro de placenta,o que inclui qualquer separação da placenta antes do parto.
- O que isso quer dizer Doutora - Luan tentava entender, já eu estava sem conseguir segurar o nervosismo e o choro.
- Quando ocorro um deslocamento,o suprimento de oxigênio e nutrientes para os bebes pode ficar comprometido ocorrendo um sangramento, que é o que ela teve. Isso é perigoso tanto para ela quando para os bebês.
- Mas eles vão ficar bem? - Luan tentava segurar o medo e o choro engasgado e sua voz saia em um fio de voz.
- Bom Luan eu estou tentando dar o meu melhor, mas eu garanto que vão ficar bem, porém Carol você vai ser induzida ao parto prematuro. Infelizmente não há mais como segurar os bebês e teremos de fazer uma cesariana. Como médica eu preciso avisar todos os riscos, apesar de ela estar medicada e aparentemente estável seu quadro corre o grande risco de ter de escolher entre três vidas. A dela ou a dos bebês e eu não pensarei duas vezes antes de escolher a da mãe.
- NÃO - Gritei desesperada - Por favor se tiver de escolher, escolha os meu filhos Rayane por favor - Luan me abraçou chorando também e tentava em vão me acalmar.
- Eu não posso fazer isso Carol, me desculpa. Mas vamos todos torcer para que tudo aconteça da melhor forma. Eu vou chamar os enfermeiros para te prepararem e nos vemos em instantes, com licença. - Ela saiu e Luan me abraçou ainda mais forte. A dor começou novamente e eu estava em pleno desespero até a porta se abrir e duas enfermeiras entrarem, pediram que Luan se retirasse mais ele se negava, elas garantiram que logo o chamariam para assistir ao parto se quisesse, mas não podia ficar ali. Se despediu de mim chorando e seguiu para o lado de fora do quarto. Elas me transferiram para a maca que trouxeram consigo e logo me preparam para o parto.
Luan Narrando
Me fizeram sair de perto de Carol e encaminhado pra sala de espera, no caminho pedi em oração a Deus que nada acontecesse com nenhuma das três. Porém o desespero só me fazia pensar no pior que pode acontecer, lágrimas escorriam de meus olhos e me encostei na parede assim que cheguei na sala de espera.
- Filho! - Ouvi a voz de minha mãe enquanto me sentava no chão sendo escorado pela parede. Senti seu abraço e a apartei em mim chorando ainda mais - Calma meu amor - Ela me fazia carinho sem perguntar nada, apenas me deixou chorar e aliviar tudo que estava preso. Depois de me acalmar vi que ali estavam meu pai, minha irmã chorando em seu ombro e minha sogra com um dos irmãos de Carol. Abracei a todos e só depois vi meu segurança sentado no canto daquela sala, apenas fiz um aceno de cabeça e comecei a contar a todos o que estava havendo. Minha sogra me abraçou de lado e me confortava. Juntos fizemos uma corrente de oração e nos sentamos esperando que eu fosse chamado para o centro cirúrgico.
-Que demora cara, to agoniado - Andava de um lado a outro.
- Calma filho, eles estão preparando ela já já eles vem te buscar - Assenti pra minha mãe e sentei ao seu lado beijando seu rosto e pegando sua mão entrelaçando-a com a minha.
Mas longos minutos se passaram até a mesma enfermeira que me pediu para sair do quarto abriu a porta e me chamou. Recebi um boa sorte de todos e segui com ela onde me preparei e em seguida entrei no centro cirúrgico. Carol estava sendo emparelhada e recebendo anestesia já. Beijei sua testa e segurei forte sua mão.
- Vai ficar tudo bem, eu te prometo - Sussurrei pra ela e logo selei nossos lábios - Eu te amo.
- Eu te amo muito - Em um fio de voz ela me olhou penetrante - Se algo me acontecer, cuida bem delas. - Sussurrou fechando os olhos e lágrimas escorriam de seu rosto, limpei-as
- Shiu! não diz bobagem, vai dar tudo certo. Confia no médico dos médicos. Vai ficar tudo bem e vamos ser enfim a família que sempre sonhamos - Selei nossos lábios novamente e logo Rayane veio conversar conosco antes de começar. Perguntou sobre a filmagem que queríamos fazer durante o parto e ela autorizado, porém com tudo que aconteceu acabamos nem conversando isso com o Roberval. Ela disse que não haveria problemas e que um dos instrumentadores poderiam filmar do celular mesmo e eu agradeci.
Ela se preparou e deu inicio ao parto, ao ver todos aqueles instrumentos ao lado dela e imaginando eles sendo usados na minha mulher me apavorava.Pedi forças a Deus e me agachei ficando com meu rosto próximo ao de Carol e beijei sua testa demoradamente. Assisti ao parto inteiro e curioso sempre dava uma espiada por cima do lençol que cobria a visão de Carol, porém desistia ao ver o quanto de sangue e o tamanho do corte que Rayane fazia em sua barriga. Carol olhava meio atordoada para todos os lados com a movimentação dos instrumentadores e eu sempre buscava sua atenção para que ela se mantivesse calma. Depois de um longo tempo vi nas mãos de Rayane uma das bebês levando um tapa na bunda e um choro ecoar pelo cirúrgico, Sorri já sentindo as lágrimas e queria ir até onde ela estava, mas assim que pisquei uma enfermeira pegou ela no colo e colocou na balança. Mas alguns minutos e a ultima bebe saiu e parecia que tinha algo de errado, ela mesmo levando tapas no bumbum não chorava. Uma enfermeira a tomou nos braços e fez o mesmo procedimento e assim se ouviu um chorinho. Elas sumiram com as duas por uma sala e eu fiquei procurando, olhei minha mulher e ela chorava completamente atordoada procurando também onde elas estavam. Aos poucos fui sentindo que a mão de Carol pesava amolecendo e seus olhos já começavam a fechar. O aparelho ao seu lado apitou ensurdecedor e ouvi Rayane gritar por hemorragia.
- Tirem o Luan daqui - Ela disse e logo um enfermeiro se pôs ao meu lado, tentando me arrastar para fora, eu gritava o nome de Carol e não a soltava por nada. Ele me soltou bruscamente dela e me arrastou para fora do centro cirúrgico, me estatelei no chão e tapei o rosto com as mãos chorando.
- Eu vou chamar algum de seus familiares - Ele me disse e eu nem o respondi, continuei do mesmo modo até sentir o calor e o cheirinho da minha mãe me jogando em seu colo e chorando ainda mais.
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
"Eita que a coisa ficou preta, que lindooooo as gêmeas nasceram antes da hora. Mas será que vai acontecer alguma coisa com elas e a Carol? :X Torçamos para que tudo de certo. Espero que tenham gostado do capitulo bem tenso, mas foi preciso pra fazer com que a fanfic não fique mais tão monótona e muito chata. Volto em breve meus amores, se tiver mais de 10 comentários eu volto ainda essa semana, senão só Deus sabe quando vou postar :X Esse capitulo merece que tenham mais de 5 né?! Tá nas mãos de vocês eu voltar logo ou não. Beijoos"
- Ta doendo muito - Eu gritava a cada nova contração e ele me olhava nervoso e apertava mais o acelerador.
Chegamos ao hospital mais próximo e ele nem se importou com quem pudesse o abordar, um enfermeiro apareceu com uma cadeira e Luan me sentou ali segurando forte minha mão enquanto o enfermeiro nos levava para um quarto. Aplicou algum medicamento em mim e a dor foi cessando aos pouco.Me encaminharam as pressas para o Hospital particular em São Paulo e Rayane já me esperava, fez os exames necessários e me desesperava a cada nova contração.
- Calma Carol, se você ficar mais nervosa é pior. Tá tudo sobre controle agora, você vai pro quarto e eu já vou lá pra gente conversar tudo bem?! - Assenti tentando controlar o choro e me levaram para o quarto, Luan em nenhum momento se deslocou do meu lado segurando sempre a minha mão e mesmo com o olhar apavorado tentava me acalmar dizendo que ficaria tudo bem. - Carol, o que você teve é deslocamento prematuro de placenta,o que inclui qualquer separação da placenta antes do parto.
- O que isso quer dizer Doutora - Luan tentava entender, já eu estava sem conseguir segurar o nervosismo e o choro.
- Quando ocorro um deslocamento,o suprimento de oxigênio e nutrientes para os bebes pode ficar comprometido ocorrendo um sangramento, que é o que ela teve. Isso é perigoso tanto para ela quando para os bebês.
- Mas eles vão ficar bem? - Luan tentava segurar o medo e o choro engasgado e sua voz saia em um fio de voz.
- Bom Luan eu estou tentando dar o meu melhor, mas eu garanto que vão ficar bem, porém Carol você vai ser induzida ao parto prematuro. Infelizmente não há mais como segurar os bebês e teremos de fazer uma cesariana. Como médica eu preciso avisar todos os riscos, apesar de ela estar medicada e aparentemente estável seu quadro corre o grande risco de ter de escolher entre três vidas. A dela ou a dos bebês e eu não pensarei duas vezes antes de escolher a da mãe.
- NÃO - Gritei desesperada - Por favor se tiver de escolher, escolha os meu filhos Rayane por favor - Luan me abraçou chorando também e tentava em vão me acalmar.
- Eu não posso fazer isso Carol, me desculpa. Mas vamos todos torcer para que tudo aconteça da melhor forma. Eu vou chamar os enfermeiros para te prepararem e nos vemos em instantes, com licença. - Ela saiu e Luan me abraçou ainda mais forte. A dor começou novamente e eu estava em pleno desespero até a porta se abrir e duas enfermeiras entrarem, pediram que Luan se retirasse mais ele se negava, elas garantiram que logo o chamariam para assistir ao parto se quisesse, mas não podia ficar ali. Se despediu de mim chorando e seguiu para o lado de fora do quarto. Elas me transferiram para a maca que trouxeram consigo e logo me preparam para o parto.
Luan Narrando
Me fizeram sair de perto de Carol e encaminhado pra sala de espera, no caminho pedi em oração a Deus que nada acontecesse com nenhuma das três. Porém o desespero só me fazia pensar no pior que pode acontecer, lágrimas escorriam de meus olhos e me encostei na parede assim que cheguei na sala de espera.
- Filho! - Ouvi a voz de minha mãe enquanto me sentava no chão sendo escorado pela parede. Senti seu abraço e a apartei em mim chorando ainda mais - Calma meu amor - Ela me fazia carinho sem perguntar nada, apenas me deixou chorar e aliviar tudo que estava preso. Depois de me acalmar vi que ali estavam meu pai, minha irmã chorando em seu ombro e minha sogra com um dos irmãos de Carol. Abracei a todos e só depois vi meu segurança sentado no canto daquela sala, apenas fiz um aceno de cabeça e comecei a contar a todos o que estava havendo. Minha sogra me abraçou de lado e me confortava. Juntos fizemos uma corrente de oração e nos sentamos esperando que eu fosse chamado para o centro cirúrgico.
-Que demora cara, to agoniado - Andava de um lado a outro.
- Calma filho, eles estão preparando ela já já eles vem te buscar - Assenti pra minha mãe e sentei ao seu lado beijando seu rosto e pegando sua mão entrelaçando-a com a minha.
Mas longos minutos se passaram até a mesma enfermeira que me pediu para sair do quarto abriu a porta e me chamou. Recebi um boa sorte de todos e segui com ela onde me preparei e em seguida entrei no centro cirúrgico. Carol estava sendo emparelhada e recebendo anestesia já. Beijei sua testa e segurei forte sua mão.
- Vai ficar tudo bem, eu te prometo - Sussurrei pra ela e logo selei nossos lábios - Eu te amo.
- Eu te amo muito - Em um fio de voz ela me olhou penetrante - Se algo me acontecer, cuida bem delas. - Sussurrou fechando os olhos e lágrimas escorriam de seu rosto, limpei-as
- Shiu! não diz bobagem, vai dar tudo certo. Confia no médico dos médicos. Vai ficar tudo bem e vamos ser enfim a família que sempre sonhamos - Selei nossos lábios novamente e logo Rayane veio conversar conosco antes de começar. Perguntou sobre a filmagem que queríamos fazer durante o parto e ela autorizado, porém com tudo que aconteceu acabamos nem conversando isso com o Roberval. Ela disse que não haveria problemas e que um dos instrumentadores poderiam filmar do celular mesmo e eu agradeci.
Ela se preparou e deu inicio ao parto, ao ver todos aqueles instrumentos ao lado dela e imaginando eles sendo usados na minha mulher me apavorava.Pedi forças a Deus e me agachei ficando com meu rosto próximo ao de Carol e beijei sua testa demoradamente. Assisti ao parto inteiro e curioso sempre dava uma espiada por cima do lençol que cobria a visão de Carol, porém desistia ao ver o quanto de sangue e o tamanho do corte que Rayane fazia em sua barriga. Carol olhava meio atordoada para todos os lados com a movimentação dos instrumentadores e eu sempre buscava sua atenção para que ela se mantivesse calma. Depois de um longo tempo vi nas mãos de Rayane uma das bebês levando um tapa na bunda e um choro ecoar pelo cirúrgico, Sorri já sentindo as lágrimas e queria ir até onde ela estava, mas assim que pisquei uma enfermeira pegou ela no colo e colocou na balança. Mas alguns minutos e a ultima bebe saiu e parecia que tinha algo de errado, ela mesmo levando tapas no bumbum não chorava. Uma enfermeira a tomou nos braços e fez o mesmo procedimento e assim se ouviu um chorinho. Elas sumiram com as duas por uma sala e eu fiquei procurando, olhei minha mulher e ela chorava completamente atordoada procurando também onde elas estavam. Aos poucos fui sentindo que a mão de Carol pesava amolecendo e seus olhos já começavam a fechar. O aparelho ao seu lado apitou ensurdecedor e ouvi Rayane gritar por hemorragia.
- Tirem o Luan daqui - Ela disse e logo um enfermeiro se pôs ao meu lado, tentando me arrastar para fora, eu gritava o nome de Carol e não a soltava por nada. Ele me soltou bruscamente dela e me arrastou para fora do centro cirúrgico, me estatelei no chão e tapei o rosto com as mãos chorando.
- Eu vou chamar algum de seus familiares - Ele me disse e eu nem o respondi, continuei do mesmo modo até sentir o calor e o cheirinho da minha mãe me jogando em seu colo e chorando ainda mais.
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"Eita que a coisa ficou preta, que lindooooo as gêmeas nasceram antes da hora. Mas será que vai acontecer alguma coisa com elas e a Carol? :X Torçamos para que tudo de certo. Espero que tenham gostado do capitulo bem tenso, mas foi preciso pra fazer com que a fanfic não fique mais tão monótona e muito chata. Volto em breve meus amores, se tiver mais de 10 comentários eu volto ainda essa semana, senão só Deus sabe quando vou postar :X Esse capitulo merece que tenham mais de 5 né?! Tá nas mãos de vocês eu voltar logo ou não. Beijoos"
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Capitulo 182
(...)
Eu e Luan andamos discutindo sobre sua história de contratar um motorista para me levar pra todo canto, não via necessidade sendo que a barriga não atrapalha em nada,mais teimoso como é não sossegou até conseguir.
- Quer Saber Luan faz o que você quiser - Me estressei - To cansada de você querer mandar em mim, de querer me controlar e me proteger de tudo. Eu não quero motorista nenhum, você quer contratar? então contrata mais vai pagar a toa porque eu não vou andar com ele.
- Eu to fazendo isso pro bem de vocês Caroline custa entender? É perigoso você ficar dirigindo pra cima e pra baixo com esse barrigão.
- Se for pra acontecer alguma coisa vai acontecer eu dirigindo ou não, entenda que você não pode me proteger de tudo Luan. AS VEZES VOCÊ ME SUFOCA - Sentei na cama irritada.
- Eu te sufoco?! - Me olhou triste - Essa não é minha intenção, eu só quero o melhor pra vocês. Mas se eu to fazendo isso não se preocupa que eu não vou mais TE SUFOCAR, a partir de hoje você pode fazer o que quiser e eu não vou me meter nem me preocupar com você - Saiu batendo a porta do quarto e eu já me derramava em lágrimas, que merda eu fui falar?!
Tentei me controlar e depois sai a procura dele e não estava em nenhum canto da casa, entrei em seu estúdio e ele olhava fixamente para a janela sentado em um sofá que tinha ali. Me aproximei e toquei seu ombro percebendo que ele chorava sem mover um membro de seu corpo, sentei ao seu lado.
- Rafa - Ele só me olhou limpando o rosto e voltou a olhar para fora - Rafa olha pra mim.
- Me deixa Caroline, sai daqui - Respondeu seco, engoli o choro.
- Me perdoa eu não quis dizer o que disse, tava de cabeça quente e falei o que não devia - murmurei baixo.
- Ou apenas disse o que estava engasgado não é? - Me olhou - Você apenas disse o que sente, na verdade você só disse isso, a mais pura verdade.
- Não amor, isso não é verdade, as vezes você se descontrola sim na proteção, mas eu não me importo eu não me sinto sufocada.
- PARA CAROLINE - Levantou irritado - Você disse isso com toda convicção, eu te sufoco e isso te irrita então não tenta querer passar por cima do que você disse porque não vai adiantar. Você não precisa mais se irritar comigo te sufocando porque a partir de hoje EU NÃO VOU MAIS TE SUFOCAR - Saiu do estúdio me deixando mais uma vez sozinha e desmanchando em lágrimas.
Passei o dia todo trancada no quarto chorando, Luan me ignorava totalmente e aquilo me doía mais que tudo. Tentava em vão conversar com ele que só me dava patadas e mais patadas, Luan passou a tarde toda trancado no escritório e não saiu nem para comer, minha tia o levava.
Quando estava quase dormindo ele entrou no quarto e seguiu para o banheiro, respirei fundo olhando as horas que marcavam quase meia noite. Fechei meus olhos e pedi a Deus que o fizesse me perdoar pelas coisas que eu havia dito, nem percebi quando peguei no sono.
Luan Narrando
Eu e Luan andamos discutindo sobre sua história de contratar um motorista para me levar pra todo canto, não via necessidade sendo que a barriga não atrapalha em nada,mais teimoso como é não sossegou até conseguir.
- Quer Saber Luan faz o que você quiser - Me estressei - To cansada de você querer mandar em mim, de querer me controlar e me proteger de tudo. Eu não quero motorista nenhum, você quer contratar? então contrata mais vai pagar a toa porque eu não vou andar com ele.
- Eu to fazendo isso pro bem de vocês Caroline custa entender? É perigoso você ficar dirigindo pra cima e pra baixo com esse barrigão.
- Se for pra acontecer alguma coisa vai acontecer eu dirigindo ou não, entenda que você não pode me proteger de tudo Luan. AS VEZES VOCÊ ME SUFOCA - Sentei na cama irritada.
- Eu te sufoco?! - Me olhou triste - Essa não é minha intenção, eu só quero o melhor pra vocês. Mas se eu to fazendo isso não se preocupa que eu não vou mais TE SUFOCAR, a partir de hoje você pode fazer o que quiser e eu não vou me meter nem me preocupar com você - Saiu batendo a porta do quarto e eu já me derramava em lágrimas, que merda eu fui falar?!
Tentei me controlar e depois sai a procura dele e não estava em nenhum canto da casa, entrei em seu estúdio e ele olhava fixamente para a janela sentado em um sofá que tinha ali. Me aproximei e toquei seu ombro percebendo que ele chorava sem mover um membro de seu corpo, sentei ao seu lado.
- Rafa - Ele só me olhou limpando o rosto e voltou a olhar para fora - Rafa olha pra mim.
- Me deixa Caroline, sai daqui - Respondeu seco, engoli o choro.
- Me perdoa eu não quis dizer o que disse, tava de cabeça quente e falei o que não devia - murmurei baixo.
- Ou apenas disse o que estava engasgado não é? - Me olhou - Você apenas disse o que sente, na verdade você só disse isso, a mais pura verdade.
- Não amor, isso não é verdade, as vezes você se descontrola sim na proteção, mas eu não me importo eu não me sinto sufocada.
- PARA CAROLINE - Levantou irritado - Você disse isso com toda convicção, eu te sufoco e isso te irrita então não tenta querer passar por cima do que você disse porque não vai adiantar. Você não precisa mais se irritar comigo te sufocando porque a partir de hoje EU NÃO VOU MAIS TE SUFOCAR - Saiu do estúdio me deixando mais uma vez sozinha e desmanchando em lágrimas.
Passei o dia todo trancada no quarto chorando, Luan me ignorava totalmente e aquilo me doía mais que tudo. Tentava em vão conversar com ele que só me dava patadas e mais patadas, Luan passou a tarde toda trancado no escritório e não saiu nem para comer, minha tia o levava.
Quando estava quase dormindo ele entrou no quarto e seguiu para o banheiro, respirei fundo olhando as horas que marcavam quase meia noite. Fechei meus olhos e pedi a Deus que o fizesse me perdoar pelas coisas que eu havia dito, nem percebi quando peguei no sono.
Luan Narrando
Acordei com meu celular tocando e Carol sentou na cama assustada.
- Alô! Oi Pai aconteceu alguma coisa? - Olhei no celular de Carol as horas e me assustei por ser tão cedo.
- Desculpa te acordar filho mais temos reunião hoje você não se esqueceu não é? E de noite tem o coquetel com a imprensa em uma lanchonete aqui.
- Puts esqueci da reunião pai, da pra cancelar não? To quebrado.
- Com a reunião posso ver com o Fábio e depois te passo o que ficou mas o coquetel você tem que ir.
- Beleza pai, você e a mãe vai estar lá?
- Não sei sua mãe mais eu estarei filho.
- Então ta pai até mais tarde.
- Que aconteceu? - Me olhou com a carinha de sono linda e assustada.
- Nada demais, eu tinha uma reunião e esqueci mais meu pai vai lá me representar. Vamos dormir de novo - Ela acariciou sua barriga e depois me olhou ainda mais assustada - Que foi ta doendo? - Me virei sentando a sua frente e tirando os fios de cabelo de seu rosto.
- Minha barriga ta mole Rafa - Fios de lágrimas começavam a escorrer de seus olhos - Minhas bebês amor.
- Calma mô não fica nervosa - Passava as mãos pelo cabelo e me levantei perdido sem saber o que fazer, cai em mim e tentei controlar o nervosismo - Vou Ligar pra Rayane e a gente vai pro hospital. - Senti um medo percorrer meu peito e pedi a minha padroeira que não fosse nada grave é que ficasse tudo bem.
Liguei para Rayane e lhe expliquei por alto nervoso o que havia acontecido e ela me disse que era pelo susto talvez,disse que levaria Carol para o hospital, mas ela garantiu que tava tudo sobre controle e que se permanecesse assim ai eu podia a levar para lá que a examinava, logo sentiria a barriga normalmente e me pediu para a dar um chá que acalmasse. Agradeci e desliguei fazendo o que ela me pediu, desci para o andar de baixo e pedi a tia Rose um chá e subi correndo levar quando ficou pronto. Ela mais calma e já deitada na cama olhando para o nada e assim que me aproximei ela me olhou sorrindo fraco.
- Toma esse chá de camomila que a tia fez pra você, vai ser bom pra acalmar.- Ela pegou e bebericou devagar - Ta mais calma? - Ela assentiu e eu beijei de leve sua testa. Me deitei a seu lado quando ela acabou o chá e puxei-a para meu peito enchendo de carinhos e logo juntos pegamos no sono novamente.
Acordei e Carol ainda dormia serena, toquei sua barriga e percebi que ela estava durinha, respirei mais aliviado e beijei minhas meninas recebendo um chute me levando a sorrir. Comecei a conversar com elas baixinho e como se quisessem me responder chutavam forte fazendo Carol acordar.
- Bom dia - Sorri fraco
- Bom dia - Respondeu rouca de sono olhando pro celular - Porque não me acordou?
- Você ta mais calma? - Ela assentiu - Acabei de acordar também.
- Estou, foi lindo o que você tava conversando com elas.
- Ta na hora de papar vamos descer?! - Mudei de assunto. Estendi a mão pra ela e ajudei a levantar, escovamos os dentes e lavamos o rosto, descemos de roupa de dormir mesmo e sua tia já havia posto a mesa.- Bom dia tia
- Boa tarde Tia - Carol cumprimentou sua tia me olhando sapeca, ri me sentando a mesa.
- To esquentando a comida porque ta gelada já, pensei que iam rejeitar meu fricassê de frango e o arroz branco que eu fiz especialmente pra minha sobrinha.
- Só pra sobrinha? Poxa hein?! Já tive mais valor - Fiz drama e elas riram.
- Calma que eu ainda nem terminei de falar - Foi até a cozinha e voltou com uma travessa de sonho.
- Já disse que você é a melhor tia desse planeta? - Levantei a abraçando e ela sorriu - A Senhora faz o melhor sonho desse mundo, vou comer isso tudo.
Comemos em silêncio e a todo momento eu olhava para Carol que tinha o semblante pensativo olhando para um ponto fixo. Sabia que tinha de partir de mim a reconciliação pelo tanto que ela tentou falar comigo na noite anterior, mas o orgulho e a mágoa pela forma que ela falou não me deixavam correr atrás. Assim que acabei de almoçar me joguei no sofá e fiquei vendo as redes sociais e o que as minhas fãs faziam, postei uma foto e fiquei vendo os comentários que me pediam para voltar para o twitter, assim fiz e me distrai com elas. Ouvi barulho de chave e olhei na direção, Carol estava incrivelmente linda com um macaquinho de pano e uma rasteira no pé. Apenas me olhou triste e abriu a porta saindo por ela, respirei fundo e me contive na vontade de ir atrás dela e a proibir de sair.
Quando chegou a hora de ir para o evento Carol ainda não havia dado sinal de vida, mandei mensagem em seu whatsapp e nem visualizar ele visualizou. Tentei ligar e só caia na postal, me arrumei e depois tentei mais algum tempo e sem sucesso. O carro já me esperava para levar até a lanchonete onde seria o coquetel do meu DVD e eu não podia mais atrasar, fui o caminho todo pensando onde ela havia se metido ou o que poderia ter acontecido a ela e minhas filhotas. Tentei mais algumas vezes e nada, cheguei ao evento e meu segurança já me esperava ao lado de Rober.
- Testa tenta ligar pra Carol, eu to tentando desde a tarde e não consigo - Entreguei meu celular pra ele enquanto entrava no evento e recebia vários flashes, atendi algumas fãs que estavam na porta e fui entrando sendo empurrado por meu segurança.
- Eita que aconteceu? Ela não atende não cara, só cai direto na caixa postal - Bufei preocupado.
- A gente discutiu ontem e hoje ela passou mal de manha, cara eu to preocupado com ela porque ela saiu e até eu sair de casa ela ainda não tinha voltado.
- Vou tentar na sua casa então já que o celular não atende - Concordei e ele saiu, fui até meu pai e minha assessora os cumprimentando.
- Ué filho Carol não veio?
- Não pai, ela saiu de tarde e não me atende nem me deu noticias. To ficando preocupado.
- Calma filho, ela deve ter ido pra casa da mãe ou algum parente. Vocês brigaram? - Me olhou curioso e eu concordei sem graça.
-Ela chegou a passar mal hoje de manha, sua barriga amoleceu. Eu liguei pra médica dela e tudo se resolveu só que ela é teimosa e não ficou repousando hoje, saiu sabe Deus pra onde e não deu sinal.
- Tentou a mãe dela? Tenta em casa também vai que ela já tenha chego. Não se preocupa que noticia ruim sempre chega primeiro então ela esta bem. - Bateu em meu ombro e eu assenti procurando Rober com o olhar para saber de algo.
- E ae boi?! - Me assustei com Dudu me cumprimentando e logo Joja que estava atrás dele. Nos levaram para uma mesa em forma de carro e nos serviram depois de pedirmos os pratos. Os jornalistas e fotógrafos se posicionaram ao nosso redor nos bombardeando de fotos e perguntas.
Quando consegui chamar testa pra perto ele se mostrava triste e eu já gelei antes mesmo de ele começar a falar.
- Eu tentei falar com ela pelo fixo e a empregada disse que ela apareceu lá e se arrumou saindo de novo pra um compromisso, perguntei se ela sabia com quem e ela disse que era com a assessora.
- Mas a Regina não ta aqui em São Paulo, só se chegou hoje. Mas ela teria me dito.
- Calma que eu ainda não acabei. Eu liguei pra Regina e ela ão atendia também, tentei mais de cinco vezes e nada ai ela me retornou ainda agora e estão aqui em São Paulo jantando com uns promoters e o celular da Carol descarregou.
- Puta que pariu e eu aqui morrendo de preocupação e ela passeando. Que promoters são esses? - Perguntei irritado.
- Não perguntei né cara, mas se é uma reunião só pode ser pra algum trabalho - Deu de ombros.
- Caroline que experimente fazer algum trabalho grávida que eu esgano ela. - Bufei - Mas valeu cara, da ai meu celular - Peguei de sua mão e voltei a me sentar com a galera e ficamos batendo papo comentando sobre o espetáculo que está sendo meu novo projeto.
(...)
Cheguei em casa e o carro da Carol já estava na garagem, puto da vida desci do carro e entrei na casa encontrando ela sentada no sofá comendo pipoca enquanto via um filme. Ela me olhou ao ouvir a porta se fechar e voltando a ver seu filme.
- Custava ter me avisado pra onde ia e que iria ver Regina que está em São Paulo? - Me coloquei em sua frente
-Ta atrapalhando meu filme da licença? - Ignorou minha pergunta.
- Não vou sair enquanto não falar comigo direito e responder minha pergunta - Peguei o controle e desliguei a TV irritando-a
- Que saco, eu fui ver a Regina sim e não te avisei porque eu não quis tá bom pra você? - Gritou - Agora da licença e me da esse controle - Puxou de minha mão e eu permanecia no mesmo lugar.
- Não vou sair daqui até você falar comigo direito, onde você foi com ela? - Cruzei meu braço no peito.
- Não te interessa Luan, da licença? - Tomei o controle de novo e desliguei jogando no outro sofá.
- Interessa sim senhora, você é minha mulher e me deve uma explicação de onde foi e com quem sim. Eu fui pro coquetel sozinho porque a minha mulher tava sabe Deus onde e fazendo sabe-se o que!
- Você tá insinuando o que? Ao contrário de muitas eu não preciso procurar fora o que eu tenho dentro de casa - Se levantou e seguiu para a cozinha, fui atrás.
- Todo mundo perguntou de você no coquetel e eu nem sabia o que dizer porque de você não ter ido.
- Eu fui me encontrar com a Regina no hotel que ela esta e depois voltei para casa me arrumei e fui jantar com ela e alguns promoters de umas marcas de roupas gestantes, satisfeito agora? - Cruzou seus braços irritada e eu suspirei fundo.
- Não custava você ter me avisado? E você sabia bem que eu tinha esse coquetel e queria você comigo, mas como sempre sua assessora vem em primeiro lugar.
- Não tem nada de assessora em primeiro lugar, eu acabei me esquecendo do bendito coquetel e fui pra esse jantar de negócios.
- Tá vendo? Vai começar você se doando de corpo e alma ao trabalho e esquecendo o mundo ao seu redor.Você vai voltar a trabalhar mesmo sabendo que eu te proibi você ta gravida Caroline e quando elas nascerem vai ser pior porque não da pra levar elas, para com essa ideia de trabalhar.
- Não, não paro porque é o meu trabalho e eu vou continuar quer você queira ou não.Posso muito bem contratar uma babá ou uma enfermeira mesmo pra ficar com elas durante um período.
- Eu não quero saber de pessoa estranha cuidando das minhas filhas, eu quero a mãe delas cuidando não uma qualquer.
- Pode argumentar,gritar ou brigar a vontade que eu não vou mudar de opinião - Saiu da cozinha e foi subindo as escadas enquanto eu a seguia.Parou no meio do percurso virando-se pra mim - E só pra você saber eu vou estrelar uma campanha contra o aborto essa semana você deixando ou não - Voltou a subir e eu me joguei sentado no sofá completamente furioso por sua teimosia.
Um tempo depois ouço ela gritando por meu nome e subo correndo entrando no banheiro que ela se banhava e quando a vi perdi todos os meus sentidos e um gelo pela espinha subia.
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"Olá meus amores, não abandonei a fanfic não, só sumi porque ta corrido no trabalho, mas mesmo demorando eu sempre volto. Eu to com problema sério de bloqueio e isso contribuiu pra eu sumir por mais tempo, espero que não se chateiem pelo pequeno capitulo e bem bosta. Mas se eu apagasse e escrevesse de novo ia sair pior então pra não deixar vocês sem eu decidi postar mesmo assim. Espero que gostem e no próximo tem muita coisa começando a rolar, to tentando fazer ela andar vamos ver se eu consigo dar conta. Comentem que eu volto rápido ou demoro mais se não tiver :X "
- Testa tenta ligar pra Carol, eu to tentando desde a tarde e não consigo - Entreguei meu celular pra ele enquanto entrava no evento e recebia vários flashes, atendi algumas fãs que estavam na porta e fui entrando sendo empurrado por meu segurança.
- Eita que aconteceu? Ela não atende não cara, só cai direto na caixa postal - Bufei preocupado.
- A gente discutiu ontem e hoje ela passou mal de manha, cara eu to preocupado com ela porque ela saiu e até eu sair de casa ela ainda não tinha voltado.
- Vou tentar na sua casa então já que o celular não atende - Concordei e ele saiu, fui até meu pai e minha assessora os cumprimentando.
- Ué filho Carol não veio?
- Não pai, ela saiu de tarde e não me atende nem me deu noticias. To ficando preocupado.
- Calma filho, ela deve ter ido pra casa da mãe ou algum parente. Vocês brigaram? - Me olhou curioso e eu concordei sem graça.
-Ela chegou a passar mal hoje de manha, sua barriga amoleceu. Eu liguei pra médica dela e tudo se resolveu só que ela é teimosa e não ficou repousando hoje, saiu sabe Deus pra onde e não deu sinal.
- Tentou a mãe dela? Tenta em casa também vai que ela já tenha chego. Não se preocupa que noticia ruim sempre chega primeiro então ela esta bem. - Bateu em meu ombro e eu assenti procurando Rober com o olhar para saber de algo.
- E ae boi?! - Me assustei com Dudu me cumprimentando e logo Joja que estava atrás dele. Nos levaram para uma mesa em forma de carro e nos serviram depois de pedirmos os pratos. Os jornalistas e fotógrafos se posicionaram ao nosso redor nos bombardeando de fotos e perguntas.
Quando consegui chamar testa pra perto ele se mostrava triste e eu já gelei antes mesmo de ele começar a falar.
- Eu tentei falar com ela pelo fixo e a empregada disse que ela apareceu lá e se arrumou saindo de novo pra um compromisso, perguntei se ela sabia com quem e ela disse que era com a assessora.
- Mas a Regina não ta aqui em São Paulo, só se chegou hoje. Mas ela teria me dito.
- Calma que eu ainda não acabei. Eu liguei pra Regina e ela ão atendia também, tentei mais de cinco vezes e nada ai ela me retornou ainda agora e estão aqui em São Paulo jantando com uns promoters e o celular da Carol descarregou.
- Puta que pariu e eu aqui morrendo de preocupação e ela passeando. Que promoters são esses? - Perguntei irritado.
- Não perguntei né cara, mas se é uma reunião só pode ser pra algum trabalho - Deu de ombros.
- Caroline que experimente fazer algum trabalho grávida que eu esgano ela. - Bufei - Mas valeu cara, da ai meu celular - Peguei de sua mão e voltei a me sentar com a galera e ficamos batendo papo comentando sobre o espetáculo que está sendo meu novo projeto.
(...)
Cheguei em casa e o carro da Carol já estava na garagem, puto da vida desci do carro e entrei na casa encontrando ela sentada no sofá comendo pipoca enquanto via um filme. Ela me olhou ao ouvir a porta se fechar e voltando a ver seu filme.
- Custava ter me avisado pra onde ia e que iria ver Regina que está em São Paulo? - Me coloquei em sua frente
-Ta atrapalhando meu filme da licença? - Ignorou minha pergunta.
- Não vou sair enquanto não falar comigo direito e responder minha pergunta - Peguei o controle e desliguei a TV irritando-a
- Que saco, eu fui ver a Regina sim e não te avisei porque eu não quis tá bom pra você? - Gritou - Agora da licença e me da esse controle - Puxou de minha mão e eu permanecia no mesmo lugar.
- Não vou sair daqui até você falar comigo direito, onde você foi com ela? - Cruzei meu braço no peito.
- Não te interessa Luan, da licença? - Tomei o controle de novo e desliguei jogando no outro sofá.
- Interessa sim senhora, você é minha mulher e me deve uma explicação de onde foi e com quem sim. Eu fui pro coquetel sozinho porque a minha mulher tava sabe Deus onde e fazendo sabe-se o que!
- Você tá insinuando o que? Ao contrário de muitas eu não preciso procurar fora o que eu tenho dentro de casa - Se levantou e seguiu para a cozinha, fui atrás.
- Todo mundo perguntou de você no coquetel e eu nem sabia o que dizer porque de você não ter ido.
- Eu fui me encontrar com a Regina no hotel que ela esta e depois voltei para casa me arrumei e fui jantar com ela e alguns promoters de umas marcas de roupas gestantes, satisfeito agora? - Cruzou seus braços irritada e eu suspirei fundo.
- Não custava você ter me avisado? E você sabia bem que eu tinha esse coquetel e queria você comigo, mas como sempre sua assessora vem em primeiro lugar.
- Não tem nada de assessora em primeiro lugar, eu acabei me esquecendo do bendito coquetel e fui pra esse jantar de negócios.
- Tá vendo? Vai começar você se doando de corpo e alma ao trabalho e esquecendo o mundo ao seu redor.Você vai voltar a trabalhar mesmo sabendo que eu te proibi você ta gravida Caroline e quando elas nascerem vai ser pior porque não da pra levar elas, para com essa ideia de trabalhar.
- Não, não paro porque é o meu trabalho e eu vou continuar quer você queira ou não.Posso muito bem contratar uma babá ou uma enfermeira mesmo pra ficar com elas durante um período.
- Eu não quero saber de pessoa estranha cuidando das minhas filhas, eu quero a mãe delas cuidando não uma qualquer.
- Pode argumentar,gritar ou brigar a vontade que eu não vou mudar de opinião - Saiu da cozinha e foi subindo as escadas enquanto eu a seguia.Parou no meio do percurso virando-se pra mim - E só pra você saber eu vou estrelar uma campanha contra o aborto essa semana você deixando ou não - Voltou a subir e eu me joguei sentado no sofá completamente furioso por sua teimosia.
Um tempo depois ouço ela gritando por meu nome e subo correndo entrando no banheiro que ela se banhava e quando a vi perdi todos os meus sentidos e um gelo pela espinha subia.
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"Olá meus amores, não abandonei a fanfic não, só sumi porque ta corrido no trabalho, mas mesmo demorando eu sempre volto. Eu to com problema sério de bloqueio e isso contribuiu pra eu sumir por mais tempo, espero que não se chateiem pelo pequeno capitulo e bem bosta. Mas se eu apagasse e escrevesse de novo ia sair pior então pra não deixar vocês sem eu decidi postar mesmo assim. Espero que gostem e no próximo tem muita coisa começando a rolar, to tentando fazer ela andar vamos ver se eu consigo dar conta. Comentem que eu volto rápido ou demoro mais se não tiver :X "
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