terça-feira, 29 de julho de 2014

Capitulo 64

- Cunha, que tal a gente jantar num restaurante japonês top aqui de Londrina? - Bruna estava deitada em minha perna no sofá enquanto víamos filme e comíamos brigadeiro de panela.
- Eu topo - Disse animada. Assim que o filme acabou seguimos para nossos quartos. Escolhi minha roupa na mala no quarto de hóspedes e entrei no banho. Assim que sai ainda enrolada no roupão dei uma enrolada nas pontas do cabelo e comecei a make. Quando estava prestes a me vestir meu celular tocou.
- Esqueceu que tem namorado é?! - Disse em um tom brincalhão e sorri ao ouvir sua voz. Havia me esquecido completamente de o avisar que cheguei bem e nem nos falamos o dia todo.
- Desculpa meu anjo, eu esqueci completamente de te avisar. Sua irmã mal deixou que eu ficasse com seus pais um pouco
- (risos) Eu imagino mesmo, a piroca é mala demais - pude imaginar sua careta do outro lado do telefone. - Mas me diz o que vocês fizeram de bom ai? Vi fotos de vocês no instagram.
- Aproveitamos uma tarde gostosa na piscina tomando tereré e jogando conversa fora e depois vimos um filme comendo brigadeiro. E você o que fez de bom?
- Fui malhar e depois de conversar com as minhas neguinhas no twitter tomei uma ducha e agora to indo pro aeroporto. - Conversamos por longos minutos fazendo com que Bruna entrasse no quarto com uma cara de tédio me apressando.
- Amor, sua irmã chegou aqui e eu preciso desligar. Me liga quando chegar no local do show ta?
- Posso saber aonde as madames vão?
- Vamos jantar num restaurante japonês.
- Hum - Senti um ar de ciumes - Se cuida ai e juízo vocês duas.Se cuida ai
- Pode deixar ciumentinho fofo. Agora beijo e se cuida você também.
- Beijo. Amo você! - Desligamos juntos e coloquei o vestido,dei mais uma ajeitada no cabelo,coloquei o salto e peguei a bolsa saindo com Bruna apressada a minha frente.
Como sininho havia reservado uma mesa assim que disse o nome da reserva a garçonete nos encaminhou até ela e nos sentamos já pedindo um barco médio.
- Ai amiga com a fome que eu to como o barco inteiro se deixar, já vou avisar - fez cara de nojo e olhou as unhas das mãos. Eu ri ao ver o quão parecida com o irmão ela era.
- Gorda igual ao irmão - Brinquei, ela me deu língua. Jantamos conversando sobre tudo e principalmente sobre a tal viagem de férias que eu tanto queria saber mais Luan não me dava uma pistazinha sequer, Bruna deu varias bolas foras tentando concertar depois. Fingi que não havia pego nenhuma.
- Ai comi demais - Ela passava a mão na barriga e relaxava o corpo em sua cadeira.
- Também, comeu por umas 4 pessoas - Rimos.Não nos coube sobremesa e após um tempinho na mesa continuando nosso papo super agradável encerramos a conta e seguimos pelas ruas de Londrina.
- Cunha quero te levar pra conhecer alguns lugares da pequena Londres, topa um tour pela cidade? - Bruna perguntou, estávamos com o carro da sua mãe que nos emprestou por essa noite.
- Topo, claro. Só tem um problema - Falava olhando para o painel do carro quando paramos no semáforo
- A gasolina está acabando, ta na reserva já - A olhei entortando os lábios.
- Minha mãe sempre faz isso, empresta o carro e nunca lembra de avisar pra por gasolina - Armou seu bico igual aa do irmão e eu ri.
- Tem algum posto de gasolina por perto?
- A essa hora só o da entrada da cidade que fica aberto 24 horas.
- É muito longe de onde estamos? eu acho que a gasolina aguenta até lá
- Não fica a menos de 10 minutos de carro daqui - Ela foi me guiando pelas ruas e quase que não conseguímos chegar com o restante da gasolina. Enquanto esperávamos o frentista completar o tanque ficamos conversando coisas aleatórias e acabamos percebendo que um outro frentista que estava apoiado na bomba de gasolina não tirava os olhos de dentro do carro.
- Estamos sendo paqueradas, se o Pi souber que algum homem esta desejando a mulher dele é morte na certa - Gargalhou alto e eu a acompanhei.
- Exagerada - Dei um tapinha em seu ombro - Se Lucas souber disso também não irá gostar, afinal a princesinha dele está sendo paquerada também - Ela fez careta e rimos. Logo o frentista que nos atendeu voltou com a chave do carro e a maquina de cartões na mão. Seguimos de volta ao centro de Londrina e Bruna ia me guiando por onde queria que eu conhecesse.
Sem descermos do carro paramos em frente a um parque.
- Esse é o parque ecológico. É ainda mais lindo de dia quando o sol bate no lago e você pode apreciar melhor a natureza a sua volta. - Eu fiquei encantada com aquele lugar, amo natureza e a sua beleza natural. Me guiando novamente Bruna me fez parar próximo ao terminal rodoviário que se encontrava o relógio de sol, um dos monumentos históricos da cidade. Passamos em frente a vários museus e teatros com ela me prometendo que viríamos a algum espetáculo ainda antes de eu voltar pra São Paulo. Paramos em frente a um outro parque.
- Esse é o Lago Igapó - Apontava enquanto eu estacionava para que pudéssemos descer.
- Seu irmão já me falou sobre esse lugar. Ele costuma vir aqui a noite parra compor e tomar tereré com amigos não é? - Ela concordou com um aceno de cabeça. Descemos e começamos a andar. Passeamos em volta do lago e da represa, e seguimos por uma ponte que dava acesso ao outro lado do lago. Havia uma pista de caminhada e todo canto daquele lago era iluminado, tornando o lugar incrivelmente espetacular.Um gramado do verde mais escuro e muito bem podado. Nos sentamos e ficamos olhando os patos seguindo um atrás do outro andando pelo lago. Um casal de cisne também passeava por ali me deixando ainda mais encantada. Decidi tirar uma foto. O celular de Bruna tocou e sua mãe estava preocupada pela hora e não havíamos avisado. Só ai me dei conta que a madrugada já se iniciava, decidimos voltar para sua casa e assim fizemos. Minhas coisas estavam no quarto de hóspedes que fica ao lado do doas meus sogros. Segui para lá sem fazer muito barulho levando os saltos nas mãos. Pois a casa estava num silêncio só e imaginei que estivessem dormindo já.
- Tá fugindo de alguém norinha? - Dei um pulo após passar pela porta do quarto de meus sogros e seu Amarildo passar por ela.
- Ai sogro que susto - Coloquei a mão sobre o peito. Ele riu - Não, eu só pensei que estivessem dormindo já e  não queria fazer barulho.
- Estávamos vendo um filme enquanto vocês não chegavam, Mari fez um bolo de chocolate recheado e estou indo beliscar me acompanha?
- Claro, vou só deixar a bolsa e o sapato no quarto - Disse enquanto seguia para meu quarto provisório.
- Te espero lá em baixo - Ele disse enquanto descia as escadas. Deixei o sapato e a bolsa no quarto e peguei o chinelo de Luan que sua mãe havia me emprestado porque havia esquecido de colocar o meu na mala. Desci e Seu Amarildo já estava sentado no balcão devorando seu pedaço. Me servi e o acompanhei enquanto conversávamos.
- Você realmente ta mudando meu filho viu? Queria te agradecer por isso - Ele passou sua mão por cima da minha com um gesto de carinho e eu apertei a sua sorrindo.
- Que é isso sogro - Sorri sem graça.
- De verdade Carol, eu só via meu filho irritado. Bebendo todas na noite e pegando uma mulher atrás da outra. Isso estava destruindo a mãe dele e a mim também. Ele nunca foi de levantar a voz pra nenhum de nós e depois que começou com essa vida de sair todas as noites tava se transformando em outro Luan. Até ele se apaixonar por você nós já havíamos perdido as esperanças de que ele fosse melhorar. Mas quando ele nos contou que estava apaixonado e começou a mudar de comportamento de novo voltando a nos orgulhar eu e a Mari agradecemos todos os dias por quem é que fosse que estivesse o mudando Deus abençoasse muito essa pessoa, e quando ele finalmente te trouxe aqui ficamos muito felizes por já termos te conhecido e aos poucos vendo o quão maravilhosa você é e o caráter sem igual. Não poderia haver pessoa melhor pra estar com ele. - Eu não sabia o que responder, fiquei totalmente sem palavras e bastante emocionada com tudo.
- Eu... - buscava as palavras certas pra o responder mais não conseguia encontrar - Eu nem sei o que dizer sogro. Seu filho é um garoto muito especial e sentia falta de carinho e atenção. A vida que ele leva não é fácil tem que ter muito amor pelo que faz e principalmente abrir mão da sua própria vida pra seguir um rumo tão puxado como esse, Luan é um cara Vitorioso e muito abençoado com o dom que tem. - Agora quem se emocionou foi ele, e acabamos os dois chorando e abraçando um ao outro. Depois de comermos e lavarmos nosso prato subimos para nosso quarto e após receber um beijo na testa como sinal de proteção e um boa noite, entrei no quarto e vesti uma camiseta do Luan e dormi sentindo seu cheiro e fazendo com que a saudade diminuísse um pouco.
Domingo amanheceu ensolarado, depois de tomar um banho e me trocar desci para o andar de baixo onde o cheiro de café já emanava pelo ar. Dona Marizete colocava a mesa da sala de estar e Seu Amarildo estava no sofá lendo seu jornal. O dei bom dia e segui para a cozinha fazendo o mesmo com minha sogra.
Tomamos café e continuamos conversando animadamente. Até Bruna descer ainda de pijama e com o rosto inchado. Nos deu bom dia e sentou-se começando a comer.
- Nunca vi igual a fome que nossos filhos tem Mari, não sei pra onde que vai tanta comida assim - Seu Amarildo disse ao ver sua filha devorar o terceiro pedaço de bolo. Nós rimos da sua cara de poucos amigos e continuando a comer.
Depois de ajudarmos a retirar a mesa eu e Bruna nos sentamos nas espreguiçadeiras próximo a piscina. Meus sogros foram pra casa de um casal de amigos almoçar e eu e minha cunhada preferimos ficar e aproveitar o dia. Ela preparou um risoto de palmito para almoçarmos e a ajudei preparando a sobremesa e arrumando a mesa. Depois de almoçarmos e arrumarmos tudo nós subimos e nos arrumamos pra uma tarde no shopping.
Como estava fresco em Londrina decidi colocar um shorts cintura alta verde jeans e um body tomara que caia branco, vesti uma sapatilha verde e prendi o cabelo num rabo de cavalo, passei apenas gloss e desci encontrando Bruna no sofá.
- Chamei a Anitta e a Dani tudo bem pra você?
- Claro, sem problemas. - Esperamos Dani e Ana que não demoraram chegar e seguimos para o shopping no carro de Dani. No caminho íamos cantando musicas de uma dupla dali de Londrina, na verdade as três quem cantavam pois eu não conhecia as musicas, porém eram bem animadas. Quando paramos já no shopping meu celular começou a tocar e seu nome junto com sua foto estampavam o visor, sorri e atendi na euforia.
- Oi meu príncipe!
- Oi princesa, como é bom ouvir a sua voz e ainda me chamando assim tão carinhosamente. - Falava com sua voz rouca, na certa havia acabado de acordar. - Como você está meu amor?
- To bem meu anjo e você?
- Agora podendo ouvir a sua voz eu to ótimo - Rimos. - Que você ta fazendo de bom?
- Nesse exato momento estou entrando no shopping com as meninas. E você?
- Que meninas? - Perguntou curioso - To esperando meu almoço, cabei de acordar
- Dani,Ana e sua irmã
- Ah ta. Avisa a piroca que ela que te aproveite muito que quando eu chegar ela não vai chegar nem perto de você - Falou de um jeito engraçado me fazendo gargalhar, sua irmã me olhou erguendo uma sobrancelha e tomou o celular da minha mão, olhou no visor e viu que era seu irmão revirando os olhos.
- Pi da pra você parar de ser grudento só hoje e parar de ficar azucrinando a minha cunhada, deixando a gente curtir a paisagem maravilhosa dentro do shopping? - Falou enquanto olhava dois moços bonitos que passavam por nós e ouvia Luan resmungando do outro lado da linha - Mais é lerdo demais mesmo. Esquece Pi, agora vai caçar o que fazer e deixa a gente curtir beijinhos - Ela me passou o celular - Não demora cunha - Revirei os olhos e voltei a falar com seu irmão que ficou doido quando expliquei o que era a paisagem ao qual ela se referia. Desligamos após ele me fazer prometer que não olharia pro lado e nem pra paisagem alguma, concordei rindo o deixando bravo e desligamos. Seguimos até a praça de alimentação e nos sentamos a uma gelateria pra tomar um sundae.
Chegamos de volta a mansão dos Santana no fim da tarde, quando a noite começava a chegar. Cheias de sacolas subimos direto a nossos quartos e depois de eu deixar minhas sacolas em cima da cama, separei uma roupa na mala e segui pro banho. Desci e meus sogros estavam vendo TV, me sentei no sofá próximo a eles.
- Pedimos uma pizza para o jantar tudo bem para você norinha?
- Tudo ótimo Sogro, amo pizza e tudo que é massa - Nós três rimos.
- O que eu perdi? - Bruna perguntou sentando ao meu lado.
- Nada sua curiosa - Apertei seu nariz, ela me olhou feio e depois sorriu.
Quando a pizza chegou comemos ali na sala mesmo. Enquanto ouvíamos Seu Amarildo contar sobre o quanto Bruna e Luan aprontaram desde pequenos. Nos retiramos quando passava das dez da noite e logo depois de vestir um baby dol apaguei.
No meio da noite acordei com uma movimentação no lado da cama e uma mão passando por minha cintura, num susto me virei sentindo meu corpo todo gelar.
- Calma neném sou eu - Ele sussurrava e eu fui relaxando quando percebi que era meu namorado e me aninhei em seus braços repousando minha cabeça em seu peito. Ele ergueu meu rosto segurando em meu queixo e me deu um selinho demorado intensificando para um beijo - Que saudades da sua boca, do seu cheiro e do seu corpo - Ele afundou seu rosto em meu pescoço ficando por cima de mim e passeando com suas mãos por todo meu corpo. Eu queria poder me render ao seus carinhos, mas o sono estava mais forte que o desejo e ele percebendo meu corpo mole, saiu de cima de mim suspirando fundo e me dando um beijo na testa virou-se de costas a mim e fiz o mesmo adormecendo logo em seguida.


"Voltei, perdão pela demora gente. Mais a falta de criatividade foi grande, eu gostaria de verdade de ter o dom de escrever porém não vim provida disso :X Mas como eu comecei eu irei até fim, ainda estou pensando em diminuir os acontecimentos pra ela se encerrar logo, mais ainda não sei se farei :'( Espero que curtam esse Capitulo e logo tem outro :) beijoos"

Um comentário:

  1. Cmo assim diminuir os acontecimentos ?? Bateu a cabeca endoidooo ?? E claroo q vc veio cm o dom de escreveer , sua fic e otiiima e nda d diminuir nada naooo rum :@ tadinhooo o luu tava querendo kk safadinhooo .. Cooontiinuuuua #VitoriaNovaes

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