terça-feira, 26 de agosto de 2014

Capitulo 74

- Graças a Deus em casa - Me joguei no sofá da sala.
- Essa semana foi de cansar mesmo hein?! Misericórdia - Regina se jogou ao meu lado.
- To com fome - Fiz careta ao ouvir minha barriga reclamar. Rimos pelo barulho que ela fazia.
- Nem fizemos compras - Fez careta me olhando.
- Pede qualquer coisa, um barco japonês eu fico muito feliz - Sorri divertida enquanto seguia para meu quarto. Deixei as malas em um canto para desfazê-las depois e segui diretamente para o banheiro. Deixei a agua cair por longos minutos  e procurei relaxar ao máximo. Sai depois de lavar os cabelos e vesti meu inseparável pijama de seda.
- Tava pensando enquanto tomava banho, eu não sei ainda que presente dar pro Luan - Entortei a boca pensando em algo.
- Dificíl hein Vida, seu namorado tem de tudo - Regina e eu estávamos na mesa de jantar nos deliciando com o barco.
- Preciso de ajuda - choraminguei, ela riu. Jantamos pensando no presente afinal dali 5 dias seria seu aniversário.
- E você já decidiu o que fazer no seu?
- Não, e mesmo que eu fale que não quero nada sei que você e minha cunhada vão me aprontar algo - fiz cara de desdém.
- Claro aniversário a gente só comemora uma vez no ano então porque deixar passar em branco? - Dei de ombros.
Quando estava pronta para dormir meu celular começou a tocar.
- Alô!
- Oi princesa da minha vida - Como era bom ouvir sua voz antes de dormir. E ainda mais todo carinhoso.
- Oi vida minha, td bem?
- Muito melhor agora - rimos - Daqui a dois dias alguém fica mais velhinha né - fez graça e eu sorri como se ele pudesse me ver através do telefone.
- Não me lembra disso - Choraminguei - E daqui a 5 alguém  fica mais velhinho também.
Conversamos sobre nossos aniversários e infelizmente ele teria show no dia do meu aniversário, mesmo triste eu não deixei transparecer ou pelo menos tentei. Decidimos que comemoraríamos juntos nosso aniversário em sua casa com apenas  amigos próximos e a nossa família. Nos despedimos após alguns minutos e como de costume ele cantou uma de suas músicas.
2 Dias Depois
Acordei com o sol batendo de leve em meu rosto. Após tomar um banho e me vestir segui para a cozinha, estava faminta, estranhei a casa estar totalmente silenciosa. Nem Cida tinha dado sinal, voltei para o quarto na intenção de pegar meu celular e ligar para Regina saber onde ela estava e reparo que a janela di quarto ta aberta, estranhei pois noite passada havia fechado pelo que me recordava. Me aproximei e levei um pequeno susto ao ver a mesa que havia na sacada totalmente recheada de coisas gostosas e um bolo no centro com duas velas formando a minha idade. Sorri ao ver aquela linda surpresa e sem ao menos olhar pra trás senti a sua presença ali e seu cheiro inconfundível emanar por aquele ambiente e entrando pelas minhas narinas.
- Você é incrível, me enganou direitinho - Disse assim que seus braços me envolveram pela cintura.
-Gostou? - Me virou de frente a ele e colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha - Parabéns minha princesa, muita saúde,felicidade do meu lado claro - rimos - muito sucesso ainda pela frente e tudo que há de melhor. Que Deus te abençoe muito e mais ainda esse nosso amor - Eu sorri emocionada e sem conseguir dizer absolutamente nada o bejei deixando todo o desejo e saudade falarem mais alto. Cessamos o beijo e ele sentou na cadeira me colocando sentada em uma de suas pernas. Ele fez questão de acender a vela e entoar o famoso parabéns mesmo só estando nós dois ali para depois começarmos a nos deliciar com aquela mesa farta e incrivelmente deliciosa. Havia de tudo um pouco que eu mais amava, desde peito de peru e torradas a pão com nutella e frutas. Depois de comermos tanto não havia espaço para o bolo de kit kat que segundo ele foi a irmã que havia preparado com muito carinho, palavras da própria.
- Me diz como você conseguiu trazer tudo isso pra cá sem que eu acordasse? - o Olhei enquanto estávamos em minha cama comigo deitada em seu peito.
- Foi meio que missão quase impossível porque o desastre em pessoa sou eu- riu de leve e o acompanhei - mas eu trouxe tudo quando você estava no banho e me escondi em seu closet - fez cara sapeca, eu ri imaginando.
- Você não existe - O beijei - Eu amei a surpresa e mais ainda saber que vou passar pelo menos algumas horinhas do seu lado no meu dia - sorri.
- Eu já ia esquecendo - levantou num salto da cama e correu até algum comodo da casa voltando com sua mochila e alguns presentes na mão - Toma são pra você.
- Amor eu já disse que não queria presentes - O olhei sem graça e ele sorriu me incentivando a abrir. Abri o primeiro enquanto ouvia ele no telefone dizendo "Ta aqui já? ""Beleza espera ai na porta" . Era uma caminha de cachorro azul bebê, o olhei intrigada e abri o segundo presente,dois potes de ração e água. Quando levantei a cabeça buscando olhá-lo dou de cara com ele na soleira da porta segurando nos braços um lindo cãozinho da raça PUG. Sorrindo igual boba me levantei da cama e segui a passos lentos até ele que cheirava o pelo do cachorro. Passei a mão por cima de sua cabecinha e aproximei meu nariz de seu focinho recebendo uma generosa lambida.
- Amorrrr - Como eu amava ele puxando o r na palavra. O olhei e ele me entregou o cãozinho - Esse é o meu presente de aniversário pra você, eu sei que havíamos combinado de não presentear um ao outro com coisas materias mais quando eu passei em frente a um pet shop e vi ele na vitrine na hora me lembrei de uma de nossas conversas onde você me contou que gostaria de adotar um cãozinho e sua raça preferida era essa. Não hesitei em no mesmo instante fazer o testa descer e comprar.
- Eu fico totalmente sem palavras com cada atitude sua, a cada dia eu tenho mais certeza ainda que Deus não poderia ter me dado homem melhor quando eu pedi para que ELE me enviasse um ao qual eu iria amar e ser amada - Sentia lágrimas começando a se formar em meus olhos e completamente feliz o abracei forte e o dei um beijo calmo - Obrigada, obrigada por tudo que fez e faz por mim. E mais ainda por esse homem encantador e incrível - Ele acariciou meu rosto com um sorriso lindo e selou diversas vezes nossos lábios. Passamos a manhã brincando com o nosso "filhote" como dizia meu namorado.
- Que nome você pretende dar a ele?
- Não sei - respondi duvidosa - Tem alguma sugestão?
- Deuxa eu pensar - Olhou bem para o rosto do cãozinho que agora descansava em meu peito e entortou a boca - Que Tal Spyke?
- Não feio
- E jack?
-(risos) Não
- Marley e eu
-(risos) Não amor, para de zoação
- que tal pipoca? Esse cachorro só sabe pular - O olhei pensativa e não era um nome feio, e realmente desde que chegou o cachorro não aossegava um minuto.
- Pode ser, eu gostei de pipoca - acariciei seu pelo e ele continuava deitado do mesmo modo, provavelmente cansado.
- Perdi o lugar - Luan cruzou os braços fazendo bico e o dei um beijo na bochecha. Quando a hora do almoço chegou decidimos sair para almoçar em um restaurante onde Luan fez questão que eu escolhesse. Meu celular não parava um minuto de tocar ou apitar com mensagens chegando me parabenizando. Apenas atendi as ligações e agradeci a cada um por ter ligado deixando apenas as mensagens para serem respondidas mais tardes. Queria ao máximo aproveitar meu namorado. Deixamos o cãozinho bem alimentado e na área de serviço enquanto estivessemos fora. Almoçamos em um clima agradável e a cada minuto Luan se mostrava um cara ainda mais romântico e carinhoso. No final da tarde ele me proprôs que viajasse com ele e depois iriamos direto para sua casa em Londrina onde seria o churrasco oficial de nosso aniversário. Concordei e após ele me ajudar com as malas noa deitamos na sala pra ver um filme agarradinhos até o horario de irmos nos arrumar.
- E o pipoca como vou deixar ele sozinho aqui?
- A Regina volta hoje mô, só está passando o dia com o Guto no hotel pra que a gente pudesse se curtir - mordeu o lóbulo de minha orelha e começou a descer os beijos por meu pescoço e colo - E por falar em curtir, que tal a gente namorar um pouquinho hein? - Me encarou e podia ver em seus olhos lúxuria,desejo e sem responder nada o puxei para um beijo quente e ali no tapete duro da sala nos tornamos um só.

' Prometido e cumprido, escrito pelo cel mais escrito e postado rsrs quero comentários de novo �� vocês sumiram, me digam que estão achando. Se tiver ruim me falem que eu mudo. Me deem dicas do que querem que aconteça também. Nao sumam please rsrs beijoos '

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Capitulo 73

2 meses depois.
A viagem com Luan e sua família foi incrivel, diversão foi o que não faltou. Fevereiro foi o mês do aniversário de minha mãe e como ela tinha o sonho de conhecer a Costa do Sauípe a dei de presente a viagem onde curtimos duas semanas juntas somente mãe e filha. Luan reclamou no começo por ficar sem me ver por duas semanas inteiras mais depois sossegou e posso dizer que nosso reencontro superou toda a saudade dessas duas semanas. Hoje primeiro dia de março e uma semana cheia pela frente. Passei um fim de semana inteiro viajando com Luan em seus shows pelo Brasil a pedido do mesmo e agora com o dever chamando começaria a gravar uma campanha solidária no Rio.
- Eu amo o ar do Rio - Regina dizia enquanto saiamos do avião
- Eu também demais, as praias daqui são maravilhosas também. Espero que sobre tempo para curtirmos ao menos um pouquinho
- Você não nega o signo né polenguinha?! Nunca vi gostar tanto de água assim - revirei os olhos. Após pegarmos nossas malas seguimos em um táxi para o hotel que nos hospedariamos.
Depois de pegarmos a chave de nosso quarto e fazermos o check-in assim que abrimos a porta me joguei na cama estava exausta pelo voo não ter sido direto.
- to acabada, odeio voo com escala
- Nem me fala polenguinha. Vou tomar um banho pedir algo pra gente comer e me jogar nessa cama - Disse enquanto ia em direção ao banheiro. Depois que ela saiu eu entrei e enquanto tomava meu banho ela pedia nosso jantar. Me vesti com um pijama de seda rosa que meu namorado tanto gostava, e sorri ao me lembrar das vezes que ele me dizia isso. Voltei ao quarto e nosso jantar ja tava na mesa, comemos enquanto trocava torpedos com meu namorado que havia chego no local do show e nos despedimos após eu o desejar um otimo show. Dormimos cedo naquela noite pois dia seguinte seria corrido, a gravação seria o dia todo.

LUAN NARRANDO
Estava em turnê e já sentindo saudades da minha loira, conversávamos por telefone todos os dias e sua estadia no Rio que seriam de apenas dois dias foi prorrogado para quatro por um convite em cima da hora que ela acabou aceitando. Não sabia do que exatamente seria mais ela me disse apenas que era de uma marca bastante conhecida no mundo da moda. Segundo a minha agenda eu teria show no Rio no dia seguinte ao que ela fotografaria, infelizmente não poderia ir antes e assistir. Mas faria uma surpresa a ela na madrugada após meu show. Pedi a meu personal que me ajudasse e a sua namorada também. Quando tudo estava certo segui para o local de meu show na serra gaúcha ansioso para que após o show eu estivesse nos braços da minha princesa. O show quebrou recorde de publicos me deixando ainda mais orgulhoso das melhores fãs que eu tenho e sem nem ao menos me trocar segui para o aeroporto onde o jatinho já me esperava pronto para decolar. No caminho fui vendo as mensagens que ela havia me mandado e quase cai do banco do avião vendo algumas das fotos que ela havia mandado da tal campanha. Minha garganta secou e um ciúme doido corria em minhas veias. Ela estava somente vestida com um biquini fio dental colorido que mal tampava suas nádegas. Milhões de perguntas se fizeram em minha mente a respeito dessas fotos. Será que o fotógrafo era homem ou mulher? Só haviam ela e o fotógrafo naquela praia?. Mesmo com essas duvidas na cabeça tratei de esquecer e me concentrar somente nas fotos que estavam incríveis, ela conseguia ser ainda mais linda. Fotogenia era seu forte, apesar de tímida Carol em frente as lentes se soltava de uma maneira surreal. Fechei o celular guardando novamente no bolso e encostei minha cabeça no vidro pedindo a Deus que continue abençoando ainda mais esse nosso namoro. Acabei cochilando e sendo sacudido por meu personal,havíamos chegado e uma van já nos esperava. Seguimos para o hotel e após Guto falar com sua namorada que já havia pego um quarto pra ele onde ficariam juntos me avisou onde Carol dormia. Segui para o elevador rumo ao quarto. Entrei com cuidado e me deitei ao seu lado após tirar minha roupa e ficar somente de samba canção, comecei a acariciar seu rosto angelical e sorria ao ver o quão linda ela era mesmo dormindo.
- Eu te amo muito minha bonequinha - Sussurrei após dar um beijo em sua testa. Senti ela se mecher na cama e resmungar meu nome. A olhei e ela abria somente um olho com preguiça.
- Shi! Sou eu princesa, dorme de novo - falava calmo.
Ela se aninhou em meus braços e pegou no sono novamente. E ali sentindo seu corpo colado ao meu e seu cheiro que eu tanto amava acabei pegando no sono também.
Acordei com uma pequena claridade invadindo o quarto e minha namorada ao meu lado sorrindo enquanto acariciava meu rosto.
- Bom dia neném, que surpresa boa acordar com você do meu lado - Ela me deu um selinho e eu me aconcheguei mais na curvatura de seu pescoço inalando seu doce perfume.
- Já tava com saudades princesa, Meu show é aqui no Rio mesmo e quis te fazer uma surpresa.
- Bela surpresa que por sinal eu amei - Ela sorriu e eu a beijei com carinho. Encerramos quando faltou o ar e voltei a deitar em seu colo - preguicinha vamo levantar e almoçar já ta tarde.
- Ah não princesa tá tão gostoso aqui - apertei- a
- Eu sei amor mais o dia ta tão lindo pra gente pegar um solzinho na praia. Deixa de ser preguiçoso e vamos - Me dei por vencido e entrei no banheiro pra uma ducha leve somente pra despertar. Após colocar uma bermuda e uma regata sai do banheiro e ela já estava com uma saida de praia e um biquini por baixo.
- Quero nem ver os marmanjo tudo babando - resmunguei a olhando de cima a baixo e ela revirou os olhos não me dando ouvidos. Seguimos para o restaurante do hotel onde não havia quase ninguém por já se passar das 14:00 da tarde. Somente Regina e Guto estavam numa mesa acabando de comer, nos juntamos a eles após nos servimos e comemos conversando animadamente até chegar o assunto das fotos.
- Rapaiz quase tive um infarto quando eu abri o celular eu dei de cara com aquelas fotos - Fiz careta coçando a nuca.
- Quero ver eu não vi
- E nem vai ver fica na sua ai Boi - Olhei feio pra meu personal.
- Oxi desculpa ai  - ergueu as mãos.
- Não tem nada demais aquelas fotos, é uma marca de moda praia que eu fotografei com a nova coleção só isso - Carol deu de ombros e a olhei séria.
Quando acabamos seguimos para o fundo do hotel onde dava para uma area restrita da praia onde só os hóspedes tinham acesso, então era tranquilo para mim. Passamos a tarde nos refrescamos e somente voltamos para o hotel quando minha assessora me telefonou avisando que o bicuço partiria para a cidade do show da noite as 20:00. Convidei Carol para que fosse comigo e subimos para o hotel arrumar as coisas e nos preparar para a viagem.
- Amor seu celular - Gritei pra ela que acabava de se arrumar no espelho do banheiro.
- Atende pra mim - Gritou de volta. Olhei no visor e o nome Artur estampava, pensei em rejeitar a chamada e dizer que não havia dado tempo mais a curiosidade em saber quem era esse cara que ligava pra minha namorada era maior que tudo.
- Oi gata, se prepara que eu to chegando em Sampa esse fim de semana e quero matar a saudade - minha gata?! Quem esse cara pensa que é pra chamar minha namorada assim? Meu sangue ferveu e uma vontade louca de jogar o celular longe me tomou, mas ao ver ela saindo da porta do banheiro me olhando com as sobrancelhas arqueadas perguntando quem era não conseguia raciocinar - Alô, Carol? Ta ai? Alô! - Joguei o celular em sua mão e entrei no banheiro nervoso. Passei a mão molhada pela nuca e respirei fundo. A voz daquele cara não saia de minha mente chamando a minha namorada de gata. Tentei me acalmar e esperar por uma explicação dela mais o ciume me deixava completamente cego e aumentava ainda mais a minha raiva. Fiquei longos minutos trancado no banheiro procurando me acalmar, até Carol bater na porta insistentemente e eu ter de abrí-la.
Sai sem nem a olhar e segui em direção a minha mala colocando minha camiseta e me perfumando.
- Ei o que foi? - Segurou em meu braço fazendo a olhar
- o que foi? - ri irônico - Você me pede pra atender seu celular e um tal de Artur ja atende te chamando de minha gata. E você vem me pergintar o que foi?
- Artur é meu amigo fotógrafo de Nova York, ele me ligou avisando que vem pro Brasil em férias e quer me ver - Ela falava calma
- E você vai se encontrar com esse cara Caroline? - Alterei a voz.
- Vou ele é meu amigo e to morrendo de saudades, qual o problema?
- Ah Qual o problema? Todos
- Luan para de crise, Artur é só um amigo e GAY, não precisa disso - ela chegou mais perto e me olhava nos olhos - Você nunca foi de dar crises assim amor, se você quiser combinamos um dia em meu apê e vocês se conhecem. Tenho certeza que vão se dar bem - Respirei fundo e a abracei.
- Tudo bem desculpa - a beijei com calma e quando bateram na porta seguimos para fora do quarto com nossas malas onde um carro nos esperava. O show foi mais uma vez incrível, estendemos a noite com a galera  numa balada carioca onde me diverti agarrado a minha princesa a noite toda.

Ta ai gente, perdão pelos erros e tamanho do capitulo mais to escrevendo pelo celu e não sei se saiu legal. Ta meio chato mais eu preciso fazer a fanfic andar rsrs então me perdoem e eu prometo que melhoro no próximo rsrs. Espero que gostem. ��

domingo, 24 de agosto de 2014

Capitulo 72

Passamos a manhã curtindo o sol e o mar cristalino. Na hora do almoço seguimos para um restaurante bastante falado na cidade. Almoçamos em meio a brincadeiras de Rober e Luan fazendo todos da mesa gargalharem com suas palhaçadas. Depois seguimos a uma sorveteria.
- Ai que saco ter que segurar vela, cade meu namorado nessas horas - Reclamava Bruna com cara de poucos amigos.
- Uai piroca é memo tinha até esquecido do viadinho do seu namorado - Bruna o olhou séria e nós rimos - Quando ele vem?
- Viado é você - Rosnou - Chega depois de amanhã - Fez seu tradicional bico igual ao do irmão e eu apertei sua bochecha a fazendo resmungar.
Passamos a tarde na praia e quando o sol estava começando a se por voltamos para o resort e nos banhamos pra sairmos conhecer a noite de Punta Cana. Meus sogros estavam cansados e resolveram somente jantar conosco e depois se retiraram nos desejando um bom passeio.
- Amanhã iremos andar de tirolesa e depois pra praia dos golfinhos - Bruna Estava com um braço enroscado ao meu enquanto andávamos pela orla da praia conhecendo os lugares e tagarelava sem parar comentando tudo que faríamos no dia seguinte - E claro que não podemos esquecer das compras - Sorriu sapeca.
- Ai meu bolso - Luan fazia uma cara de dor colocando a mão por cima do bolso de seu shorts jeans. Todos rimos e minha fadinha revirava os olhos.
-Óia rapaiz ta tendo baladinha naquela tenda ali ó, bora lá? - Luan apontava para uma tenda na areia da praia onde haviam uma galera muito animada curtindo os mixers de um Dj, curiosos seguimos mais próximos da tenda e ficamos olhando de longe. Havia um balcão improvisado onde serviam os drinks onde meu namorado já queria logo de cara pegar um, porém o deti pois não sabíamos se era uma festa privada ou não. Até que um casal uma loira dos olhos bem azuis com uma coroa de flores na cabeça e um galego também dos olhos azuis se aproximaram e nos perguntaram gentilmente se queríamos fazer parte do Luau deles.
Luan por não entender a língua deles e da nossa turma somente eu e sua irmã entendermos melhor a língua respondíamos o que eles nos perguntavam.
- Que eles tão falando mô - Luan me olhou curioso 
- Querem saber se queremos nos juntar a eles no Luau - Olhei para todos esperando a resposta e todos concordaram na mesma hora. retiramos nossos sapatos e seguimos o casal que se apresentaram como Katie e John.
- Cara que estranho esse luau deles - Luan comentava com Rober ao seu lado e eu em sua frente.
- Sei lá boi, mais esse drink deles é mais gostoso que o do Brasil - Rober dizia enquanto tomava mais um gole de sua terceira bebida.
- Se ficar bêbado vai dormir na piscina do resort to avisando - Tati cruzou os braços o olhando sério.
-Ih boi se ferrou - Luan zombava 
- Isso serve pra você também - O olhei de canto e ele me olhou espantado.
- Toma Pi - Bruna tirava sarro dele. Ficamos mais um tempo ali curtindo e depois de nos despedirmos e agradecermos ao casal seguimos de volta ao resort.Na manhã seguinte como prometido fizemos tudo que a minha sininho queria. Primeiro fomos a praia dos golfinhos pela manhã e depois do almoço andamos de tirolesa e passeamos de barco pirata. Voltamos ao resort cansados das aventuras de hoje, mais com fome de leão. Seguimos para nossos quartos e começamos a nos arrumar. Quando acabava a maquiagem bateram na porta e Bruna que estava mais próxima abriu.
- Seu namorado e a sombra dele - Bruna fez cara de desdém entrando na porta do banheiro me avisando enquanto acabava a make. 
- Oi - Me aproximei dos dois que estavam lado a lado na cama - Que vocês aprontaram?
- Eta muié desconfiada - Luan resmungou e me fez sentar em uma de suas pernas - Não aprontamos nada, quer dizer eu nada já ele quer aprontar - Apontou pra Rober, fiz um aceno de cabeça para que ele me contasse.
- Eu quero pedir a Tati em casamento mais eu não sei como nem se ela vai gostar do anel que eu comprei - Ele abriu uma caixinha preta onde continha um anel maravilhoso todo trabalhado - Mais não sei como fazer isso.
- É lindo Rober, tenho certeza que ela vai amar. E quanto ao pedido você quer algo somente com vocês dois, tipo mais intimo?
- Não sei - Respondeu perdido - Vocês teriam sugestões? - Olhou de mim para Bruna.
- Olha já que vamos pro restaurante você poderia fazer o pedido lá. Que tipo você coloca no prato de comida dela ou então entrega como presente falando que é pro bebê. - Dei uma sugestão. Era difícil pensar em algo assim em cima da hora.
- Essa ideia é boa mesmo Rober, eu tenho uma caixa de presente aqui que eu achei linda e comprei numa loja hoje pode usar se quiser - Bruna foi sugestiva. Depois de ajudarmos Rober com tudo que ele precisava ele voltou para seu quarto antes que Tati desse por sua falta ao sair do banho. Meu namorado já estava devidamente pronto e lindo como sempre. Esperamos seus pais nos chamarem e enquanto isso trocávamos caricias com sua irmã resmungando que não via a hora do dia seguinte chegar para enfim estar com seu namorado e deixar de queimar as mãos, riamos dela. Assim que meus sogros nos chamaram nos reunimos no elevador e seguimos para o restaurante. Rober estava nervoso e isso era nítido que até sua namorada que o conhecia tão bem estava ficando preocupada pois quando ela lhe perguntava o que estava havendo ele desconversava.
Jantamos em meio a descontração, tentamos ao máximo deixar Rober tranquilo para conseguir seguir com o plano.
- Amor, comprei um presente pro nosso bebê - Rober disse assim que acabamos a sobremesa. Ele estava um pouco mais calmo mais ainda podia ver que ele ainda estava nervoso e  começava a suar frio novamente. 
- Sério meu amor? cadê? - Tati olhava para suas mãos vazias. O presente havia ficado na minha bolsa para que ela nao visse antes da hora. O entreguei e ele colocou nas mãos dela. Enquanto ela abria a caixa cuidadosamente Rober se levantou e ajoelhou-se ao seu lado. Ela estranhou sua atitude e quando abriu a caixa se deparando com o anel lindo. Rober pegou em sua mão e beijou cautelosamente e com os olhos marejados e gaguejando fez o pedido.
- Tatiane... Vo..Você aceita se casar com esse bobão que é loucamente apaixonado por você? - Lagrimas já escorriam de meus olhos ao ver a cena linda a minha frente. Tati sorria também já se desmanchando em lágrimas e completamente boba pelo pedido.
- É claro que eu aceito meu principe - Ela o abraçou e em seguida Rober pegou o anel colocando em seu anelar esquerdo dando um beijo em cima. Tati grudou em seu pescoço e o beijou. Todos no restaurante batiam palmas em pé quando Rober rodava Tati em seu colo. 
- É tão lindo ver os dois assim - Falava enquanto eu e Luan sentamos a beira mar e Rober com Tati já correram para o mar.
- Quem diria que o testa iria se apaixonar assim um dia. Mais eu entendo o que ele sente - Ele me olhou nos olhos - Porque eu sinto a mesma coisa. Assim como ele eu também fui fisgado pelo canto da sereia - Eu sorri e colei nossas testas e narizes.
- Você me faz a mulher mais feliz desse planeta, e não imagina o quanto me deixa transbordando felicidade quando me diz essas coisas do fundo do peito - Coloquei a mão na direção do seu coração. Ele segurou em meu queixo e me puxou para um beijo intenso, encerramos quando nos faltou o ar e ele me abraçava forte por trás dando beijos em meu pescoço.
- To com saudades de sentir seu corpo no meu - Sussurrou mordendo minha orelha, senti meu corpo todo estremecer - Que você acha de dar uma fugidinha essa noite hein? - Dava leves beijos em meu pescoço. - Eu respirava fundo tentando me controlar.
- Posso pensar nessa proposta tentadora - O olhei sorrindo sapeca.
- Pensa com carinho? - Pedia manhoso. Ri. Não o respondi e iniciei um beijo calmo que começou a tomar agilidade. Aos poucos sentia meu corpo indo de encontro a areia fofa e sentia seu corpo se jogando em cima do meu. Eu não queria e nem tinha forças para o parar mais não podíamos fazer isso ali com nossos amigos próximos. Quando eu tentava cortar o beijo senti algo gelado caindo sobre nossos corpos nos fazendo assustar e sentar numa velocidade extremamente Rápido.
- Deixa pra fazer safadeza no quarto, não queremos presenciar o furacão não - Eu senti meu rosto ferver no mesmo instante
- Porra testa, vai molhar sua mãe - Luan esbravejava
- Foi mal boi pensei que tava pegando fogo aqui - Rober zombava 
- Fogo você vai ver eu colocar na sua conta bancária no fim do mês - Eu não sabia onde enfiar minha cara de tanta vergonha. Seguimos para o resort o caminho todo eu fui calada e sem conseguir olhar para os dois. Ainda sem os olhar apenas dei um boa noite enquanto eles seguiam para o quarto, seguia para o meu quando senti a mão de Luan me puxar.
- Onde você pensa que vai? - Arqueou as sobrancelhas 
- Não posso dormir cheia de areia né. Vou tomar banho e por pijama e volto - Tentei me soltar mais ele não deixou.
- Nada disso, banho você toma comigo e pro que iremos fazer não precisa de roupa - Me olhou safado e o dei um tapa.
- Espera Rafa é rapidinho, eu só vou pegar as minhas coisas e volto - Tentava me soltar de seus braços que agora envolviam minha cintura e seu rosto enterrado em meu pescoço dando mordidas ali. Senti ele respirar fundo.
- Tudo bem, mais eu vou com você - Fomos para o quarto de Bruna em silencio. Luan permaneceu na porta me esperando enquanto eu tentava pegar as coisas na mala sem fazer o máximo de barulho só com a luz que vinha de fora pela janela iluminando. Assim que consegui saímos do quarto e seguimos para o seu. Tomamos um banho com caricias e quando terminamos eu ia pegar a toalha para me secar porém ele tomou de minha mão e se aproximou do meu corpo e começou a cantarolar.
- Tira sua roupa pra ficar nua todinha, entra no chuveiro fica toda molhadinha. Não se seca ainda vamos cancelar a tolha se enxuga no meu corpo, sou safado e não canalha - Me pegou em seu colo e me beijando deitou calmamente na cama onde nos amamos intensamente logo em seguida dormindo de conchinha.

Ta aí meus amores, eu comecei a escrever pelo computador mais a merda do meu teclado tao com as teclas ruins e perdi a paciência e voltei a escrever pelo cel rsrs espero que não esteja tão pequeno, sei que prometi grandão mais não saiu como eu quis perdão pela falha. Amanhã tem mais se eu tiver inspirada rsrs beijos. Ah e comentarios respondidos nos capitulos anteriores :D

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Capítulo 71

Luan Narrando
Finalmente a viagem que eu tanto sonhava ter com a Carol estava próxima, em uma de nossas conversas sobre sonhos e viagens ela deixou escapar que amaria ir pra Punta Cana E isso acabou ficando na minha cabeça. Estávamos em seu apê terminando de nos arrumar pra seguir viagem, Roberval e sua namorada já estavam na sala nos esperando.
Quando prontos seguimos para o aeroporto onde encontraríamos meus pais e seguimos viagem. Carol sentou no meio entre eu e minha irmã e foram boa parte da viagem conversando. Tentei dormir porém não conseguia, queria atenção da minha namorada. Estava completamente entediado e a viagem seria longa, comecei a ficar inquieto e fazia barulhos irritantes com a boca até conseguir a atenção de quem eu queria.
- Amor para de ser irritante - Carol me olhou de rabo de olho me repreendendo e eu fingi não ouvir e continuei até ela se irritar mais uma vez - Luan Rafael para, que coisa - fiz um bico enorme a olhando com os olhinhos do gato do Shrek e ela me olhou mansa fazendo carinho em meu rosto.
- Quero carinho mô - ela sorriu e me deitou em seu ombro entrelaçando nossas mãos e fazendo cafuné com a outra mão.
- Dorme um pouquinho príncipe - ela falou mansa e eu fechei meus olhos pegando no sono rapidinho.
Acordei depois de um tempo e todos dormiam no avião, minha namorada dormia toda torta com a cabeça em cima da irmã que a tinha apoiado no ombro de Carol. Arrumei com cuidado sua cabeça em meu peito e comecei a fazer carinho em seus cabelos e inspirando o cheiro bom dele que eu tanto amava. Minha loira,minha princesa. Meu eterno amorzinho. Sorria dos meus pensamentos. Testa estava no banco da frente e comecei a chutar seu banco até o fazer virar irritado me xingando. Ficamos conversando até a aero-moça chamar a sua atenção pra se acomodar direito. Peguei o celular de Carol que estava em meu bolso do jeans e coloquei os fones de ouvido e dei play no music Store enquanto fuçava seu celular. Comecei pelas fotos e sorria ao ver as nossas em diversos momentos e me veio a mente como eu pude me apaixonar tão perdidamente assim por uma pessoa como eu sou pela minha loira, nunca alguém havia me feito tão bem como ela fazia. Já não conseguia imaginar um futuro sem ela ao meu lado. Ela quem toma conta dos meus pensamentos o tempo todo, seu sorriso meigo e sua voz doce.
- Oi princesa, dormiu bem? - ela me olhou com a cara toda amassada e sorriu sem mostrar os dentes e assentiu. Selei nossos lábios varias vezes e ela fez careta me fazendo rir já imaginando o que ela falaria.
- To com bafinho amor - eu gargalhei alto e ela me olhou feio fazendo sinal de silêncio. Ela levantou levando consigo sua necessaire e Foi até o banheiro. Voltou logo e se sentou ao meu lado pegando seu celular de minha mão.
- O que você Tava fazendo no meu celular que arriou a bateria?- me olhou desconfiada.
- Tava ouvindo música só porque tem alguma coisa que eu não poderia ver? - Arqueei as sobrancelhas
- Não tenho nada a esconder de você - Deu de ombros - E cade o seu celular?
- Ta sem bateria, esqueci de carregar antes de vir - fiz cara de criança inocente e ela sorriu me dando um selinho. Deitei em seu ombro e cruzei nossas mãos brincando com seus dedos e fomos o restante da viagem  conversando e trocando carinhos.
- Graças a Deus num aguentava mais - reclamava enquanto descíamos do avião.
Assim que passamos pelo saguão do aeroporto, um sorriso que eu tanto amava ver no rosto da minha loira estampou junto aos olhos brilhantes me olhando, apertei sua mão e beijei sua testa.
- Não acredito amor, Punta Cana?
- Gostou meu amor?
- Você é incrível - me deu um selinho demorado - Eu amei. Você se lembrou do que eu disse
- Eu gravo tudo que é relativo a você minha princesa - rocei nossos narizes. Esperamos nossas malas e o da galera e seguimos para o hotel. O caminho todo Carol não parava de me agradecer e me abraçar por realizar um de seus sonhos. Meu peito transbordava de alegria por ver a mulher da minha vida realizando seus desejos e eu poder fazer parte deles.
- Onde você pensa que vai? - perguntei a ela quando saiamos do elevador e ela seguia com suas coisas atrás de minha irmã segurando seu braço.
- Ela vai ficar comigo no quarto uai - Minha irmã deu de ombros puxando ela. Grudei em sua cintura e não a deixei dar mais um passo.
- Negativo Piroca, ela vai ficar no quarto comigo - Respondi sério.
- Porque vocês pararam? - Meu pai perguntou assim que também saiu do elevador com minha mãe e meu secretário.
- Porque o Pi não quer deixar a Carol ficar no quarto comigo - cruzou os braços e armou bico igual criança birrenta, a dei língua e ela fez o mesmo.
- Filho deixa as duas dormirem juntas, é melhor - Minha mãe pediu serena.
- Mais mamusca, eu sempre durmo com a Carol porque agora não vou poder?
- Poupe nos dos detalhes Pi - Bruna fez Careta.
- cala a boca piroca
- Parem os dois - Meu Pai nos olhou sério -Deixem que a Carol decida se quer ficar com vocês dois ou num quarto sozinha. - A olhei como quem pedisse para me escolher e pude ver em seu rosto um constrangimento e vergonha estampar.
- Eu fico no quarto com a Bru  - respondeu sem graça para meus pais e Bruna me olhou vitoriosa. Bufei nervoso e segui para o meu quarto escutando minha mãe agradecer minha namorada aliviada.

Carol narrando

Luan havia se chateado por seus pais preferirem que eu ficasse com sua irmã, eu também não havia me alegrado mais tive de aceitar. Ele saiu emburrado após ouvir a minha resposta entrando com tudo em seu quarto. Segui para o meu com Bruna após nos despedirmos de seus pais e entrei calada. Bruna entrou no banheiro e eu separei a minha roupa para entrar logo em seguida. Depois de tomarmos banho e nos trocarmos deitamos na cama esperando seus pais nos chamarem pra descermos jantar.
Quando eles bateram na porta saímos por ela e encontrei o olhar sério do meu namorado entrando no elevador com seu secretario. Me encostei em seu corpo ficando de lado e o abracei forte escondendo meu rosto na curva de seu pescoço, ele não moveu um milimetro de seu corpo e pude sentir ele tenso. O olhei por trás dos óculos escuros e ele desviou me fazendo respirar fundo.
Nos sentamos em uma mesa grande assim que chegamos ao restaurante próximo do hotel e jantamos em meio a conversa paralela nos arrancando risos o jantar todo. Luan entrou mudo e saiu calado, respondia somente o que lhe perguntavam e mal me olhava. Aquilo já estava me irritando demais. Assim que voltamos para o hotel exaustos por conta da viagem, me despedi de meus sogros e de Tati e Rober que seguiram para seus quartos e entrei no meu com Bruna. Esperei mais um tempo e resolvi ir até o quarto ao lado com Bruna me dando cobertura com seus pais caso eles dessem falta de mim ou viessem nos vigiar.
Segui para o quarto do meu namorado zangão e bati na porta que demorou um pouco a abrir. Quando a porta se abriu meu ar foi todo embora dos pulmões e meus sentidos figaram todos bagunçados com a visão a minha frente. Luan  estava enrolado a uma toalha com os cabelos molhados e uma outra toalha no pescoço. Ele me olhou e sorriu torto dando passagem pra que eu entrasse. Recobrei o máximo dos meus sentidos que eu consegui e entrei. Me sentei na cama e esperei que ele se trocasse e fiz sinal para que ele sentasse a minha frente.
- Porque você está me tratando dessa forma? - perguntei serena - Eu não tive culpa, seus pais não querem que a gente durma junto e eu não tenho o direito de discordar. Em partes eu até acho bom dormimos separados, é mais tranquilo pra eles e menos perigoso pra nós.
- Qual é Carol, sempre dormimos juntos quando eu to na sua casa ou você viaja comigo e eles nunca falaram nada e agora tão com essa frescura de você ter de dormir com a minha irmã - Se alterou e passava as mãos pelos cabelos.
- Você quer que eu faça o que amor, eu apenas respeitei a decisão deles e você tem de fazer o mesmo.
- Tenho o escambau, eu vou falar com eles e eles querendo ou não vão ter que aceitar - se levantou nervoso indo em direção a porta e eu o segurei.
- Eles já foram deitar, deixa isso pra lá vai. Aproveita e fica um pouquinho com sua loirinha aqui vai - me aproximava cada vez mais dele. O abracei com força e distribuía beijos por seu pescoço e ia subindo ate chegar em sua boca e ele entrelaçar sua mão em meu cabelo e segurar firme em minha cintura me empurrando mais para si. A cada dia que passava eu me tornava mais dependente de seu beijo, meu corpo suplicava pelo seu que foi atendido rapidamente nos tornando um só naquela cama.
- É melhor eu voltar pro quarto antes que amanheça e sua mãe bata lá no quarto e não me encontre.
- Não, dorme aqui comigo assim grudadinho - pediu manhoso me ajeitando em seus braços.
- Não faz essa carinha que eu não resisto - Mordi seu bico e selei nossos lábios. Acabei cedendo e dormi no melhor lugar do mundo. Seus braços.
No dia seguinte acordamos com o celular tocando e Bruna dizendo que seus pais já haviam a ligado e que em 30 minutos esperariam nós para tomarmos café e curtirmos a praia. Enchi Luan de beijos para que acordasse e ele não se movia, mais eu podia ver sua boca segurando o sorriso.
- Seu sacana, você já tá acordado - Fiz cócegas nele que segurou meus braços e ria me colocando em cima de seu corpo.
- Tava gostoso receber esses beijinhos - Ele sorriu e me deu um selinho. Levantamos e corri para meu quarto o deixando resmungando sozinho. Tomei um banho e quando estava calçando as sandálias bateram na porta e Bruna que já estava pronta abriu e seus pais nos apressavam, encontramos com todos no elevador já e após dar um bom dia seguimos para o refeitório do hotel. Depois de tomarmos nosso café seguimos para a praia. Lá era completamente diferente das praias Brasileiras. Para se chegar até elas tinha de passar por uma trilha com vários coqueiros em volta e uma mata mediana. 
- Gente esse lugar é o paraíso - Sininho estava boquiaberta com o lugar encantador a nossa frente assim como eu e Tati. Depois de deixarmos nossas coisas na areia fofa seguimos para a água que era de um verde cristalino. Nos refrescamos bastante naquele mar e eu não queria sair de jeito algum, Tati que estava com sua barriga começando a aparecer sentou na beirada e deixou que a água atingisse seu corpo até os ombros, fiz o mesmo e ficamos ali conversando e olhando o horizonte encantadas. 

" Capitulo beeeem xoxo mais só pra não passar muito tempo sem postar. Desculpem mil vezes pela demora e prometo que assim que eu conseguir me ajeitar com os horários eu volto a escrever todos os dias. Sei que é chato demais quando demoram mais eu realmente tava sem mt tempo e com o cansaço a imaginação que eu já não tenho sumiu rsrs espero que me perdoem e entendam. Não me abandonem rsrs beijos "

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Capitulo 70

Carol Narrando
Acordei e Luan ainda dormia ao meu lado todo esparramado. Fiz minhas higienes e segui para a cozinha preparar nosso almoço. Apesar de ser mais de 15:00 da tarde sabia que Luan iria preferir almoçar. Procurei no armário que estava abastecido com mantimentos para os próximos dias que ficaríamos ali e agradeci mentalmente por minha cunhada ter pensado em tudo. Preparei arroz, estrogonofe de frango e uma salada. Arrumei a mesa e quando pensei em acordar meu namorado sinto seus braços envolverem minha cintura e ele me abraçar por trás.
- Bom Dia amorrrzinho - Deu um beijo em meu pescoço - huum que cheirinho bom. Que você fez de bom? To varado de fome.
- Bom dia meu amor, fiz estrogonofe de frango e salada - O dei um selinho e nos sentamos na mesa para comer. Luan comeu bastante e ainda repetiu alegando estar uma delícia e a fome ainda o cercar, eu ri e fiquei o admirando enquanto comia.
Depois de ajeitar a cozinha fomos dar uma volta pelo chalé. Nos deitamos na grama e com a cabeça em sua barriga olhávamos o céu em seu magnifico azul. Conversávamos sobre coisas aleatórias trocando carinhos.
- Então a Bruna quem arrumou tudo isso aqui? E como eu não desconfiei de nada?
- Sim, ela me ajudou em tudo. Essa era a intenção, você não saber nem desconfiar de nada. Ela deu umas fugidas com sua mãe e a minha e elas arrumaram tudo aqui, enquanto eu te entretia sem dar falta delas - Sorria de canto.
- Ah então a senhorita fez tudo de caso pensado? E ainda usou minha mãe e minha irmã - fingiu indignação e depois sorriu sapeca se deitando por cima de mim e me enchendo de cócegas. Já sem ar e completamente vermelha ele parou e colocou as duas mãos nas laterais da minha cabeça se apoiando ao chão e seu olhar corria dos meus olhos até a minha boca. Ele descia devagar o rosto até nossos lábios se tocarem e iniciamos um beijo carinhoso. Passamos a tarde toda naquele clima gostoso e quando o sol começou a se por entramos para a casa e decidimos ver um filme. Haviam alguns filmes de comédia,terror e ação em minha mala. Deixei que Luan escolhesse enquanto preparava a pipoca e o brigadeiro de panela.
Coloquei tudo na mesinha de centro da sala e joguei varias almofadas no chão nos sentando em cima. Luan deu play no DVD e o filme começou a rolar. Ele colocou um de ação com Vin diesel e agradeci por não ser terror. Em uma parte do filme Vin diesel tira a camisa e Luan rapidamente tampa meus olhos me fazendo rir.
- Para amor - pedia toda vez que ele tapava minha visão.
- Para você de ficar babando por esse cara ridículo ai - Ele falava de um modo engraçado. Eu ria de sua cara.
- Não to babando, apesar dele ser lindo eu ainda prefiro você - Ele me olhou de rabo de olho e dei um beijo em sua bochecha. Quando o filme acabou enquanto Luan ia para um banho eu arrumei a sala e lavei o que havia sujado, logo que ele saiu eu entrei e me demorei deixando a água fresca cair sobre meu corpo. Me troquei e sai a procura de meu namorado pela casa não o encontrando. Sai pela porta dos fundos e ele estava lá com as mãos no bolso da bermuda jeans e olhando pro horizonte a sua frente. Cheguei de mansinho e o abracei por trás deitando minha cabeça em sua costa.
- Esse lugar é incrível nem da vontade de sair daqui mais - ele entrelaçou suas mãos nas minhas que estavam em sua barriga e beijou - a.
- É lindo aqui mesmo fico feliz por ter gostado - Ficamos olhando aquela imensidão por alguns minutos sem dizer absolutamente nada. No jantar fiz uma lasanha pra gente e depois nos deitamos pra ver mais um filme. Na manhã seguinte acordei com Luan me chamando para irmos pescar no lago, eu estava morrendo de preguiça e não queria levantar de jeito nenhum, mas ele tirou a coberta de mim e me puxou para seu colo levando para o banheiro. Depois do banho despertei melhor e seguimos para a cozinha preparar um café pra nós.
- Não creio que ainda são 6 da manhã e você já acordou disposto assim - Resmunguei ao ver a hora em meu celular.
- Uai pra pescar tem que ser cedo assim - Deu de ombros enquanto colocava mel em cima das panquecas que eu havia preparado a pedido dele. Bufei e tomei meu café em silêncio. Depois de pegarmos as iscas e as coisas de pesca seguimos para o lago.
- Eu achava que se pescava com minhocas ou ração como isca não salsicha e goiaba - Estávamos sentados no barranco e Luan colocava uma salsicha no anzol de minha vara e jogou logo em seguida no lago.
- Também, mas se não conseguir peixe nenhum pelo menos come a isca depois - Ele riu - Assim que você sentir a vara dar uma leve puxada você ergue ela ta bom? - Eu apenas assenti e fiquei quieta esperando. Não demorou nada e a puxei - Óia rapaiz, sorte de principiante - Ele fez piada quando pesquei e ele ainda não havia pego um, os peixes só comiam sua isca e fugiam. O dei língua - Agora pega o peixe com cuidado pra não cortar a mão e joga no rio de novo - Eu o olhei com cara de nojo e ele riu - Vai logo muié.
Peguei o peixe com cuidado e ele se mexeu em minha mão me assustando, o joguei no rio novamente e passamos a manhã pescando. Até que eu havia gostado. Voltamos para o chalé e estava próximo do almoço. Deixei Luan na casa enquanto eu dei uma fugidinha ao mercado, ele resmungou bastante até eu conseguir sair. O mercado não era longe dali, comprei o que eu precisava pra fazer uma comida bacana pra gente comer. Voltei e ele estava jogado no sofá vidrado no celular.
- Foi no mercado em São Paulo? - Me olhou irônico. Mostrei a língua e segui com as sacolas pra cozinha, percebi ele vindo atrás - Que cê comprou? - Mexia nas sacolas que eu havia posto na mesa. - Que cê vai fazer neguinha?
- Quanta pergunta amor - Ri dele. - Vou fazer Rondeli de presunto e queijo 
- Oba - Vibrou igual criança quando vai a um passeio. 
Preparei e enquanto ia no forno fui cozinhando o arroz. Jantamos conversando sobre a tal viagem dali dois dias e o quanto eu estava empolgada pra uma viagem que eu nem sabia o destino. Na manhã seguinte voltamos para a casa de minha mãe e seguimos para minha casa com sua família que ficaria em meu apê até o dia seguinte que seria a tal viagem.

Capitulo 69

Como combinado a família de Luan passaria o ano novo conosco. Desde o Natal Luan voltou pra São Paulo comigo e minha família e na companhia dos meus irmãos todo dia havia farra garantida pra todos nós. Dia 31 pela manhã seguimos pro aeroporto buscar meus sogros e cunhada. E o ano novo foi mais tranquilo que o Natal, porém não menos divertido. Vimos a queima de fogos no lago turístico da cidade e desejamos a todos os meus familiares presentes um excelente Ano Novo.
- Feliz ano novo momozin - Me abraçou por trás enquanto conversava com sua irmã. Me virei frente a ele e o abracei apertadamente desejando o mesmo - Esse é só o primeiro de muitos novos anos que passaremos juntos - Acariciava meu rosto e eu não hesitei em lhe dar um beijo casto que aos poucos foi tomando intensidade nos fazendo parar somente quando faltava o ar. Ficamos vendo o resto dos fogos e logo todos seguiram de volta aos carros para irmos embora.
- Vem quero te levar num lugar - O puxei pela mão antes que eu me arrependesse do que eu estava prestes a fazer. Seguimos em meu carro e sai antes da minha família.
- Pra onde estamos indo? - Perguntou enquanto eu saia da cidade - Você sabe que meus pais podem mandar te prender por me raptar né? - Ele sorria divertido.
- Fica tranquilo meu amor que desse risco eu não corro.  Sua mãe e irmã são minhas cúmplices nessa surpresa - pisquei pra ele. Ele riu e com a mão na minha coxa desnuda começou a cantarolar a musica que tocava no rádio. Não demorou muito e chegamos. Assim que descemos do carro ele olhava cada cantinho daquele lugar extasiado, com um sorriso enigmático no rosto e com a mão entrelaçada a minha fomos entrando devagar naquela casa. Era um chalé todo feito em madeira e a sua volta era de um verde perfeito e havia um Parque com escorrega,tobogã e balanço na lateral da casa, na porta de entrada ficava a área de lazer com churrasqueira e na parte de trás um enorme lago pra pesca.
- Esse lugar é lindo amor, bem estilo natureza mesmo. Esse cheirinho de mato me lembra meu Mato Grosso do Sul - Ele tinha os olhos brilhantes e um sorriso de criança estampado no rosto. Me deu um selinho e em seguida acariciou o meu rosto - Você é incrível, quando eu acho que não posso mais me surpreender com você, você faz o contrario.
- Ainda não acabou, Vem - O puxei para dentro do pequeno chalé e tudo estava como eu havia pedido a minha cunhada. Luan fazia questão de conhecer cada cantinho dali, enquanto eu estava pra lá de nervosa pro que eu estava prestes a fazer e querendo acabar logo com a angústia que assombrava meu peito.
Quando enfim seguimos para um dos quartos entrei primeiro e logo em seguida ele que ficou parado na soleira da porta com o semblante assustado. Por um instante pensei que ele não havia gostado da surpresa.
- Que foi, Não gostou? - Perguntei ao ver a sua cara séria. Ele me olhou e foi se aproximando aos poucos,enroscou sua mão em meus cabelos e a outra em minha cintura me puxando mais para si. Esfregou seu nariz no meu num beijo de esquimó, sentia sua respiração acelerada e fechei meus olhos sentindo o gosto da sua boca encostando na minha em um beijo ardente. Aos poucos ele foi me puxando para a cama andando de costas a ela. Caiu deitado me fazendo cair por cima de seu corpo sem desgrudar nossos lábios, ele me virou ficando por cima de mim e suas mãos ágeis passeavam por meu corpo o delineando. Ele descia os beijos carinhosamente por meu pescoço e colo.
- Amor, espera - Pedia quando ele já tentava tirar minha lingerie.
- O que foi amor? - Me olhou confuso e podia ver em seus olhos a excitação e o desejo transparecendo. Seu amigo estava completamente animado embaixo de sua bermuda branca e o tirei de cima de mim.
- Me espera aqui sentado só de cueca - O dei um selinho e corri pro banheiro depois de pegar uma mochila que havia na poltrona. Respirei fundo fechando a porta atrás de mim - Calma Carol, vai dar tudo certo - repetia a mim mesma varias vezes.
Luan Narrando
Carol seguiu pro banheiro e depois de tirar a roupa ficando só de boxer deitei na cama que estava repleta de pétalas de rosas e fiquei vagando com o olhar pelo quarto. Havia um carrinho com uma panela de fondue e varias frutas picadas em vasilhas de vidro. Havia também uma bandeja de uvas e morangos separadas, e uma caixinha de leite condensado. Fiquei bobo com a surpresa. Carol estava demorando demais e meu amigo latejava  chegando a me causar dor.
-Princesa ta tudo bem ai? - gritei quando percebi que ela derrubou algo no chão.
- Sim - Pela voz pude perceber que estava completamente envergonhada
- Vai demorar muito ai? - perguntei já seguindo para porta do banheiro e dei uma leve batida.
- N-Não, já estou indo - ri ao perceber seu fio de voz - Me espera na cama. - Voltei a deitar na cama e fiquei fitando o teto sorrindo e me perguntando porque não conheci Carol antes, porque não havíamos nos apaixonado antes. Ouvi a porta do banheiro ser aberta e Carol sair de roupão completamente corada e de cabeça baixa. Aos poucos ela foi procurando meu olhar e ainda envergonhada pegou o controle do som e apertou o play. Uma musica sensual começou a soar pelo quarto e aos poucos ela foi se aproximando da cama. Me puxou pela mão e me fez sentar em um puf que havia ali. Ela ficou de frente pra mim e devagar foi tirando o roupão. Quando ele já estava em seu pé a olhava de cima a baixo examinando embasbacado aquela beldade, aquele pedaço de pecado bem a minha frente trajando um espartilho rosa Pink ressaltando seus lindos seios e suas curvas, uma calcinha minúscula que Se ajustava a sua parte íntima, uma meia até a coxa e um salto alto.
- Uau - Foi a única coisa que saiu de minha boca. Timidamente ela sorriu e com a ajuda da musica foi se soltando. Eu olhava para cada movimento seu, ela colocou a perna direita no meio de minhas pernas e foi descendo aos poucos a meia até chegar em sua canela, retirou o salto e terminou de arrancá-la trocou de perna e fez sinal para que eu fizesse o mesmo com a meia. Retirei com todo cuidado e sem desconectar nossos olhares,joguei no chão e ela retirou a perna e começou a dançar sensualmente de acordo com o toque da musica. Virou de costas e a visão a minha frente me deixou ainda mais excitado me fazendo espremer os olhos pra conter a dor. Quando a segunda música começou ela se virou e buscou meus olhos, sentou em meu colo e minhas mãos ágeis foram diretamente a sua cintura escorregando para sua bunda onde dei uma leve apertada. Ela desceu sua cabeça para o meu pescoço começando com beijo quente e foi subindo os beijos ora mordiscando e ora passando a língua, aquilo me arrepiava e me deixava ainda mais louco. Grudei minha mão em seu cabelo e agarrei sua boca mordendo seu lábio e logo iniciei um beijo quente. Sem mais enrolar, já não aguentando mais o tesão que exalava fui retirando seu espartilho enquanto intercalava com beijos em seu pescoço descendo para seu colo. Passei a mão por seus seios nus e os bicos já estavam rijos sem hesitar apertei um e com a boca fui brincando com outro, a fazendo dar um gemido alto. A beijei novamente e me levantei com ela em meu colo e fui guiando nossos corpos até a cama. A deitei com cuidado e fui descendo os beijos por todo o seu corpo. Segurei nas laterais de sua calcinha e a olhei pedindo permissão, ela assentiu e eu retirei com cuidado me concentrando a dar prazer a ela ali por alguns minutos até sentir seu quadril estremecer anunciando que estava prestes a gozar. Voltei a beijar sua boca e aos poucos sua mão passeava por meu corpo até chegar no cós da boxer, ela apertou meu membro por cima da cueca e eu gemi em seu ouvido como resposta. Ela retirou a cueca jogando em qualquer canto e me virou ficando por cima de meu corpo, ela me olhou e depois desceu o olhar para meu amigo completamente animado e quase estourando. Levantou- e pegou a caixa de leite condensado e eu sorri ao perceber o que ela estava prestes a fazer. Segurou meu membro e despejou um pouco do leite na cabeça e eu estremeci ao sentir o gelo, ela cuidadosamente lambia todo canto onde depositava o leite. Não demorei a me derramar e a puxei com cuidado grudando sua boca na minha e a fazendo sentar em mim nos encaixando. E por horas naquele quarto nos amamos como nunca, a cada dia eu me apaixonava ainda mais por ela. Quando cansados deitei- a em meu peito e acariciava suas costas.
- A cada dia que passa você me surpreende ainda mais - A olhei nos olhos e ela corou escondendo seu rosto na curva de meu pescoço, ri dela. - E esse fondue ai vai sair ou não?
- Tinha até me esquecido - ela me olhou sem graça. Levantei e procurei minha cueca, joguei minha camisa pra ela vestir e me sentei na mesa de vidro redonda a colocando em meu colo. Ela ligou a panela de fondue e em uma doceira colocou algumas frutas picadas, enquanto esperávamos o chocolate derreter peguei um cacho de uva e colocava em sua boca e ela na minha. Comemos  fazendo baderna, eu derramava propositalmente o chocolate por seu rosto e ia lambendo. Retirei minha camisa e fui derramando mais chocolates por seu corpo e lambendo logo em seguida. E nos amamos mais uma vez agora contemplando o sol que já nascia radiando seus poucos raios de sol pelo quarto. Exausto tomamos um banho apenas com carícias e dormimos de conchinha.

" Primeiro Capitulo do dia :) Daqui a pouco vem o segundo e somente irei postar de novo no domingo, vou pra Sampa fazer comprar amanhã e não sei se poderei postar. beijos"

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Capitulo 68

No dia seguinte acordei com murmurinhos vindo do andar de fora. Luan estava com suas pernas e braços em cima de mim e sem o acordar levantei com cuidado e segui para o quarto dele onde minha família já havia acordado e estavam se arrumando. Dei bom dia a todos e entrei no banheiro pra um banho rápido. Vesti um shorts jeans vermelho e uma blusa regata branca. Desci e o café já estava sendo servido na area da piscina. Dei bom dia aos meus sogros e o restante do pessoal que ja se servia e me servi também.
-Bom dia gente - Bruna chegou cumprimentando todos da mesa e se sentou ao meu lado. Acabei meu café e me levantei indo até onde minha família estavam sentados. Sentei ao lado de minha mãe no sol.
- Você sabia que ele estaria aqui? - Ela me perguntou quando Leandro se juntava a todos na mesa.
- Não, mas eu já imaginava que ele poderia vir quando Bruna disse que havia convidado a família dele - Respondi olhando o lago que havia ali. Ela se levantou e me chamou para darmos uma volta pela chácara, fomos conversando sobre vários assuntos.
-Voltando ao assunto do seu ex, o que Luan ta achando da presença dele aqui?
- Não gostou nenhum pouco de ver ele aqui e pediu pra que eu ficasse longe dele.
- E você quando o viu sentiu alguma coisa?
- Não eu acho. Confesso que não é nada agradável passar o natal com a companhia do ex mas ta tudo bem. E daqui a algumas horas estaremos partindo mesmo.
- O que você sentiu quando viu ele?
- Onde você quer chegar mãe?
- Você sente algo por ele ainda?
- Acredito que não, eu gostei muito do Leandro e ainda gosto. Mais hoje é de uma forma diferente, eu pensei que o amasse mais descobri que o que eu sentia por ele era somente paixão, uma atração fisíca só.
- E pelo Luan não é o mesmo?
- Não o meu sentimento pelo Luan é diferente de qualquer outra sensação que eu já senti. Luan me faz sentir e descobrir prazeres que eu nunca senti enquanto  estava com Leandro.
Voltamos para a Chácara e meu namorado acabava de se sentar a mesa pro café.
- Quer companhia? - O abracei por trás e dei um beijo em sua bochecha.
- Se for a sua sempre - Sorriu angelical e o dei um selinho sentando ao seu lado. - Bom dia princesa.
- Bom dia, dormiu bem?
-Perfeitamente e você?
-Também.
Esperei Luan tomar seu café enquanto conversávamos. Ele me chamou pra um banho de piscina onde alguns de seus familiares já estavam curtindo, subimos pra trocar de roupa e enquanto Luan usava o banheiro aproveitei e me troquei no quarto colocando um biquini azul e amarelo e o mesmo shorts que eu estava.
Luan saiu do banheiro já com uma bermuda e sem camisa, descemos de mãos dadas e seguimos pra piscina. Estiquei uma cadeira de sol e me deitei pra bronzear enquanto meu namorado já caiu logo na piscina fazendo farra com as primas, as deixando irritadas.
- Não vai entrar? - Me assustei tirando os olhos do celular e o olhando sentado na espreguiçadeira ao meu lado.
- A-Agora não, mais tarde - Respondi sem graça. Percebia que Leandro me examinava da cabeça aos pés.
- Ontem eu nem consegui te desejar feliz natal, seu namoradinho não desgrudou de você um minuto. Pelo jeito eu devo ser uma ameaça pra ele não é?! - Me olhava desafiodoramente.
- Claro que não. Ele não precisa disso, confia no que eu sinto por ele e sabe que eu não o abandonarei por ninguém.
- Você ta cada dia mais linda. Ainda mais do que quando namorávamos - Levemente envergonhada apenas dei um sorriso de canto e pedia mentalmente que ele parasse de me comer com os olhos.
- Eu me odeio até hoje por não ter dado o devido valor que você merecia e por um vacilo ter deixado você escapar pelas minhas mãos a jogando pros braços de outro sem nem ao menos tentar impedir.- Eu não sabia o que dizer, queria poder argumentar mais nada ma saia. Apenas abaixei a cabeça e olhei pro meu namorado que a poucos instantes estava entretido jogando volei na piscina agora me olhava com o semblante sério e saia devagar da piscina vindo em meu encontro.
- To atrapalhando? - Ele olhou pra Leandro e depois pra mim sentando no meio de minhas pernas.
- Não - Respondi sem graça. Ele continuou olhando serio pra Leandro que não se intimidou.
- só estavámos conversando sobre o quanto ela ainda continua gata - disse na maior cara de pau e eu o olhei espantada. Filho de uma rapariga.
- Sim e é a MINHA gata - Luan deu enfase no minha e em seguida curvou seu corpo e me deu um selinho puxando meu lábio inferior iniciando um beijo.
Encerramos quando o folego cessou e ele deitou sua cabeça em meu peito. Leandro já nem estava mais ali,fazendo com que eu respirasse mais aliviada.
- Eu não posso te largar um minuto que ele marca em cima - bufou. - E ainda tem a cara de pau de falar que você ta ainda mais gostosa que antes - Se irritou
- Ele não disse isso, disse que eu tava mais gata não gostosa
- Vai defender ele agora? - Me olhou levemente irritado
- Não estou defendendo ninguém apenas corrigindo o que ele havia dito.
- Da na mesma - deu de ombros - de gata pra gostosa é pouca diferença - Eu ri - Mais que fique claro pra ele que apesar dele ter total razão essa gostosura toda é minha. Me pertence e não tem espaço pra repartição. - fez um bico enorme e eu nao hesitei em morder iniciando logo um beijo. Entrei na piscina com ele e ficamos brincando de volei até nos chamarem pra almoçarmos. Já no fim da tarde comecei a arrumar minhas coisas junto com minha mãe que arrumava as suas pra podermos seguir de volta a São Paulo.
-Mô tava pensando aqui - Luan disse já entrando no quarto e sentando na cama, o olhei fazendo sinal pra que concluisse a frase - Ao invés de eu ir só no dia 30 pra Sampa vou já com vocês e fico duma vez e depois  meus pais vão.
- Mas seus familiares estão todos ai não é chato você sair assim? - Haviamos combinado de passar o natal com sua familia na chacara e o ano novo passariamos com a minha na casa de minha mãe e depois seguiriamos pra tal viagem.
- Não uai, eles nem vão sentir minha falta - fez cara de cão sem dono, eu e minha mãe rimos.
- Por mim ta tudo bem amor. Vê com seus pais se pra eles está também - Continuei a arrumar as coisas enquanto ele saia do quarto a procura de seus pais.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Capitulo 67

Luan Narrando
Primeiro natal que passaria ao lado da minha princesa, e um certo nervoso me bateu. Depois do aniversário de seu sobrinho segui direto pra Londrina com minha família pra irmos pra nossa chácara preparar tudo. Sua família passaria conosco também e isso causava um nervoso maior ainda. Estava ansioso pra que chegasse logo a noite e eu pudesse a ver e apresentá-la pra alguns familiares que ela ainda não conhecia.
Estava em meu quarto com minha irmã conversando enquanto eu acabava de arrumar o cabelo.
- Pi o que você comprou pra Carol de presente?
- Surpresa bubuzinha, você só saberá mais tarde - Ela me olhou com descaso. A joguei um beijo através do espelho.
- Espero que não tenha se esquecido do meu ou eu te mato.
- E você acha que eu não sei disso né piroca?! Claro que eu não esqueci.
- Eu comprei um presente pra você e a Carol usarem juntos - Me virei a olhando interessado e fiz Sinal pra ela prosseguir - Na verdade quem vai usar é ela mais o presente é pros dois - ela sorria sapeca. Eu ri já imaginando o que seria.
- hmmm, to começando a gostar dessa presente maninha - sentei ao seu lado e a abracei de lado.
- Eu sou foda - Se gabava. Nós rimos. Ficamos mais uns minutos conversando e começamos a ouvir barulhos de carros e uma movimentação vinda do andar de baixo.
- Acho que a galera chegou. - Disse levantando
- Vamos que eu quero ver meu amor - Fez uma cara de apaixonada e eu fiz careta bagunçando seu cabelo.
Chegamos na área externa e nossos parentes haviam chegado. Cumprimentei todos e segui com os homens pra área da churrasqueira. Logo recebi uma mensagem de Carol avisando que estava entrando no táxi e um nervoso me tomou novamente, tratei logo de espantar esses pensamentos e a mandei uma mensagem dizendo que a esperava ansiosamente.
Meu tio Max pegou o violão e nos chamou pra formar a roda de viola. Tomei ele de sua mão e já introduzi as notas começando um modão onde meus tios já me acompanhavam.
Estávamos tocando a terceira moda de viola até meu pai chegar em meu ouvido e avisar que ela havia chego. Entreguei o violão pro meu tio parando a musica no meio e pedi licença seguindo para o portão de entrada.
Sorri ao ver ela incrivelmente linda num vestido vermelho. Assim que seus olhos me encontraram abri os braços e esperei sorrindo ela vir correndo ao meu encontro.
- Oi pequena - a sufoquei num abraço e inspirei seu perfume que eu mais Amava - Como foi a viagem?
- Foi tranquila, nos divertimos muito com a minha mãe - Ela ria fraco.
- Ah é?! Porque?
- Porque ela morre de medo de avião ai meus irmãos ficaram amedrontando mais ela ainda.
- Que dó da minha sogrinha! E ó ela ai. Aô sogrinha tudo bem? - a abracei quando ela se aproximou
- Tudo meu genro e com você?
-Tudo ótimo. To sabendo que judiaram da senhora hoje- rimos
- Pois é Luan sofro demais na mãos desses meninos.
Cumprimentei meus cunhados e já arrastei minha namorada pra conhecer o resto da minha família, e ao contrário do que pensei minhas tias e primas a amaram e já a tiraram de perto de mim me deixando bolado.
Me juntei ao pessoal voltando a cantar. Logo meu cunhado e sua família chegaram fazendo o sorriso de minha irmã se rasgar no rosto e uma raiva me brotar subitamente. Leandro estava com eles, com a maior cara de pau. Procurei minha namorada com o olhar e a encontrei sentada ao lado de sua mãe e minha tia Glória. Levantei e segui até ela antes que seu ex se aproximasse.
- Licença Gogó e sogrinha, mais posso roubar a minha namorada um momento?
- Claro - As duas responderam juntas. Estendi a mão e ela pegou. Fui a puxando para dentro na intenção de me acalmar e o deixar longe dela o máximo que conseguir.
Mas quando atravessamos o gramado pra entrar na casa minha mãe me chama a atenção.
- Filho olha quem veio comemorar conosco - Minha mãe estava ao lado de Karina e Paulo junto com Leandro atrás olhando fixamente para Carol. Respirei fundo e forcei um sorriso indo até eles. Cumprimentei um a um sem desgrudar das mãos de minha namorada, apenas peguei de leve na mão de Leandro e não deixei que Carol se aproximasse e totalmente envergonhada apenas deu um 'Oi' sem graça e pedindo licença a puxei pra cozinha.
Enchi um copo com água e tomei num gole só.
- Fica calmo amor - Carol passava as mãos suavemente em minhas costas
- Como ficar calmo com o ex da minha namorada comemorando o natal na minha chácara? Impossível - A olhei passando as mãos em meus cabelos.
-Calma, é só ignorar ele meu anjo - Ela se aproximava sorrateiramente passando as mãos por meus antebraços e suspirei fundo fechando meus olhos os apertando - Eu to com você e nada do que ele possa tentar fazer vai mudar isso. - ela me abraçou e apertei ela em mim.
- Promete que vai ficar longe dele e vai ficar sempre por perto de mim?
- Prometo meu amor. Eu vou ficar bem longe dele relaxa.
Voltamos pra fora depois de eu me acalmar e grudei na cintura de Carol apertando- a mais em mim e a fiz sentar ao meu lado. Continuamos os modões até a hora da ceia. Todos nos sentamos a grande mesa próximo da piscina onde minha mãe e tias arrumaram tudo. Fiz Carol se sentar ao meu lado novamente e por raios de provocação ou não o pela-saco sentou do outro lado da mesa de frente pra nós. Bufei e tentei o ignorar, mas não era isso que ele queria. Carol engatou uma conversa com minha prima Jessica assim que acabamos de orar pra que a ceia começasse e nem percebia o quanto eu estava incomodado com a presença do pela-saco a nossa frente com os olhares entretidos em cada movimento dela. O encarava sério e ele me dava um sorriso cínico, contei até dez pra não atravessar aquela mesa e o encher de porrada e passei meu braço por cima dos ombros de Carol que nem se importou continuando sua conversa animada, fiquei conversando com meu primo Matheus que estava sentado do meu lado procurando esquecer quem estava bem a  minha frente. Depois que todos estavam empanturrados de comida decidiram formar a roda de viola de novo, agora com Lucas me acompanhando na voz. Começamos por meus ídolos Zezé e Luciano e assim fomos fazendo um rodízio entre as pessoas que pediam uma canção de seus agrados. Chamei Lucas que estava ao meu lado após cantarmos a ultima musica que haviam pedido e decidimos cantar uma bem romântica  dedicando pras nossas muié. Procurei Carol e ela estava na mesa de doces com mais uma de minhas primas e percebi que Leandro estava se aproximando dela, ele não perdia tempo em cercar ela. Fiquei apenas olhando os dois por um tempo. Quando percebi que ela estava incomodada e procurava meu olhar fechei meus olhos controlando a raiva pra não fazer besteira e quando Lucas chamou minha irmã e ela sentou em seu colo rapidamente chamei Carol gritando alto e ela rapidamente veio até mim deixando o pela-saco sozinho com cara de tacho. Ela chegou até mim e eu fiz o mesmo que meu cunhado a colocando em uma de minhas pernas com o corpo de lado fazendo com que nossos olhares se conectassem.
- O que foi meu amor, pra que isso? - Perguntava levemente corada por estar sentada em meu colo, sabia que ela morria de vergonha quando eu fazia isso em publico e confesso amar quando ela fica com vergonha. 
- Surpresa amorzinho - Sorri a dando um selinho - Bora lá cumpanheiro - Dei um cutucão no Lucas e fiz sinal pra que começassem dar o tom. Aos poucos todos estavam a nossa volta.
- Antes de começar. Eu e meu cunhado aqui - Lucas começou a explicar e bateu de leve em meus ombros - Queremos tocar essa moda pras nossas namoradas, nossos amorzinhos que nós somos só de vocês - Ele dizia olhando nos olhos de minha irmã e eu acariciava o rosto de Carol com nossas testas coladas.



- Outra noite nós dois e o desejo no ar
Cada beijo que rola faz o mundo parar
E eu só penso em você com a força do coração
Cada minuto que passa aumenta a minha paixão
Você me faz sonhar e acordar flutuando no céu
E eu só sei te amar o nosso amor é uma lua de mel

E pode o céu desabar e a terra toda tremer 
Que eu jamais vou deixar de te amar, te querer
Enquanto a lua brilhar e o sol aparecer 
Juro que meu coração vai ser só de você 
E pode o céu desabar e a terra toda tremer
Que eu jamais vou deixar de te amar, te querer
Enquanto a lua brilhar e o sol aparecer 
Juro que meu coração vai ser só de você

E pode o céu desabar e a terra toda tremer
Que eu jamais vou deixar de te amar, te querer
Enquanto a lua brilhar e o sol aparecer 
Juro que meu coração vai ser só de você

O meu coração vai ser só de você
Vai ser só de você
Vai ser só de você - Quando encerramos a música a galera toda gritou e bateu palmas enquanto eu ainda conectava meus olhos aos dela, que brilhava lindamente - O Meu coração vai ser só de você - Sussurrei pra ela e juntei nossos lábios em um beijo calmo e só encerrei quando nosso ar faltou e a enchi de selinhos.
- Vocês são doidos, mais foi a homenagem mais incrível do mundo. Obrigada amor - Bruna disse toda emocionada pro namorado que a encheu de beijos. Já minha namorada estava com o rosto vermelho e tentando disfarçar as lágrimas que escorriam de seus olhos. Sorri com sua carinha tímida e incrivelmente ainda mais linda e a abracei forte.
- Eu te amo - Colei meus lábios em seu ouvido e disse baixo pra somente ela escutasse. Percebi  seus pelos arrepiarem e ri de leve dando um beijo em seu pescoço. Ela selou mais uma vez nossos lábios e agradecia a cada selinho que me dava terminando com um beijo casto, levantou-se do meu colo e arrastou uma cadeira para o meu lado. Minha mãe nos chamou para o amigo secreto que era tradição em todo natal e nos reunimos todos na sala após pegarmos nossos presentes. Mesmo eu não tendo tirado a minha namorada, o que eu gostaria muito que tivesse tirado Não esqueci de seu presente, deixei em cima da minha cama e quando eu ficasse a sós com ela entregaria. 
- Quem quer começar? - Meu pai perguntou assim que todos estavam sentados. Mas ninguém se pronunciou - Então eu vou escolher quem começa - Ele olhava um a um procurando pra ver quem escolheria. Quando ele me olhou pensei que seria eu de novo com em todos os anos - Bom, como todo ano quem começa é o Luan eu vou mudar e escolher outra pessoa, que é um dos novos integrantes da família - Olhou novamente pra mim e piscou, na hora entendi quem seria essa pessoa e já ri imaginando a vergonha que passaria. - Quero chamar a minha norinha querida pra que comece - Carol arregalou os olhos e olhou pra mim que segurava sua mão, apertei e a incentivei a ir até a frente. 

Carol Narrando

Eu estava morrendo de vergonha de ter que ser a primeira no amigo secreto. Meu rosto eu podia sentir pegando fogo e a vontade de me esconder num buraco era gigante. Respirei o mais fundo que eu consegui e decidi não olhar muito pras pessoas pra não travar.
- Bom, já que deixaram a bomba na minha mão vamos lá - Todos riram - Meu amigo secreto, é uma pessoa que eu conheço tem pouco tempo mais eu já admiro demais. É de um caráter e uma índole sem igual, Me trata com todo amor do mundo como se eu fosse a sua filha e eu recebo esse amor paternal que eu nunca tive com muita felicidade. - Luan olhava sorrindo e parecia já adivinhar quem fosse.
- Eu sei quem é - Sorria sapeca - É meu pai - Riu, o olhei fingindo indignação e depois sorri para o meu sogro que se levantou e me abraçou agradecendo.
- Espero que goste - Ele abriu o presente e mais uma vez me agradeceu, havia o dado um kit de barbear e perfumes.
- Pai to achando que a minha namorada te chamou de fedido com esse presente - Dei um beliscão em Luan que ria escandalosamente contagiando todo mundo. Olhei para seu Amarildo completamente sem graça.
- Jamais essa foi a minha intenção seu Amarildo, se o senhor quiser posso levar e trocar por outra coisa - Estava visivelmente constrangida por isso, não tive a intenção de ofender ninguém, muito menos o meu sogro.
- Relaxa Carol, eu amei o presente não se preocupe Luan é cheio de graça mesmo. - Sorri fraco e abaixei a cabeça.
- Desculpa amorzinho só estava brincando - Luan apertou minha mão e tentou me dar um beijo e eu virei o rosto fazendo ele me dar na bochecha. Ele me olhou arqueando as sobrancelhas e bufou. O amigo secreto seguiu, Seu Amarildo havia tirado a esposa e fez uma declaração linda deixando minha sogra toda boba. Dona Marizete tirou uma de suas sobrinhas a Dani, que tirou o Matheus. E seguiu ele, depois Mariana,Camila,Lucas,Manuela,Max,Bruna,Glória,Jessica,Stéfany que me tirou me dando várias jóias e um livro do meu autor favorito. Como eu havia começado prosseguiu com Luan encerrando o amigo secreto tirando sua tia Telma.
Já passava das 3 da manhã e aos poucos todos iam se ajeitando nos quartos. Como todos os  quartos haviam sido ocupados. Ficou restando apenas o quarto de Bruna e de Luan que minha sogra pediu gentilmente que os filhos cedessem para Minha família e a de Lucas, que prontamente aceitaram.
- Aceito com uma condição Mamusca - Sorriu matreiro meu namorado
- Lá vem bomba - Bruna revirou os olhos.
- Queta piroca, eu durmo na sala mais a Carol dorme comigo.
- Se ela dormir o Lucas também dorme aqui - Bruna indagou. Minha sogra olhou para os dois e depois de pensar acabou deixando, mas não sem antes nos cobrir de avisos pra termos juízo.
- Esperem aqui que eu vou buscar o presente de vocês - Minha cunhada subiu as escadas correndo em direção a seu quarto e voltou logo com algumas caixas nas mãos. Me entregou uma caixa grande preta com um laço vermelho e entregou as outras uma para seu irmão e outra pra seu namorado. Os dois estavam encantados com seus presentes, Luan ganhou um joystick e Lucas um game boy. Abri o meu presente e me encantei com a bolsa e algumas cases de celular todos a minha cara. a abracei agradecendo e entreguei o dela também. 
Chegou a vez de Luan que me entregou uma caixa vermelha. Ele me olhava esperando ansioso que eu abrisse a caixa e devagar fui abrindo, pressentindo que ele estava aprontando. Quando a abri não tive coragem de tirar o que havia dentro, todos me olhavam esperando mais eu simplesmente fechei a caixa novamente e senti meu rosto ferver.
- Que foi amor não gostou? 
- Abre logo ami, quero ver o que ele te deu. 
- É meio intimo - Sorri de canto. Ela nem me deu ouvidos e já abriu a caixa retirando o que havia dentro. Um espartilho pink com meias e luvas no mesmo tom e mais alguns acessórios. Bruna me olhou sorrindo pervertidamente e eu abaixei a cabeça mordendo os lábios.
- Eita que esse presente é dos bão hein Luan?! Devia ter comprado um assim pra Bruna também - Lucas se divertia e Luan o jogou uma almofada.
- Cê que se atreva a dar um presente desses pra minha irmã que eu te parto em dois.
- Vai dormir Luan - Bruna o repreendeu - Do mesmo jeito que você faz com a Carol ele tem o direito de querer fazer comigo - Luan fez uma careta e saiu da sala irritado. Bruna revirou os olhos e me devolveu o presente, subiu com Lucas pra se trocar e Luan voltou pra sala, mesmo constrangida o dei um abraço e agradeci. Ele não perdeu a chance de fazer suas piadinha dizendo que era pra usar em nossa viagem dali alguns dias,Guardei os presentes e subi até seu quarto pegar uma roupa pra dormir. Depois de retirar a maquiagem e trocar de roupa desci com o mesmo para sala e já estavam os colchões alinhados e Bruna já estava deitada com Lucas nos amassos, Luan ficou irritado com a cena e começou a tacar almofadas no casal que se desgrudaram assustados.
- Parou com a safadeza aqui - Resmungou bravo - To de olho em vocês, vou dormir com um olho fechado e outro bem aberto - Bruna revirou os olhos e eu ria 
- Vai dormir que você ganha mais Pi, não estamos fazendo nada. E se fossemos fazer pode ter certeza que seria bem longe de você - Bruna o desafiava.
- Bruna, Bruna Não me desafia que eu faço seu namoradinho se transformar em Ex rapidinho - Esbravejou.
- Não enche - Ela virou de costas pra ele e voltou a beijar Lucas, Luan acertou a irmã com uma almofada fazendo a mesma se irritar -  Carol por favor faz seu namorado parar de encher o saco e ir dormir. Obrigada - Bruna me pediu ironizando. Eu respirei fundo e pedi pra Luan deitar-se e fiz o mesmo. Ele continuou com sua carranca vendo a irmã trocando apenas caricias sem maldades com o namorado e eu tentava o distrair, mais ele não sossegou até os dois pegarem no sono. Só assim ele foi relaxando e com seus carinhos em meus cabelos eu adormeci em seu peito.

" Capitulo postado, perdão pela demora :X Espero que gostem. Beijos"