- Bem vinda a praia de Itapuã, a Praia mais famosa de
Salvador. Imortalizada por Vinicius de Moraes e Caetano Veloso – Disse- me
depois de estacionar o carro na orla e tirarmos nossos sapatos deixando-os no
carro e andando de mãos dadas pela areia fofa.
- Aqui é lindo – Falei admirada vendo o balanço das ondas e
a lua refletindo perfeitamente naquelas águas transparentes de tão cristalinas.
– Aqui também se instalou o projeto TAMAR não é? - O olhei enquanto andávamos
até a beira do mar para que a água atingisse nossos pés.
- Sim é o projeto das tartarugas marinhas né?! – Perguntou
tombando a cabeça numa carinha extremamente fofa, sorri assentindo.
Nos sentamos em uma pedra grande, comigo sentada em sua
frente e ele apoiando sua cabeça em meu ombro.
- Me transmite uma paz tão grande poder ver e ouvir o
barulho do mar se quebrando nessas pedras.
- A mim também. – O olhei acariciando sua barba ralinha – E
amo ainda mais estar aqui nesse lugar lindo ao seu lado grudadinho – O apertei
mais em mim e ele fez o mesmo despejando um beijo em meu ombro e afundando seu
rosto em meu pescoço também deixando um beijo ali.
- Linda – Ele me deu um selinho – E minha – Nos beijamos e
voltei a encostar nele apreciando a vista a nossa frente. – Vamos lá? - Apontou
com o dedo indicador. Assenti e seguimos de mãos dadas.
Era uma passarela com espécie de mini ponte que dava acesso
ao Farol da praia. Sua iluminação de perto era incrível. Nos encostamos no muro
que havia ali e Luan me sentou nela ficando entre minhas pernas enquanto a brisa
leve batia em nossos rostos. Voltamos para a areia
depois de um tempo e Luan me pediu que sentasse e o esperasse voltar, assim
fiz.
- Pronto – Disse se sentando ao meu lado com uma mochila em
sua frente. – Eu to morrendo de fome e você? - Me perguntou enquanto tirava
algumas coisas de dentro da mochila.
- Morrendo – sorri ao ver as guloseimas que ele tirava da
mochila. Tudo que eu mais gostava de comer relacionado a “porcarias”.
- Deixa eu ver, temos Paçoquita, Óreo, marshmallow – ele
falava enquanto tirava um a um dos pacotes de dentro da sua mochila preta
inseparável. – Suco, batata que eu não sei falar o nome – Sorri o olhando
enquanto ele fazia caras e bocas – e pro fim um chicretinho pro beijo ficar
mais refrescante – Piscou e eu gargalhei escandalosamente.
- Você é um bobo – Dei um selinho – Fofo – selinho- Perfeito
– selinho – Romântico – Fofo de novo – selinho – lindo –selinho - bobo de novo - selinho – E o mais
importante – MEU.
- Só seu minha princesa – Nos beijamos e começamos a devorar
as guloseimas num clima romântico com um dando na boca do outro. - ah olha
aqui, saiu a revista Quem. E cara esse casal na capa é sem dúvidas o mais lindo
– Ele passava a mão pela capa da revista que havia acabado de tirar da mochila
e na capa estávamos nós dois sorrindo com ele me agarrando pela cintura como se estivéssemos brincando de pega. Eu sorri e o
beijei. Vimos a revista toda juntos e amamos as fotos que haviam tirado de nós,
que realmente ficaram incríveis.
- Olha o sol já vai nascer – Apontei no horizonte onde o sol
preguiçosamente começava a nascer.
- Quero tirar uma foto de nós dois vendo o nascer do sol –
Disse se levantando e colocando seu celular na pedra próxima a nós e se sentou
após programar. – Ficou linda, vou postar – Disse depois de me mostrar a foto.
Depois do sol nascer completamente alguns banhistas
começavam a passear pela orla e achamos melhor voltarmos para o hotel. Eu
estava quase dormindo encostada no vidro do carro enquanto Luan dirigia.
- Não dorme neném, já estamos chegando - Virei meu rosto
para olhá-lo e me ajeitei no banco fazendo carinho em sua mão que estava
depositada em cima de minha coxa.
Chegamos ao hotel e subimos direto ao nosso quarto. Eu
estava cheia de areia assim como Luan, Entramos no chuveiro quentinho e tomamos
um banho rápido e após nos trocarmos caímos duros na cama. Na quarta feira
seguimos para a casa. Luan estava morrendo de saudades da família e já fazia
dias que mal passava um dia todo com eles. Me deixou em São Paulo e seguiu para
Londrina. Cheguei em casa e já desfiz a mala as refazendo. Apesar do meu
cansaço queria aproveitar e já ir pra casa de minha mãe. Fiz um macarrão instantâneo
enquanto refazia as malas e colocava as que eu havia usado no cesto pra mandar
na lavanderia. Depois de pronta deixei a mala na sala e comi o macarrão.
Certifiquei de que a casa estava toda fechada e segui até meu carro. No caminho
fui ouvindo o novo CD de Luan que ele próprio autografou e me deu e sorri ao
ouvir a música ao qual ele canta todas as noites antes de eu dormir, a Te vivo.
Cheguei em casa e parece que estavam adivinhando a minha
chegada. Pois estava a família toda reunida na cozinha do jardim com as minhas
tias todas preparando aquele super café da tarde. Com sonhos, bolos, pães
caseiros e delicias de milho.
- Pelo jeito estavam adivinhando que eu chegaria hoje! –
Disse após cumprimentar cada uma.
- Instinto de mãe nunca falha – Disse minha mãe com os
olhinhos brilhantes, sorri e a abracei fortemente. Sentei na bancada de frente
a elas, enquanto íamos batendo papo elas sovavam a massa do pão e minha mãe
recheava o sonho. Ajudei em algumas coisas também e quando o fim da tarde se
iniciou toda a turma se reuniu na mesa começando a comer. Estava um clima tão
bom que nem vimos o tempo passar, riamos de acontecimentos do passado que se
foram lembrados naquela mesa e só saímos dali quando quando percebemos que o dia havia ido embora dando passagem para a noite e cada um foi para casa.
Subi até meu quarto e tomei um banho relaxante, vesti uma regata rosa e um
shorts jeans desfiado calçando uma sandalinha baixa. Desci após pegar meu
celular e assim que abri começou a tocar, sorri ao ver sua foto estampada no
visor.
- Oi amor!
- Ô princesa to te ligando tem horas e Cê nem pra atender ou
retornar – Disse manhoso e sorri ao ouvir sua voz melosa.
- Desculpa amor passei a tarde longe do celular, só agora
que eu peguei
- Você tava fazendo o que ?
- To na casa da minha mãe e minhas tias estavam todas aqui e
fizeram um café da tarde super em família hoje – Ficamos conversando por horas
no telefone. Ele me contou da tarde que passou com a família e a irmã. Disse
também que na manhã seguinte iria para o pantanal curtir seus 3 dias de folga
pescando com o pai. Desligamos quando minha mãe anunciou que o jantar estava
pronto e mesmo ainda cheia do café não resisti ao quibe de forno que pelo cheiro
parecia muito apetitoso. Depois do jantar sentamos na sala para ver um filme
com meu sobrinho. Meu irmão e minha cunhada haviam saído e somente minha mãe eu
e Rafael ficamos vendo seus filmes preferidos. Logo Meu irmão caçula chegou e
começou a festa com guerrinhas de almofadas e jogos de vídeo – game. O Resto da
semana se passou assim, regrada de muita farra e o melhor todas em família.
Senti que as pilhas estavam 100% carregadas em relação ao afeto e carinho da família.
No sábado pela manhã Recebi uma ligação inesperada porém muito boa.
- Oi Tati Tudo ótimo e com você? - Namorada de Rober havia
me ligado e surpresa com a ligação fiquei mais ainda quando me convidou para um
dia no shopping.
- Eu sei que deve ser estranho mais eu soube que está na
casa de sua mãe e resolvi te ligar pra passarmos um dia juntas, se você quiser
é claro
- Claro que quero, já topei. Ao 12:00 nos encontramos no Iguatemi?
- Combinado, até mais Carol. Beijos
- Até, Beijos. – Como ainda eram 9:30 da manhã terminei meu
café e subi até o quarto separar uma roupa. Deixei em cima da cama e me sentei na
varanda mexendo no celular, fiquei atualizando minhas redes sociais até Luan me
chamar no Skype e assim passamos minutos conversando via vídeo e encerramos
quando eu precisava me arrumar pra encontrar com Tati.
Depois do banho me troquei.
Sequei os cabelos prendendo num rabo de cavalo e passei uma
make nude e um batom rosa claro. Peguei as chaves, celular e minha bolsa
descendo as escadas. Despedi-me de minha mãe que estava na cozinha e segui até
o shopping. Encontrei com Tati na praça de alimentação e fomos dar uma voltinha
nas lojas. Compramos algumas coisas e fizemos uma pausa para almoçarmos quando
nosso estomago começou a reclamar. Sentadas em uma mesa e fizemos nosso pedido.
Enquanto esperávamos percebi que na mesa em nossa frente um pouco mais ao longe
estavam duas moças, uma ainda bem jovem me pareceu muito familiar porém
continuei conversando com Tati sobre a futura viagem que faríamos depois do ano
novo que nossos namorados não nos contavam de jeito maneira. Quando começamos a
almoçar sorri ao ver que reconhecia a menina que estava mais longe. Era vitória
a fã do meu namorado. Não demorou muito para que ela percebesse que eu estava a
olhando e sorri acenando. Ela sorriu de volta e num salto ela saiu de sua mesa
e correndo veio até próxima da minha.
- NÃO ACREDITO – Ela colocava a mão na boca arregalando os
olhos – Ai meu DEUS! Me belisca que eu to sonhando – Eu ri do seu desespero e
me levantei.
- Tudo bem Vitória? - A abracei e senti meu ombro molhar. –
Ei não chora lindona – Limpava suas lagrimas que não cessavam.
- Ai Meu Deus eu to tendo alucinações, ai socorro- Ela
passava as mãos pelo cabelo e andava como barata tonta – Jessica me acode que
eu to passando mal – Ela falava para a moça que se aproximava.
- Calma, querida – Tentava a controlar porém em vão – Senta e
toma um pouco do meu suco – A ofereci e ela tomou num gole só e respirou fundo.
- Carol, me diz que o meu gordo tá aqui também! – Ela falava
procurando folego.
- Infelizmente não meu bem, ele está com a família no
Pantanal – Vi seu sorriso se desmanchar e meu peito ficar apertado ao ver sua
tristeza transparecendo
- ah tudo bem, eu pensei que ele tivesse vindo com você –
Sorriu de lado – Você está na casa da sua mãe¿
- Estou sim, A Tati – Apontei-a – Me chamou para uma tarde
no shopping e decidi vir fazer umas comprinhas e pegar um cineminha daqui a
pouco
- Ah entendi! Será que... Nós podemos fazer companhia pra vocês
enquanto almoçam? - Eu ri da sua carinha fofa
- Vitória para com isso – A menina que estava com ela a reprendeu
– Desculpa, minha irmã é cara de pau e sempre me mata de vergonha – Disse constrangida.
- Imagina, Claro que podem se juntar a nós. E prazer em te
conhecer...- Sorri esperando saber o nome da irmã de vitória.
- Jessica macaca chata – Vitoria disse com cara de deboche e
sua irmã a reprendeu com o olhar. Eu ri.
- Prazer Jéssica. Sentem – Apontei duas cadeiras vagas e
elas se sentaram – Vocês querem pedir algo?
- Não, já comemos obrigada – Jessica respondeu. Almoçamos
ouvindo Vitória tagarelar sem parar e nós riamos de suas loucuras contadas
correndo atrás do meu namorado e sua irmã sempre como cúmplice dela que depois
de tanto a levar em shows acabou tornando fã também. Nos despedimos depois de
tirarmos muitas fotos a pedido de Vitória e seguimos para a sala de cinema.
Escolhemos assistir uma comédia Brasileira e depois de comprarmos as guloseimas
nos sentamos nas poltronas esperando o filme começar. Quando saímos do shopping
estava escurecendo. Me despedi de Tati no estacionamento e segui para casa de
minha mãe. Depois de tomar um banho e jantar com eles, voltei para o quarto a
fim de conversar com meu namorado. Disquei seu número que no segundo toque já
atendeu.
- Telepatia Mô? - Disse assim que atendeu.
- hã?!
- (risos) Tava discando seu número nesse instante – Ri ao
entender – E aê como foi seu dia hoje?
- Foi bom e o seu?
- Foi muito bom, Alugamos um barco hotel assim que chegamos
aqui em Campo grande e eu mais meus pais e meus tios fomos pescar antes do sol
raiar, Pesquei vários pacus mô. Minha mãe disse que vai fazer um ensopado
qualquer dia desses que cê for lá pra casa.
- Ai que delicia meu amor, eu amo peixe. Ensopado com batata
então mais ainda.
- E você o que fez de bom?
- Fui ao shopping com a Tati só e passamos a tarde fazendo
compras e depois vimos um filme. E ah encontrei aquela sua fã doidinha que é
minha conterrânea. Quase teve um AVC a coitada quando me viu.
- (risos) Porque? - Perguntou curioso
- Porque ela pensou que você também estivesse aqui. Mas ai
ela se acalmou e acabou nos fazendo companhia junto com a irmã dela enquanto almoçávamos.
Conversamos até a madrugada chegar e meu sono também, nos
despedimos e peguei no sono mais uma vez sendo contemplada com sua doce voz
cantando a música que eu mais amava.
Luan Narrando
Quando chegamos de Campo grande, após uns dias de descanso
que me fizeram muito bem. Andei pensando em usar a chácara na minha próxima
folga para curtimos só eu e minha namorada. Mas o que eu tinha em mente não
poderia ser feito sozinho. Pedi ajuda a meu grande amigo e secretário mais sua
namorada junto com minha irmã para que me ajudassem nessa. Segui para o quarto
de minha irmã e expliquei todo o plano que eu tinha pra ela que ficou eufórica
no mesmo instante.
- Ai que fofo, eu amo te ver assim todo bobão pela minha
amiga – Ela dava pulinhos de joelhos na cama, eu sorria – Eu vou te ajudar e
tenho algumas ideias. – Passamos grande parte do tempo trancados em seu quarto
pensando em tudo e já entrando em contato com tudo que precisaríamos. Rober e
Tati se prontificaram em ajudar em outras coisas também e perto do jantar desci
para tomar um copo d’agua e fiquei sentado no balcão apenas observando minha
mãe cortando alguns legumes para o jantar.
- Quer me falar alguma coisa filho? - Perguntou minha mãe ao
me ver batendo nas coisas como se fossem instrumentos musicais enquanto a
olhava de um lado a outro da cozinha.
- ãn, não Mãe... – Porém ela não se convenceu.
- Tem certeza filho? Eu te conheço como a palma da minha
mão. Tem algo remoendo ai dentro – Tocou em meu peito. Sorri ao ver como Dona
Marizete sabe quando preciso de algo.
- É que na verdade eu tava pensando numa coisa – Passei a
mão pelos cabelos sem graça – Eu queria aprender a cozinhar – Disse tão baixo
que ela pediu que eu repetisse.
- Você quer aprender a cozinhar filho? porque isso agora? -
estranhou meu pedido.
- É que eu queria aprender a fazer alguma coisa pra não ter
de depender sempre da senhora ou da piroca – Percebi que ela não havia
acreditado no meu argumento.
- Filho, você sabe que eu amo cozinhar para você e sua irmã.
Não precisa disso.
- Tudo bem – Disse por vencido – Na verdade eu queria
aprender um prato pra surpreender minha namorada.
- Eu sabia – Ela sorriu vitoriosa – Isso é lindo filho. Você
querer cozinhar alguma coisa pra Carol. Lembro que seu pai tentou cozinhar para
mim quando ainda namorávamos e não deu muito certo – Rimos. – Mas vem cá que eu
te ensino algumas coisas. E depois podemos procurar nas receitas um prato que
ela possa gostar e te ensinou tudo bem? - Assenti e segui ao seu lado para o
fogão prestando bastante atenção em cada palavra que ela me falava.
Quando o jantar ficou pronto jantamos e depois de minha
retirar a mesa me sentei com meu pai no jardim e ficamos conversando até minha
mãe chegar com seu caderno de receitas e mais algumas revistas de culinária e
sentou ao nosso lado.
- Aqui filho vamos ver um prato fácil e apetitoso – Disse ela
me entregando uma revista enquanto folheava seu caderno de receitas.
- Pera ai – Meu pai nos fez olhá-lo – O que foi que eu
perdi?
- Nada meu bem, nosso filho só quer aprender um prato para
impressionar nossa nora – Minha mãe sorria boba. Sorri da mesma forma.
- Acho que eu já vi essa história antes – Rimos todos – É
Mari, pelo jeito nosso filho foi fisgado mesmo.
- Acho que sim pai – Sorria ao me lembrar do jeitinho meigo
de Carol – Carol é a mulher que eu sempre pedi a Deus conhecer.
- Ela é uma garota muito especial filho. Em pouco tempo já
conquistou toda a família – Passou a mão em meu ombro como se estivesse me
confortando. – E se me permitem um palpite. Aquele seu salmão com creme de
leite é um ótimo prato Mari. Acho que a Carol vai gostar.
- Boa pai, pode ser essa mãe?
- Claro filho, mas te ensinarei amanhã pela tarde tudo bem? Estou sem ingredientes aqui.
- Perfeito mamuska – a abracei e ficamos ali os três
sentados e ouvindo meu pai contando algumas histórias de quando eles ainda
namoravam, não demorou e minha irmã juntou-se a nós e passamos a noite e boa
parte da madrugada em família matando toda a saudade que eu tava.
No dia seguinte como prometido minha mãe me ensinou o prato
todo e um acompanhamento. Bruna entrou no meio e me ensinou um doce alegando
que a coitada da minha namorada não merecia viver comendo creme de abacate apenas.
Ri de seu comentário e passamos a tarde na cozinha fazendo a maior zona e no
final levando uma bronca de minha mãe e os três organizaram perfeitamente a
cozinha depois. Depois do aconchego e dos dias de descanso ao lado da minha família
o dever voltou a bater na porta e segui para mais uma semana de trabalho.
Conversava todos os dias com meus pais e minha namorada e a saudade dela estava
cada vez maior. Rezava para que os dias passassem voando e meu plano pudesse
ser posto em prática logo. E acho que Deus não demorou para ouvir minhas
preces.
- Boi, o show desse fim de semana foi cancelado porque ta o
maior temporal lá no Sul. Vai querer voltar pra casa depois do show de hoje ou
vai dormir na cidade? - Rober disse enquanto estava jogado no sofá no meu
quarto enquanto jogávamos uma partida de game.
- Cara, acho que eu vou direto pra casa. Você poderia ter me
avisado antes assim eu programaria tudo pra fazer a surpresa pra Carol esse fim
de semana.
- Mais eu soube só hoje de manhã, e se eu te acordasse eu
estaria sem emprego a uma hora dessas – Nós rimos e continuamos a jogar. –Mas ainda
dá tempo de arrumar tudo cara. Não dá?
- Não sei, Vou ligar pra Piroca e ver se ela arruma tudo a
tempo pra mim – Pausei o vídeo game e disquei o número de minha irmã. Depois de
conversarmos e ela me garantir que até amanhã cedo tudo estaria pronto
desliguei – Cara minha irmã é demais. Ela vai me ajudar em tudo, mais eu vou
precisar da sua namorada pra tirar a Carol da casa da mãe dela sem ela
desconfiar de nada.
- Pode deixar que eu converso com a minha baixinha – Eu ri
alto da cara de bobo apaixonado dele.
- Baixinha testa? (risos) a muié parece um poste perto de
você. – Ele me tacou uma almofada
- Só não te mando pro inferno senão eu vou pra sarjeta por
perder meu emprego – Resmungou mexendo no celular. Enquanto ele falava com ela
segui para o banheiro. – Boi, falei com ela e fica tranquilo que amanhã ela vai
passar o dia todo com a Carol e depois a deixa no aeroporto como segue o plano.
To indo me arrumar daqui uma hora passo aqui – Testa gritava atrás da porta.
- Beleza cara, valeu – Tomei um banho caprichado e depois de
pronto pontualmente Bateram em minha porta e seguimos para o local do show,
onde foi incrivelmente perfeita a energia que minhas fãs me transmitiam a cada
show.
" E ae que acharam? kkk beijoos"
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