Luan Narrando
Primeiro natal que passaria ao lado da minha princesa, e um certo nervoso me bateu. Depois do aniversário de seu sobrinho segui direto pra Londrina com minha família pra irmos pra nossa chácara preparar tudo. Sua família passaria conosco também e isso causava um nervoso maior ainda. Estava ansioso pra que chegasse logo a noite e eu pudesse a ver e apresentá-la pra alguns familiares que ela ainda não conhecia.
Estava em meu quarto com minha irmã conversando enquanto eu acabava de arrumar o cabelo.
- Pi o que você comprou pra Carol de presente?
- Surpresa bubuzinha, você só saberá mais tarde - Ela me olhou com descaso. A joguei um beijo através do espelho.
- Espero que não tenha se esquecido do meu ou eu te mato.
- E você acha que eu não sei disso né piroca?! Claro que eu não esqueci.
- Eu comprei um presente pra você e a Carol usarem juntos - Me virei a olhando interessado e fiz Sinal pra ela prosseguir - Na verdade quem vai usar é ela mais o presente é pros dois - ela sorria sapeca. Eu ri já imaginando o que seria.
- hmmm, to começando a gostar dessa presente maninha - sentei ao seu lado e a abracei de lado.
- Eu sou foda - Se gabava. Nós rimos. Ficamos mais uns minutos conversando e começamos a ouvir barulhos de carros e uma movimentação vinda do andar de baixo.
- Acho que a galera chegou. - Disse levantando
- Vamos que eu quero ver meu amor - Fez uma cara de apaixonada e eu fiz careta bagunçando seu cabelo.
Chegamos na área externa e nossos parentes haviam chegado. Cumprimentei todos e segui com os homens pra área da churrasqueira. Logo recebi uma mensagem de Carol avisando que estava entrando no táxi e um nervoso me tomou novamente, tratei logo de espantar esses pensamentos e a mandei uma mensagem dizendo que a esperava ansiosamente.
Meu tio Max pegou o violão e nos chamou pra formar a roda de viola. Tomei ele de sua mão e já introduzi as notas começando um modão onde meus tios já me acompanhavam.
Estávamos tocando a terceira moda de viola até meu pai chegar em meu ouvido e avisar que ela havia chego. Entreguei o violão pro meu tio parando a musica no meio e pedi licença seguindo para o portão de entrada.
Sorri ao ver ela incrivelmente linda num vestido vermelho. Assim que seus olhos me encontraram abri os braços e esperei sorrindo ela vir correndo ao meu encontro.
- Oi pequena - a sufoquei num abraço e inspirei seu perfume que eu mais Amava - Como foi a viagem?
- Foi tranquila, nos divertimos muito com a minha mãe - Ela ria fraco.
- Ah é?! Porque?
- Porque ela morre de medo de avião ai meus irmãos ficaram amedrontando mais ela ainda.
- Que dó da minha sogrinha! E ó ela ai. Aô sogrinha tudo bem? - a abracei quando ela se aproximou
- Tudo meu genro e com você?
-Tudo ótimo. To sabendo que judiaram da senhora hoje- rimos
- Pois é Luan sofro demais na mãos desses meninos.
Cumprimentei meus cunhados e já arrastei minha namorada pra conhecer o resto da minha família, e ao contrário do que pensei minhas tias e primas a amaram e já a tiraram de perto de mim me deixando bolado.
Me juntei ao pessoal voltando a cantar. Logo meu cunhado e sua família chegaram fazendo o sorriso de minha irmã se rasgar no rosto e uma raiva me brotar subitamente. Leandro estava com eles, com a maior cara de pau. Procurei minha namorada com o olhar e a encontrei sentada ao lado de sua mãe e minha tia Glória. Levantei e segui até ela antes que seu ex se aproximasse.
- Licença Gogó e sogrinha, mais posso roubar a minha namorada um momento?
- Claro - As duas responderam juntas. Estendi a mão e ela pegou. Fui a puxando para dentro na intenção de me acalmar e o deixar longe dela o máximo que conseguir.
Mas quando atravessamos o gramado pra entrar na casa minha mãe me chama a atenção.
- Filho olha quem veio comemorar conosco - Minha mãe estava ao lado de Karina e Paulo junto com Leandro atrás olhando fixamente para Carol. Respirei fundo e forcei um sorriso indo até eles. Cumprimentei um a um sem desgrudar das mãos de minha namorada, apenas peguei de leve na mão de Leandro e não deixei que Carol se aproximasse e totalmente envergonhada apenas deu um 'Oi' sem graça e pedindo licença a puxei pra cozinha.
Enchi um copo com água e tomei num gole só.
- Fica calmo amor - Carol passava as mãos suavemente em minhas costas
- Como ficar calmo com o ex da minha namorada comemorando o natal na minha chácara? Impossível - A olhei passando as mãos em meus cabelos.
-Calma, é só ignorar ele meu anjo - Ela se aproximava sorrateiramente passando as mãos por meus antebraços e suspirei fundo fechando meus olhos os apertando - Eu to com você e nada do que ele possa tentar fazer vai mudar isso. - ela me abraçou e apertei ela em mim.
- Promete que vai ficar longe dele e vai ficar sempre por perto de mim?
- Prometo meu amor. Eu vou ficar bem longe dele relaxa.
Voltamos pra fora depois de eu me acalmar e grudei na cintura de Carol apertando- a mais em mim e a fiz sentar ao meu lado. Continuamos os modões até a hora da ceia. Todos nos sentamos a grande mesa próximo da piscina onde minha mãe e tias arrumaram tudo. Fiz Carol se sentar ao meu lado novamente e por raios de provocação ou não o pela-saco sentou do outro lado da mesa de frente pra nós. Bufei e tentei o ignorar, mas não era isso que ele queria. Carol engatou uma conversa com minha prima Jessica assim que acabamos de orar pra que a ceia começasse e nem percebia o quanto eu estava incomodado com a presença do pela-saco a nossa frente com os olhares entretidos em cada movimento dela. O encarava sério e ele me dava um sorriso cínico, contei até dez pra não atravessar aquela mesa e o encher de porrada e passei meu braço por cima dos ombros de Carol que nem se importou continuando sua conversa animada, fiquei conversando com meu primo Matheus que estava sentado do meu lado procurando esquecer quem estava bem a minha frente. Depois que todos estavam empanturrados de comida decidiram formar a roda de viola de novo, agora com Lucas me acompanhando na voz. Começamos por meus ídolos Zezé e Luciano e assim fomos fazendo um rodízio entre as pessoas que pediam uma canção de seus agrados. Chamei Lucas que estava ao meu lado após cantarmos a ultima musica que haviam pedido e decidimos cantar uma bem romântica dedicando pras nossas muié. Procurei Carol e ela estava na mesa de doces com mais uma de minhas primas e percebi que Leandro estava se aproximando dela, ele não perdia tempo em cercar ela. Fiquei apenas olhando os dois por um tempo. Quando percebi que ela estava incomodada e procurava meu olhar fechei meus olhos controlando a raiva pra não fazer besteira e quando Lucas chamou minha irmã e ela sentou em seu colo rapidamente chamei Carol gritando alto e ela rapidamente veio até mim deixando o pela-saco sozinho com cara de tacho. Ela chegou até mim e eu fiz o mesmo que meu cunhado a colocando em uma de minhas pernas com o corpo de lado fazendo com que nossos olhares se conectassem.
Estava em meu quarto com minha irmã conversando enquanto eu acabava de arrumar o cabelo.
- Pi o que você comprou pra Carol de presente?
- Surpresa bubuzinha, você só saberá mais tarde - Ela me olhou com descaso. A joguei um beijo através do espelho.
- Espero que não tenha se esquecido do meu ou eu te mato.
- E você acha que eu não sei disso né piroca?! Claro que eu não esqueci.
- Eu comprei um presente pra você e a Carol usarem juntos - Me virei a olhando interessado e fiz Sinal pra ela prosseguir - Na verdade quem vai usar é ela mais o presente é pros dois - ela sorria sapeca. Eu ri já imaginando o que seria.
- hmmm, to começando a gostar dessa presente maninha - sentei ao seu lado e a abracei de lado.
- Eu sou foda - Se gabava. Nós rimos. Ficamos mais uns minutos conversando e começamos a ouvir barulhos de carros e uma movimentação vinda do andar de baixo.
- Acho que a galera chegou. - Disse levantando
- Vamos que eu quero ver meu amor - Fez uma cara de apaixonada e eu fiz careta bagunçando seu cabelo.
Chegamos na área externa e nossos parentes haviam chegado. Cumprimentei todos e segui com os homens pra área da churrasqueira. Logo recebi uma mensagem de Carol avisando que estava entrando no táxi e um nervoso me tomou novamente, tratei logo de espantar esses pensamentos e a mandei uma mensagem dizendo que a esperava ansiosamente.
Meu tio Max pegou o violão e nos chamou pra formar a roda de viola. Tomei ele de sua mão e já introduzi as notas começando um modão onde meus tios já me acompanhavam.
Estávamos tocando a terceira moda de viola até meu pai chegar em meu ouvido e avisar que ela havia chego. Entreguei o violão pro meu tio parando a musica no meio e pedi licença seguindo para o portão de entrada.
Sorri ao ver ela incrivelmente linda num vestido vermelho. Assim que seus olhos me encontraram abri os braços e esperei sorrindo ela vir correndo ao meu encontro.
- Oi pequena - a sufoquei num abraço e inspirei seu perfume que eu mais Amava - Como foi a viagem?
- Foi tranquila, nos divertimos muito com a minha mãe - Ela ria fraco.
- Ah é?! Porque?
- Porque ela morre de medo de avião ai meus irmãos ficaram amedrontando mais ela ainda.
- Que dó da minha sogrinha! E ó ela ai. Aô sogrinha tudo bem? - a abracei quando ela se aproximou
- Tudo meu genro e com você?
-Tudo ótimo. To sabendo que judiaram da senhora hoje- rimos
- Pois é Luan sofro demais na mãos desses meninos.
Cumprimentei meus cunhados e já arrastei minha namorada pra conhecer o resto da minha família, e ao contrário do que pensei minhas tias e primas a amaram e já a tiraram de perto de mim me deixando bolado.
Me juntei ao pessoal voltando a cantar. Logo meu cunhado e sua família chegaram fazendo o sorriso de minha irmã se rasgar no rosto e uma raiva me brotar subitamente. Leandro estava com eles, com a maior cara de pau. Procurei minha namorada com o olhar e a encontrei sentada ao lado de sua mãe e minha tia Glória. Levantei e segui até ela antes que seu ex se aproximasse.
- Licença Gogó e sogrinha, mais posso roubar a minha namorada um momento?
- Claro - As duas responderam juntas. Estendi a mão e ela pegou. Fui a puxando para dentro na intenção de me acalmar e o deixar longe dela o máximo que conseguir.
Mas quando atravessamos o gramado pra entrar na casa minha mãe me chama a atenção.
- Filho olha quem veio comemorar conosco - Minha mãe estava ao lado de Karina e Paulo junto com Leandro atrás olhando fixamente para Carol. Respirei fundo e forcei um sorriso indo até eles. Cumprimentei um a um sem desgrudar das mãos de minha namorada, apenas peguei de leve na mão de Leandro e não deixei que Carol se aproximasse e totalmente envergonhada apenas deu um 'Oi' sem graça e pedindo licença a puxei pra cozinha.
Enchi um copo com água e tomei num gole só.
- Fica calmo amor - Carol passava as mãos suavemente em minhas costas
- Como ficar calmo com o ex da minha namorada comemorando o natal na minha chácara? Impossível - A olhei passando as mãos em meus cabelos.
-Calma, é só ignorar ele meu anjo - Ela se aproximava sorrateiramente passando as mãos por meus antebraços e suspirei fundo fechando meus olhos os apertando - Eu to com você e nada do que ele possa tentar fazer vai mudar isso. - ela me abraçou e apertei ela em mim.
- Promete que vai ficar longe dele e vai ficar sempre por perto de mim?
- Prometo meu amor. Eu vou ficar bem longe dele relaxa.
Voltamos pra fora depois de eu me acalmar e grudei na cintura de Carol apertando- a mais em mim e a fiz sentar ao meu lado. Continuamos os modões até a hora da ceia. Todos nos sentamos a grande mesa próximo da piscina onde minha mãe e tias arrumaram tudo. Fiz Carol se sentar ao meu lado novamente e por raios de provocação ou não o pela-saco sentou do outro lado da mesa de frente pra nós. Bufei e tentei o ignorar, mas não era isso que ele queria. Carol engatou uma conversa com minha prima Jessica assim que acabamos de orar pra que a ceia começasse e nem percebia o quanto eu estava incomodado com a presença do pela-saco a nossa frente com os olhares entretidos em cada movimento dela. O encarava sério e ele me dava um sorriso cínico, contei até dez pra não atravessar aquela mesa e o encher de porrada e passei meu braço por cima dos ombros de Carol que nem se importou continuando sua conversa animada, fiquei conversando com meu primo Matheus que estava sentado do meu lado procurando esquecer quem estava bem a minha frente. Depois que todos estavam empanturrados de comida decidiram formar a roda de viola de novo, agora com Lucas me acompanhando na voz. Começamos por meus ídolos Zezé e Luciano e assim fomos fazendo um rodízio entre as pessoas que pediam uma canção de seus agrados. Chamei Lucas que estava ao meu lado após cantarmos a ultima musica que haviam pedido e decidimos cantar uma bem romântica dedicando pras nossas muié. Procurei Carol e ela estava na mesa de doces com mais uma de minhas primas e percebi que Leandro estava se aproximando dela, ele não perdia tempo em cercar ela. Fiquei apenas olhando os dois por um tempo. Quando percebi que ela estava incomodada e procurava meu olhar fechei meus olhos controlando a raiva pra não fazer besteira e quando Lucas chamou minha irmã e ela sentou em seu colo rapidamente chamei Carol gritando alto e ela rapidamente veio até mim deixando o pela-saco sozinho com cara de tacho. Ela chegou até mim e eu fiz o mesmo que meu cunhado a colocando em uma de minhas pernas com o corpo de lado fazendo com que nossos olhares se conectassem.
- O que foi meu amor, pra que isso? - Perguntava levemente corada por estar sentada em meu colo, sabia que ela morria de vergonha quando eu fazia isso em publico e confesso amar quando ela fica com vergonha.
- Surpresa amorzinho - Sorri a dando um selinho - Bora lá cumpanheiro - Dei um cutucão no Lucas e fiz sinal pra que começassem dar o tom. Aos poucos todos estavam a nossa volta.
- Antes de começar. Eu e meu cunhado aqui - Lucas começou a explicar e bateu de leve em meus ombros - Queremos tocar essa moda pras nossas namoradas, nossos amorzinhos que nós somos só de vocês - Ele dizia olhando nos olhos de minha irmã e eu acariciava o rosto de Carol com nossas testas coladas.
- Outra noite nós dois e o desejo no ar
Cada beijo que rola faz o mundo parar
E eu só penso em você com a força do coração
Cada minuto que passa aumenta a minha paixão
Você me faz sonhar e acordar flutuando no céu
E eu só sei te amar o nosso amor é uma lua de mel
E pode o céu desabar e a terra toda tremer
Que eu jamais vou deixar de te amar, te querer
Enquanto a lua brilhar e o sol aparecer
Juro que meu coração vai ser só de você
E pode o céu desabar e a terra toda tremer
Que eu jamais vou deixar de te amar, te querer
Enquanto a lua brilhar e o sol aparecer
Juro que meu coração vai ser só de você
E pode o céu desabar e a terra toda tremer
Que eu jamais vou deixar de te amar, te querer
Enquanto a lua brilhar e o sol aparecer
Juro que meu coração vai ser só de você
O meu coração vai ser só de você
Vai ser só de você
Vai ser só de você - Quando encerramos a música a galera toda gritou e bateu palmas enquanto eu ainda conectava meus olhos aos dela, que brilhava lindamente - O Meu coração vai ser só de você - Sussurrei pra ela e juntei nossos lábios em um beijo calmo e só encerrei quando nosso ar faltou e a enchi de selinhos.
- Vocês são doidos, mais foi a homenagem mais incrível do mundo. Obrigada amor - Bruna disse toda emocionada pro namorado que a encheu de beijos. Já minha namorada estava com o rosto vermelho e tentando disfarçar as lágrimas que escorriam de seus olhos. Sorri com sua carinha tímida e incrivelmente ainda mais linda e a abracei forte.
- Eu te amo - Colei meus lábios em seu ouvido e disse baixo pra somente ela escutasse. Percebi seus pelos arrepiarem e ri de leve dando um beijo em seu pescoço. Ela selou mais uma vez nossos lábios e agradecia a cada selinho que me dava terminando com um beijo casto, levantou-se do meu colo e arrastou uma cadeira para o meu lado. Minha mãe nos chamou para o amigo secreto que era tradição em todo natal e nos reunimos todos na sala após pegarmos nossos presentes. Mesmo eu não tendo tirado a minha namorada, o que eu gostaria muito que tivesse tirado Não esqueci de seu presente, deixei em cima da minha cama e quando eu ficasse a sós com ela entregaria.
- Quem quer começar? - Meu pai perguntou assim que todos estavam sentados. Mas ninguém se pronunciou - Então eu vou escolher quem começa - Ele olhava um a um procurando pra ver quem escolheria. Quando ele me olhou pensei que seria eu de novo com em todos os anos - Bom, como todo ano quem começa é o Luan eu vou mudar e escolher outra pessoa, que é um dos novos integrantes da família - Olhou novamente pra mim e piscou, na hora entendi quem seria essa pessoa e já ri imaginando a vergonha que passaria. - Quero chamar a minha norinha querida pra que comece - Carol arregalou os olhos e olhou pra mim que segurava sua mão, apertei e a incentivei a ir até a frente.
Carol Narrando
Eu estava morrendo de vergonha de ter que ser a primeira no amigo secreto. Meu rosto eu podia sentir pegando fogo e a vontade de me esconder num buraco era gigante. Respirei o mais fundo que eu consegui e decidi não olhar muito pras pessoas pra não travar.
- Bom, já que deixaram a bomba na minha mão vamos lá - Todos riram - Meu amigo secreto, é uma pessoa que eu conheço tem pouco tempo mais eu já admiro demais. É de um caráter e uma índole sem igual, Me trata com todo amor do mundo como se eu fosse a sua filha e eu recebo esse amor paternal que eu nunca tive com muita felicidade. - Luan olhava sorrindo e parecia já adivinhar quem fosse.
- Eu sei quem é - Sorria sapeca - É meu pai - Riu, o olhei fingindo indignação e depois sorri para o meu sogro que se levantou e me abraçou agradecendo.
- Espero que goste - Ele abriu o presente e mais uma vez me agradeceu, havia o dado um kit de barbear e perfumes.
- Pai to achando que a minha namorada te chamou de fedido com esse presente - Dei um beliscão em Luan que ria escandalosamente contagiando todo mundo. Olhei para seu Amarildo completamente sem graça.
- Jamais essa foi a minha intenção seu Amarildo, se o senhor quiser posso levar e trocar por outra coisa - Estava visivelmente constrangida por isso, não tive a intenção de ofender ninguém, muito menos o meu sogro.
- Relaxa Carol, eu amei o presente não se preocupe Luan é cheio de graça mesmo. - Sorri fraco e abaixei a cabeça.
- Desculpa amorzinho só estava brincando - Luan apertou minha mão e tentou me dar um beijo e eu virei o rosto fazendo ele me dar na bochecha. Ele me olhou arqueando as sobrancelhas e bufou. O amigo secreto seguiu, Seu Amarildo havia tirado a esposa e fez uma declaração linda deixando minha sogra toda boba. Dona Marizete tirou uma de suas sobrinhas a Dani, que tirou o Matheus. E seguiu ele, depois Mariana,Camila,Lucas,Manuela,Max,Bruna,Glória,Jessica,Stéfany que me tirou me dando várias jóias e um livro do meu autor favorito. Como eu havia começado prosseguiu com Luan encerrando o amigo secreto tirando sua tia Telma.
Já passava das 3 da manhã e aos poucos todos iam se ajeitando nos quartos. Como todos os quartos haviam sido ocupados. Ficou restando apenas o quarto de Bruna e de Luan que minha sogra pediu gentilmente que os filhos cedessem para Minha família e a de Lucas, que prontamente aceitaram.
- Aceito com uma condição Mamusca - Sorriu matreiro meu namorado
- Lá vem bomba - Bruna revirou os olhos.
- Queta piroca, eu durmo na sala mais a Carol dorme comigo.
- Se ela dormir o Lucas também dorme aqui - Bruna indagou. Minha sogra olhou para os dois e depois de pensar acabou deixando, mas não sem antes nos cobrir de avisos pra termos juízo.
- Esperem aqui que eu vou buscar o presente de vocês - Minha cunhada subiu as escadas correndo em direção a seu quarto e voltou logo com algumas caixas nas mãos. Me entregou uma caixa grande preta com um laço vermelho e entregou as outras uma para seu irmão e outra pra seu namorado. Os dois estavam encantados com seus presentes, Luan ganhou um joystick e Lucas um game boy. Abri o meu presente e me encantei com a bolsa e algumas cases de celular todos a minha cara. a abracei agradecendo e entreguei o dela também.
Chegou a vez de Luan que me entregou uma caixa vermelha. Ele me olhava esperando ansioso que eu abrisse a caixa e devagar fui abrindo, pressentindo que ele estava aprontando. Quando a abri não tive coragem de tirar o que havia dentro, todos me olhavam esperando mais eu simplesmente fechei a caixa novamente e senti meu rosto ferver.
- Que foi amor não gostou?
- Abre logo ami, quero ver o que ele te deu.
- É meio intimo - Sorri de canto. Ela nem me deu ouvidos e já abriu a caixa retirando o que havia dentro. Um espartilho pink com meias e luvas no mesmo tom e mais alguns acessórios. Bruna me olhou sorrindo pervertidamente e eu abaixei a cabeça mordendo os lábios.
- Eita que esse presente é dos bão hein Luan?! Devia ter comprado um assim pra Bruna também - Lucas se divertia e Luan o jogou uma almofada.
- Cê que se atreva a dar um presente desses pra minha irmã que eu te parto em dois.
- Vai dormir Luan - Bruna o repreendeu - Do mesmo jeito que você faz com a Carol ele tem o direito de querer fazer comigo - Luan fez uma careta e saiu da sala irritado. Bruna revirou os olhos e me devolveu o presente, subiu com Lucas pra se trocar e Luan voltou pra sala, mesmo constrangida o dei um abraço e agradeci. Ele não perdeu a chance de fazer suas piadinha dizendo que era pra usar em nossa viagem dali alguns dias,Guardei os presentes e subi até seu quarto pegar uma roupa pra dormir. Depois de retirar a maquiagem e trocar de roupa desci com o mesmo para sala e já estavam os colchões alinhados e Bruna já estava deitada com Lucas nos amassos, Luan ficou irritado com a cena e começou a tacar almofadas no casal que se desgrudaram assustados.
- Parou com a safadeza aqui - Resmungou bravo - To de olho em vocês, vou dormir com um olho fechado e outro bem aberto - Bruna revirou os olhos e eu ria
- Vai dormir que você ganha mais Pi, não estamos fazendo nada. E se fossemos fazer pode ter certeza que seria bem longe de você - Bruna o desafiava.
- Bruna, Bruna Não me desafia que eu faço seu namoradinho se transformar em Ex rapidinho - Esbravejou.
- Não enche - Ela virou de costas pra ele e voltou a beijar Lucas, Luan acertou a irmã com uma almofada fazendo a mesma se irritar - Carol por favor faz seu namorado parar de encher o saco e ir dormir. Obrigada - Bruna me pediu ironizando. Eu respirei fundo e pedi pra Luan deitar-se e fiz o mesmo. Ele continuou com sua carranca vendo a irmã trocando apenas caricias sem maldades com o namorado e eu tentava o distrair, mais ele não sossegou até os dois pegarem no sono. Só assim ele foi relaxando e com seus carinhos em meus cabelos eu adormeci em seu peito.
" Capitulo postado, perdão pela demora :X Espero que gostem. Beijos"
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