quinta-feira, 31 de julho de 2014

Capitulo 66

Chegamos em meu Apê e no caminho até lá não trocamos uma palavra. Somente o rádio tocava e o silencio reinou ali. Assim que passei pela porta da sala segui para o quarto pisando fundo e entrei direto pro banho. Coloquei um pijama fresco e segui pro quarto sob o olhar de meu namorado que estava jogado na cama com o celular em mãos. Segui pra cozinha e antes de sair pela porta ouvi-o suspirando fundo. Tomei um copo d'água e voltei pro quarto após fechar toda a casa e apagar as luzes. Ouvi o chuveiro ligado e me deitei na cama pegando meu celular. Haviam várias mensagens mais eu não estava com cabeça pra ler nenhuma delas, apenas mandei uma a minha mãe como sempre fazia todos os dias e entrei nas redes sociais. E vi o que não queria e provavelmente era esse o motivo ao qual Luan não queria me contar e estava cheio de segredos com seu amigo. No twitter rolavam links de sites de fofocas e curiosa abri. O sangue ferveu e a vontade de maar meu namorado era gigante. Haviam fotos de sua ex curtindo seu ultimo show do ano e com direito a foto dentro do camarim. Respirei fundo fechando todas as guias que eu havia aberto dos sites que mostravam a mesma foto deixando apenas uma aberta. Esperei que ele saísse do banho e quando ele deitou-se ao meu lado o encarei com raiva.
- Então era isso que você estava escondendo não é? - Joguei o celular em cima dele que pegou e em seguida me olhou após respirar fundo.
- Onde você achou essa foto?
- Está estampado em todos os sites de fofocas, você achou mesmo que eu não iria ver isso né?! - Alterei a voz.
- Eu... eu não queria que você visse isso porque sabia que você não iria gostar e ia pensar besteira. Não imaginei que sairia na mídia isso - Tentava buscar uma resposta. Me entregou o celular e eu bloqueei - Desculpa ela foi no show e a galera permitiu que ela entrasse no camarim o que eu podia fazer? - Tentava se defender. Respirei fundo e o olhei ainda com raiva.
- Você deveria ter me contado que ela esteve lá e que vocês conversaram. Assim eu não pensaria merda nenhuma.
- Não tem que pensar nada, porque não aconteceu nada. Atendi ela como atendo todas as pessoas lá dentro. Só porque ela é minha ex eu vou a proibir de entrar no camarim? Para de paranoia amor, a gente mal conversou. Ela só entrou tirou foto e já saiu. O testa esteve lá dentro o tempo todo pode perguntar a ele se quiser - Ele tentava dar uma explicação mais minha raiva me deixou surda. O ignorei virando de costas e com a coberta joguei por cima de meu corpo até o rosto tampando-o.
Senti um movimento na cama e a mão dele tocando meu corpo, um arrepio me tomou e eu respirei fundo permitindo que as lágrimas caíssem silenciosamente me fazendo chorar.
- Amor, para com isso Olha pra mim. Eu juro que não houve nada,aconteceu exatamente como eu descrevi - Ele tentava puxar o edredom mais eu segurava firme em cima da minha cabeça. - Carol por favor, olha aqui. Eu não queria que você visse essas fotos justamente por isso, eu vi algumas fãs compartilhando no instagram e torci realmente pra você não ver porque eu não queria brigar com você nem que você se chateasse - Ele falava manso. Tirei a coberta do rosto e olhei em seus olhos.
- E você pensou que eu não iria ver de qualquer jeito? Se você tivesse me contado eu entenderia mais agora saber por sites de fofocas ou por suas fãs nas redes sociais me marcando não tem como não me chatear - Lágrimas rolavam por meu rosto e pensamentos sujos rondavam minha mente. Mas não iria dar espaço para que elas dominassem minha mente.
- Olha, desculpa vai. Eu sei que deveria ter contado, mais foi coisa bem rápida ela só entrou trocamos meia duzia de palavras,tiramos foto e ela se foi. - Me abraçou passando as mãos por minha costa e respirei fundo me soltando e olhando nos olhos. Ele acariciou meu rosto e iniciou um beijo calmo. Naquela noite selamos a paz do jeito que sempre fazíamos e dormimos de conchinha.

Na manhã seguinte levantei e após fazer minha higiene tomei meu café sozinha. Tentei acordar Luan mais o mesmo disse que queria continuar dormindo. Depois de ajeitar o que havia bagunçado me deitei no sofá e fiquei vendo desenho enquanto trocava mensagens com Regina que desde que havíamos entrado de férias andava grudada no namorado. Logo Tati me ligou pra saber se eu havia descoberto o que os meninos escondiam.
- Descobri que a Jade esteve no seu ultimo show e nem foi ele que me contou, tavam comentando nas redes sociais até foto tinha dos dois - Bufei.
- O Rober me contou, mas você reagiu normal?
- Claro que não,desci a lenha e ele me explicou que não era nada demais.
Conversamos por longos minutos e desliguei quando meu namorado despertou cheio de fome. Como já estava próximo ao almoço fiz uma salada de frutas pra ele que devorou em instantes. Enquanto eu preparava um almoço caprichado pra gente Luan sentou na bancada e media cada passo que eu dava.
-Você fica tão linda quando ta concentrada fazendo as coisas - ele entortou a cabeça sorrindo angelical. Eu sorri e deixei a panela de molho no fogo e corri até ele e o dei um beijo calmo. Voltei a cozinhar e depois de pronto servi a mesa.
- Rapaiz issaqui tá uma delícia vou ser obrigado a repetir - ele falava de boca cheia.
-Amor que feio, come primeiro depois você fala - o repreendia sorrindo por ver ele comendo igual criança.
-Mô - Ele me chamou a atenção e eu despertei  - ta tudo bem?! Ta voada ai me olhando.
- Ta sim, só tava aqui admirando seu jeito de comer - Sorri.
- E que jeito eu como?
- Todo desajeitado, como uma criança se lambuzando todo - sorri limpando seu queixo sujo de molho. Ele acariciou meu rosto e me deu um selinho demorado. Sem que eu pedisse ajuda ele pegou os pratos e começou a lavar enquanto eu retirava a mesa e comecei a secar e guardar.
- Amor de sobremesa só tem brigadeiro hoje - entortei a boca enquanto procurava algo na geladeira e o olhei pedindo ajuda.
- relaxa mô por mim nem precisa de  outra sobremesa tendo você como uma - me abraçou por trás e mordeu minhe orelha. O dei um tapa fazendo-o dar sua gargalhada linda - pode ser brigadeiro memo.
Fiz o brigadeiro e nos sentamos no sofá devorando quase a panela inteira.
Passamos a tarde vendo filme e deitados no sofá. Quando a noite chegou tomamos um banho e fomos até o mercado comprar carne e coisas pra um churrasco só nós dois. Fiquei meio apreensiva de o reconhecerem e causar tumulto. Mas foi bem tranquilo e chegamos em casa sem nenhum arranhão.
-Podiamos ligar pro testa vir comer com a gente aqui que cê acha? - perguntou enquanto o ajudava  a temperar as carnes.
- Claro chama sim - Depois de ligar pra rober e tati ele voltou já acendendo a churrasqueira na pequena area de lazer do meu apartamento. Rober chegou com Tati e já foi pra churrasqueira ajudar meu namorado enquanto as mulheres preparavam o vinagrete e o arroz branco com salpicão. Não demorou muito e já estavámos todos reunidos na mesa de fora conversando enquanto comiamos.
-Se ficar bebado vai dormir na sala - alertei Luan que abria sua terceira lata de cerveja que eu tinha visto.
- Ta ferrado boi, Luan jr nem vai brincar hoje - Rober ria da cara de Luan. Ele me olhou torto e finjiu estar bravo.
- cê que pensa boi, ela não resiste aos meus encantos - passava a mão pelo corpo com um sorriso safado - relaxa mozin não vo beber mais, essa é a ultima latinha, to ficando zonzo já - Ficamos conversando até altas horas da madrugada. O assunto em foco era o bebê do casal, e no meio dessa conversa veio um convite surpreendente.
- Carol, Luan - Tati olhava de mim pra Luan e depois olhou pra seu namorado sorrindo com um brilho lindo nos olhos - Eu e Rober andamos conversando na noite passada e gostariamos muito que vocês aceitassem nosso convite, pois é de coração.
- claro fala aí - Luan a incentivou a prosseguir.
- Gostariamos que vocês fossem os padrinhos do nosso bebê. - Rober concluiu. Eu e Luan nos olhamos bobos, sem saber o que responder. Uma felicidade enorme fomou conta do meu peito e sorri pro casal a nossa frente.
- Mais rapaiz claro que aceitamos, né princesa?
- Com toda certeza - Disse sorrindo. Me levantei e abracei Tati e acariciei sua barriga que ainda nem dava os primeiros sinaizinhos de saliencia. Depois abracei Rober e agradeci pelo convite. Devoramos uma sobremesa que eles haviam levado e logo eles se despediram e se foram. Eu e Luan arrumamos por  cima a bagunça e nos deitamos.

Três dias depois

Estava uma correria danada pra festa de meu sobrinho. Rafael estava completando seus 7 aninhos e o tema seria do homem aranha, a seu pedido. Tudo estava perfeitamente lindo. Luan estava em Londrina desde o dia seguinte ao churrasco em minha casa e viria para festa com seus pais logo após o almoço. Conferimos tudo no buffet pra ver se faltava mais alguma coisa e depois de almoçarmos num restaurante famoso da cidade segui prlara o aeroporto buscar meu namorado e sua família enquanto a minha seguia para a casa se arrumar. A festa seria as 5 da tarde por ser aniversário de criança não seria bom começar tarde.
- Oi meu anjo - atendi sorrindo quando seu nome estampou a tela de meu celular
- Oi já estamos no hangar do aeroporto. Você já chegou?
-To chegando amor, aguenta ai que eu to no caminho.
- ta bem, vem com cuidado. Te amo beijos - Desligou rapido e em 10 minutos cheguei no aeroporto. Comprimentei meus sogros e cunhados deixando meu namorado por ultimo, o abracei e segurei em sua nuca o puxando para um beijo casto. Seguimos para o carro direto pra minba casa. Começamos a nos arrumar e perto do horário seguimos para o buffet. A festa começou animada e apesar de ter dois famosos foi completamentr tranquilo Luan e Lucas conseguiram depois de tirar algumas fotos curtirem bastante a festa. Meu namorado parecia que havia vindo de uma guerra onde ficou um mês sem comida de tanto que comeu. Depois do parabéns aos poucos os convidados iam se despedindo e ficando somente a família ali. Estava conversando com minha sininho até que meu namorado que eu até então não havia percebido que não estava mais ao meu lado, sentou-se e com uma carranca e um bico do tamanho do mundo cruzando os braços e o olhei arqueando as sobrancelhas tentando entender o porque daquela cara.
- O que houve? - O perguntei.
- A cara aquela muié chata ali - apontou uma moça que estava sentada em uma cadeira próxima da cama elástica - não deixou eu e o Lucas pular no pula-pula - fez um bico novamente e olhei pra meu cunhado e ele estava do mesmo jeito que Luan fazendo toda a mesa rir dos dois.
-Mas amor, a cama elástica é pras crianças não pra dois marmanjos feito vocês - passava a mão catinhosamente por seu rosto.
-Mesmo assim cara é injusto, a gente queria pular so uma vez. - fez o numero com as mãos.
- (risos) Ai meu Deus, não mereço essas crianças - Dona Marizete balançava a cabeça.
- Nós tentamos subornar ela mais nem assim funcionou.
- Lucas - Bruna deu um tapa em seu braço e ele passou a mão por ali indignado - não acredito que vocês fizeram isso - olhava pro namorado e o irmão reprovando.
- claro ela não queria nos deixar pular tivemos de apelar
- E o que vocês fizeram pra tentar subornar a coitada? - Perguntei curiosa.
- Primeiro oferecemos foto e autografos pra ela e a família inteira mais não  colou, ai apelamos pra 100 conto de cada e nem assim ela aceitou - Lucas falava com uma leve irritação. Nós só sabíamos rir da situação. Minha mãe me chamou pra uma ultima foto em família antes de o fotógrafo ser dispensado e quando só havia ficado meu sobrinho de criança e exausto já de tanto brincar fui até a moça da cama elastica e perguntei se aguentava adulto, ela afirmou e perguntei se poderia alguns adultos aproveitarem, ela liberou de um em um e agradeci voltando a mesa de meus sogros.
- Crianças lindas - Olhei pra Luan e Lucas - tenho um presente pros dois. - Eles me olharam sem muito interesse e prossegui - A moça da cama elastica permitiu que vocês brinquem - Um sorriso gigante surgiu no rosto dos dois e eu ri - Mas... só pode de um em um.
- Ai cara, Mô cê não existe - Luan pulou da cadeira e me abraçou e selou meus lábios - Obrigada - Agradeceu e saiu correndo junto de Lucas. Me sentei rindo deles.
- Esses dois são piores que crianças nunca vi - Bruna revirava os olhos.

24 de Dezembro Véspera de Natal.

"Oi! Ta ai mais um capitulo. Ta um cocozinho rsrs mais só pra nao deixar vocês sem por mt tempo. Escrevi pelo celular então me perdoem qualquer erro e o tamanho do capitulo. Prometo que em breve terá maior e a fanfic vai andar rsrs ta mt parada e eu nao to curtindo. Então vou adiantar um pouco ela porque tem muita coisa pra acontecer ainda. Espero que gostem, beijos Susan Grill"

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Capitulo 65

" antes de começar quero agradecer a Linda da Vitória Novaes pelo comentário. Dedico a você esse capitulo :D "

Duas Semanas Depois

 Entramos na segunda quinzena de Dezembro e muita comemoração a ser decidida. Primeiro o aniversário de meu sobrinho, segundo o natal e depois a festa de fim de ano mais a viagem misteriosa que Luan fazia questão que eu fosse.  Sobre essa viagem apenas descobri as pessoas que nos acompanhariam e o que me esperava. Praia. Decidi nem tentar descobrir mais nada. Luan entrou de férias e seguiu com sua família para o pantanal me convidou para ir com eles porém não pude porque precisava agilizar os preparativos do aniversário com minha família. Quando tudo estava decidido, precisei voltar para São Paulo resolver algumas pendencias domiciliares que necessitavam ser pessoalmente me prendendo por três dias  em casa. Rober estava de mudança e num desses dias Tati que o ajudava com tudo me pediu ajuda pra colocar tudo em seus devidos lugares. Prontamente aceitei ajudar e enquanto Rober arrumava seu guarda-roupa nós decorávamos a casa e desembalávamos os utensílios que ele havia comprado.
- Tá tudo bem Tati? - Perguntei ao ver ela encostando em uma das caixas com o semblante totalmente branco e apertando os olhos. Me aproximei tocando em seu ombro.
- Não sei to tonta - Ela dizia segurando em meu braço. A sentei numa banqueta que havia ali e enchi um copo com água a dando logo em seguida.
- Fica sentada ai que eu vou chamar o Rober
- Não Carol, já passou tá tudo bem acho que foi só mais uma queda de pressão - Dizia me olhando. - Vamos acabar isso aqui logo e pedir algo pra comermos as vezes pode ser fome.
- Tem certeza que está bem? deixa que eu acabo o resto e você descansa um pouco. - Disse voltando a desembrulhar as coisas.
- Não eu to bem já passou - Se levantou e voltou ao que fazia, continuamos a arrumar e sempre de olho nela pra ver se realmente estava melhor. Seu semblante aos poucos voltou ao normal e ela já conversava animadamente.
- To morrendo de fome, podemos parar um pouco só pra comer? - Rober chegou na sala onde acabávamos de arrumar.
- Quero comer Pastel - Tati lambia os beiços provavelmente pensando no pastel, eu e Rober riamos de sua cara engraçada. Enquanto Rober foi até uma pastelaria ali perto continuamos a ajeitar a sala só restando algumas coisas que iriam para o quarto de Rober, nos sentamos no sofá e ficamos esperando seu namorado.
- Rober me fez uma proposta essa semana - Tati me olhou enquanto eu sentava a seu lado que estava jogada no sofá.
- Qual?
- De juntarmos nossa escova de dentes e eu me mudar pra esse apê com ele - Ela entortou a boca e por um momento pensei que ela não havia curtido a ideia.
- E isso não é bom? vocês estão juntos a pouco tempo mais quando o homem toma essa iniciativa é sinal de que pretende ir mais fundo no relacionamento
- É ótimo, mais ainda não sei se quero juntar as escovas sem casar. Sem fazer tudo certinho sabe? - Percebia que estava receosa quanto a tomar decisões.
- Eu sei mais conversa com ele a respeito disso, ele vai entender seus receios ou medos - Ela suspirou e encerramos aquele assunto com Rober entrando cheio de sacolas nas mãos.
- Você foi comprar apenas três pastéis ou a pastelaria toda amor? - Tati o zoava enquanto o ajudava com as sacolas.
- Trouxe pastel doce e refrigerante também - Nos sentamos na varanda e comemos ali. Depois de devorarmos os pasteis salgado e doce voltamos ao ultimo comodo que faltava ser arrumado, o quarto de Rober que ele não havia guardado nem metade das suas coisas no closet. Eu e Tati tirávamos tudo das malas e caixas limpando ou dobrando e dando para que Rober fosse guardando. Conversávamos animadamente quando Tati apoiou em meu ombro e novamente sua feição pálida voltou e ela fechou os olhos rapidamente e senti seu corpo ficando mole indo em direção ao chão. Rober no primeiro ato a carregou nos braços e colocou deitada na cama. Dava leves tapas em seu rosto para que acordasse. Levantou e pegou um pedaço de pano e umedeceu com seu perfume, como nos filmes e novelas passou em suas narinas e aos poucos fomos vendo ela abrir os olhos. Rober estava agoniado e quando sua amada que estava com a cabeça em meu colo foi acordando a pegou e apertou em seus braços. Ela respirou fundo e  em seguida levantou correndo em direção ao banheiro. Fomos atrás e ela estava de joelhos em frente ao sanitário jogando tudo que havia comido a minutos atrás. Segurei seus cabelos que caiam por sobre o rosto e ela aos poucos foi se levantando. Lavou a boca e rosto.
- Eu acho melhor ela descansar, ela não ta bem e amanhã continuamos com isso. - Disse a Rober que estava na soleira da porta com olhar preocupado. Ele sem dizer nada apenas assentiu e a pegou no colo que deitou a cabeça em seu ombro e a deitou na cama depois de eu tirar toda a bagunça que havia nela. Peguei minhas coisas e Rober me levou até a porta.
- Obrigada Carol pela ajuda, de verdade
- Imagina Rober quando precisar é só ligar, cuida dela e qualquer coisa me liga - Nos despedimos e segui para casa. Tomei um banho e depois de trocar algumas mensagens com meu namorado mandei uma a Rober perguntando sobre Tati e dormi.
Na manhã seguinte, Tati me ligou para que a acompanhasse até o supermercado para fazer as compras do Apê pois não queria ir sozinha, já que seu namorado não tinha paciência para isso.
- Você está melhor mesmo?  - Perguntei após nos cumprimentarmos no estacionamento do apê.
- Estou foi só um mal estar mesmo Carol já to bem melhor - Ela bocejava o tempo todo.
- Você não dormiu não é? - A olhei rápido enquanto dirigia
- Dormi lógico, porque?
- Porque não parece, não para de bocejar
- Sério? nem percebi - Bocejou novamente e rimos - Pior que eu to com sono, dormi a noite toda e ainda estou com sono.
- Precisa procurar um médico Tati, não é normal isso.
- Relaxa Carol não deve ser nada - Desviamos o assunto quando chegamos ao Supermercado. Depois de pegarmos tudo que havia em sua lista seguimos de volta ao estacionamento e guardamos as compras no porta-malas.
- Que tal irmos tomar um açaí? Me deu uma vontade - Ela sorria com os olhos brilhando, como o supermercado era conjugado com o shopping deixamos o carro no mesmo lugar e seguimos para lá.
- Posso te perguntar uma coisa? - Disse enquanto deliciávamos com o açaí e Tati praticamente devorava o seu. Ela me olhou e com aceno de cabeça concordando para que eu continuasse voltou a devorar.
- Sua menstruação tá normal? - Perguntei meio sem graça. Ela me olhou assustada
- Tá eu acho porque? - Perguntou curiosa e meio pensativa
- Tem certeza?
- Na verdade não sei, que dia é hoje?
- Dia 20
- Era pra ter vindo entre o dia 10 e 15 - Ela me olhou sem entender.
- Você já pensou na possibilidade de estar gravida? - Perguntei meio receosa levando em conta seus sintomas.
- Gra...Gravida? - Ela engasgou com o açaí e arregalou os olhos - Eu... não é possível - Passava as mãos pelos cabelos nervosa.
- Calma, é só uma possibilidade levando em conta seus sintomas. Não estou afirmando nada, para isso precisamos de testes - Tentava a acalmar e quando consegui seguimos até a farmácia dali e compramos alguns testes seguindo para o banheiro.
- To com medo Carol, e se der positivo? - Me olhava enquanto segurava os três testes diferentes em mãos esperando o resultado.
- Calma Tati, se der positivo você será capaz de enfrentar isso ao lado do Rober. - Tentava a tranquilizar mas na verdade eu também estava apreensiva demais.
- E se ele não me quiser mais e eu ter esse filho sozinha? - Ela começava a chorar.
- Se acalma, não sofre por antecipação. Espera o resultado - O primeiro teste de positivo, deixando- a ainda mais nervosa. O segundo e o terceiro também com o mesmo resultado. Ela sentou no chão e começou a chorar desesperadamente. As pessoas que entravam no banheiro se assustavam com seu estado. Me agachei em sua frente e tentei a acalmar. Ela aos poucos foi cessando o choro e consegui com que voltássemos para a praça de alimentação. Nos sentamos em uma mesa.
- E agora o que eu faço da vida? Meus pais vão me matar Carol - ela me olhava com os olhos cheios de lágrimas - Se nem aprovaram a ideia de eu morar com o Rober imagina gravida dele? E ele como vou contar isso? Ele vai querer me abandonar quando souber - Lágrimas rolavam por seu rosto, apertei sua mão e limpei seu rosto afastando as lágrimas que não cessavam.
- Pra tudo há uma solução, tenha calma e pensa agora nessa criança que cresce ai dentro. Se você ficar nervosa pode ser prejudicial a ela. Tenho Certeza que o Rober não irá te deixar sozinha nessa. Ele ama criança e vai amar ainda mais sabendo que está a caminho um fruto do amor de vocês dois. Vamos pra casa e vocês conversam e mostra esses testes a ele - A abracei e permiti que ela chorasse em meu ombro. Depois mais calma seguimos em silencio para a casa de Rober. Subimos com as compras e ele estava na sala jogando vídeo-game parou logo que entramos e nos ajudou com as sacolas. Após descarregarmos tudo me despedi dos dois e abracei Tati mais uma vez a desejando força. Ela suspirou e encostou a porta quando eu já entrava no elevador.
Segui para casa rezando para que desse tudo certo.
- Alô! - Atendi o telefone sem olhar no visor enquanto abria a porta de casa. Sorri ao ver quem me esperava todo jogado no sofá da sala e por um instante esqueci que alguém estava no telefone.
- Filha? Carol? - Minha mãe dizia do outro lado da linha e me despertei.
- Oi mãe to aqui - Tranquei a porta e dei um beijo na testa de meu namorado que estava apagado todo largado no sofá. Conversei com minha mãe enquanto tirava a roupa para seguir pro banho. Combinamos de na manha seguinte estar em sua casa pra ajudar no que ainda faltava ser feito. Nos despedimos e segui para o banho. Vesti um shorts de malha e uma regata, voltei para sala e meu namorado não havia movido um membro sequer. Com dó de o acordar segui para a cozinha e preparei um café da tarde caprichado. Fui até a padaria e comprei pães,frios e bolo. Decidi acordar meu namorado mesmo morrendo de dó.
- Príncipe - Sussurrava enquanto depositava beijos por seu pescoço e ombro - Acorda neném.
- Quero acordar assim todo dia - fez seu famoso bico e mordi de leve, sem abrir os olhos ele sorriu e o dei um selinho onde ele segurou minha nuca aprofundando em um beijo carinhoso. O beijo foi esquentando e ele jogava meu corpo em cima do seu e suas mãos passeavam por meu corpo levantando minha blusa. Ergui os braços e ele logo a tirou fazendo voar pela sala. Seus olhos eram puro desejo e já podia sentir seu membro em minha coxa dando sinais de excitação. Aos poucos nossas roupas foram jogadas pelo comodo e nos amamos ali no chão da sala.
- Que surpresa é essa você vir sem me avisar? - Perguntei enquanto estava sobre seu peito e ele me acariciava os cabelos.
- Eu tentei te ligar mais seu celular só dava caixa postal, ai eu arisquei vir sem avisar mesmo. O Testa havia me dito que você estava com a Tati enquanto conversávamos via whatsapp e resolvi esperar aqui, mais o sono acumulado me fez apagar aqui no sofá mesmo.
- Devia ter ido pra minha cama, sofá é desconfortável - Ele deu de ombros
-  To com fome princesa, tem nada pra comer não?
- Eu te acordei na intenção de te chamar pra lancharmos né mais você nem bem acorda e já pensa em safadeza - Ele riu e o acompanhei
- Eu não tenho culpa de ter uma muié gostosa assim ainda mais com esses pedaço de pano - Mordeu minha orelha. fiquei vermelha e o dei um tapa. Ele riu - Precisava ficar vermelha não amorzinho, essa é a verdade uai que eu posso fazer?!
Nos vestimos e sentamos na mesa para comer. Celular de Luan começou a tocar e me levantei de seu colo pra que ele pudesse ir atrás e atender. Rober ligava dizendo que precisavam conversar e nos convidou para que fossemos até sua casa.
Luan foi pro banho enquanto eu tirava a mesa do café. Depois entrei no quarto pra me trocar e quase perdi os sentidos ao ver meu namorado saindo do banheiro com uma toalha na cintura e outra enxugando os cabelos. Senti as pernas bambas e o ar sumir em segundos, mesmo já tendo o visto sem aquela toalha a figura em minha frente me deixou hipnotizada.
- To gostoso né mô?! - Disse passando a mão por seu abdômen e despertei ficando vermelha como pimentão o fazendo gargalhar. Sorri timidamente e abaixei a  cabeça seguindo para o closet. - Não precisa ficar vermelhinha princesa, isso tudo aqui cê já cansou de ver e o melhor sem nada impedindo a visão - Ele me abraçava por trás e meu rosto já queimava de vergonha, ele se divertia com a situação e gargalhava me deixando completamente constrangida - Não sei porque essa vergonha toda de mim, já te vi nua, já fizemos amor inúmeras vezes de todos os jeitos e você ainda assim não muda. Posso nem falar safadeza ou brincar com você que você fica toda constrangida. Me diz porque você tem tanta vergonha de mim hein?! - tocou em meu queixo me fazendo encará-lo.
- Não sei - abaixei a cabeça.
- Não precisa disso amor, somos namorados, parceiros,amantes e principalmente confidentes. Não tem porque ter vergonha de mim tem? - neguei com a cabeça e ele me beijou. Iria me trocar no banheiro mais ele me proibiu mandando trocar em sua frente. Sei que ele já me viu de todas as formas como ele mesmo disse mais eu me sentia intimidada com seus olhares sobre meu corpo e pouco a vontade com a situação. Depois de vestidos seguimos para a casa de Rober.
- Você ficou chateada com o que eu falei? - Falou quebrando o silencio que havia no carro apertando minha coxa.
- Claro que não, eu só não sou acostumada com isso. Sempre fui recatada com essas coisas - Disse sem o olhar.
- Olha pra mim - Ele pediu quando paramos em um sinaleiro - Olha pra mim mô - Pediu novamente e obedeci - Eu entendo que você é recatada e acho isso lindo em você mais eu queria que você perdesse pelo menos a vergonha diante de mim, eu sou seu namorado poxa não precisa ter vergonha ou constrangimento. Você é linda, seu corpo é um paraíso pra mim e quero sentir segurança em relação a isso vindo de você - Ele dizia agora olhando para a frente enquanto voltava a dirigir - Mais se você não se sente a vontade eu entendo e respeitarei você acima de tudo.
- Eu prometo deixar a vergonha de lado ou pelo menos tentar deixar - apertei sua mão que estava em minha perna. Encerramos ali o assunto e chegamos a casa de Rober.
Assim que ele nos abriu a porta pude ver um brilho em seus olhos e um sorriso quase rasgando seu rosto.
- Entrem - Nos deu espaço e assim fizemos.
- Cade a Tati? - Perguntei depois de o cumprimentar.
- Tá na cozinha preparando uns petiscos pra gente beliscar com a cerveja vai lá!
- Oi! - Abracei e ela sorriu. Ajudei com as coisas e levei os pratos de petiscos aos meninos que já estavam com suas latinhas na mão.
Me sentei ao lado de Luan e engatamos uma conversa divertida. Rober e Luan juntos são pior que criança.
- Nós temos uma coisa pra contar - Rober disse depois de um tempo de conversa.- A Carol já sabe mais você ainda não boi - Luan me olhou de rabo de olho e eu sorri largo ao imaginar que tudo deu certo. Pela alegria do casal a noticia veio em boa hora.
- Conta então uai!
- Eu e a Tati... - A olhou sorrindo enquanto segurava sua mão - Nós vamos ser papais - Ele sorria tão grande que chegava a contagiar, Tati já estava emotiva e tentando conter as lágrimas de felicidade que escorriam por seu rosto.
- Não acredito - Luan abriu a boca num perfeito O e logo depois suas covinhas deram sinais abrindo um sorriso encantador. - Pô cara parabéns, fico muito feliz por vocês - Ele levantou e abraçou os dois, fiz o mesmo e quando nos sentamos meu namorado perde o amigo mais não perde a piada começou - Só torço pra que não venha com dois metros de testa igual ao pai se não cê ta lascada viu tati? Vai precisar de uma barriga só pra testa e outra pro corpo.
- HA,HA,HA como você é engraçado patrão - Rober ironizou - Fique você sabendo que se vier puxando o pai será o bebê mais lindo do mundo misturando a beleza da mãe - Nós riamos dos dois zoando um ao outro e nos levantamos deixando os dois sozinhos e seguimos para a cozinha preparar algo pro jantar. Decidimos fazer uma lasanha por vontade da mais nova grávida do pedaço. Enquanto preparávamos íamos batendo papo.
- Me conta como foi a reação dele!
- Ah foi melhor do que eu esperava Carol, eu só sabia chorar e quando ele entrou no quarto eu decidi entregar logo o jogo e ele pegou os testes que eu estendi pra ele e ai eu soltei a bomba, Ele me abraçou e começou a chorar agradecendo. - Ela sorria possivelmente relembrando o momento em sua mente.
- Que bom que deu tudo certo, fico feliz demais por vocês dois. Mas e seus pais já avisou?
- Não, vou deixar pra avisar pessoalmente amanha quando eu voltar pra casa. Quero preparar eles primeiro, além de vocês dois só a mãe do Rober é que sabe. E quase morreu de felicidade por ter o primeiro neto (a)
- Ai que legal, E agora você pretende aceitar vir morar com ele?
- Então eu não pensei nisso ainda, ele me perguntou novamente mais eu não soube responder - Ela disse triste. - Mas eu acredito que dependendo da reação dos meus pais eles vão aceitar melhor essa ideia.
Preparamos a lasanha e enquanto estava no forno voltamos a sentar perto dos meninos, que encerraram a conversa assim que entramos na sala.
- O que foi, podem continuara  conversar - Disse olhando os dois que estavam com uma cara de quem aprontou - Não podemos saber o que conversavam?
- Nã.. Não é nada mô - Luan me olhava branco
- Nada mesmo? Então porque essa cara de quem viu assombração? - O olhei irritada. Gaguejou e não sabia o que fazia, olhava para Rober como se pedisse ajuda.
- Nada amor, para de paranoia. A gente só tava conversando sobre os shows só nada demais - Tentava desconversar. Tati olhava furiosa pra Roberval que só sabia rir.
- Relaxa Carol não é nada demais - Rober tentava acobertar o amigo. Respirei fundo e fingi engolir aquela história comecei a ignorar Luan também, que bufava a cada vez que me dirigia a palavra e eu ou o respondia secamente ou fingia que não estava ouvindo.
Jantamos e deixamos a louça por conta dos meninos que ficaram uma fera nos fazendo rir. Nos sentamos na varanda e ficamos observando a noite Paulista.
- Você não engoliu essa história deles né?
- Não mesmo. Luan vai ver quando chegarmos em casa. Alguma coisa ele está escondendo.

" E ae que será que vem por ae hein?! Posto outro logo logo :) bjs"

terça-feira, 29 de julho de 2014

Capitulo 64

- Cunha, que tal a gente jantar num restaurante japonês top aqui de Londrina? - Bruna estava deitada em minha perna no sofá enquanto víamos filme e comíamos brigadeiro de panela.
- Eu topo - Disse animada. Assim que o filme acabou seguimos para nossos quartos. Escolhi minha roupa na mala no quarto de hóspedes e entrei no banho. Assim que sai ainda enrolada no roupão dei uma enrolada nas pontas do cabelo e comecei a make. Quando estava prestes a me vestir meu celular tocou.
- Esqueceu que tem namorado é?! - Disse em um tom brincalhão e sorri ao ouvir sua voz. Havia me esquecido completamente de o avisar que cheguei bem e nem nos falamos o dia todo.
- Desculpa meu anjo, eu esqueci completamente de te avisar. Sua irmã mal deixou que eu ficasse com seus pais um pouco
- (risos) Eu imagino mesmo, a piroca é mala demais - pude imaginar sua careta do outro lado do telefone. - Mas me diz o que vocês fizeram de bom ai? Vi fotos de vocês no instagram.
- Aproveitamos uma tarde gostosa na piscina tomando tereré e jogando conversa fora e depois vimos um filme comendo brigadeiro. E você o que fez de bom?
- Fui malhar e depois de conversar com as minhas neguinhas no twitter tomei uma ducha e agora to indo pro aeroporto. - Conversamos por longos minutos fazendo com que Bruna entrasse no quarto com uma cara de tédio me apressando.
- Amor, sua irmã chegou aqui e eu preciso desligar. Me liga quando chegar no local do show ta?
- Posso saber aonde as madames vão?
- Vamos jantar num restaurante japonês.
- Hum - Senti um ar de ciumes - Se cuida ai e juízo vocês duas.Se cuida ai
- Pode deixar ciumentinho fofo. Agora beijo e se cuida você também.
- Beijo. Amo você! - Desligamos juntos e coloquei o vestido,dei mais uma ajeitada no cabelo,coloquei o salto e peguei a bolsa saindo com Bruna apressada a minha frente.
Como sininho havia reservado uma mesa assim que disse o nome da reserva a garçonete nos encaminhou até ela e nos sentamos já pedindo um barco médio.
- Ai amiga com a fome que eu to como o barco inteiro se deixar, já vou avisar - fez cara de nojo e olhou as unhas das mãos. Eu ri ao ver o quão parecida com o irmão ela era.
- Gorda igual ao irmão - Brinquei, ela me deu língua. Jantamos conversando sobre tudo e principalmente sobre a tal viagem de férias que eu tanto queria saber mais Luan não me dava uma pistazinha sequer, Bruna deu varias bolas foras tentando concertar depois. Fingi que não havia pego nenhuma.
- Ai comi demais - Ela passava a mão na barriga e relaxava o corpo em sua cadeira.
- Também, comeu por umas 4 pessoas - Rimos.Não nos coube sobremesa e após um tempinho na mesa continuando nosso papo super agradável encerramos a conta e seguimos pelas ruas de Londrina.
- Cunha quero te levar pra conhecer alguns lugares da pequena Londres, topa um tour pela cidade? - Bruna perguntou, estávamos com o carro da sua mãe que nos emprestou por essa noite.
- Topo, claro. Só tem um problema - Falava olhando para o painel do carro quando paramos no semáforo
- A gasolina está acabando, ta na reserva já - A olhei entortando os lábios.
- Minha mãe sempre faz isso, empresta o carro e nunca lembra de avisar pra por gasolina - Armou seu bico igual aa do irmão e eu ri.
- Tem algum posto de gasolina por perto?
- A essa hora só o da entrada da cidade que fica aberto 24 horas.
- É muito longe de onde estamos? eu acho que a gasolina aguenta até lá
- Não fica a menos de 10 minutos de carro daqui - Ela foi me guiando pelas ruas e quase que não conseguímos chegar com o restante da gasolina. Enquanto esperávamos o frentista completar o tanque ficamos conversando coisas aleatórias e acabamos percebendo que um outro frentista que estava apoiado na bomba de gasolina não tirava os olhos de dentro do carro.
- Estamos sendo paqueradas, se o Pi souber que algum homem esta desejando a mulher dele é morte na certa - Gargalhou alto e eu a acompanhei.
- Exagerada - Dei um tapinha em seu ombro - Se Lucas souber disso também não irá gostar, afinal a princesinha dele está sendo paquerada também - Ela fez careta e rimos. Logo o frentista que nos atendeu voltou com a chave do carro e a maquina de cartões na mão. Seguimos de volta ao centro de Londrina e Bruna ia me guiando por onde queria que eu conhecesse.
Sem descermos do carro paramos em frente a um parque.
- Esse é o parque ecológico. É ainda mais lindo de dia quando o sol bate no lago e você pode apreciar melhor a natureza a sua volta. - Eu fiquei encantada com aquele lugar, amo natureza e a sua beleza natural. Me guiando novamente Bruna me fez parar próximo ao terminal rodoviário que se encontrava o relógio de sol, um dos monumentos históricos da cidade. Passamos em frente a vários museus e teatros com ela me prometendo que viríamos a algum espetáculo ainda antes de eu voltar pra São Paulo. Paramos em frente a um outro parque.
- Esse é o Lago Igapó - Apontava enquanto eu estacionava para que pudéssemos descer.
- Seu irmão já me falou sobre esse lugar. Ele costuma vir aqui a noite parra compor e tomar tereré com amigos não é? - Ela concordou com um aceno de cabeça. Descemos e começamos a andar. Passeamos em volta do lago e da represa, e seguimos por uma ponte que dava acesso ao outro lado do lago. Havia uma pista de caminhada e todo canto daquele lago era iluminado, tornando o lugar incrivelmente espetacular.Um gramado do verde mais escuro e muito bem podado. Nos sentamos e ficamos olhando os patos seguindo um atrás do outro andando pelo lago. Um casal de cisne também passeava por ali me deixando ainda mais encantada. Decidi tirar uma foto. O celular de Bruna tocou e sua mãe estava preocupada pela hora e não havíamos avisado. Só ai me dei conta que a madrugada já se iniciava, decidimos voltar para sua casa e assim fizemos. Minhas coisas estavam no quarto de hóspedes que fica ao lado do doas meus sogros. Segui para lá sem fazer muito barulho levando os saltos nas mãos. Pois a casa estava num silêncio só e imaginei que estivessem dormindo já.
- Tá fugindo de alguém norinha? - Dei um pulo após passar pela porta do quarto de meus sogros e seu Amarildo passar por ela.
- Ai sogro que susto - Coloquei a mão sobre o peito. Ele riu - Não, eu só pensei que estivessem dormindo já e  não queria fazer barulho.
- Estávamos vendo um filme enquanto vocês não chegavam, Mari fez um bolo de chocolate recheado e estou indo beliscar me acompanha?
- Claro, vou só deixar a bolsa e o sapato no quarto - Disse enquanto seguia para meu quarto provisório.
- Te espero lá em baixo - Ele disse enquanto descia as escadas. Deixei o sapato e a bolsa no quarto e peguei o chinelo de Luan que sua mãe havia me emprestado porque havia esquecido de colocar o meu na mala. Desci e Seu Amarildo já estava sentado no balcão devorando seu pedaço. Me servi e o acompanhei enquanto conversávamos.
- Você realmente ta mudando meu filho viu? Queria te agradecer por isso - Ele passou sua mão por cima da minha com um gesto de carinho e eu apertei a sua sorrindo.
- Que é isso sogro - Sorri sem graça.
- De verdade Carol, eu só via meu filho irritado. Bebendo todas na noite e pegando uma mulher atrás da outra. Isso estava destruindo a mãe dele e a mim também. Ele nunca foi de levantar a voz pra nenhum de nós e depois que começou com essa vida de sair todas as noites tava se transformando em outro Luan. Até ele se apaixonar por você nós já havíamos perdido as esperanças de que ele fosse melhorar. Mas quando ele nos contou que estava apaixonado e começou a mudar de comportamento de novo voltando a nos orgulhar eu e a Mari agradecemos todos os dias por quem é que fosse que estivesse o mudando Deus abençoasse muito essa pessoa, e quando ele finalmente te trouxe aqui ficamos muito felizes por já termos te conhecido e aos poucos vendo o quão maravilhosa você é e o caráter sem igual. Não poderia haver pessoa melhor pra estar com ele. - Eu não sabia o que responder, fiquei totalmente sem palavras e bastante emocionada com tudo.
- Eu... - buscava as palavras certas pra o responder mais não conseguia encontrar - Eu nem sei o que dizer sogro. Seu filho é um garoto muito especial e sentia falta de carinho e atenção. A vida que ele leva não é fácil tem que ter muito amor pelo que faz e principalmente abrir mão da sua própria vida pra seguir um rumo tão puxado como esse, Luan é um cara Vitorioso e muito abençoado com o dom que tem. - Agora quem se emocionou foi ele, e acabamos os dois chorando e abraçando um ao outro. Depois de comermos e lavarmos nosso prato subimos para nosso quarto e após receber um beijo na testa como sinal de proteção e um boa noite, entrei no quarto e vesti uma camiseta do Luan e dormi sentindo seu cheiro e fazendo com que a saudade diminuísse um pouco.
Domingo amanheceu ensolarado, depois de tomar um banho e me trocar desci para o andar de baixo onde o cheiro de café já emanava pelo ar. Dona Marizete colocava a mesa da sala de estar e Seu Amarildo estava no sofá lendo seu jornal. O dei bom dia e segui para a cozinha fazendo o mesmo com minha sogra.
Tomamos café e continuamos conversando animadamente. Até Bruna descer ainda de pijama e com o rosto inchado. Nos deu bom dia e sentou-se começando a comer.
- Nunca vi igual a fome que nossos filhos tem Mari, não sei pra onde que vai tanta comida assim - Seu Amarildo disse ao ver sua filha devorar o terceiro pedaço de bolo. Nós rimos da sua cara de poucos amigos e continuando a comer.
Depois de ajudarmos a retirar a mesa eu e Bruna nos sentamos nas espreguiçadeiras próximo a piscina. Meus sogros foram pra casa de um casal de amigos almoçar e eu e minha cunhada preferimos ficar e aproveitar o dia. Ela preparou um risoto de palmito para almoçarmos e a ajudei preparando a sobremesa e arrumando a mesa. Depois de almoçarmos e arrumarmos tudo nós subimos e nos arrumamos pra uma tarde no shopping.
Como estava fresco em Londrina decidi colocar um shorts cintura alta verde jeans e um body tomara que caia branco, vesti uma sapatilha verde e prendi o cabelo num rabo de cavalo, passei apenas gloss e desci encontrando Bruna no sofá.
- Chamei a Anitta e a Dani tudo bem pra você?
- Claro, sem problemas. - Esperamos Dani e Ana que não demoraram chegar e seguimos para o shopping no carro de Dani. No caminho íamos cantando musicas de uma dupla dali de Londrina, na verdade as três quem cantavam pois eu não conhecia as musicas, porém eram bem animadas. Quando paramos já no shopping meu celular começou a tocar e seu nome junto com sua foto estampavam o visor, sorri e atendi na euforia.
- Oi meu príncipe!
- Oi princesa, como é bom ouvir a sua voz e ainda me chamando assim tão carinhosamente. - Falava com sua voz rouca, na certa havia acabado de acordar. - Como você está meu amor?
- To bem meu anjo e você?
- Agora podendo ouvir a sua voz eu to ótimo - Rimos. - Que você ta fazendo de bom?
- Nesse exato momento estou entrando no shopping com as meninas. E você?
- Que meninas? - Perguntou curioso - To esperando meu almoço, cabei de acordar
- Dani,Ana e sua irmã
- Ah ta. Avisa a piroca que ela que te aproveite muito que quando eu chegar ela não vai chegar nem perto de você - Falou de um jeito engraçado me fazendo gargalhar, sua irmã me olhou erguendo uma sobrancelha e tomou o celular da minha mão, olhou no visor e viu que era seu irmão revirando os olhos.
- Pi da pra você parar de ser grudento só hoje e parar de ficar azucrinando a minha cunhada, deixando a gente curtir a paisagem maravilhosa dentro do shopping? - Falou enquanto olhava dois moços bonitos que passavam por nós e ouvia Luan resmungando do outro lado da linha - Mais é lerdo demais mesmo. Esquece Pi, agora vai caçar o que fazer e deixa a gente curtir beijinhos - Ela me passou o celular - Não demora cunha - Revirei os olhos e voltei a falar com seu irmão que ficou doido quando expliquei o que era a paisagem ao qual ela se referia. Desligamos após ele me fazer prometer que não olharia pro lado e nem pra paisagem alguma, concordei rindo o deixando bravo e desligamos. Seguimos até a praça de alimentação e nos sentamos a uma gelateria pra tomar um sundae.
Chegamos de volta a mansão dos Santana no fim da tarde, quando a noite começava a chegar. Cheias de sacolas subimos direto a nossos quartos e depois de eu deixar minhas sacolas em cima da cama, separei uma roupa na mala e segui pro banho. Desci e meus sogros estavam vendo TV, me sentei no sofá próximo a eles.
- Pedimos uma pizza para o jantar tudo bem para você norinha?
- Tudo ótimo Sogro, amo pizza e tudo que é massa - Nós três rimos.
- O que eu perdi? - Bruna perguntou sentando ao meu lado.
- Nada sua curiosa - Apertei seu nariz, ela me olhou feio e depois sorriu.
Quando a pizza chegou comemos ali na sala mesmo. Enquanto ouvíamos Seu Amarildo contar sobre o quanto Bruna e Luan aprontaram desde pequenos. Nos retiramos quando passava das dez da noite e logo depois de vestir um baby dol apaguei.
No meio da noite acordei com uma movimentação no lado da cama e uma mão passando por minha cintura, num susto me virei sentindo meu corpo todo gelar.
- Calma neném sou eu - Ele sussurrava e eu fui relaxando quando percebi que era meu namorado e me aninhei em seus braços repousando minha cabeça em seu peito. Ele ergueu meu rosto segurando em meu queixo e me deu um selinho demorado intensificando para um beijo - Que saudades da sua boca, do seu cheiro e do seu corpo - Ele afundou seu rosto em meu pescoço ficando por cima de mim e passeando com suas mãos por todo meu corpo. Eu queria poder me render ao seus carinhos, mas o sono estava mais forte que o desejo e ele percebendo meu corpo mole, saiu de cima de mim suspirando fundo e me dando um beijo na testa virou-se de costas a mim e fiz o mesmo adormecendo logo em seguida.


"Voltei, perdão pela demora gente. Mais a falta de criatividade foi grande, eu gostaria de verdade de ter o dom de escrever porém não vim provida disso :X Mas como eu comecei eu irei até fim, ainda estou pensando em diminuir os acontecimentos pra ela se encerrar logo, mais ainda não sei se farei :'( Espero que curtam esse Capitulo e logo tem outro :) beijoos"

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Olá!!!

Gente sei que to em falta com capítulos mais queria pedir desculpas por isso e deixar aqui o grupo no face pra vocês entrarem :D

https://www.facebook.com/groups/672823532744148/

Bom, eu to sem imaginação nenhuma pra escrever gente. Bloqueei de vez e a coisa ta feia rsrs mais eu  prometo que volto logo com capitulo bem fofo assim que eu desbloquear o cérebro. Se cuidem princesas e não me abandonem Amo vocês!
Susan Grill

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Capitulo 63

Dia seguinte acordei com um peso sobre minhas costas e algo molhado em minha bochecha. Sorri ao perceber que era meu príncipe que me acordava carinhosamente com um beijo.
- Bom dia Princesa, vem ver o que eu preparei pra gente – Ele dizia eufórico e pela sua voz podia ver felicidade.
- Bom dia! – Disse me virando na cama e a sua frente estava uma linda bandeja de café da manhã. Minha barriga roncou na mesma hora – Huum que delícia.
Comemos e após isso entrei no banheiro começando a tomar banho, até sentir mãos macias nas laterais de minha cintura e senti seu corpo colado ao meu. Tomamos banho juntos e ele saiu me deixando acabar de lavar os cabelos.
- Olha, tem mais frutinhas pra gente comer – Ele me mostrava pote que devorava assim que eu sai do banho.
- Depois eu sou comilona né? Depois do super café da manhã você ainda pensa em comer mais – Ele deu de ombros sentado na cama enrolado em um roupão branco, assim como eu. Fiquei o admirando enquanto ele devorava as frutas.
- que foi mô?
- Ãn?! Nada – Sai do transe e me sentei ao seu lado que encostou na cabeceira da cama e me fez sentar entre suas pernas, comecei a devorar as frutas também.
- Que tanto meche nesse celular?
- To postando a foto de ontem que eu tirei de você – Peguei seu celular e comecei a ler o texto que ele havia postado.


 Amor é apenas uma palavra até você encontrar alguém que dê sentido a ela @grillcaroline 



- Que Lindo amor – O dei um selinho. Nos trocamos e depois saímos andar pelo lugar. De mãos dadas Luan e eu caminhávamos enquanto conversávamos sobre nossos gostos e manias – Cadê o Rober e a Tati? - Perguntei ao passarmos em frente ao chalé que eles estavam ontem e estar todo fechado.


- Foram embora, só vieram me ajudar na surpresa e já iam se mandar – Eu apenas assenti e continuamos a andar.


- To achando estranho minha mãe não ter me ligado ainda – Disse enquanto Luan tava encostado numa árvore e eu deitada com a cabeça em seu colo me fazendo cafuné


- Porque ela sabe que você está comigo – Ele sorria de canto


- Ah então ela também sabia disso tudo? - Perguntei arqueando as sobrancelhas.


- Sim, e não foi só o testa e a Tati que me ajudaram. Sua querida cunhada também, ela quem escolheu esse lugar, suas roupas e as flores.


- Me lembre de agradecer a ela depois – Pedi


- Tenho que reconhecer que a Bruna escolheu um bom lugar, aqui é tão calmo, tranquilo e nem vontade de ir embora dá. Mais infelizmente daqui a pouco temos que seguir estrada – Ele fez um bico lindo impossível de não morder. – Ai mô num judia não – pediu manhoso, ri. – Você bem que podia viajar comigo hoje a noite né?! To com saudades de te ver assistindo um show meu.


- Assisti vários shows seus esses dias mesmo amor


- Eu sei mais quero mais, só essa semana vai?- Fez uma carinha fofa, impossível negar


- Tudo bem mais só essa semana. Eu preciso de roupas né?!


- Passamos em São Paulo e você pega na sua casa e já deixa seu carro lá. Eu acho que a Tati vai com o testa também ai podemos fazer alguns programas de casais quando der tempo, que você acha?


- Acho ótimo – Sorri empolgada. Voltamos ao chalé e Luan me ajudou a preparar nosso almoço e logo já tivemos de pegar estrada. Luan foi dirigindo meu carro até são Paulo e no caminho liguei para minha mãe avisando que iria viajar com Luan e por incrível que pareça ela não havia estranhado. Perguntou como estávamos apenas e como foi nossa noite. Contei brevemente sem dar detalhes e desligamos após prometer que me cuidaria. Chegamos em meu apê e enquanto eu escolhia as roupas Luan as colocava na mala. Parando as vezes para comentar sobre alguma peça me tirando alguns risos.


- Mô cê bem que podia levar umas lingeries bem sexy né?! – Me abraçou por trás enquanto eu escolhia algumas na gaveta e me olhava sedutoramente.


- Para de ser pervertido garoto – Dei um tapa em sua mão e ele riu


- Uai agora é pecado querer que a namorada faça um agradinho ao namorado vestindo algo mais caliente, sexy e provocador?- Disse mordendo os lábios – Quero só esquentar nossa relação um pouquinho.


- Mais do que já é? - ele deu de Ombros


- Quanto mais melhor – Mordeu o lóbulo da minha orelha e sentou na cama esperando eu acabar de escolher as lingeries.


Depois da mala arrumada esperamos Wellington na sala que não demorou a chegar com a Van. Seguimos para o aeroporto encontrando Roberval e sua namorada encostados na asa do Jatinho.


- Guto não está mais viajando com você?


- Não to tendo tempo de malhar por enquanto e o dispensei pra cuidar de sua academia.


- Regina nem me disse nada que estava em Londrina com ele. Conversei ainda ontem com ela.


- Vai ver ela está com a família – Demos de ombros e depois de cumprimentar o casal entramos no jato que logo levantou voo.


- amor deita aqui no meu colo e dorme um pouco, você tá cansado – Pedia ao perceber seus olhos pequenos e vermelhos de tanto bocejar.


- Não precisa amor, não gosto de dormir no avião.


- Mais precisa, tenta um pouco – Coloquei sua cabeça em meu colo e fazia carinho em seus cabelos. Senti em poucos segundos sua cabeça pesar, havia pego no sono. Ajeitei-me no banco e acabei por cochilar também. Acordei com o jato prestes a pousar e aos poucos fui acordando Luan. Que com a carinha toda amassada e os olhinhos inchados se ajeitou no banco e poucos minutos descemos. Haviam algumas fãs no aeroporto e enquanto ele atendia segui com Rober e sua namorada para van.


Enquanto esperava meu namorado atender as fãs mandei uma mensagem agradecendo a minha sininho por tudo e ficamos conversando via torpedos. Me convidou para passar o fim de semana em sua casa e se meu namorado não reclamar iria com o maior prazer.


- Com quem você tanto conversa ai¿ - Perguntou depois de sentar ao meu lado e a van seguir estrada


- Sua irmã, E ãn... se você não se importar irei para Londrina ficar com ela esse fim de semana – O olhei e ele ficou sério me olhando.


- Você tinha combinado de passar o resto da semana comigo e isso inclui o fim de semana – Respondeu carrancudo.


- Eu sei meu amor, por isso eu disse que se você não se importar! Poxa faz tempo que eu não vejo sua irmã. E outra vou ficar com você três dias e apenas dois com ela. É a sua irmã meu amor qual o problema? - Perguntei calma o olhando nos olhos enquanto ele mantinha sua cara fechada.


- Poxa Carol eu pensei que fossemos ficar juntos, já tava programando tanta coisa pra gente – Agora fazia manha escondendo seu rosto em meu pescoço.


- eu sei meu amor, mais logo você entra de férias e poderemos ficar mais tempo juntos. Dois dias nem vai dar tempo de você sentir a minha falta – acariciava os cabelos de sua nuca


- Tudo bem – deu por vencido, sorri – Mas me espera em londrina então. Tenho folga de 3 dias antes de enfrentar a última semana de shows.


- Espero – Selei nossos lábios. E Mandei uma mensagem confirmando a Bruna que iria enquanto Luan estava deitado em meu ombro.


- Promete? - Pedia manhoso


- Prometo meu anjo, eu espero você – Nos beijamos carinhosamente e depois ficamos olhando pela janela enquanto a van entrava na cidade.


(...)


O show mais uma vez foi incrível, a galera de Minas arrebentou o show inteiro. O corpo chegou a arrepiar com tamanha energia. Assim que Luan despediu do público Rober já me entregou uma toalha e garrafa de água para que em todo show que vou entregar a Luan. Entramos no camarim e enquanto Luan trocava de camiseta me sentei no sofá e postei umas fotos nossas no chalé e respondi algumas mensagens em meu Whatsapp.


- O Boi, descobri um lugar legal aqui em Formiga tão afim? - Rober entrou no camarim perguntando a nós dois.


- Que cê acha mô? - Me perguntou olhando através do espelho enquanto ajeitava sua toca na cabeça.


- Você quem sabe amor, o cansaço é seu. Por mim tudo bem! – Dei de ombros.


- Bora lá então boi – Respondeu a seu secretário e me estendeu a mão para que eu levantasse.


Seguimos para o tal lugar que um amigo de Rober indicou e era um barzinho bastante rustico. Na entrada havia uma roda gigante de carroça toda enfeitada com luzes e em volta haviam vários fenos em volta. Dentro as mesas e cadeiras eram todas em madeira e redonda.


- Bar Country testa? - Luan franziu o cenho.


- É o melhor da cidade. Cerveja boa e vários petiscos e o único que fica aberto até tarde – Rober nos encaminhou até uma mesa e sentou com sua namorada a nossa frente e Well a nossa esquerda. Luan passou seu braço por meu ombro e me aconcheguei mais nele. O lugar era extremamente calmo e já não haviam muitas pessoas. Foi tranquilo para Luan não ser abordado por muita gente, apenas maioria funcionários. Luan e Rober já de cara pediram um chopp e eu junto com Tati apenas no suco.


- Ratinha, tem porção de queijo aqui cê quer? - Luan perguntou enquanto olhava o cardápio, na mesa todos olharam em sua direção procurando entender pra quem ele havia perguntado.


- To falando cocê mesmo muié – Me olhou. O olhei franzindo a testa e todos na mesa começaram a rir.


- Ratinha eu? é cada apelido que você inventa – O olhei indignada.


- Uai quem é doido por queijo é rato não é? Você só come coisa de queijo, é uma ratinha – Apertou meu nariz.


- Não como tudo de queijo bobão – Mostrei a língua – Mas acho que vou pedir porção de fritas – Olhei o cardápio em minha mão.


- Te acompanho nessa então Carol – Tati disse, eu assenti. Os meninos pediram porção de presunto e queijo com azeitona pra acompanhar a cerveja. Eu e Tati nos tornamos grandes amigas e enquanto os meninos conversavam e faziam suas palhaçadas nós duas conversávamos animadamente sobre moda, viagens e sonhos.


(...)


Após os três dias com Luan, como prometido segui rumo a Londrina onde minha amada cunhada junto com seu pai em aguardavam no saguão do aeroporto.


- Cunhaaaa que saudades – Sininho pulou em meu colo assim que passei pelo portão de desembarque.


- Minha boneca que saudades eu tava de você também – A abracei bem forte – Olá seu Amarildo como vai? - O cumprimentei e seguimos para o carro. No caminho minha princesa ia toda saltitante contando novidades e que havia programado para nós nesse fim de semana.


Enquanto seu Amarildo gentilmente subiu com as malas para o quarto de hóspedes segui com Bruna parra cozinha onde Dona Marizete preparava um almoço maravilhoso que só de sentir o cheiro fiquei com água na boca.


- Minha querida quanto tempo!– Me abraçou fraternalmente e eu prontamente correspondi.


- Tava com saudades Dona Mari, Como a senhora está?


- Sem formalidades Carol, já é da família não precisa disso. Estou bem e você?


- Estou bem também.


- E meu menino dando muito trabalho? - Perguntou com os olhos levemente marejados e um sorriso infinito






- Jamais Mari, está bem e morrendo de saudades. Não vê a hora de poder voltar pra casa – Ela toda emocionada e morrendo de saudades do filho me perguntou varias coisas sobre ele e inclusive se andava se cuidando e comendo direito. Conversamos por alguns minutos enquanto ela acabava de preparar o almoço, onde ofereci ajuda porém ela recusou alegando dar conta. Bruna Logo me arrastou para seu quarto para contar sobre as novidades em seu relacionamento com Lucas. Ficamos conversando até Seu pai nos chamar para almoçar. Me ofereci para lavar a louça após o almoço sem dar tempo de Marizete protestar e enquanto eu lavava Bruna secava e Mari guardava. Passamos a tarde na área da piscina tomando sol e se refrescando com tereré que Seu Amarildo nos preparou.






" ta no ar mais um amores rsrs Eu esqueci o user da Carol no instagram então coloquei esse mesmo :P não liguem tenho problemas de memória :X "

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Capitulo 62

Após o show segui direto para São Paulo. Bruna estava no hotel e segui direto para lá. Mandei um torpedo avisando para que conseguisse um quarto pra mim e os meninos.
- Mereço recompensa gorda por você me acordar e eu estar te ajudando nisso – Bruna dizia enquanto voltava para a cama após abrir a porta pra que eu entrasse em seu quarto.
- Relaxa piroca, que se tudo sair como eu planejo eu te levo pra uma viagem top com seu namorado comigo e Carol – Disse enquanto deitava ao seu lado.
- Eu ir com vocês?! Nem pensar. Quero uma recompensa muito mais muito valiosa e melhor que essa proposta.
- Porra Piroca me extorqui mesmo – Resmunguei ela sorriu matreira – agora fala deu tudo certo?
- Deu, já estão aqui a chave e o endereço da chácara. E agora eu acho melhor você ir pro seu quarto e dormir que as 8 estaremos seguindo para lá com um carro que eu mesma aluguei hoje.  – Disse se levantando e me puxando pela mão – Agora vaza irmãozinho que eu preciso dormir esse restinho de madrugada beijinhos – Fechou a porta em minha cara. Ri e fui a caminho do meu quarto que ficava no fim do mesmo corredor. Sorrindo como bobo após tomar um banho deitado na cama com a chave da tal chácara na mão e imaginando a cara da minha Carol, da minha Miss quando ver tudo que eu preparei a ela. Mal consegui dormir e já tive de acordar. Bruna me apressou e depois de tomarmos café e arrumarmos tudo que eu precisava seguimos rumo ao interior onde se localizava essa chácara. No caminho eu ria das palhaçadas e graças que ela e Testa faziam a viagem toda.

Carol Narrando
- Carol, posso te pedir um favor? - Tati me olhou sem graça enquanto estávamos na praça de alimentação do shopping lanchando após uma tarde no cinema. Eu apenas assenti enquanto me deliciava com um lanche natural do Subway. –  O rober ta numa chácara de um amigo aqui perto e precisava de carona pra ir até lá, Você pode me levar?
- Claro que sim Tati – Disse de boca cheia e rimos – Perdão, mas você quer ir já? eu acabando aqui nós vamos. Você sabe o endereço? -ela assentiu e assim que acabei de comer nós seguimos para o estacionamento e colocamos o endereço no GPS e não era tão longe dali.
Foram 20 minutos só de estrada de terra, mas quando chegamos eram vários chalés um próximo ao outro. Passamos por um portão branco enorme e seguimos por um caminho de pedras e gramado. Passamos por um campo de futebol e playground e mais a frente começava uma fileira de chalés todos em madeira e um ao lado do outro. Já na segunda casinha enxergamos Rober na varanda olhando o sol começando a se por. Tati saiu do carro assim que parei e correu ao seu encontro sem nem ao menos despedir-se, ri quando ela pulou em seu colo e ele se desequilibrou, imaginei na hora os dois estacando-se no chão. Fiquei observando os dois se cumprimentarem e logo depois Rober fez sinal para que eu fosse até lá.
- Oi! – O cumprimentei com um beijo no rosto e ele me entregou um embrulho de presente – Que é isso?
 - Carol vem comigo – Tati me puxava pela mão e eu a seguia para dentro do chalé. – Abre o presente enquanto eu arrumo essas coisas – Havia uma maleta de maquiagens em cima da cama e ao lado um secador e uma chapinha. Abri o embrulho e um vestido lindo todo branco.
- Isso só pode ser coisa do Luan, Tati que está acontecendo?- Perguntava espantada
- Eu só estou cumprindo o prometido a ele, não posso abrir minha boca. Desculpa – Ela me olhou culpada e sorri de canto – Dentro do banheiro tem tudo que você precisa. Te espero aqui pra arrumar seu cabelo. – apenas assenti e segui para o banheiro, mesmo assustada me despi e entrei no chuveiro. Tomei um banho frio e quando sai notei que em cima da pia havia um óleo corporal e um hidratante, passei no corpo e depois de vestir uma lingerie que estava ao lado sai enrolada na toalha de volta ao quarto.
- Pelo jeito ele pensou em tudo não é? - ela sorriu – Eu só queria entender o porquê de tudo isso. Nem é aniversário de namoro muito menos data comemorativa pra tudo isso, não que eu me lembre – Disse pensativa
- Não precisa ser uma data comemorativa para se fazer uma surpresa especial a namorada precisa? - Nós rimos e eu neguei
- Ele é incrível demais, em tão pouco tempo juntos ele já me faz a mulher mais feliz do mundo – Sorria enquanto ela me maquiava levemente. Depois de pronta ela me guiou até a sacada onde Rober estava.
Look:


- Tem uma chave e um bilhete ai dentro. Segue essa viela aqui e no ultimo chalé você para e uma surpresa te espera lá – Ele apontava por onde deveria seguir e eu mesmo sem entender segui o caminho. Desci do carro e abri o envelope pegando a chave e abrindo o bilhete com a sua caligrafia torta e incrivelmente linda.
“Hoje é a Noite dos namorados. A nossa noite, Estou esperando por você minha gata, Te amo seu Luan Rafael”
Sorri e abri a porta, me deparando com um buque de rosas enorme em cima de uma mesa com uma plaquinha escrita “Reservado ao casal”, Cheirei as rosas e sorri olhando em volta, com apenas luzes de velas espalhadas por ali e sentia um cheiro divino pairando pelo ar. Ainda cheirando aquelas rosas incríveis senti que havia alguém próximo a mim e sorri ao virar e dar de cara com ele encostado na mureta que liga a sala e a cozinha e ele estava com seu iphone em mãos e um avental enrolado na cintura, um chapéu comprido e um guardanapo no ombro, parecendo um verdadeiro metre.
- Não resisti em tirar uma foto, ficou linda uma flor segurando outras. Quero postar depois.– Ele sorria olhando em seu celular e imaginei que estava vendo a foto.- E a propósito você está incrivelmente ainda mais linda -  Me aproximei ainda sorrindo feito uma boba e o dei um selinho, ele segurou em meu queixo e me puxou para mais perto do seu rosto e iniciamos um beijo doce.
- Obrigada, Você não cansa de me surpreender não é?!
- Nunca, quero te encher de surpresas assim sempre se em troca eu receber esse sorriso lindo que eu mais amo no mundo – Ele acariciava meu rosto e me olhava profundo.
- O motivo desse sorriso se encontra bem a minha frente – Ele sorriu ainda mais e me abraçou cheirando meu pescoço e afundando seu rosto como sempre gostava de fazer. – a propósito você ficou ainda mais lindo vestido de metre. Ele riu abafado e me causou arrepios. Ele me olhou erguendo as sobrancelhas.
- Arrepiou mô – Passou a mão pelo meu braço – Cê sabe que depois dos 15 anos não é mais arrepio né? - Sorriu safado o bati de leve
- Sem graça (risos)
- Vem cá – Ele puxou até a cozinha que havia ali e pude ver panelas no fogo e o cheiro tomando ainda mais conta do ar. – Senta aqui que eu vou terminar e já já fica pronto. – Me sentei em um banco que havia ali e deixei meu buque ao lado
- Espera, você está cozinhando?
- Sim uai, e fiz a sobremesa também. Mas você só verá o que é depois – Ele sorria enquanto mexia nas panelas todo concentrado.
- Já imagino qual seja – Ri
- Qual?
- Creme de abacate
- Errou – Mostrou língua – Nem tente adivinhar que você não vai acertar – Logo ele desligou o fogo e abriu a porta do forno tirando um refratário e colocando em cima da pia ele pegou uma panela que continha um molho branco e derramou sobre o que havia ali dentro.
- O que é isso? - Perguntei curiosa
- Salmão ao molho de creme de leite – Despejou em um outro refratário agora redondo o arroz – Me ajuda a levar até a mesa mô – Me levantei e o ajudei a levar tudo na mesa. Luan tirou o avental e o chapéu e nos sentamos frente a frente. Na mesa pude reparar melhor e havia um castiçal no meio com dois pratos e quatro taças de cristal. Nos sentamos frente a frente e ele abriu primeiramente o vinho tinto e nos serviu, em outra taça despejou champanhe e me entregou uma e logo em seguida pegando a sua.
- Um brinde a nosso um mês de namoro e aos muitos outros que estão por vir – Batemos nossas taças e bebemos – Sei que já foi mais eu queria que mesmo atrasado não passasse em branco.
- O que vale é a intenção meu amor – Sorri acariciando sua mão sobre a mesa e ele se curvou na mesa e me deu um selinho
- Vou te servir – Comemos conversando animadamente sobre várias coisas e entre elas a viagem que ele disse que faríamos logo após o ano novo e seria somente entre casais.
- Estava uma delícia meu amor, Pra quem não sabia cozinhar você se saiu muito bem. Tem certeza que não foi sua mãe que cozinhou e você só esquentou e me enganou? - Ele me olhou sério enquanto eu estava em seu colo ainda na mesa.
- Quer ligar pra ela e perguntar? confesso que a receita é dela e quem me ensinou foi ela mais não foi ela que fez não, fiz tudo sozinho – Seus olhos brilhavam e seu peito estufava tamanho orgulho.
- Eu amei tudo - dei um selinho - Você se saiu muito bem na cozinha.
- Agora é a sobremesa e o começo da noite sem fim – Ele mordeu o lóbulo da minha orelha e beijou meu pescoço subindo até minha boca. Me carregou no colo e seguimos para uma das portas que ficava no corredor. Ao chegar na porta ele me desceu e me abraçou por trás enquanto eu olhava admirada cada canto daquele quarto. Haviam pétalas de rosas espalhadas por todo o redor da cama e em cima dela havia uma caixa em forma de coração vermelho e em volta mais pétalas formando um gigante coração. Na mesinha ao lado da cama havia uma travessa retangular com as mais diversas frutas e ao lado um pequeno caldeirão dourado com chocolates sendo derretidos num fogãozinho pequeno com apenas uma boca. E mais duas taças de cristais e uma garrafa de vinho dentro de um pequeno cooler com gelo.
- Quando eu acho que você não pode mais me surpreender é ai que eu me surpreendo mais – Virei buscando seus olhos e pude ver refletindo por entre aqueles lindos olhos pretos como jabuticaba o quanto a felicidade reinava em si, e posso garantir que em meus olhos não poderia estar refletindo outra coisa também.
Ele não disse nada, apenas se aproximou de mim e me puxou mais para si e o beijo que começou calmo foi tomando intensidade e aos poucos pude sentir meu vestido caindo sobre meus pés e seu beijo cada vez mais urgente, sua respiração tomando intensidade e aos poucos estávamos nós dois apenas de peças intimas. Ele me guiou até a cama e me deitou sobre ela. Me olhou fundo nos olhos e neles pude agora refletir o desejo e a vontade de me ter em seus braços. Nos amamos ali carinhosamente e sem pressa alguma.
- O que tem nessa caixa? - Apontei depois de recuperarmos nosso folego e vestirmos nossas roupas intimas e deitando na cama.
- Abre, é pra nós dois. Presente da Bruna – Me sentei e alcancei a caixa na ponta da cama e me deitei nos pés após ler o bilhete dela onde ela nos desejava felicidades e abri a caixa onde haviam bombons artesanais e Luan levantou curioso para ver também e jogou com cuidado aos poucos seu corpo sobre o meu.



- Tá gostoso? - Ele ria divertido enquanto eu assentia colocando mais um pedaço do chocolate na boca – Eu quero.
- Vem pegar – Coloquei um pedaço na boca deixando uma ponta para que ele pegasse. Ele se aproximou ainda mais e tirou o chocolate com a boca da minha e me beijou calmamente.
- Hummm beijinho com gostinho de chocolate – Lambia seus beiços rosados e lambuzados de chocolate. - Agora vai ficar ainda mais gostoso com esse fundue que eu vou preparar pra gente – Ele seguiu até a mesa e em uma tigela ele colocou algumas frutas e derramou o chocolate em cima delas. – Escolhi essas frutas porque elas são afrodisíacas, porque elas aprimoram os desejos e aumentam a libido – Meu coração explodia de tanta alegria por cada gesto incrivelmente perfeito e romântico dele. Seu olhar sedutor e sua boca entreaberta e rosada me dava vontade de não desgrudar da minha um segundo sequer. O puxei segurando em sua nuca e o beijei ardentemente e senti algo morno caindo sobre meu colo e barriga.
- Ó que cê fez eu fazer, agora vou ter de limpar – ele me olhava mordendo os lábios. Eu sorri e me apoiei sobre os cotovelos na cama e ele foi aos poucos com a língua limpando todo o chocolate que havia caído em meu corpo e aos poucos nos amamos mais uma vez. 
- Que frutas são essas? - Perguntava enquanto ele estava em minha frente, ambos enrolados no lençol e uma perna minha levantada e ele encostada nela.
- Tem Morango,cereja,uva,jabuticaba,amora,framboesa e açaí. Sofri pra encontrar todas elas - Fez careta
- Eu não reconheci todas elas, só as que eu estou acostumada a comer.- ele colocou a vasilha de volta na mesa e voltou com duas taças de vinho na mão
- Comprei o vinho que você mais gosta - Me entregou uma taça e voltou a sentar como estava antes. Ficamos trocando olhares,caricias e juras de amor por longos minutos.
- Os vinhos também são afrodisíacos sabia? - Ele me dizia enquanto brincava com a taça em sua mão.
- Você pesquisou isso né?! - rimos
- Google é meu amigo nessas horas Mô - Ele bebia mais um gole do vinho e me olhava profundo nos olhos me deixando-me completamente sem graça.
- Eu amo quando você fica assim vermelhinha de vergonha - Passou a mão em minhas bochechas carinhosamente. Aos poucos ele se aproximou mais e tirou a taça de minha mão e colocou na cabeceira da cama juntou nossos lábios e aos poucos foi caindo sobre mim novamente e assim nos amamos pela terceira vez.
 E passamos a noite toda experimentando coisas novas e satisfazendo um ao outro na cama.Seguimos para o banheiro e enchemos a banheira onde tomamos um banho relaxante e exaustos deitamos quando pequenos raios de sol invadiam o quarto por entre a cortina.

- Eu te amo bonequinha – Sussurrou em meu ouvido enquanto se aconchegava mais a mim e dormimos de conchinha.

" Cheguei, demorei mais to aqui kkk espero que gostem :D bjs"

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Capitulo 61

- Bem vinda a praia de Itapuã, a Praia mais famosa de Salvador. Imortalizada por Vinicius de Moraes e Caetano Veloso – Disse- me depois de estacionar o carro na orla e tirarmos nossos sapatos deixando-os no carro e andando de mãos dadas pela areia fofa.
- Aqui é lindo – Falei admirada vendo o balanço das ondas e a lua refletindo perfeitamente naquelas águas transparentes de tão cristalinas. – Aqui também se instalou o projeto TAMAR não é? - O olhei enquanto andávamos até a beira do mar para que a água atingisse nossos pés.
- Sim é o projeto das tartarugas marinhas né?! – Perguntou tombando a cabeça numa carinha extremamente fofa, sorri assentindo.
Nos sentamos em uma pedra grande, comigo sentada em sua frente e ele apoiando sua cabeça em meu ombro.
- Me transmite uma paz tão grande poder ver e ouvir o barulho do mar se quebrando nessas pedras.
- A mim também. – O olhei acariciando sua barba ralinha – E amo ainda mais estar aqui nesse lugar lindo ao seu lado grudadinho – O apertei mais em mim e ele fez o mesmo despejando um beijo em meu ombro e afundando seu rosto em meu pescoço também deixando um beijo ali.
- Linda – Ele me deu um selinho – E minha – Nos beijamos e voltei a encostar nele apreciando a vista a nossa frente. – Vamos lá? - Apontou com o dedo indicador. Assenti e seguimos de mãos dadas.
Era uma passarela com espécie de mini ponte que dava acesso ao Farol da praia. Sua iluminação de perto era incrível. Nos encostamos no muro que havia ali e Luan me sentou nela ficando entre minhas pernas enquanto a brisa leve batia em nossos rostos. Voltamos para a areia depois de um tempo e Luan me pediu que sentasse e o esperasse voltar, assim fiz.
- Pronto – Disse se sentando ao meu lado com uma mochila em sua frente. – Eu to morrendo de fome e você? - Me perguntou enquanto tirava algumas coisas de dentro da mochila.
- Morrendo – sorri ao ver as guloseimas que ele tirava da mochila. Tudo que eu mais gostava de comer relacionado a “porcarias”.
- Deixa eu ver, temos Paçoquita, Óreo, marshmallow – ele falava enquanto tirava um a um dos pacotes de dentro da sua mochila preta inseparável. – Suco, batata que eu não sei falar o nome – Sorri o olhando enquanto ele fazia caras e bocas – e pro fim um chicretinho pro beijo ficar mais refrescante – Piscou e eu gargalhei escandalosamente.
- Você é um bobo – Dei um selinho – Fofo – selinho- Perfeito – selinho – Romântico – Fofo de novo – selinho – lindo –selinho - bobo de novo - selinho – E o mais importante – MEU.
- Só seu minha princesa – Nos beijamos e começamos a devorar as guloseimas num clima romântico com um dando na boca do outro. - ah olha aqui, saiu a revista Quem. E cara esse casal na capa é sem dúvidas o mais lindo – Ele passava a mão pela capa da revista que havia acabado de tirar da mochila e na capa estávamos nós dois sorrindo com ele me agarrando pela cintura como se estivéssemos brincando de pega. Eu sorri e o beijei. Vimos a revista toda juntos e amamos as fotos que haviam tirado de nós, que realmente ficaram incríveis.
- Olha o sol já vai nascer – Apontei no horizonte onde o sol preguiçosamente começava a nascer.
- Quero tirar uma foto de nós dois vendo o nascer do sol – Disse se levantando e colocando seu celular na pedra próxima a nós e se sentou após programar. – Ficou linda, vou postar – Disse depois de me mostrar a foto.
Depois do sol nascer completamente alguns banhistas começavam a passear pela orla e achamos melhor voltarmos para o hotel. Eu estava quase dormindo encostada no vidro do carro enquanto Luan dirigia.
- Não dorme neném, já estamos chegando - Virei meu rosto para olhá-lo e me ajeitei no banco fazendo carinho em sua mão que estava depositada em cima de minha coxa.
Chegamos ao hotel e subimos direto ao nosso quarto. Eu estava cheia de areia assim como Luan, Entramos no chuveiro quentinho e tomamos um banho rápido e após nos trocarmos caímos duros na cama. Na quarta feira seguimos para a casa. Luan estava morrendo de saudades da família e já fazia dias que mal passava um dia todo com eles. Me deixou em São Paulo e seguiu para Londrina. Cheguei em casa e já desfiz a mala as refazendo. Apesar do meu cansaço queria aproveitar e já ir pra casa de minha mãe. Fiz um macarrão instantâneo enquanto refazia as malas e colocava as que eu havia usado no cesto pra mandar na lavanderia. Depois de pronta deixei a mala na sala e comi o macarrão. Certifiquei de que a casa estava toda fechada e segui até meu carro. No caminho fui ouvindo o novo CD de Luan que ele próprio autografou e me deu e sorri ao ouvir a música ao qual ele canta todas as noites antes de eu dormir, a Te vivo.
Cheguei em casa e parece que estavam adivinhando a minha chegada. Pois estava a família toda reunida na cozinha do jardim com as minhas tias todas preparando aquele super café da tarde. Com sonhos, bolos, pães caseiros e delicias de milho.
- Pelo jeito estavam adivinhando que eu chegaria hoje! – Disse após cumprimentar cada uma.
- Instinto de mãe nunca falha – Disse minha mãe com os olhinhos brilhantes, sorri e a abracei fortemente. Sentei na bancada de frente a elas, enquanto íamos batendo papo elas sovavam a massa do pão e minha mãe recheava o sonho. Ajudei em algumas coisas também e quando o fim da tarde se iniciou toda a turma se reuniu na mesa começando a comer. Estava um clima tão bom que nem vimos o tempo passar, riamos de acontecimentos do passado que se foram lembrados naquela mesa e só saímos dali quando quando percebemos que o dia havia ido embora dando passagem para a noite e cada um foi para casa. Subi até meu quarto e tomei um banho relaxante, vesti uma regata rosa e um shorts jeans desfiado calçando uma sandalinha baixa. Desci após pegar meu celular e assim que abri começou a tocar, sorri ao ver sua foto estampada no visor.
- Oi amor!
- Ô princesa to te ligando tem horas e Cê nem pra atender ou retornar – Disse manhoso e sorri ao ouvir sua voz melosa.
- Desculpa amor passei a tarde longe do celular, só agora que eu peguei
- Você tava fazendo o que ?
- To na casa da minha mãe e minhas tias estavam todas aqui e fizeram um café da tarde super em família hoje – Ficamos conversando por horas no telefone. Ele me contou da tarde que passou com a família e a irmã. Disse também que na manhã seguinte iria para o pantanal curtir seus 3 dias de folga pescando com o pai. Desligamos quando minha mãe anunciou que o jantar estava pronto e mesmo ainda cheia do café não resisti ao quibe de forno que pelo cheiro parecia muito apetitoso. Depois do jantar sentamos na sala para ver um filme com meu sobrinho. Meu irmão e minha cunhada haviam saído e somente minha mãe eu e Rafael ficamos vendo seus filmes preferidos. Logo Meu irmão caçula chegou e começou a festa com guerrinhas de almofadas e jogos de vídeo – game. O Resto da semana se passou assim, regrada de muita farra e o melhor todas em família. Senti que as pilhas estavam 100% carregadas em relação ao afeto e carinho da família. No sábado pela manhã Recebi uma ligação inesperada porém muito boa.
- Oi Tati Tudo ótimo e com você? - Namorada de Rober havia me ligado e surpresa com a ligação fiquei mais ainda quando me convidou para um dia no shopping.
- Eu sei que deve ser estranho mais eu soube que está na casa de sua mãe e resolvi te ligar pra passarmos um dia juntas, se você quiser é claro
- Claro que quero, já topei. Ao 12:00 nos encontramos no Iguatemi?
- Combinado, até mais Carol. Beijos
- Até, Beijos. – Como ainda eram 9:30 da manhã terminei meu café e subi até o quarto separar uma roupa. Deixei em cima da cama e me sentei na varanda mexendo no celular, fiquei atualizando minhas redes sociais até Luan me chamar no Skype e assim passamos minutos conversando via vídeo e encerramos quando eu precisava me arrumar pra encontrar com Tati.
Depois do banho me troquei.




Sequei os cabelos prendendo num rabo de cavalo e passei uma make nude e um batom rosa claro. Peguei as chaves, celular e minha bolsa descendo as escadas. Despedi-me de minha mãe que estava na cozinha e segui até o shopping. Encontrei com Tati na praça de alimentação e fomos dar uma voltinha nas lojas. Compramos algumas coisas e fizemos uma pausa para almoçarmos quando nosso estomago começou a reclamar. Sentadas em uma mesa e fizemos nosso pedido. Enquanto esperávamos percebi que na mesa em nossa frente um pouco mais ao longe estavam duas moças, uma ainda bem jovem me pareceu muito familiar porém continuei conversando com Tati sobre a futura viagem que faríamos depois do ano novo que nossos namorados não nos contavam de jeito maneira. Quando começamos a almoçar sorri ao ver que reconhecia a menina que estava mais longe. Era vitória a fã do meu namorado. Não demorou muito para que ela percebesse que eu estava a olhando e sorri acenando. Ela sorriu de volta e num salto ela saiu de sua mesa e correndo veio até próxima da minha.
- NÃO ACREDITO – Ela colocava a mão na boca arregalando os olhos – Ai meu DEUS! Me belisca que eu to sonhando – Eu ri do seu desespero e me levantei.
- Tudo bem Vitória? - A abracei e senti meu ombro molhar. – Ei não chora lindona – Limpava suas lagrimas que não cessavam.
- Ai Meu Deus eu to tendo alucinações, ai socorro- Ela passava as mãos pelo cabelo e andava como barata tonta – Jessica me acode que eu to passando mal – Ela falava para a moça que se aproximava.
- Calma, querida – Tentava a controlar porém em vão – Senta e toma um pouco do meu suco – A ofereci e ela tomou num gole só e respirou fundo.
- Carol, me diz que o meu gordo tá aqui também! – Ela falava procurando folego.
- Infelizmente não meu bem, ele está com a família no Pantanal – Vi seu sorriso se desmanchar e meu peito ficar apertado ao ver sua tristeza transparecendo
- ah tudo bem, eu pensei que ele tivesse vindo com você – Sorriu de lado – Você está na casa da sua mãe¿
- Estou sim, A Tati – Apontei-a – Me chamou para uma tarde no shopping e decidi vir fazer umas comprinhas e pegar um cineminha daqui a pouco
- Ah entendi! Será que... Nós podemos fazer companhia pra vocês enquanto almoçam? - Eu ri da sua carinha fofa
- Vitória para com isso – A menina que estava com ela a reprendeu – Desculpa, minha irmã é cara de pau e sempre me mata de vergonha – Disse constrangida.
- Imagina, Claro que podem se juntar a nós. E prazer em te conhecer...- Sorri esperando saber o nome da irmã de vitória.
- Jessica macaca chata – Vitoria disse com cara de deboche e sua irmã a reprendeu com o olhar. Eu ri.
- Prazer Jéssica. Sentem – Apontei duas cadeiras vagas e elas se sentaram – Vocês querem pedir algo?
- Não, já comemos obrigada – Jessica respondeu. Almoçamos ouvindo Vitória tagarelar sem parar e nós riamos de suas loucuras contadas correndo atrás do meu namorado e sua irmã sempre como cúmplice dela que depois de tanto a levar em shows acabou tornando fã também. Nos despedimos depois de tirarmos muitas fotos a pedido de Vitória e seguimos para a sala de cinema. Escolhemos assistir uma comédia Brasileira e depois de comprarmos as guloseimas nos sentamos nas poltronas esperando o filme começar. Quando saímos do shopping estava escurecendo. Me despedi de Tati no estacionamento e segui para casa de minha mãe. Depois de tomar um banho e jantar com eles, voltei para o quarto a fim de conversar com meu namorado. Disquei seu número que no segundo toque já atendeu.
- Telepatia Mô? - Disse assim que atendeu.
- hã?!
- (risos) Tava discando seu número nesse instante – Ri ao entender – E aê como foi seu dia hoje?
- Foi bom e o seu?
- Foi muito bom, Alugamos um barco hotel assim que chegamos aqui em Campo grande e eu mais meus pais e meus tios fomos pescar antes do sol raiar, Pesquei vários pacus mô. Minha mãe disse que vai fazer um ensopado qualquer dia desses que cê for lá pra casa.
- Ai que delicia meu amor, eu amo peixe. Ensopado com batata então mais ainda.
- E você o que fez de bom?
- Fui ao shopping com a Tati só e passamos a tarde fazendo compras e depois vimos um filme. E ah encontrei aquela sua fã doidinha que é minha conterrânea. Quase teve um AVC a coitada quando me viu.
- (risos) Porque? - Perguntou curioso
- Porque ela pensou que você também estivesse aqui. Mas ai ela se acalmou e acabou nos fazendo companhia junto com a irmã dela enquanto almoçávamos.
Conversamos até a madrugada chegar e meu sono também, nos despedimos e peguei no sono mais uma vez sendo contemplada com sua doce voz cantando a música que eu mais amava.

Luan Narrando
Quando chegamos de Campo grande, após uns dias de descanso que me fizeram muito bem. Andei pensando em usar a chácara na minha próxima folga para curtimos só eu e minha namorada. Mas o que eu tinha em mente não poderia ser feito sozinho. Pedi ajuda a meu grande amigo e secretário mais sua namorada junto com minha irmã para que me ajudassem nessa. Segui para o quarto de minha irmã e expliquei todo o plano que eu tinha pra ela que ficou eufórica no mesmo instante.
- Ai que fofo, eu amo te ver assim todo bobão pela minha amiga – Ela dava pulinhos de joelhos na cama, eu sorria – Eu vou te ajudar e tenho algumas ideias. – Passamos grande parte do tempo trancados em seu quarto pensando em tudo e já entrando em contato com tudo que precisaríamos. Rober e Tati se prontificaram em ajudar em outras coisas também e perto do jantar desci para tomar um copo d’agua e fiquei sentado no balcão apenas observando minha mãe cortando alguns legumes para o jantar.
- Quer me falar alguma coisa filho? - Perguntou minha mãe ao me ver batendo nas coisas como se fossem instrumentos musicais enquanto a olhava de um lado a outro da cozinha.
- ãn, não Mãe... – Porém ela não se convenceu.
- Tem certeza filho? Eu te conheço como a palma da minha mão. Tem algo remoendo ai dentro – Tocou em meu peito. Sorri ao ver como Dona Marizete sabe quando preciso de algo.
- É que na verdade eu tava pensando numa coisa – Passei a mão pelos cabelos sem graça – Eu queria aprender a cozinhar – Disse tão baixo que ela pediu que eu repetisse.
- Você quer aprender a cozinhar filho? porque isso agora? - estranhou meu pedido.
- É que eu queria aprender a fazer alguma coisa pra não ter de depender sempre da senhora ou da piroca – Percebi que ela não havia acreditado no meu argumento.
- Filho, você sabe que eu amo cozinhar para você e sua irmã. Não precisa disso.
- Tudo bem – Disse por vencido – Na verdade eu queria aprender um prato pra surpreender minha namorada.
- Eu sabia – Ela sorriu vitoriosa – Isso é lindo filho. Você querer cozinhar alguma coisa pra Carol. Lembro que seu pai tentou cozinhar para mim quando ainda namorávamos e não deu muito certo – Rimos. – Mas vem cá que eu te ensino algumas coisas. E depois podemos procurar nas receitas um prato que ela possa gostar e te ensinou tudo bem? - Assenti e segui ao seu lado para o fogão prestando bastante atenção em cada palavra que ela me falava.
Quando o jantar ficou pronto jantamos e depois de minha retirar a mesa me sentei com meu pai no jardim e ficamos conversando até minha mãe chegar com seu caderno de receitas e mais algumas revistas de culinária e sentou ao nosso lado.
- Aqui filho vamos ver um prato fácil e apetitoso – Disse ela me entregando uma revista enquanto folheava seu caderno de receitas.
- Pera ai – Meu pai nos fez olhá-lo – O que foi que eu perdi?
- Nada meu bem, nosso filho só quer aprender um prato para impressionar nossa nora – Minha mãe sorria boba. Sorri da mesma forma.
- Acho que eu já vi essa história antes – Rimos todos – É Mari, pelo jeito nosso filho foi fisgado mesmo.
- Acho que sim pai – Sorria ao me lembrar do jeitinho meigo de Carol – Carol é a mulher que eu sempre pedi a Deus conhecer.
- Ela é uma garota muito especial filho. Em pouco tempo já conquistou toda a família – Passou a mão em meu ombro como se estivesse me confortando. – E se me permitem um palpite. Aquele seu salmão com creme de leite é um ótimo prato Mari. Acho que a Carol vai gostar.
- Boa pai, pode ser essa mãe?
- Claro filho, mas te ensinarei amanhã pela tarde tudo bem? Estou sem ingredientes aqui.
- Perfeito mamuska – a abracei e ficamos ali os três sentados e ouvindo meu pai contando algumas histórias de quando eles ainda namoravam, não demorou e minha irmã juntou-se a nós e passamos a noite e boa parte da madrugada em família matando toda a saudade que eu tava.
No dia seguinte como prometido minha mãe me ensinou o prato todo e um acompanhamento. Bruna entrou no meio e me ensinou um doce alegando que a coitada da minha namorada não merecia viver comendo creme de abacate apenas. Ri de seu comentário e passamos a tarde na cozinha fazendo a maior zona e no final levando uma bronca de minha mãe e os três organizaram perfeitamente a cozinha depois. Depois do aconchego e dos dias de descanso ao lado da minha família o dever voltou a bater na porta e segui para mais uma semana de trabalho. Conversava todos os dias com meus pais e minha namorada e a saudade dela estava cada vez maior. Rezava para que os dias passassem voando e meu plano pudesse ser posto em prática logo. E acho que Deus não demorou para ouvir minhas preces.
- Boi, o show desse fim de semana foi cancelado porque ta o maior temporal lá no Sul. Vai querer voltar pra casa depois do show de hoje ou vai dormir na cidade? - Rober disse enquanto estava jogado no sofá no meu quarto enquanto jogávamos uma partida de game.
- Cara, acho que eu vou direto pra casa. Você poderia ter me avisado antes assim eu programaria tudo pra fazer a surpresa pra Carol esse fim de semana.
- Mais eu soube só hoje de manhã, e se eu te acordasse eu estaria sem emprego a uma hora dessas – Nós rimos e continuamos a jogar. –Mas ainda dá tempo de arrumar tudo cara. Não dá?
- Não sei, Vou ligar pra Piroca e ver se ela arruma tudo a tempo pra mim – Pausei o vídeo game e disquei o número de minha irmã. Depois de conversarmos e ela me garantir que até amanhã cedo tudo estaria pronto desliguei – Cara minha irmã é demais. Ela vai me ajudar em tudo, mais eu vou precisar da sua namorada pra tirar a Carol da casa da mãe dela sem ela desconfiar de nada.
- Pode deixar que eu converso com a minha baixinha – Eu ri alto da cara de bobo apaixonado dele.
- Baixinha testa? (risos) a muié parece um poste perto de você. – Ele me tacou uma almofada
- Só não te mando pro inferno senão eu vou pra sarjeta por perder meu emprego – Resmungou mexendo no celular. Enquanto ele falava com ela segui para o banheiro. – Boi, falei com ela e fica tranquilo que amanhã ela vai passar o dia todo com a Carol e depois a deixa no aeroporto como segue o plano. To indo me arrumar daqui uma hora passo aqui – Testa gritava atrás da porta.

- Beleza cara, valeu – Tomei um banho caprichado e depois de pronto pontualmente Bateram em minha porta e seguimos para o local do show, onde foi incrivelmente perfeita a energia que minhas fãs me transmitiam a cada show. 

" E ae que acharam? kkk beijoos"