- Oi Rafa, tá tudo bem? tá aonde?
- T-Tá tá sim meu a-amor - Olhava para meu segurança que segurava o riso negando com a cabeça. Sabia que ela me mataria se soubesse onde estava - E-Eu to chegando no hotel já.
- Ah é mesmo? E porque tá gaguejando desse jeito? Você só faz isso quando mente pra mim. Onde você está Luan? - Sua voz soou firme e bastante irritada.
- Já disse onde eu to, n-não to gaguejando nada, to indo direto pro hotel - Wellington virou de costas a mim e começou a rir.
- Quando você decidir me dizer a verdade a gente conversa Luan, Boa noite - Desligou na minha cara sem me deixar falar nada.
- Puts ferrou - Fiz careta e Cirilo voltou a me olhar se matando de rir - Ri mesmo boi, não é você que tá enforcado né?!
- Cara ceis são casado e querem sair escondido, nunca dá certo. Melhor que cê faz é ir pro hotel antes que de mais B.O pra você - Concordei e fomos atrás do Roberval que tava pra lá de bagdá já, perto do bar. Arrastamos ele pro carro e chegamos no hotel rápido, iriamos direto para a cidade do próximo show mas no estado do Testiba tivemos de dormir ali mesmo.
No quarto eu tenteei falar com Carol mais de mil vezes e ela não me atendia, deixei mensagens de voz e no whats e nada de visualizar nem responder. Tentei a ligar mais algumas vezes e agora só dava desligado. Desisti sabia quão cabeça dura ela era e não me atenderia tão rápido. Resolvi tomar meu banho e dormir e tentar falar com ela depois que se acalmasse.
(...)
No dia seguinte aquela merda de balada saiu nas redes fotos de mim entrando na balada e Carol discutiu feio comigo ao telefone, passou a não atender mais minhas ligações e nem responder minhas mensagens a não ser quando preguntava como as bebes estavam sempre recebendo respostas curtas e rápidas.
- Bora boi que o bicuço ta pronto - Rober me tirou dos pensamentos quando chegou na sala de espera do aeroporto, onde esperava autorização pra decolarmos.
Tanto eu quanto Rober estávamos na mesma situação, nossas mulheres estavam se vingando e nos ignorando.
Cheguei a casa de sua mãe e ela não estava, sabia bem que eu chegaria naquele dia e por pirraça ou não ela não me esperava como das outras vezes.
Só estava seu irmão em casa e o mesmo me disse que ela saiu com sua mãe para ver seus parentes pois uma tia de longe estava na cidade.
Subi para o quarto em que ficamos e depois de deixar minhas coisas ali peguei o celular discando seu numero.
- Fala Luan - Seu tom de voz era ríspido. Me deu um nó na garganta
- Oi amor, é então já cheguei você vai demorar voltar?
- Não sei, provavelmente sim.
- Tudo bem então, vou descansar um pouco. Você pode me acordar quando chegar?
- Posso, preciso desligar - Ouvi alguém a chamando no fundo e respirei fundo. Pelo barulho estavam todos reunidos lá seja onde quer que ela esteja.
- Tudo bem Beijo - Ela não me respondeu e desligou. Suspirei enquanto tirava a roupa e entrava no banho, deixei que a agua caísse em meu corpo enquanto me xingava diversas vezes pelo que eu havia feito. Estava visivelmente arrependido por ter ido aquela balada e por Carol estar tão magoada comigo, com razão.
Depois de me vestir desci para comer alguma coisa e a casa estava em um silêncio só, provavelmente seu irmão estivesse jogando vídeo game. Preparei um sanduíche na lancheira e subi comer no quarto, fiquei vendo o que minhas fãs faziam me marcando no instagram e nem percebi quando fui vencido pelo cansaço e acordei sendo chacoalhado.
- Oi, faz tempo que chegou? - Perguntei enquanto me sentava na cama coçando os olhos.
- Mais ou menos, tá pronto o jantar vim te chamar.
- Vou lavar o rosto e já desço - Ela assentiu e saiu do quarto, estávamos parecendo estranhos daquela forma e me doía ver isso. Lavei meu rosto escovei os dentes e desci, cumprimentei minha sogra e sentei a mesa do lado de Carol, dei um beijo em seu rosto e acariciei sua barriga - Tá tudo bem com vocês? - Ela me olhou e assentiu sorrindo pequeno. Sua mãe nos olhou mais não disse nada, comi em silêncio e só respondia quando minha sogra me perguntava algo.
Carol terminou de comer e subiu alegando estar indisposta, terminei também e subi preocupado com ela.
- Que você tem? - Sentei na cama próximo dela que estava deitada vendo TV.
- Nada - Continuou a olhar fixo na tv.
- Fala comigo direito, vamos conversar eu sei que você ta magoada comigo e com razão mas me deixa explicar.
- Que bom que você sabe que eu tenho razão. Não quero ouvir suas explicações e nem conversar com você.
- Amor por favor - Ela me olhou enfim e bufou. - Por favor só me ouve, se não quer conversar eu entendo só ouve o que eu tenho pra dizer. - Ela cruzou os braços e me olhou ainda mais séria, se era possível. - Me desculpa por ter ido na balada e sem te comunicar, sei que deve ta pensando que se fosse na minha pele eu ficaria puto como você tá e eu ficaria mesmo, você não tem ideia do quanto eu me odeio por ter feito o que fiz, eu sempre ajo por impulso e depois me arrependo. Eu não deveria ter ido e muito menos sem te mandar mensagem ou ligar, por favor me perdoa eu... - Engoli o choro e ela se manteve da mesma forma - Eu prometo que nunca mais saio ou faço qualquer coisa que possa te magoar. Desculpa por ter mentido pra você por telefone também.
- Terminou? - Me olhou com desdém, engoli seco
- Por favor diz que me perdoa e que vai ficar tudo bem entre a gente - Ela voltou a olhar pra TV e eu fechei meus olhos me jogando na cama do seu lado, ela estava muito zangada e a conhecendo bem não iria ceder muito fácil - Eu entendo e vou esperar a sua magoa passar, mas só não esquece de uma coisa. Eu amo você mais que a mim mesmo e se isso passou pela sua cabeça, não eu não te trai com ninguém naquela maldita balada. Eu apenas sai para me distrair com a galera e tomamos umas cervejas lá só. - A olhei pela ultima vez e a mesma deu de ombros - Boa noite - Virei de costas a ela e fechei meus olhos mesmo sem sono, ela logo desligou a Tv e se arrumou na cama.
Esperei que ela enfim pegasse no sono e me levantei seguindo para a varanda, sentando nos puffs que ficavam ali e olhando para o céu pedi a Deus que essa magoa dela passasse logo e que ele tirasse toda a dor que eu sentia por seu desprezo.
Voltei para o quarto e fiquei a madrugada a dentro só observando sua beleza enquanto dormia, tão linda e serena.
- Eu amo amar você - sussurrei acariciando seu rosto. Deitei de frente a ela e fiquei brincando com seus fios de cabelos que estavam caindo sobre seu rosto com cuidado para que ela não acordasse.
(...)
Havíamos combinado de ir ver como andava a obra do quarto das nossas princesas e depois comprar algumas coisas para elas. Caroline decidiu que queria todo o enxoval de fora e isso minha assessora estava vendo, iriamos para Nova York dali a uma semana quando eu voltasse de viagem dos shows.
Chegamos em nossa casa onde a arquiteta nos esperava e depois de ver como estava ficando seguimos os três para algumas casas de decoração que Brenna nos indicou e pesquisamos as melhores coisas em cada uma delas, tudo em dobro. O que Maryzinha teria Niquizinha também teria. A decoração seria vintage e todos os móveis em madeira. Escolhemos bonecas para cada uma e umas almofadinhas bordadas com as iniciais de cada uma.Abajures enfeitados e alguns quadros que Carol gostou para colocarmos as fotos delas ao decorrer dos meses de nascimento.
- Bom gente, por hoje acho que encerramos né? - Brenna nos perguntou depois de encerrarmos mais uma compra na ultima loja que entramos,
- Chega por favor, essa barriga ta pesando demais já - Carol fez careta pra ela que riu.
- Eu imagino mesmo, melhor você descansar e agora só esperar acabar a pintura do quarto e já começo a montar tudo.
- Quando você nos entrega pronto Brenna?
- Daqui uns dez dias eu te garanto estar tudo pronto. Agora falta pouco, o closet já foi montado só falta a pintura mesmo e o desenho do quarto.
- Tudo bem então, mais uma vez obrigada - Carol a abraçou e eu fiz o mesmo nos despedindo ali.
- Vamos passar na minha mãe um pouco e você descansa pra gente pegar estrada de novo, pode ser?
- Tanto faz - Deu de ombros e entramos no carro, nosso convívio continua o mesmo ela fria comigo e só me respondendo o básico. Durante o dia que passamos fazendo compras ela só me perguntava se estava bonito ou se eu gostava de alguma coisa. Não ficava implorando mais por seu perdão, apesar de querer demais que estivéssemos bem de novo decidi dar um tempo até sua mágoa passar.
- Que surpresa boa meus queridos - Minha mãe nos abraçou assim que abriu a porta pra nós.
- Saudade mamusca - Apertei ela que me olhou serena, sabia que ela já havia sacado minha tristeza só pelo olhar, sorri de canto e entrei abraçando meu pai - Cade a Bruna?
- Tá viajando com Lucas filho. Estão cuidando das coisas para o noivado e logo o casamento - Minha mãe sorriu
- Ah ta!
- E vocês ta tudo bem minha nora? - Acariciou a barriga de Carol que sorriu assentindo.
- Tudo bem sogra, só o peso das duas que as vezes machuca e cansa bastante. Mas fora isso todo maravilhoso.
- Que bom minha filha, imagino mesmo se um já pesa imagine só duas ai dentro - Rimos.
- Estávamos vendo a decoração do quarto delas Xumba, vai ser o quartinho dos sonhos pra nossas bonecas, dignos de princesa.
- Sério filho? Não vejo a hora de ver tudo pronto.
- Falta pouco sogra, mais uma semana ou duas tá tudo pronto já.
- E o chá de bebe já pensou na data?
- Na verdade eu não quero fazer sogra. Eu e Luan decidimos que não iremos fazer, que vamos apenas comprar tudo que elas precisam nós mesmos - Ela me olhou e eu concordei.
- Mas porque não? É tão bom, todos esperam que haja chá de bebe minha filha.
- Mas não quero mesmo sogra, prefiro que as pessoas quando as visitarem levem suas lembrancinhas.
- Mãe nem adianta discutir, ela não quer e não quer - Ri.
- A Bruna já sabe disso? Conheço bem minha filha e sei que ela não vai aceitar isso de bom grado. Aquela lá ama uma festa - Meu pai comentou e nós rimos concordando.
- Já expliquei sogro mas ela não gostou muito da ideia, porém não me deu a entender que não aceita.
- Vamos esperar para o próximo capitulo então - Rimos.
Passamos a tarde e o começo da noite na casa de meus pais, acabamos jantando com eles por segundo minha mãe estarem sós e sentirem nossa falta. Ela até insistiu para que dormíssemos ali mais Carol não quis.
Carol foi o caminho todo dormindo e seu rosto transparecia cansaço. Demoramos chegar por conta do transito e com dó a acordei quando chegamos, desci com ela a segurando pela cintura que apoiou sua cabeça em meu ombro mole ainda de sono. Ela entrou direto no banheiro e quando saiu já estava de pijama, entrei tomando meu banho e quando voltei para o quarto ela já dormia novamente. Me aconcheguei a seu corpo e dormi sentindo seu cheiro gostoso.
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"Cheguei, capitulo meio tenso né?! vamos ver como Carol vai reagir no dia seguinte. Será que Luan vai correr atrás do erro e conseguir o perdão da amada? Volto Logo com a continuação :* "
Luan idiota '-' kkkk . Mas Carol tem que perdoar ele logo
ResponderExcluirAcho Que sou Leitora Nova Fic Linda Parabéns Amor. :):):) XD
Amo brigas, amo amo amo amo amo
ResponderExcluirPF neeega cont logo, ela tm q ficar mais uns dias brigada cm ele kkkkkk pra ele aprender cont cont cont !!
ResponderExcluirTa certinha a Carol.kkk Bem feito Luan quem manda sair e não avisar. Ja nao anda comparecendo ai vai pra balada a mulher desconfia mesmo.kkklkkkkkkkkk
ResponderExcluirE o quarto da meninas ja estão quase pronto. Vai ficar a coisa mais linda. Haha! BjosS!
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