segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Capitulo 181

Oi Amor - Atendi no meio do trânsito caótico de São Paulo.
- Me diz que você não está no trânsito e ainda por cima no volante - rosnou
- Sim e sim para sua pergunta.
- Porra Caroline que eu faço com essa sua teimosia?
- Pode enfiar naquele lugar se quiser, não ligo - Ele riu.
- Amor não brinca - Fez manha  - Achei que a gente tivesse conversado já sobre você não dirigir mais até as gêmeas nascerem. Já até contratei um motorista pra você.
- Amor eu disse que iria pensar sobre o assunto e até eu pensar continuo a dirigir. Então nem adianta vir com essa de motorista.
- Você é ligeira, vai dar um jeito de me dobrar mais já aviso que eu não vou ceder dessa vez, pode fazer a chantagem que você quiser que eu não dou o braço a torcer.
- Tem certeza disso?
- Absoluta - Senti firmeza em sua voz.
- Ta bom então, sem relação até as bebês nascerem se eu não puder mais dirigir até o tempo que a médica proibir.
- Poxa isso é golpe baixo - Gargalhei.
- Ué você disse que não ia ceder, e outra à uns dias atrás você me evitava com medo de machucar as meninas e aguentou por mais de duas semanas, a não ser que tenha pulado cerca e eu não fiquei sabendo.
- Tá doida muié?! Nunca que eu faria isso. Tenho horror a traição, como diz você não faço para os outros o que não quero pra mim. Mais depois da minha conversa com a Rayane mudei meu pensamento - ele riu safado e já imaginei sua cara de cafajeste me causando risos.
- Quando você chega moreno? - mudei o foco da conversa.
- Amanhã perto do almoço amor, vai dar tempo de eu chegar pra consulta fica tranquila.
- Tudo bem então , nos vemos amanhã. Te ligo quando chegar em casa o trânsito liberou já, te amo se cuida ai beijos.
- Se cuida você também minha vida. Eu Vivo vocês.
Cheguei em casa passava das 19:00 da noite e como prometido liguei para Luan e o tranquilizei, conversamos brevemente e logo desliguei começando a esquentar a quentinha que minha sogra havia montado para mim, guardei o doce que Bruna tinha feito na geladeira pra comer mais tarde e enquanto esquentava no banho maria subi para um banho vestindo logo meu inseparável pijama.
Sentei no sofá ligando a TV enquanto jantava.
- Oi Brunetute - Atendi assim que vi seu nome no visor. - Já deu saudade?
- (riso) Sempre, estou te atrapalhando?
- Nunca meu amor diga.
- É que eu to tendo umas ideias pro chá e queria sua opinião pra ver se posso ou não fazer.
- Já te dei carta branca pra fazer tudo meu amor, mas vamos lá me conta suas ideias - Passei uma boa porcentagem de tempo conversando com Bruna e decidindo muitas coisas do chá bar. Desligamos depois de o telefone da casa tocar e ser Luan irritado por estar tentando falar comigo antes de subir ao palco e eu estar "fofocando" com sua irmã me fazendo revirar os olhos. O desejei um ótimo show e depois de cantar uma musica para mim antes de dormir como costuma sempre fazer nos despedimos e logo dormi tranquilamente.



                                                                    (...)

Cheguei a casa de minha sogra e estranhei um carro alugado parado em uma das vagas na garagem, coloquei meu carro no lugar que sempre costumava deixar e toquei a campainha sendo recebida por uma cunhada espantada.
- Que você tá fazendo aqui? - Me olhou apavorada e fiquei sem entender.
- Como assim o que to fazendo aqui?! Vim esperar seu irmão pra consulta mais tarde, já tinha combinado com sua mãe ontem.
- A-Ah é q-que ela não me falou nada, entra - Seu rosto estava branco feito papel e ela gaguejava bastante.
- Tá tudo bem? Você tá com a cara de quem viu uma assombração. É por minha causa? Posso ir embora - Ergui as mãos aos céus e ela riu nervosa.
- N-Não claro que não sua boba, entra - Me puxou para dentro e quando atravessei a porta e segui para a sala de estar entendi o motivo dela estar estranha. Minha sogra quando me viu sorriu e me chamou com as mãos. Segui até ela e quando suas visitas me viram arregalaram os olhos assim como eu.
- Karina?! - Ela sorriu se levantando e me abraçou.
- Carol querida quanto tempo. E essa barriga linda - Acariciou - Alias parabéns mamãe - Sorri.
- Obrigada Karina, que surpresa não sabia que viriam para cá - Olhei minha sogra que retribuiu o olhar sem graça. Olhei para a figura ao lado de Karina e respirei fundo antes de o encarar e cumprimentar - Como vai Leandro?
- Muito bem e você Carol? - Se aproximou e me abraçou, levei um susto com seu ato mas retribui.
 Me sentei ao lado de Marizete e começamos um papo descontraído apesar do clima bastante constrangedor.
- Estive acompanhando pela internet sua gravidez Carol, são gêmeos não é? - Assenti para Karina - São meninas, que benção sempre quis ter uma princesinha mais Deus foi  mais generoso e me deu dois príncipes - Apertou a mão de Leandro sorrindo - Luan deve estar babando.
- São sim, Nicole e Maryana. Luan ta tranquilo por enquanto, mas segundo ele a dor de cabeça vai começar depois dos quatorze - Rimos.
- Nomes lindos Carol, inclusive vão ser as bebês mais lindas misturando as genéticas dos pais. Luan que se cuide mesmo, não vai ser fácil cuidar de três mulheres lindas sozinho - Ri
- Imagina Karina que é isso. Ele vai dar conta tenho certeza - Leandro me olhava de um jeito diferente me deixando um pouco sem graça. Minha cunhada logo me chamou para que fosse até o escritório de seu pai que queria me "mostrar algumas coisas".
- Ai amiga eu não sabia que você viria pra cá muito menos que Luan vem, minha mãe não me disse nada eu quero só ver quando ele chegar e trombar com o Leandro sob o mesmo teto que você - Se jogou no grande sofá que tinha ali.
- Eu não quero nem pensar no que pode acontecer, mas o que eles estão fazendo aqui?
- Karina participou de um evento ontem aqui em São Paulo e me ligou para almoçarmos juntas e eu convidei para que ela viesse aqui. Só que a cabeçuda da minha mãe não disse que Luan estaria chegando hoje e nem que viria aqui. Ai Cunha não sei o que fazer, percebi o seu constrangimento ao ver os dois na sala, Karina quer combinar as coisas do noivado aproveitando que esta em São Paulo e eu a convidei para dormir aqui com Leandro e assim teremos mais tempo, desculpa por isso. Sei que vai sofrer quando meu irmão chegar. - Me olhou chateada.
- Bru relaxa, não tem que se sentir culpada de nada. Uma hora ou outra isso poderia acontecer né, afinal vocês conviverão juntos para sempre a partir de agora.
- Mas e o meu irmão? Ele vai pirar quando ver o Zoca aqui.
- Não sei, o jeito é esperar seu irmão chegar e eu preparar ele pra que não faça nada.
- Ai meu Deus já vi tudo - Bufou, voltamos para a sala e mal me sentei minha sogra já seguiu para a cozinha acompanhada de Karina ficando somente eu,Leandro e Bruna que logo também se mandou para outro lado da casa atender seu noivo no telefone. Ameacei levantar e ir até a cozinha para evitar qualquer tipo de conflito com meu marido e Leandro segurou meu braço.
- Posso falar com você rapidinho?
- Não temos nada para conversar Leandro, solta meu braço que eu vou ajudar as duas na cozinha - Tentei me soltar mas ele não deixava.
- É rápido Carol por favor. - Respirei fundo e ele soltou meu braço, cruzei-os a frente do peito e esperei que ele começasse a falar - Queria  te parabenizar pelo casamento e pela gravidez.
- Obrigada, era só isso?
- Quero te pedir desculpas mais uma vez por todas as coisas que eu te fiz passar e por ter te magoado tanto.
- Esquece isso Leandro, coloca uma pedra em cima disso. Se a gente não deu certo foi porque Deus quis que fosse assim, você vai encontrar um dia alguém que possa te fazer feliz como Luan me faz. - Ele concordou sem graça.
- Só queria que você soubesse que eu nunca te esqueci, em todo esse tempo eu sequer consegui te tirar da minha mente. Busquei em todas as mulheres o que só você tem. Eu não dei valor enquanto podia e o Luan foi mais esperto e me tomou você.
- Ele não me roubou de ninguém, nosso relacionamento já havia acabado quando eu comecei a namorar Luan.
- Mas o motivo de ter acabado foi exatamente ele não é?! Vocês dois zombavam de minha cara pelas costas.
- Nunca zombamos da sua cara, Se você ainda pensa que te trai com ele eu sinto muito, mas realmente você não me conhecia o suficiente. Enquanto eu estive com você eu fui fiel até o ultimo segundo, fui fiel mesmo depois de não estarmos mais juntos. - Me irritei
- Quem me garante isso?! - Arqueou a sobrancelha.
- Se você não acredita na minha palavra eu sinto muito Leandro. Agora se me der licença - Tentei sair mais ele me segurou novamente.
- Eu sempre acreditei em você sei,bem no fundo eu sei que você não me traiu com ele. Eu dei brechas pra ele conseguir te conquistar e olha só - Apontou para minha barriga - Realizou o sonho de qualquer homem, te dar uma família. - Abaixou a cabeça e eu permaneci calada sem saber o que falar nem agir. - Posso? - Ele esticou a mão em direção a minha barriga e eu assenti. - Quero te dizer uma coisa. Te ver com outro cara, vendo o quanto ele te faz feliz, o quanto ele te faz bem e construindo uma família com você Fazendo tudo que eu sonhei me doeu. Mas eu aprendi nesse tempo todo não a te esquecer, porque acho que amor de verdade a gente não esquece nunca, mas aprendi que quando a gente ama o que mais a queremos é a felicidade da pessoa mesmo que não seja do seu lado. E é isso que eu mais desejo a você, que você seja muito feliz com a família que você está construindo.
- Eu...Eu nem sei o que te dizer, mas obrigada. Eu te desejo tudo de melhor e que você encontre uma pessoa de um coração maravilhoso que te ame como você merece.
- Obrigada - Sorriu e passou a mão em minha barriga novamente e recebeu um chute delas - Olha como chutam - Ri concordando - Que engraçado a vida não é? E imaginar que poderia ser eu o pai dessas princesas ai.
- É mas para minha felicidade não é - Olhei assustada para a porta onde meu marido estava parado e sério olhando nós dois. Leandro ficou branco e num piscar de olhos vi Luan ao meu lado já e segurando forte a minha cintura. - Bem que dizem que a gente só começa a dar valor depois que perde não é?! - Olhou instigante para Leandro - Você não deu valor e perdeu, só te resta se conformar agora cara. ELA É MINHA - ressaltou a ultima frase - Minha mulher e futura mãe das minhas filhas. Você teve a sua chance e ela acabou - Percebia seus músculos se contraírem e se eu não cortasse ali ele acabaria em cima de Leandro.
- Moreno chega, vamos embora. - Ele ainda conectava um olhar sério a Leandro que não se intimidava e mesmo calado retribuía o olhar.
- Não te quero perto dela - Apontou o dedo para ele.
- Porque está com medo dela ter uma recaída? - Desafiou.
- Eu confio demais no meu taco e posso te garantir que ela nunca vai ter uma.
- Porque o medo então cantor?
- Não tenho medo, apenas não te quero perto dela. Você está avisado - Pegou em minha mão ainda olhando firme para Leandro e me puxou para o andar de cima.
Percebia Luan tenso e quando chegamos a seu antigo quarto ele se jogou na cama bufando completamente irritado.
- Calma meu amor, não fica assim - Sentei ao seu lado acariciando seu braço.
- Escuta bem o que eu vou te falar - Me olhou duro - Eu não sei o que esse cara faz aqui na minha casa, mas eu quero você longe LONGE DELE entendeu?! - Assenti e ele me abraçou apertado -Eu fico maluco quando esse cara chega perto de você. Não suporto a hipótese de pensar que ele pode tentar alguma coisa com você.
- ele nunca vai ter chances moreno, eu sou sua e de mais ninguem - Ele sorriu torto me dando um selinho
- Eu ouvi toda a conversa. Minha vontade era de arrebentar aquele cara.
- Para - Peguei em seu rosto com as mãos - Você nunca foi de violência, para de falar isso. Ele não significa nada pra mim e eu já deixei bem claro pra ele quem é que eu amo de verdade.
- Ele nunca te esqueceu - Olhou para a frente soltando seu rosto de minhas mãos - Ouvir isso dele me doeu como uma faca quando atravessa o peito.
- Esquece isso amor, ele ainda me amando ou não, eu não me importo porque é você que eu amo e sempre vou amar - Segurei sua nuca e o puxei para um beijo, com saudades,com ternura,carinho, com medo, insegurança mas com o principal: Amor. - Vamos descer? Você nem falou com sua mãe e daqui a pouco a gente sai pra consulta - Selei nossos lábios mais uma vez e ele assentiu.
Descemos seguindo direto para a cozinha onde Luan encheu sua mãe de beijos e cumprimentou com educação Karina que o parabenizou pelas bebes também. Não desgrudou de mim um segundo até o horário de almoçar.Almoçamos em uma clima tenso, Luan e Leandro se olhavam como cães raivosos e todos na mesa percebiam o constrangimento. Logo que almoçamos nos despedimos para irmos até a clinica de Rayane.
- Como vão os papais mais lindos desse Brasil? - Rayane nos recebeu mais uma vez alegremente.
- Ansioso demais pra ver essas princesas no 4D - Luan comentou
- Quase nem da pra perceber - Rayane brincou e rimos vendo Luan ficar sem graça.- Brincadeira Luan, vamos lá?! - Assentimos e ela me ajudou com a roupa e logo começou a passar o gel  em minha barriga - Bom mamãe as duas bonequinhas estão crescendo perfeitamente bem ai dentro e está tudo sobre controle com elas. Agora papai pronto pra ver suas bonequinhas em alta resolução?
- Preparado demais - Sorriu apertando mais minha mão que segurava.
Rayane fez ali a ultrassonografia 4D e gravou em um DVD a pedido de Luan e no fim da consulta nos entregou,liberando depois de ter passado as devidas recomendações.
- Vamos passar nos seus pais pegar suas coisas?
- Não. vamos direto pra casa, não quero ver aquele cara na minha frente ou eu quebro a cara dele.
- Já disse pra parar de falar assim.
- Não dá eu não suporto esse cara, e ele adora me provocar.
- Ignora amor, é isso que ele quer te provocar. Suas coisas ficaram na sua mãe.
- Peço pra alguém levar depois.
- Tudo bem então - Encostei minha cabeça no vidro do meu carro e fui o caminho todo de olhos fechados e somente apreciando o som da música no rádio.
Chegamos em casa e Luan encheu a banheira de hidromassagem e me chamou para relaxar com ele.
- O que ele tava fazendo na minha casa? - Perguntou enquanto brincava com a espuma da hidro.
- Ele tava num evento com a Karina e sua irmã não sabia que apareceríamos lá chamou sua sogra para almoçar com ela e sua mãe, ai deu no que deu.
- Vou ter uma conversa séria com a Bruna, eu não quero saber desse cara enfiado em casa e nem próximo da gente.
- Acontece que infelizmente vamos conviver com ele mesmo não querendo. Ele é cunhado da sua irmã vai ser quase impossível não cruzar com ele. - Ele bufou.
- Esse pela saco que não abra o olho pra ver o que acontece. Ele que encoste um dedo que seja em você eu esgano ele.
- Ele não vai chegar perto de mim nunca meu ciumento mais lindo desse mundo - Segurei seu rosto e puxei seu lábio para mim começando um beijo - Eu te amo moreno.
- Eu te amo ainda mais minha branquela - Me beijou novamente e ali naquela banheira nos amamos deixando que a agua tirasse toda a saudade que sentíamos um do outro.




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"Olha só quem deu o ar da graça, Luan se roendo de ciume do Leandro. Acho que vem coisa a mais por ai hein?! Desculpem pelo capitulo hiper mega boxxxxta mais a inspiração foi embora no meio do capitulo e virou uma melecada só :X Vou tentar melhorar no próximo prometo tá?! Beijos"

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Capitulo 180

"Antes de começarem, queria dedicar esse capitulo a minha leitora fiel e amiga Brenna Dias. Que fez aniversário dia 16, mas por estar sem celular não pude dedicar antes. Bre meu amor quero te desejar tudo que há de melhor nessa vida e toda felicidade do Mundo. Que Deus possa te abençoar grandemente todos os anos de sua vida e te de cubra de amor, paz,saúde e sucesso. Parabéns atrasado  e milhões de beijos :* "





Duas Semanas Depois

Carol Narrando

Maio chegou e com ele vários preparativos, o aniversário de Bruna e meu chá de bebe que claro com uma cunhada como a minha que ama tudo que é tipo de comemoração não ter seria quase impossível, ela e minha sogra conseguiram me convencer de fazermos o chá e Luan que também não dispensa uma festa ajudou a convencer depois de sua irmã dizer que haveria festa para os homens também com direito a cachaça.
Ficou por conta de Bruna, Tati,Rober e Lucas o tal de chá bar. Eu e as irmãs Torres amigas de Bruna nos encarregamos de sua festa surpresa que seria em três dias.
Faríamos apenas uma pequena reuniãozinha em minha casa mesmo e minha sogra ficaria encarregada de a trazer até aqui, Luan chegaria de viagem no dia pela manhã.

                                                    (...)

Acordei pela manhã e um frio delicioso me deixou sem a minima vontade de levantar da cama, Luan estava para chegar e decidi o esperar para tomarmos café da manhã juntos. Me entrevi num desenho animado até sentir seu perfume reconhecível a quilômetros de distância e sorri antes mesmo de olhar para a porta onde ele estava encostado com os braços cruzados e um sorriso ainda maior que o meu.
- Oi - Sentei na cama ainda o encarando da mesma forma e ele foi se aproximando sentando na cama ao meu lado.
- Oi minha branquela preguicinha - Selou nossos lábios repetidas vezes antes de me beijar calmamente - Que saudade dessa boquinha - Sussurrou puxando meu lábio.
- Senti tanto a sua falta moreno - Sussurrei da mesma forma e o abracei repousando meu rosto em seu ombro e dando beijinhos em seu pescoço.
- Como vocês estão minhas vidas?.
- Agora com você aqui com a gente perfeitamente bem - O olhei e ele acariciou meu rosto.
- Linda - Me beijou e depois se deitou em minha perna começando a conversar com as meninas que permaneceram quietinhas - Ixe não querem falar com o papai hoje não é?! Vou viajar de novo então já que cêis não tão com saudade
- Nem brinca, não te deixo sair daqui nem por tortura - Ele riu e jogou beijo.
- Como foi a consulta ontem?
- Foi tranquila e chata - Ele riu da minha careta - Não aguento mais essas baterias de exames que tem de fazer em toda consulta.
- Mas é necessário você sabe disso né! - Assenti - E a alimentação, ta comendo direitinho e de três em três horas?
- Sim Senhor - Bati continência.
- E o que você comeu agora de manhã?
- An ainda não comi - Sorri amarelo e ele me olhou feio se acomodando sentado a minha frente - Tava esperando você chegar pra comer comigo - Me justifiquei fazendo bico manhoso.
- Então vamos comer já - Disse autoritário pulando da cama - Vou buscar uma bandeja caprichada pra vocês - Me deu um selinho saindo pela porta feito foguete e voltando logo com a bandeja nas mãos - Pedi pra Tia fazer um sanduba bem caprichado pra gente e encher de coisa pra fortalecer minhas três bebes - Sorri com seus cuidados e comemos com ele me enchendo de mimos com direito a comida na boca. Como era bom ter ele do meu lado e cuidando tão bem de mim e das minhas bebês.
Passamos a manhã toda vendo desenho e acabei cochilando em seu peito embalada por seu cafuné. No começo da tarde recebi a visita mais especial do mundo, quase morri quando a vi entrando em casa.
- Meu Deus que saudade - A apertei em um abraço e ela fez o mesmo.
- Que saudade polenguinha. E esse barrigão? Coisa mais linda - Acariciou e eu passei minha mão em cima da sua.
- Meu Deus porque não ligou pra avisar que viria? Teria pedido pra minha tia fazer alguma coisa.
- Foi ideia do seu marido - Olhou Luan que paparicava Kau no colo do pai. - Viemos de hóspedes por dois dias - Fez carinha meiga e eu sorri comemorando com ela.
- Oi Guto - abracei ele e brinquei com Kauany - Oi Princesinha da titia, que grandona que você tá. Lindona.
- Gostou da surpresa meu amor? - Luan me abraçou por trás.
- Amei moreno, você não imagina o quanto - Virei pra ele - Obrigada - E o dei um selinho.
Nos sentamos no sofá e começamos um breve papo pra matar a saudade sendo interrompidos pelo interfone avisando que as amigas de Bruna haviam chego para começar a montar as coisas, Regina nos ajudou enquanto Kau dormia em seu carrinho e Guto com Luan cuidavam da área da churrasqueira deixando tudo organizado para a noite.
Aos poucos a galera ia chegando, meus sogros estavam a caminho com Bruna e me perguntava como conseguiram a trazer sem desconfiar. Lucas chegou pouco antes dela e quase leva tudo a perder, seu presente para ela foi motivo de muitas mulheres enciumadas darem indiretas aos seus respectivos namorados e/ou maridos e eu me divertia ao lado de Luan. Quando o interfone tocou e o porteiro avisou que meus sogros entravam nos preparamos na sala de entrada com o bolo em mãos e as velas acesas em um coro de "surpresa" quando ela passou pela porta e acenderam a luz. Ela ficou toda boba e não sabia o que fazer nem falar, Luan que estava com o bolo foi se aproximando dela quando o famoso parabéns chegava ao fim e ela assoprou a vela depois de fazer o pedido.
- Meu Deus gente  eu achando que a Carol tava quase parindo e na verdade era tudo pra me enganar - Todos rimos.
- Tive que mentir que você estava de cama minha filha senão nada a tiraria de casa - Minha sogra se justificou e eu ri.
Bruna abraçou um a um ali e recebia os presentes. A ajudei a subir com eles e ela os abriria depois, descemos e a festa começou repleta de musica e cachaça das boas como diz Luan.
- Pelo jeito perdi a muié essa noite né - Luan sentou em um banco ao meu lado que conversava com Regina enquanto amamentava Kauany.
- Porque? - O olhei
- Porque cê nem me deu atenção a noite toda - Fez seu bico manhoso
- Que dó do bebezão Carol tá carente - Guto brincou
- Vai caça o que fazer Gutão - Resmungou - Cheguei de viagem hoje e ela sequer falou comigo depois que ceis chegaram, se soubesse que perderia a minha muié opra sua não tinha nem trazido - O olhei arregalada por sua cara de pau.
- Rafa - Bati em seu braço e ele e guto caíram na gargalhada.
- Se quer que eu vá embora só falar Luan - Regina fingiu se ofender.
- To brincando Mariazinha.
- Mariazinha seu... - Cocei a garganta em sinal de que não era pra ela terminar a frase e Luan gargalhou.
Bruna logo nos chamou para sua sessão de fotos para o instagram e nos divertimos a noite toda. Na hora do parabéns tivemos uma surpresa com seu pequeno discurso antes de entregar o pedaço de bolo.
- Antes de dizer quem merece receber o primeiro pedaço quero dizer umas palavras e o porque dessa ou melhor dessas pessoas receberem o primeiro pedaço. Todo ano eu dedico aos meus pais, meus maiores tesouros, não que dessa vez eles não mereçam, pelo contrário merecem e sempre vão merecer. Se eu pudesse repartiria esse pedaço em mil e dar um pedaço a cada um daqui que são tão importantes quanto essas duas pessoas que eu vou dedicar agora. Sempre pedi a Deus que uma pessoa iluminada e abençoada por Deus entrasse pra família e acho que Deus me ouviu, deu ao irmão que é meu espelho, meu ídolo e meu exemplo de valentia e mais ainda meu maior orgulho uma mulher que o ama de verdade pelo caráter e homem maravilhoso que ele é, não pelo que ele possui ou pode oferecer materialmente. Uma mulher que antes mesmo de se tornar minha cunhada, tornou minha amiga,confidente e a companheira de todas as horas. Quero dedicar esse bolo para o meu casal preferido e mais apaixonado do mundo, que muito em breve estarão nos presenteando com dois anjos pra alegrar ainda mais a família Santana e alimentar ainda mais o amor desse casal que eu mais amo nesse mundo. São pra vocês dois esse pedaço em forma de agradecimento tanto a Carol por ser a mulher da vida do meu irmão e o fazer o homem mais feliz do mundo e ao Luan por ser o melhor irmão do mundo e cuidar tão bem da minha amiga e ter contribuindo com sua sementinha para que ela tenha gerado essas duas preciosidades que muito em breve veem ao mundo.  - Todos riram ao final de sua frase e eu me aproximei dela com Luan e a abracei enquanto o gordo do Luan pegava o pedaço de bolo.
- É um gordo mesmo - Bati em seu braço e ele riu colocando mais um pedaço de bolo na boca e me deu outro.  Todos serviram-se do bolo que minha sogra já cortava e  nos sentamos todos em roda enquanto comíamos e os meninos já cantavam e tocavam suas modas.
Nossa noite durou até o amanhecer e depois ajeitamos os quartos de hóspedes e os colchões na sala para que todos dormissem confortáveis e curassem da ressaca.

No fim da tarde do dia seguinte cada um foi para sua casa ficando só Regina e Guto, meus hóspedes. Enquanto Luan jogava vídeo game com Guto decidimos sair dar uma volta pelo condomínio e nos sentamos no playground vendo o por do sol magnifico dali batendo papo e colocando em dia nossas conversas. Quando voltamos para a casa os dois estavam no quarto, cada um no seu e Regina entrou logo levando Kauany para um banho e eu para o meu vendo meu marido deitado na cama com a toalha na cintura e outra no pescoço.
- Que você está fazendo só de toalha posso saber? - Cruzei os braços.
- Esperando minha muié vir tirar - Piscou safado e eu revirei os olhos
- Safadeza reina em você eu hein?! Meu Deus porque me deu um marido tão safado? - Olhei para o teto e Luan me abraçou por trás beijando meu pescoço.
- Pra dar conta de tanta gostosura em uma pessoa só - Mordeu minha orelha e eu arrepiei. Começou a me torturar com seus beijos mas tive de o controlar e me controlar pra não me entregar a ele ali.
- Rafa agora não estamos com visita e atrasados para sair - Tentava me soltar dele mesmo não querendo.
- Rapidinho branquela, da tempo - Começou a subir meu vestido e por mais tentador que fosse sentir suas mãos me tocando e seu desejo sobre mim eu não poderia ceder, não naquela hora.
- Não amor - Me soltei brusca dele e o dei um selinho - Prometo que te recompenso depois - Pisquei e segui pro banheiro ouvindo ele suspirar.
Nos reunimos na sala quando estávamos prontos e seguimos com meu carro que chamava menos atenção para um restaurante que havíamos feito reserva. O garçom nos indicou a sala reservada e nos acomodamos fazendo o pedido de um barco grande de comida japonesa, engatamos uma conversa animada e nem vimos a hora passar. Eu e Regina pedimos petit gateau de sobremesa e nos deliciamos enquanto os homens tomavam seus drinques para fecharmos a noite.


                                                                 (...)

Luan voltou a seus shows e meus hóspedes para sua cidade. Curti o máximo que pude minha amiga e sua filha linda que a cada dia fica mais esperta, queria ter viajado com Luan mais ele com seu cuidado extremo não deixou e acabamos discutindo antes de ele viajar e mal nos despedimos.
Dessa vez decidi ficar em casa mesmo o que fez nossa discussão aumentar ainda mais e ele sair de casa soltando fogos pela venta, minha tia e Cida estariam em casa nesse fim de semana e não achei necessário ter de incomodar minha sogra ou minha mãe.
Passei a tarde vendo séries e acabei dormindo no sofá acordando com a campainha tocando e minha tia já abria a porta.
- Mãe?! - Sorri ao vê-la se aproximando.
- Oi meu amor como vocês estão? - Beijou minha testa e sentou ao meu lado no sofá.
- Bem, mas aconteceu alguma coisa? Você não costuma vir sem avisar.
- Não aconteceu nada filha, Luan comentou que você quis ficar em casa e decidi vir te fazer companhia, fiz mal? Posso ir embora.
- Claro que não mãe - A abracei - Você é sempre muito bem vinda aqui a hora que quiser vir. Mas eu sabia que tinha dedo dele no meio - Revirei os olhos e ela riu.
- Ele só se preocupa com vocês meu amor, imagina como deve ser pra ele a cada dia em um canto do Pais sem poder ter a certeza que você está bem aqui.
- Mas as vezes ele exagera na proteção né mãe.
- Pai de primeira viagem filha normal. - Minha mãe me encheu de mimos até perto do jantar. Subi com ela para meu quarto e enquanto ela enchia a banheira escolhi uma roupa quente pelo friozinho que começava ali.
- Mãe me bateu uma vontade daquele chocolate quente que você fazia pra mim todas as noite antes de dormir - Comentei enquanto esperava a banheira terminar de encher.
- Minha eterna bebe - Apertou meu nariz - Mamãe faz antes da gente dormir tá bom? - Assenti.Pra me deixar mais a vontade ela saiu assim que terminou de colocar os sais de banho, me despi e entrei na banheira relaxando o corpo com a água bem quentinha. Nem sei quanto tempo eu demorei ali mas quando sai me senti nova, a dor nas costas frequentes tinha amenizado e o frio que fazia já anoite também.
Depois de me vesti desci e encontrei minha mãe e minha tia sentadas no balcão da cozinha conversando animadas sobre lembranças de sua infância. Me juntei a elas escutando toda a historia até meu celular começar a tocar na sala, nem me lembrava que havia o esquecido ali mais cedo.
- Oi - Atendi assim que vi seu nome no visor.
- Oi branquela ta tudo bem?
- Esta porque?
- só quero saber como vocês estão, sua mãe está ai?
- Está.
- Porque está me tratando desse jeito, que eu fiz dessa vez?
- Você nunca faz nada né Luan - Bufei - Vou jantar se só ligou para saber se eu to viva pronto já sabe, estou viva e bem agora vou jantar. Xau - Ele suspirou
- Tudo bem, se cuida ai e qualquer coisa me liga. Te amo muito - Desligamos juntos e me juntei as duas na cozinha novamente.
- Quem era filha?
- Luan pra saber como estava - Sorri fechado e ela deu de ombros voltando a conversar. Jantamos nós três ainda conversando e como prometido antes de dormimos minha mãe nos fez seu chocolate quente delicioso e assim eu dormi tranquilamente a noite toda.



                                                             (...)

Havia combinado com Bruna de irmos até uma loja de festas e compramos algumas coisas que faltavam para o chá bar e buscar os convites na gráfica. Luan chegaria de viagem hoje e ele me pediu que como já estava em São Paulo que o esperasse na casa de sua mãe e jantaríamos com eles, concordei e depois de passarmos a tarde correndo atrás das coisas que faltavam para o chá Bruna e eu voltamos para sua casa. Enquanto Bruna dirigia eu mexia em meu celular e nas redes sociais circulava uma foto de Luan e Rober saindo da balada acompanhados de Wellington.
- Eu não acredito - Grunhi.
- Que foi cunha? - Me olhou rápido voltando a atenção para o transito.
- Seu irmão me paga. Esse puto foi pra balada de novo e sem me avisar.
- Luan não aprende mesmo, tá pedindo pra ser solteiro de novo.
- E pode apostar que se essa foto for de agora ele estará solteiro a partir do momento que ele pisar em casa.
- Se acalma que você ta grávida não pode passar nervo. - Assim que chegamos na casa de minha sogra subi para o antigo quarto de Luan e liguei seu computador procurando alguma noticia dele na noite passada em balada ou barzinhos mas não encontrei nada. Procurei em todos os sites de fofoca possíveis e nada também. Apenas a mesma foto circulava pelas redes e salvei-a em meu celular. Desci as escadas bem na hora em que ele entrava com seu pai e veio em minha direção todo cheio de carinhos e tentando me beijar eu desviei.
- Oi pra você também branquela - Me olhou sorrindo irônico.
- Oi Luan - Sorri da mesma forma e segui para a cozinha depois de falar com meu sogro.
Jantamos ali antes de seguirmos para nossa casa e eu mal troquei uma palavra com Luan a noite inteira, procurando me distrair com minha sogra e cunhada separando os convites do chá que elas me ajudariam a entregar.
- Tá me fala agora o que eu fiz pra você só vir em ignorando desde que eu viajei - Me olhava enquanto estávamos parados no transito, dei de ombros e ele bufou - Sério Caroline eu quero saber o que eu fiz pra você estar me tratando dessa forma.
- Engraçado que você nunca sabe o motivo né?
- Se eu to perguntando é porque não sei mesmo.
- Eu to puta com você por isso - Grunhi irritada ao jogar meu celular com sua foto saindo da balada e ele me olhou gargalhando - Agora além de idiota sou palhaça também? - Cruzei meus braços.
- Amor - Ele ria sem conseguir parar - Amor essa foto é do show de ontem, foi numa casa noturna, num ambiente fechado para maiores de 18 anos, não é o que você esta pensando eu errei uma vez e não pretendo cometer o mesmo erro duas vezes - Um carro de trás buzinou para ele que arrancou com o carro quando o transito melhorou - Carol eu juro pra você que eeu não fui pra balada ontem, pode ligar pra Arleyde e ela te confirma, além de mim ainda cantou meus parceiros Jorge e Mateus, a casa é deles lá. Acredita em mim - Me olhou suplicante e apertou minha coxa onde sua mão repousou.
- Tá bom Luan - Murmurei irritada e fui o restante do caminho sem trocar uma palavra com ele o deixando bravo.


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Capitulo 179

Dias Depois

Luan Narrando.

Acabei tendo de voltar antes de Nova York deixando minha mulher e minha irmã terminando o que  restava comprar, teria uma entrevista num programa inédito e não pude recusar. Carol havia me ligado a pouco avisando que ela e Bruna já estavam embarcando, disse que meu pai as pegaria no aeroporto mas decidi fazer uma surpresa e ir junto. Chegariam pela manhã então dormi cedo naquele dia e quando chegada a hora de buscá-las minha mãe me acordou e me arrumei saindo logo com meu pai.
- O Pai para aqui nessa floricultura? - Pedi quando passávamos em frente a uma.
- Quer que eu desça? - Me perguntou ao ver que a rua era bastante movimentada.
- Não, acho que dá tranquilo pra ir. Vem comigo? - Ele assentiu e descemos, por eu estar de boné e óculos foram poucas as pessoas me parando. Me encantei de cara com uma cesta de flores brancas e rosas bem o estilo que Carol ama e escolhi ela. Vinha junto uma pelúcia, um ursinho bege segurando um coração com a escrita de Te Amo. Meu pai acertou e agradecemos seguindo para o aeroporto.

Ficamos na sala de Desembarque, na parte restrita e batia papo animado com meu pai esperando o voo ser anunciado.
- Bruna acabou de mandar mensagem aqui filho, elas chegaram mais uma das malas delas foi extraviada.
- Vixe isso vai longe - Bufei - Elas estão onde? Manda elas virem esperar aqui - Ele assentiu e ficamos esperando. Meu pai foi até a porta para que elas pudessem o enxergar e logo Bruna entrou me olhando assustada com seu carrinho de malas puxando. Logo minha princesa entrou toda atrapalhada com o carrinho de malas também e meu pai a ajudou, quando ela me enxergou seu sorriso foi tão cativante que me fez abrir outro maior ainda, ela correu para os meus braços e a apertei inspirando seu cheiro.
- Não corre neném, que saudades - Acariciei seu rosto - Você tá pálida, tá tudo bem?
- Saudades moreno, agora em terra firme estou - Sorriu amarelo.
- Ela passou mal a viagem inteira Pi, deu dó de ver - Carol olhou feio minha irmã que deu de ombros.
- Que aconteceu? - Olhei pra ela preocupado.
- Nada Moreno, foi só um enjoo por conta da altitude, sei lá. Mas agora eu to bem só quero encontrar as duas malas que extraviaram e ir embora - Me sentei com ela e entreguei a cesta que ficou toda radiante e me encheu de beijos seguidos de obrigada.
- Ceis fizeram a festa na minha ausência pelo jeito né? Olha o tanto de bagagem que cada uma ta nesse carrinho - Elas riram.
- Fora essas que foram perdidas né filho - Meu pai emendou e rimos todos.
- Quero nem ver minha conta depois - Passei a mão pelo cabelo fazendo careta.
- Vai estar linda porque só eu gastei, Carol se comprou uma bala no seu cartão foi é muito - Minha irmã olhava as unhas com a maior cara lavada.
- Vou mandar a conta pra você no fim do mês então - Brinquei - Você comprou tudo no seu cartão? Eu não disse que iriamos dividir?
- Comprei pouca coisa no meu cartão pras bebês amor, comprei mais pra mim mesmo. Pra elas eu usei aquele cartão que você fez pra mim lembra? - Assenti
- Assim que eu gosto - Beijei seu rosto e ela se acomodou em meu peito. Esperamos mais algumas tediosas horas e enfim conseguiram encontrar as duas malas que faltavam, eram tanta bagagem que eu e Carol tivemos de ir de táxi e meu pai com Bruna foram no carro levando todas elas.
- Quero só ver pra gente levar tudo isso de mala embora branquela.
- São só quatro minhas amor as outras três são da sua irmã. Cabe sossegado no carro.
- Mais eu vim de ferrari amor, nem me toquei que você viria com tanta mala assim.
- Ah moreno como vamos fazer agora? - Me olhou brava
- Relaxa eu pego o carro da minha mãe e deixo o meu, depois peço pro Well levar pra mim.
- Mas o da sua mãe dai?
- Ela vai lá buscar uai - Dei de ombros e ela negou com a cabeça. Chegamos e minha mãe recebeu Carol e Bruna com mimos e um banquete de almoço esperando, meu pai e eu fomos logo sentando na mesa e nos servindo, não havíamos tomado café antes de sair e a fome estava comendo nosso estomago já.
- Que coisa feia Rafa nem espera todo mundo se sentar na mesa.
- Desculpa amor mais a fome ta demais - Falei de boca cheia e ela me beliscou - Ai mô seu beliscão dói.
- Frouxo - Riu.
- Vou mostrar o frouxo pra você - Olhei safado e ela me beliscou de novo vermelhando e todos riram dela, deixando ainda mais envergonhada.
Não demoramos muito ali, Carol estava cansada e decidi a levar para nossa casa. Meus pais insistiram para que ficássemos mais sabia que Carol preferiria ficar em casa e descansar melhor. Deixei meu carro e segui com o de minha mãe. Ela iria ficar em casa com Carol no dia seguinte que eu já viajaria e a ajudaria com as malas.
- Vamos pra casa ou pra minha mãe?
- Você que sabe amor, nossa casa já esta liberada para voltarmos.
- Já ta pronto o quartinho delas? - Me olhou radiante.
- Nao ainda amor - Entortei a boca - Mas tão terminando de montar os móveis só e a decoradora vem amanha pela manhã pra acabar.
- Ah tudo bem. Vai terminar antes do prazo né - Ela pensou e depois me olhou provavelmente fazendo as contas, assenti.
- Vai sim, Brenna é famosa por entregar seus projetos antes do tempo. Ela é show.
- Adorei ter deixado nas mãos dela, tenho certeza que você escolheu bem.
- Quero sempre o melhor pra vocês minha princesa - Beijei sua mão - Por isso eu pesquisei muito antes de fechar com ela.
- Confio em tudo que você faz - Beijou meu rosto e eu virei pegando sua boca - Seu doido você ta dirigindo.
- Não resisti - Ri e ela acompanhou.
Como no dia seguinte eu já viajaria queria curtir ao máximo o restante daquele dia com ela e a paparicar muito. Chegamos em casa e depois de descer todas as coisas do carro subi tomar um banho, Carol já estava no banheiro tomando o seu banho e por mais tentado que eu tenha ficado em entrar e a agarrar naquele chuveiro toda nua só pra mim eu me controlei e entrei depois dela quando meu amigo ainda latejava e só acalmou depois da ducha gelada. Depois de me vestir voltei ao quarto e ela não estava, sai a sua procura pela casa e a encontrei no quarto das meninas olhando para todos os cantos. Encostei no batente da porta e fiquei a observando, até seu olhar se encontrar com o meu.
- Ficou linda essa cor amor e essa arvore branca desenhada também, quando a Brenna comentou eu pensei que ficaria estranha mais agora vendo pronta ficou incrível - Me olhou sorrindo grande, me aproximei e a abracei por trás
- Amanhã estará tudo pronto e decorado ai sim vai ser ainda mais lindo.
- Agora só falta elas virem logo - Acariciou sua barriga.
- Falta pouco pras nossas vidinhas chegarem - Beijei sua testa - Inclusive elas estão bem quetas hoje hein?!
- De o que comer pra ver a festa que elas fazem - Rimos - Por falar em comer eu to ficando com fome já - Entortou a boca.
- Bora comer então foquinha - Ela beliscou minha barriga e eu peguei sua mão beijando a palma enquanto puxava ela pra fora do quarto - Você é a foquinha mais linda desse mundo - Mordi sua bochecha e ela reclamou.
Chegamos a cozinha e ela já foi pegando as coisas colocando em cima do balcão e eu me sentei só observando o que ela preparava, comemos um sanduba de atum com alface tomate e queijo acompanhado daquele super suco de laranja que só ela sabe fazer.
- Vamos ver um filme amor? - Me chamou depois que acabamos de comer.
- Bem agarradinhos com chocolate quente e pipoca? - Pedi manhoso e ela acariciou meu rosto assentindo - Amanhã eu viajo já, não queria te deixar - Fiz bico.
- Então me leva com você - Sussurrou com seu rosto já colado ao meu enquanto eu sentia seus carinhos em meu rosto e seu nariz esfregando o meu.
- Tudo que eu mais queria, mas você tá entrando no sétimo mês já amor não é bom ficar viajando - Ela suspirou e se afastou levantando, pegou nossos copos e colocou na pia guardando toda a bagunça em questão de segundos.- Não fica chateada comigo amor, eu só quero o bem de vocês três. Eu não suportaria a ideia de que algo pode acontecer com vocês se ficarem viajando.
- Quem é que disse que eu não posso mais viajar com você? Ou é você que não quer mesmo? - Virou encostando na pia e me olhando de braços cruzados.
- A Simone sempre disse que gravidez normal já tem que ter cuidado e de gêmeos o cuidado tem que ser dobrado por todos os riscos.Tenho medo que algo aconteça a vocês. Tudo que eu mais quero é você colada em mim o tempo todo mais eu não posso simplesmente esquecer os riscos e te levar comigo, eu to pensando em você e nelas entenda meu amor, não é que eu não queira, queria e muito, mas você precisa de repouso e muito cuidado, vai que elas nasçam antes da hora? - Olhei pra ela apavorado e atrapalhando com as palavras.
- Elas não vão nascer antes da hora e tanto eu quanto elas estamos super bem, acabei de chegar de uma viagem de mais de doze horas e nada aconteceu, porque uma viagem muito mais curta iria acontecer?
- Ah não aconteceu nada mesmo - Debochei - Você só passou mal o caminho todo de enjoo e mal estar e não aconteceu nada.
- Isso é normal, acontece frequentemente você ta cansado de saber disso. Mas quer saber eu não vou ficar discutindo com você, não quer me levar não leva pronto - Irritada saiu da cozinha batendo o pé.
- Mas amor e o filme? - Gritei atrás dela que já subia as escadas. Parou no meio e me olhou na ponta ameaçando subir atrás dela.
- Vê sozinho - Virou e continuou a subir, bufei e voltei pra cozinha tomar um copo d'água pra me acalmar.
Mulheres, do nada estão num mel que só vendo e minutos depois já tão um limão. Subi para nosso quarto e ela estava deitada de costas para o meu lado abraçando o ursinho que havia lhe dado naquela manhã.
- Amor... - Chamei baixo mesmo sabendo que ela não dormia ainda, mas não me respondeu - Amor não fica brava com seu moreno - Deitei ao seu lado e beijava na curvatura de seu pescoço vendo ela se arrepiar.
- To cansada, me deixa dormir - Se afastou do meu corpo.
- Mas você não estava cansada a cinco minutos atrás até filme me chamou pra ver. Para com isso vai amor - Pedi a abraçando forte colando meu corpo no dela e me arrependi quando senti meu amigo se animando - Porra - Sussurrei e ela riu se virando a mim.
- Você é um tarado - Bateu em meu antebraço.
- Foi mal - Pedi sem graça - Mas você que é culpada, tem que vestir uma camisola desse tamanho que mal cobre seus seios? - Passei os dedos por cima do seu decote e vi seus bicos enrijecerem enquanto eu descia mais as minhas mãos - Não sou só eu que estou animado.
- Você tá tocando óbvio que vai enrijecer ai - Fechou os olhos quando apertei levemente. Beijei sua boca e fui descendo para seu pescoço e colo enquanto minhas mãos já escorregavam por seu corpo. Com todo carinho do mundo comecei a atenção para os seus seios hora mordendo,chupando e puxando para mim. Descia cuidadosamente a alça daquela tentadora camisola e logo a tirei por completo deixando a mostra sua calcinha minuscula e seu corpo todo entregue aos meus toques. Seus seios depois da sua boca é meu lugar preferido pra beijar, brincar e morder, fui descendo meus beijos por seu corpo e parei em sua barriga enorme já e distribui beijos por toda ela.
- Papai ama muito vocês - Sussurrei encostando minha testa e recebi um chute como resposta, sorri e beijei mais uma vez. Desci ainda mais e logo tirei sua  calcinha, ergui uma de suas pernas e comecei a beijar dos pés e subindo até metade de sua coxa onde encontrei seu olhar tímido e sua respiração mais acelerada, ainda conectada com seu olhar continuei a trilha de beijos até chegar em sua intimidade onde só de olhar já se via o quão molhada ela estava, passei um dedo por cima e ela gemeu baixo tremendo, desci o dedo e penetrei dentro de sua intimidade e ela se contorceu um pouco, comecei a mexer enquanto subia meu corpo e a tomei num beijo quente, coloquei mais um dedo e ela gemeu contra minha boca.
- Rafa eu quero você - Sussurrou enquanto eu mordia de leve seu pescoço.
- Calma meu amor, sem pressa - Fiquei de joelhos a sua frente e tirei  minha camisa seguido de meu short. Aproximei-me de sua intimidade que brilhava e suguei seu grelo, comecei a brincar enquanto Carol gemia e seus quadris se moviam frenéticos, inseri um dedo a deixando ainda mais doida. Puxei seu quadril segurando firme e com a língua intensifiquei o ritmo levando minha mulher ao delírio e seus gemidos já não eram mais tão baixos e suas mãos seguravam firmes o lençol. Quando percebi que seu orgasmo estava próximo aumentei ainda mais e segurei suas mãos entrelaçando-as a minha. Carol se derramou em minha boca e eu a tomei num beijo para que ela sentisse seu gosto misturado ao nosso beijo. Antes mesmo dela se recuperar já senti suas mãos macias retirarem minha cueca enquanto eu ainda a beijava e logo meu membro latejando entre elas numa caricia leve, gemi em sua boca e com cuidado fui nos virando na cama a deixando por cima. Ela parou o beijo e nossos olhos se conectaram e nos diziam claramente o que queríamos naquele momento, ela desceu seu corpo até sua cabeça estar rente a meu membro e sorrindo tímida deu um beijo na cabeça do Luan jr. e o senti tremer me fazendo fechar e abrir os olhos rapidamente. Aos poucos ela foi me deixando louco com sua boca quente em contato com meu pênis, suas mãos ágeis o massageava e sua boca me levava ao delírio em milésimos de segundos arrancando gemidos de minha boca. Amaranhei seus cabelos em meus dedos e a ajudei com os movimentos, por longos e torturantes minutos Carol me levou ao céu. Com toda maestria do mundo ela chupava e mordia meu membro como se fosse um doce e aquilo me deixou ainda mais pirado de tesão, perto de gozar a fiz parar e grudei sua boca a deitando novamente na cama e ficando por cima enquanto a penetrava devagar. Comecei com lentos movimentos e as vezes provocando retirava a fazendo resmungar contra minha boca, fiz isso por três vezes e ela encerrou o beijo indagando frustrada.
- Por favor amor, não pro... - Fez uma pausa gritando um gemido quando eu penetrei com toda força - Voca.
- Não estou provocando branquela. - estoquei mais forte - Só gosto de te ver implorando por mim. Abre os olhos amor Olha pra mim enquanto eu te dou prazer. -  Mesmo com dificuldade ela abriu os olhos. Nem se Carol  tentasse, ela conseguiria controlar os gemidos. 
- Mais rápido Rafa. Por favor! - disse rouca. 
- Quer mais princesa? - Penetrei mais forte e com rapidez - Quer assim meu amor?  
- Que-Quero - Atendi seu pedido e estoquei ainda mais forte. Por mais que eu me preocupasse se faria mal ou não as minhas filhas a necessidade que eu estou da minha mulher falou mais alto. Ouvir seus gemidos e ver seu suor se misturar com o meu, aumenta ainda mais o meu desejo. Mesmo ela ter chego ao orgasmo, não deixou de me satisfazer. Seu quadril vinha de encontro ao meu membro e além dos nossos gemidos a única coisa que ecoava no nosso quarto era o contato das minhas bolas ao seu corpo. Percebendo que meu ápice se aproximava, Carol aumentou a velocidade e cravou suas unhas nas minhas costas e puxando meu corpo para o dela. Gozei dentro dela e esse ato, além de relaxante, é o que eu mais precisava naquele momento. Após uns instantes, saí lentamente de dentro da Carol e ela, mais uma vez soltou um gemido, desta vez tímido. Me deitei ao seu lado, sem sequer colocar  roupa e a puxei para o meu peito. Lhe abracei pela cintura, deixando uma das minhas mãos repousando em sua barriga. Barriga esta, que  abriga as minhas preciosidades. 
- Eu te amo muito! - disse baixinho em seu ouvido, sentindo ela se arrepiar novamente.

Curti o máximo o pouco de tempo que me restava com Carol e fizemos vários programas a dois, amava poder a encher de mimos e carinhos divertindo-a. No fim da tarde do dia seguinte a decoradora nos entregou o quarto das nossas princesas digno de ser chamado o verdadeiro castelo delas, Brenna havia deixado melhor que esperávamos e queríamos.
- Bom fico muito feliz que tenham gostado do meu trabalho e agora é só esperar a chegada dessas princesas né?! - Acariciou a barriga de Carol que a abraçou agradecendo e minha mãe que estava ali ajudando em tudo também.
- Ficou massa demais, obrigada Brenna - A abracei e ela apenas sorriu.
- Imagina Luan eu que agradeço a vocês pela total confiança em meu trabalho.
- Bom vamos lá pro escritório acertar o restante - Ela assentiu e depois de se despedir de Carol e minha mãe seguimos para lá. Acertei o fechamento do projeto e agradeci novamente antes de a acompanhar até a porta.
Quando voltei para o quarto fiquei encostado na soleira da porta observando as mulheres da minha vida arrumando as milhões de coisas que havíamos trazido dos Estados Unidos, me intervi quando vi o que Carol pretendia fazer.
- Nem pense - Cheguei perto dela a assustando e tirando sua mão do carrinho de passeio das meninas que ela ameaçou colocar do sofazinho que estava para o chão.  - Se for começar a abusar vai parar de arrumar essas coisas agora e eu chamo a sua tia e Cida pra fazer por você - Olhei sério pra ela que revirou os olhos se aproximando de uma mala de roupinhas e as tirava uma a uma colocando nos cabides guardando no closet. Ajudei elas com o quarto e depois descemos para lanchar antes de eu partir para mais uma turnê. Dessa vez segui mais tranquilo sabendo que minha mãe ficaria em casa com elas e não deixaria que Carol saísse da linha.

Carol Narrando

O quarto das minhas princesas havia ficado melhor do que imaginamos, eu e minha sogra babávamos em cada detalhe que arrumamos ali. Os enxovais eram diferentes para não ficar muito repetido apesar de serem gêmeas não queria que tivessem tudo muito igual. Marizete me ajudou a guardar e ajeitar tudo que havia trazido de Nova York e até Luan logo se juntou a nós ajudando todo dedicado.

Quarto das bebes





Acima de cada berço foi colocado uma placa com o nome delas todo decorado e colorido.




Havia uma cama no canto para os dias em que eu precisasse passar a noite com elas e a poltrona do papai para as amamentar, abajures e utensílios para guardar cotonetes,algodão,fraudas e lenços eram todos decorados em rosa e branco com bordados de coroa e seus nomes escritos. Estava encantada demais com aquele imenso espaço somente delas e a ansiedade de tê-las logo em meus braços começou a me atentar a partir daquele momento.





"Demorei mais eu voltei :D Jamais eu vou abandonar vocês meus amores, eu sumi porque meu celular foi pra assistência e a Apple demorou uma semana pra me devolver :d E como vocês sabem eu não tenho muito tempo por conta do trabalho e tals e acabo tendo de escrever pelo cel e sem ele não teve como postar porque andei chegando em casa mais de 00:00 mais enfim, estou de volta e pra ficar rsrs Pra compensar meu sumiço já já posto mais um, vou só preparar minha comida pra levar pro trabalho amanha e já edito pra postar o próximo, mas comentem por favor senão volto amanhã só rsrs espero que tenham gostado do pequeno hot kkk E quero agradecer a minha querida Rayane Rodrigues por ter feito pra mim. Estopou te devendo essa amiga, obrigada mil vezes. Bom é isso beeijos :* "

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Capítulo 178

Chegamos no hall do aeroporto e ficamos esperando o táxi que Arleyde foi buscar. Well Buscou um carrinho para pegar nossas malas e eu fiquei sentado com Carol a provocando.
- Para bicho irritante - Me olhou brava e eu ri, fazia barulho com a boca perto de seu ouvido.
- Eu amo te irritar, você fica linda bravinha - Ela riu me dando um tapa voltando a atenção ao seu celular. Afastei seu cabelo e cheirei seu cangote sentindo seu cheiro maravilhoso e vendo um a um seus pelos se arrepiarem. Beijei seu pescoço e assoprei em seguida, ela fechou os olhos e os abriu novamente.
- Para tentação - Sussurrou com a voz entrecortada e eu fingi nem escutar. Virei seu rosto para mim e a beijei sem me importar com quem estivesse passando ou nos observando.
- Casal deixa pra se pegarem no hotel tá? - Minha assessora nos cortou e Carol corou.
- Eita Léla véia, corta brisa - Resmunguei e todos riram.
- Taxi tá esperando a gente vamos, que eu to morta querendo uma cama.
Chegamos no hotel e eu corri direto pro banheiro arrancando gargalhadas de Carol, estava num piriri fortíssimo. Aproveitei e tomei um banho fresco, sai e Carol separava algumas coisas já entrando no banheiro. Deitei na cama à esperando e quase morri quando ela saiu horas depois do banheiro. Seu perfume exalava o quarto inteiro e a camisola que ela vestia era curta e realçava mais seus seios me deixando excitado no mesmo instante. Sentei na cama já com a respiração descompassada percorrendo com o olhar seu corpo inteiro.
- Que foi? - Perguntou inocente e ainda vidrado nela não respondi e sorrateiro me aproximei, inspirei seu cheiro de flores e depositei beijos pela extensão de seu pescoço e colo.
Sua respiração deu sinais de falhas e suas mãos apertavam meu bíceps. Subi meus beijos e grudei sua boca sedento, ela grudou em meus cabelos da nuca e puxava.
- Luan para - ela tentava soltar de mim e eu continuava tentando a beijar - Para - Me empurrou com força e eu a olhei sem entender, fechei meus olhos ao sentir meu amigo latejar e voltei a olhá-la - Eu ainda estou chateada, não quero fazer nada que possa me arrepender depois.
- Fazer amor com o seu marido é algo a se arrepender? 
- Não quando estamos bem, o que não é o nosso caso - Bufei e bati a porta do banheiro depois de entrar, só podia ser brincadeira. Meu amigo todo dolorido e o jeito era mais um banho pra melhorar. 
Demorei um bom tempo até conseguir enfim desanimar o coitado e quando sai do banheiro Carol dormia toda torta na cama, mesmo estando chateado era impossível não admirar a beleza dela até dormindo, acariciei seu rosto e a ajeitei melhor para que eu pudesse deitar também, fechei a cortina pelo sol que batia pela janela e deitei de costas a ela pegando no sono.

Combinamos de no fim da tarde nos encontrarmos no hall do hotel pra irmos comer alguma coisa e aproveitar a noite ali, no dia seguinte começaríamos a preparar os enxovais e o restante das coisas que iriamos comprar ali. Caminhamos até o restaurante e Carol ia conversando com Arleyde enquanto eu ia mais atrás com Cirilo, percebia os olhares dos gringos em minha mulher e apesar do ciume não fiz vista grossa. Escolhemos uma mesa e nos acomodamos pedindo o que iriamos comer.
- Então Carol ela pega o voo que horas?
- Ela quem?! - Perguntei curioso.
- Sua irmã, ela vem no das duas da manha pra estar de manhãzinha aqui Arleyde.
- Sério que a piroca vem pra cá? - Fiz careta - Tava bom demais pra ser verdade mesmo, tava estranhando ela não ter vindo memo.
- Ela vem pra ajudar, só não veio conosco porque tinha prova hoje e não podia perder.
- Quero nem ver no que vai dá - Revirei os olhos. Jantamos conversando sobre como era linda aquela cidade e os passeios que faríamos para aproveitar ali.
Voltamos para o hotel já era madrugada, nem eu muito menos Carol tinha sono o que é bastante raro na gravidez.
- Será que dá pra gente conversar? - Sentei ao seu lado na varanda e ela me olhou respirando fundo enquanto concordava - Eu já pedi milhões de desculpas e prometi que não vou mais fazer o que eu fiz, quando é que você vai deixar de me machucar e me perdoar de vez?
- O que você fez não é digno de um homem casado e prestes a ser pai Luan, você tem a plena consciência disso?! - Assenti de cabeça baixa - Enquanto eu estava em casa esperando uma ligação sua que alias não veio você estava farreando com seus amigos em uma balada sabe Deus fazendo o que e com quem.
- Eu jamais faria nada que pudesse colocar nosso amor em risco, eu errei sim e assumo quantas vezes forem necessárias. Mas eu jamais te trai ou trairia, eu só tomei uma dose de Whisky até você me ligar e eu te atendi no banheiro porque o som tava alto, errei em ter mentindo e mais ainda em não ter te avisado. Já aprendi a minha lição e não vai mais acontecer amor eu juro, por favor só diz que a gente é um casal de novo - Supliquei cheirando seu pescoço e apertando sua cintura - Hein neném, diz que me perdoa vai - Mordi sua orelha de leve e ela se arrepiou me fazendo sorrir. Continuei enchendo ela de beijos e mordidinhas até sentir suas mãos grudarem em meu cabelo e nuca, encostei nossas testas e sem mais delongas a tomei num beijo calmo, sedento e cheio de amor, de carinho,saudade e paixão.
Sem desgrudar nossas bocas a peguei no colo e com o beijo esquentando cada vez mais a levei para o quarto deitando na cama e peça por peça de suas roupas iam sendo jogadas para o chão deixando apenas sua lingerie preta contrastando com sua pele branca e macia.
- Eu te amo tanto Branquela - Sentei na cama e comecei a desenhar seu corpo com as pontas dos dedos. Comecei uma trilha de beijos desde a sua panturrilha até chegar em sua boca, seu corpo correspondia aos meus beijos e sua respiração denunciava o quanto ela estava vulnerável a mim. Tirei o restante das peças que lhe restavam e em seguida me despi.
Deitei-me com cuidado por sobre seu corpo e tomando espaço com sua barriga. Mordi de leve seu pescoço e desci para seus seios onde eu me deliciei ali ouvindo seus gemidos roucos, chupei,brinquei,mordisquei,belisquei até a sentir pronta pra ser minha. Sem preliminar nenhuma a sentei por sobre meu corpo e encaixei meu membro totalmente rígido dentro dela arrancando gemidos frenéticos de nós dois, que saudade de a sentir sendo minha, só minha e nossos corpos conversarem em sintonia que somente eles tem.
Segurei firme em sua cintura e a ajudava nos movimentos enquanto ela gemia em meu ouvido. Mordi seu ombro e aprofundei o ritmo, procurei sua boca e suguei seus lábios antes de a beijar com velocidade.  Ela começou a rebolar em meu membro e cavalgar devagar e acelerando aos poucos me deixando completamente louco e sem conseguir controlar meus gemidos. Fiz ela acelerar mais o ritmo quando estávamos próximo de nosso ápice e juntos chegamos ao clímax. Ela se levantou de meu colo mole e deito na cama ainda nua e eu a abracei recebendo um beijo no peito, bem em direção ao coração.
- Eu to perdoado? - Perguntei depois de descansarmos e nossas respirações estarem mais controladas.
- Você ainda pergunta depois do que acabamos de fazer- Levantou a sobrancelha me olhando e eu ri negando selando seus lábios.
- Eu vivo você - Acariciei sua bochecha.- Você é meu porto seguro, minha fortaleza. Sem você eu não sei viver - Ela sorriu e me beijou.
- Eu vivo você meu moreno, muito - Sorri e daquele jeito nus e apenas um ser só acabamos vencidos pelo cansaço.


                                                   (...)

Na manhã seguinte seguimos para o aeroporto buscar minha irmã. Nosso encosto eterno, depois de deixarmos suas coisas no hotel e tomarmos café ela nem quis descansar e já começou a tagarelar sobre os lugares que iriamos naquele dia e o que compraria pras gêmeas. Eu e Carol dávamos palpite em tudo que ela nos mostrava em cada loja e a deixávamos irritada com tantos nãos e criticas. Queríamos sim tudo do melhor para nossas bebes, mas também coisas que não fugissem de nosso padrão de simplicidade e gostos que nem sempre eram iguais aos de minha irmã.
O primeiro dia compramos apenas o carrinho que Carol encantou e já havia visto pela internet e os bebes confortos para o carro, compramos o chiqueirinho e também varias roupinhas e babadores. Depois de almoçarmos seguimos curtir um pouco a cidade e conhecer alguns pontos turísticos dali e no dia seguinte continuaríamos as compras.


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" Aeeeeee Carol perdoou nosso moreno, já não era sem teempo. Ela é muito vingativa e rancorosa pra uma pobre pessoas kkkk E teve Hotzinho de leve pra vocês :D Logo vem um beeeeem caliente tá?! e mais explicito se eu conseguir kkkk To tão feliz de ver os comentários aparecendo, continuem assim que a escritora terá mais disposição pra escrever pra vocês :) Espero que tenham gostado do mini capitulo e  aguardem o próximo que vem só coisas fofas. Beijoos "

domingo, 9 de agosto de 2015

Capitulo 177

- Bom dia - Disse quando ela abriu os olhos preguiçosamente se espreguiçando.
- Bom Dia - Sorriu amarelo e se levantou indo para o banheiro.
- Pelo menos o bom dia eu ganhei, um avanço - Pensei. Depois dela fiz minhas higienes e desci para o café. - Bom dia sogrinha - Beijei seu rosto e sentei ao lado da minha mulher que nem me deu bola.
O telefone dela começou a tocar e ela saiu atender, minha mãe a ligando. Sua mãe ficou na mesa comigo e começamos a conversar.
- Ela ainda não te perdoou né meu filho?
- A senhora já sabe? - Fiquei sem graça e ela assentiu.
- Já sei e não vou te julgar, imagino que a vida que você leva não seja fácil e o psicológico as vezes não ajuda e sair esfriar a cabeça é sempre bom. Você errou, errou sim em não ter avisado a ela que sairia e te entendo por saber que ela não ficaria feliz por isso e faria tempestade pior que a que esta fazendo agora, mas sei o quanto você a ama e jamais seria capaz de fazer cagada ou qualquer coisa que arriscasse o amor dela. 
- Eu amo a sua filha mais que a minha própria vida sogra jamais em momento algum pensei nessa possibilidade e menos ainda em cometer isso. Eu errei e to pagando pelo erro, só que ela não faz ideia do quanto ta me machucando ser ignorado por ela. Mas eu decidi que vou dar o tempo da mágoa dela passar e a gente sentar e conversar.
- Fica em paz Luan, eu vou dando uns toques como dizem vocês - Eu ri - vou dar uns toques nela e tenho certeza que amanha ela já estará as boas com você.
- Assim espero sogra, daqui dois dias eu to de viagem e queria que ela fosse comigo como estava combinado. Mas não sei se vai dar - Entortei a boca e Carol voltou fazendo nosso assunto morrer ali.
- Mãe minha sogra tá vindo para cá e almoça com a gente tá? 
- Minha mãe vindo pra cá? Aconteceu alguma coisa?- Perguntei preocupado.
- Nada demais, ela vem pra irmos em uma clinica de estética boa daqui que a sua irmã comentou com ela e ela quer.
- Você pode frequentar esses lugar? 
- Porque não poderia? - Deu de ombros.
- Sei lá usa aparelhagem toda, não é bom pro bebe.
- Não sei onde você viu isso mais não tem nada a ver, eu posso fazer drenagem e as outras coisas normalmente desde que ela possam ser feitas manualmente.
- Então tá. - Acabei meu café e sai dar uma volta pela chácara que minha sogra mora, passei pelos pomares e roubei algumas frutas comendo pelo caminho.
Sentei embaixo de uma mangueira e coloquei uma musica no celular enquanto pensava em alguma forma de adiantar o perdão da minha loira.

Carol Narrando.
Estava dando um gelo no Luan por sua falta de consideração em não em avisar que estava indo a uma balada e pior ainda ter ido sabendo que é casado e se fosse o contrário ele ficaria puto também. Ele havia me pedido milhões de desculpas e eu  as ignorei. Tati me comentou que havia feito Roberval dormir no sofá desde que voltou e estava da mesma forma que eu com Luan, sem conversar e disse que eu ainda estou sendo boazinha por dormirmos na mesma cama. Mas não iria apelar tanto sabendo que minha mãe iria o defender e eu ficar ainda mais puta.
- Filha para de ser tão rancorosa assim, ele tá visivelmente arrependido e você já tá judiando fazendo isso com ele. Eu to começando a ficar com pena já.
- Mãe ele foi pra balada e não me avisou, ele não é mais solteiro pra fazer isso agora se ele quer ficar pra voltar a curtir eu deixo na hora só ele me pedir o divórcio que eu dou.
- Para de exagero Caroline, ele ama você e sabe bem disso nunca que ele vai querer se divorciar. Pare com essa birra e perdoa ele logo, você é muito ruim e não há homem que aguente isso, quando ele se cansar e te dar um pé na bunda você não chore e nem reclame porque você tá cavando isso.
- Credo mãe, parece até que ta agorando.
- Não estou agorando, to apenas te abrindo os olhos. Porque homem que faz tudo que ele faz por você não encontra em qualquer esquina. Ele te ama e isso tá escrito na testa dele nem precisa ele falar. Deixe um pouco seu orgulho de lado e pensa nele, no quanto você ta machucando ele ficando desse jeito.
- Eu não consigo - Choraminguei - Vai saber o que aconteceu naquela maldita balada, se ele só curtiu mesmo ou me t...
- Nem termina - Me interrompeu séria - Ele nunca faria isso, coloco a minha mão no fogo que ele nunca saiu com outra pessoa Caroline desde que te conheceu.
- Você pode ter tanta certeza assim como? Tá defendendo demais seu genrinho - Me irritei.
- To e vou defender sempre que precisar porque apesar dele ter errado em ir pra esse maldito antro de perdição causador de intrigas ele não fez nada e me garantiu isso. Ele está arrependido e quer consertar a burrada mais você não deixa ele sequer abrir a boca pra explicar, pare de bancar a criança mimada e deixa ele se explicar e contar o que aconteceu naquele lugar. 
- Você é minha mãe não dele, deveria estar do meu lado e não defendendo ele - Cruzei os braços.
- Vou te defender sempre que estiver correta. No caso os dois estão errados, eu apenas estou abrindo seus olhos e te dando conselhos. Não vou me intervir na briga de vocês dois porque já são adultos o suficientes pra saber o que é certo a fazer. Só não se arrependa depois que ele se cansar dessa sua birra e ai sim de motivos pra você desconfiar dele - Ela saiu da sala e me deixou pensando em tudo que me disse. Eu ainda estava magoada com ele e a pulga atrás da orelha em saber o que ele fez naquela maldita balada me assombrava, senti minha garganta se fechar em um nó e as lágrimas já começarem a escorrer por sobre meu rosto.
- Amor tá tudo bem? - Ele sentou ao meu lado me dando um leve susto e me olhando preocupado 
- Tá - Limpei meu rosto 
- Porque está chorando então? Tá sentindo alguma coisa? - O olhei.
- Não tá tudo bem - Ia levantando quando ele segurou em meu braço.
- Por favor para de me tratar assim, fala o que esta acontecendo? - Seu olhar transparecia desespero, dor, tristeza. Decidi ouvir os conselhos de minha mãe e enfim conversarmos.
- Você me traiu? - Fui objetiva e ele me olhou arregalado.
- Tá louca? Claro que não eu nunca faria isso.
- O que aconteceu naquela balada? O que você aprontou? - Cruzei meus braços e o encarei esperando sua resposta
- Não aconteceu nada naquela maldita balada - Ele foi direto - Eu apenas fui com os cara e bebemos uma ou duas doses de whisky e depois fomos embora, quando você me ligou eu havia acabado de pegar meu segundo copo de bebida e entrei no banheiro para te atender quando me ligou e depois desligou na minha cara.
- E porque mentiu para mim?
- Não queria que ficasse zangada comigo, eu iria te mandar uma mensagem quando chegasse no hotel e ligaria dia seguinte pra contar que fui apenas curtir uma noite entre amigos. Não teve nada demais eu te juro amor, nunca faria isso com você.
- Assim espero mesmo - O olhei séria e levantei.
- Você não vai me perdoar né?! - Me olhou com cautela.
- Não sei, ainda estou magoada. 
- Eu entendo e vou te respeitar, só por favor para de me ignorar como você tá fazendo de me responder com palavras curtas e sendo grossa. Se não quiser que eu toque em você e nem te beije o que for eu faço só não finja que eu não existo por favor - Se aproximou de mim e colou sua testa na minha fechando os olhos - Eu te amo demais como nunca amei mulher nenhuma na vida - Grudou sua boca na minha e sentir seu gosto mesmo que eu não corresponda causou efeitos que meu corpo só sente com seus toques e seu corpo no meu. Me afastei dele e subi para meu quarto tomar um banho e retirar o pijama que eu ainda vestia.
Fui ao supermercado com minha mãe e compramos algumas coisas para um super almoço em casa, faríamos um lagarto ao molho madeira por ser fácil de preparar apesar de demorar um pouco no cozimento e um arroz branco com salada.
Meus sogros chegaram quando o almoço estava quase pronto, minha sogra trouxe um doce maravilhoso de sobremesa e me ajudou com a mesa. Meu sogro saiu para conhecer o lugar com Luan e quando voltaram já estávamos só os esperando para almoçar, passava das três da tarde e era quase uma janta nosso almoço. Segui com minha mãe e minha sogra para a clinica enquanto Luan ficou com seu pai em casa. Aproveitamos tudo que pudemos naquele lugar maravilhoso e só faltou minha cunhada para nos fazer companhia naquela tarde da beleza. Aproveitei o salão que havia ali e cortei meu cabelo dando um novo corte nele e diminui bastante no cumprimento o hidratando. 
- Uau Carol ficou lindo esse corte - Minha sogra me elogiou quando acabou - Luan vai cair pra trás quando ver - Rimos.
- Queria fazer essa loucura tem um tempo já mais só agora me deu coragem sogra, meu cabelo ficou mal cuidado depois que engravidei - Fiz bico - Precisava mudar e cuidar mais dele.
- Ficou show filha, Mas não está curto demais tá batendo na costa ainda - Concordei virando de lado para ver melhor nos espelho. As duas só haviam hidratado os seus e escovado. Logo voltamos para casa de cabelos arrumados e a pele e corpo totalmente sedosos.


Três dias Depois

Luan Narrando

Carol ainda estava chateada comigo, porém falava melhor que antes. Não retribuía meus carinhos mas me deixava a dar e a beijar mesmo não correspondendo na maioria deles. Ela saiu com minha mãe e a sua dia desses e voltou com o cabelo mais curto porém destacou ainda mais a sua beleza me deixando enciumado por pensar o quanto os cara babam nela na minha ausência se pessoalmente já faziam isso. Me despedia dela que não viajaria comigo como já havia pensado e quando ela em abraçou a apertei em mim absorvendo todo seu cheiro e grudei nossos lábios guardando um pouco do seu mel em meus lábios. Segui com a van para o aeroporto num silêncio, encontramos Rober já lá nos esperando perto do bicuço.
- Fala boi - Me cumprimentou desanimado e eu estranhei.
- Quem morreu? - zoei.
- Meu coração - Gargalhei da sua cara de sofredor. - Ria mesmo, duvido que a Carol tenha te perdoado também. 
- Não, mais não tá mais me ignorando isso já é um avanço. Tá até me deixando a beijar e abraçar mesmo não correspondendo como eu gostaria - Fiz careta.
- Quisera eu ter essa sorte, a muié ta me deixando dormir no sofá desde que eu voltei de viagem. To com a coluna até torta já cara. Não sei mais o que fazer pra ela me perdoar, já tentei de tudo e nada dela amolecer.
- Po cara a gente errou mais essas muié tão apelando com nóis, nunca vi mais vingativas - Entramos no jatinho e continuamos a conversar. 
- Uma coisa eu aprendi com isso, não saio pra balada nenhuma sem minha muié. E quando eu encontrar com o Hemam vou arrancar as bola dele.
- Somos dois então. - No camarim caímos em cima do Heman na brincadeira e ele pedia desculpas todo arrependido nos arrancando gargalhadas.
Me arrumei para o show e tentei levar ao coração de cada um que estava ali um pouco de amor através das musicas. Me arrepiei ao som de escreve ai onde eles contaram ela inteira e eu nem me atrevia a continuar. Fiquei completamente sem reação para aquilo a minha frente, mais de 10 mil pessoas me contagiando com seu coro.
Quando cheguei ao hotel queria correr contar a minha loira o quanto aquilo me deixou feliz, mas fiquei com medo de ela não me atender bem, apenas mandei uma mensagem dizendo estar no hotel e perguntando como ela estava, da forma que sempre fazia o que na verdade ele eu ligava e não apenas mandava mensagem. Ela me respondeu rapidamente e eu não hesitei em a ligar, queria ouvir sua voz e mesmo que ela não correspondesse a minha felicidade eu precisava dividir com ela o que aconteceu no show.
- Deixa eu te contar uma coisa - Fui apressado depois de conversarmos brevemente sobre o que ela havia feito durante o dia - Minhas fãs são o máximo, elas já decoraram a escreve aí inteira. Precisava de ver elas cantando tudo sozinhas, cheguei a ficar arrepiado e sem reação quando elas não deram espaço pra eu cantar com elas. 
- Sério? - Vibrou contente ao contrario do que eu pensei -  Alguém filmou? Queria ter visto.
- Testa com certeza deve ter filmado vou pedir pra ele daqui a pouco e te mando no whats. Mas cara eu ainda to sem acreditar amor, a musica tem pouco tempo de lançada e elas já decoraram. Elas são demais.
- Eu imagino, vou ficar esperando aqui o vídeo. agora vai comer e descansar - Sorri com sua preocupação - Boa noite, beijos.
- Tá descansa você também,Te Amo tá?! dorme com Deus beijos - Desliguei ainda mais contente depois de ouvir sua voz e saber que ela ficou feliz com isso também. Dormi com o pensamento nela e sonhei com a nossa viagem para Nova York dali alguns dias.

                                                          


                                                             (...)


Iria encontrar com Carol direto no aeroporto de congonhas, meu pai a levaria e eu chegaria logo após o show que eu faria no dia, optamos em ir de madrugada por ser melhor para descansarmos  no voo.
Cheguei no aeroporto e ficamos todos na sala de espera, Carol estava chegando e nosso voo ainda demoraria para sair. Meu segurança comprou alguma coisa para que eu beliscasse e fiquei conversando com ele e Lela e tirando algumas fotos enquanto atormentava eles.
- Oi! - Carol chegou cumprimentando todos e sentou ao meu lado.
- Oi princesa - Sorriu pra mim e segurei seu rosto entre a mão selando nossos lábios - Que saudades, Tá tudo bem com vocês?
- Tudo e com você? 
- Tudo também - Sorrimos e a abracei de lado enquanto Arleyde puxava papo com ela 
- To com fome - Sussurrou depois de algum tempo e percebi que ela observava uma mulher comendo bolo e bebendo Starbucks.
- Você quer comer o que ela esta comendo? - Acompanhei seu olhar e depois nos olhamos e ela assentiu, beijei sua testa e pedi para Cirilo ir buscar - Quer aquele treco que o esquilinho atentado come também? - Perguntei antes de Weel Sair
- Wafles Rafa - riu - Não só quero aquele bolinho.
- Tá - Cirilo foi e logo voltou com as coisas e ela comia deliciosamente que eu nem resisti em pedir um pedaço. Era divino, ela comeu tudo e depois voltou a encostar em meu ombro. 
O voo foi anunciado e fizemos o check-in embarcando logo em seguida. Ela sentou na janela e fomos agarradinhos enquanto olhávamos para o imensidão escuro do céu. - Você ainda está magoada comigo?
- Mais ou menos - Me olhou de rabo de olho.
- Poxa, já mostrei que eu não vou fazer de novo e que eu me arrependi - Fiz bico - Quero ficar bem com você de novo amor - Ela me olhou e seus olhos verdes reluzindo em mim me deixou atônito.
- Você aprendeu mesmo a lição? - Me olhou em duvida, assenti.
- Juro que eu não farei mais isso e nem saio sem você pra lugar nenhum, te juro por tudo que é mais sagrado.
- Eu acredito em você. Mas não sei se merece meu perdão.
- Poxa amor - Escondi meu rosto em seu pescoço - Quer que eu faça o que pra você me perdoar? Se quiser eu pulo desse avião.
- Tá louco? - Me olhou assustada - Não quero minhas filhas órfãs antes mesmo de nascerem. Se aquieta ai e dorme depois que chegarmos de viagem a gente conversa.
- Mais vai demorar amor, mais quatro dias eu não sei se aguento - Fiz manha
- Tá Rafa tá - Virou o rosto para a janela e eu suspirei fundo, essa é difícil.
Dormi com ela vencidos pelo cansaço e acordamos faltava pouco para pousarmos. Mais duas horas depois pousamos em Solo Americano.
- Bom Dia nova York - Me espreguicei enquanto descíamos a escada do avião.
- É quase boa tarde já Rafa - Carol me cutucou as costelas enquanto vinha atrás de mim descendo as escadas.
- Cuidado ai - Alertei quando ela descia as escadas e tropeçou em um degrau errando, a segurei e desci ao seu lado segurando sua cintura.



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" Dividi o capitulo rsrs não me matem mais foi preciso :D Vou tentar terminar de escrever amanha e posto. Mas não é promessa ok? Quero bastante comentários senão só volto no fim de semana :X Beijooos " 

Capitulo 176

- Desculpa mais eu preciso atender - Sorri pequeno e sai com Well atrás de mim entrando no banheiro. - Oi meu amor.
- Oi Rafa, tá tudo bem? tá aonde?
- T-Tá tá sim meu a-amor - Olhava para meu segurança que segurava o riso negando com a cabeça. Sabia que ela me mataria se soubesse onde estava - E-Eu to chegando no hotel já.
- Ah é mesmo? E porque tá gaguejando desse jeito? Você só faz isso quando mente pra mim. Onde você está Luan? - Sua voz soou firme e bastante irritada.
- Já disse onde eu to, n-não to gaguejando nada, to indo direto pro hotel - Wellington virou de costas a mim e começou a rir.
- Quando você decidir me dizer a verdade a gente conversa Luan, Boa noite - Desligou na minha cara sem me deixar falar nada.
- Puts ferrou - Fiz careta e Cirilo voltou a me olhar se matando de rir - Ri mesmo boi, não é você que tá enforcado né?!
- Cara ceis são casado e querem sair escondido, nunca dá certo. Melhor que cê faz é ir pro hotel antes que de mais B.O pra você - Concordei e fomos atrás do Roberval que tava pra lá de bagdá já, perto do bar. Arrastamos ele pro carro e chegamos no hotel rápido, iriamos direto para a cidade do próximo show mas no estado do Testiba tivemos de dormir ali mesmo.
No quarto eu tenteei falar com Carol mais de mil vezes e ela não me atendia, deixei mensagens de voz e no whats e nada de visualizar nem responder. Tentei a ligar mais algumas vezes e agora só dava desligado. Desisti sabia quão cabeça dura ela era e não me atenderia tão rápido. Resolvi tomar meu banho e dormir e tentar falar com ela depois que se acalmasse.

(...)
No dia seguinte aquela merda de balada saiu nas redes fotos de mim entrando na balada e Carol discutiu feio comigo ao telefone, passou a não atender mais minhas ligações e nem responder minhas mensagens a não ser quando preguntava como as bebes estavam sempre recebendo respostas curtas e rápidas.
- Bora boi que o bicuço ta pronto - Rober me tirou dos pensamentos quando chegou na sala de espera do aeroporto, onde esperava autorização pra decolarmos.
Tanto eu quanto Rober estávamos na mesma situação, nossas mulheres estavam se vingando e nos ignorando.
Cheguei a casa de sua mãe e ela não estava, sabia bem que eu chegaria naquele dia e por pirraça ou não ela não me esperava como das outras vezes.
Só estava seu irmão em casa e o mesmo me disse que ela saiu com sua mãe para ver seus parentes pois uma tia de longe estava na cidade.
Subi para o quarto em que ficamos e depois de deixar minhas coisas ali peguei o celular discando seu numero.
- Fala Luan -  Seu tom de voz era ríspido. Me deu um nó na garganta
- Oi amor, é então já cheguei você vai demorar voltar?
- Não sei, provavelmente sim.
- Tudo bem então, vou descansar um pouco. Você pode me acordar quando chegar? 
- Posso, preciso desligar - Ouvi alguém a chamando no fundo e respirei fundo. Pelo barulho estavam todos reunidos lá seja onde quer que ela esteja.
- Tudo bem Beijo - Ela não me respondeu e desligou. Suspirei enquanto tirava a roupa e entrava no banho, deixei que a agua caísse em meu corpo enquanto me xingava diversas vezes pelo que eu havia feito. Estava visivelmente arrependido por ter ido aquela balada e por Carol estar tão magoada comigo, com razão.
Depois de me vestir desci para comer alguma coisa e a casa estava em um silêncio só, provavelmente seu irmão estivesse jogando vídeo game. Preparei um sanduíche na lancheira e subi comer no quarto, fiquei vendo o que minhas fãs faziam me marcando no instagram e nem percebi quando fui vencido pelo cansaço e acordei sendo chacoalhado.
- Oi, faz tempo que chegou? - Perguntei enquanto me sentava na cama coçando os olhos.
- Mais ou menos, tá pronto o jantar vim te chamar.
- Vou lavar o rosto e já desço - Ela assentiu e saiu do quarto, estávamos parecendo estranhos daquela forma e me doía ver isso. Lavei meu rosto escovei os dentes e desci, cumprimentei minha sogra e sentei a mesa do lado de Carol, dei um beijo em seu rosto e acariciei sua barriga - Tá tudo bem com vocês? - Ela me olhou e assentiu sorrindo pequeno.  Sua mãe nos olhou mais não disse nada, comi em silêncio e só respondia quando minha sogra me perguntava algo.
Carol terminou de comer e subiu alegando estar indisposta, terminei também e subi preocupado com ela.
- Que você tem? - Sentei na cama próximo dela que estava deitada vendo TV.
- Nada - Continuou a olhar fixo na tv.
- Fala comigo direito, vamos conversar eu sei que você ta magoada comigo e com razão mas me deixa explicar.
- Que bom que você sabe que eu tenho razão. Não quero ouvir suas explicações e nem conversar com você.
- Amor por favor - Ela me olhou enfim e bufou. - Por favor só me ouve, se não quer conversar eu entendo só ouve o que eu tenho pra dizer. - Ela cruzou os braços e me olhou ainda mais séria, se era possível. - Me desculpa por ter ido na balada e sem te comunicar, sei que deve ta pensando que se fosse na minha pele eu ficaria puto como você tá e eu ficaria mesmo, você não tem ideia do quanto eu me odeio por ter feito o que fiz, eu sempre ajo por impulso e depois me arrependo. Eu não deveria ter ido e muito menos sem te mandar mensagem ou ligar, por favor me perdoa eu... - Engoli o choro e ela se manteve da mesma forma - Eu prometo que nunca mais saio ou faço qualquer coisa que possa te magoar. Desculpa por ter mentido pra você por telefone também.
- Terminou? - Me olhou com desdém, engoli seco
- Por favor diz que me perdoa e  que vai ficar tudo bem entre a gente - Ela voltou a olhar pra TV e eu fechei meus olhos me jogando na cama do seu lado, ela estava muito zangada e a conhecendo bem não iria ceder muito fácil - Eu entendo e vou esperar a sua magoa passar, mas só não esquece de uma coisa. Eu amo você mais que a mim mesmo e se isso passou pela sua cabeça, não eu não te trai com ninguém naquela maldita balada. Eu apenas sai para me distrair com a galera e tomamos umas cervejas lá só. - A olhei pela ultima vez e a mesma deu de ombros - Boa noite - Virei de costas a ela e fechei meus olhos mesmo sem sono, ela logo desligou a Tv e se arrumou na cama.
 Esperei que ela enfim pegasse no sono e me levantei seguindo para a varanda, sentando nos puffs que ficavam ali e olhando para o céu pedi a Deus que essa magoa dela passasse logo e que ele tirasse toda a dor que eu sentia por seu desprezo.
Voltei para o quarto e fiquei a madrugada a dentro só observando sua beleza enquanto dormia, tão linda e serena.
- Eu amo amar você - sussurrei acariciando seu rosto. Deitei de frente a ela e fiquei brincando com seus fios de cabelos que estavam caindo sobre seu rosto com cuidado para que ela não acordasse.




(...)


Havíamos combinado de ir ver como andava a obra do quarto das nossas princesas e depois comprar algumas coisas para elas. Caroline decidiu que queria todo o enxoval de fora e isso minha assessora estava vendo, iriamos para Nova York dali a uma semana quando eu voltasse de viagem dos shows.
Chegamos em nossa casa onde a arquiteta nos esperava e depois de ver como estava ficando seguimos os três para algumas casas de decoração que Brenna nos indicou e pesquisamos as melhores coisas em cada uma delas, tudo em dobro. O que Maryzinha teria Niquizinha também teria. A decoração seria vintage e todos os móveis em madeira. Escolhemos bonecas para cada uma e umas almofadinhas bordadas com as iniciais de cada uma.Abajures enfeitados e alguns quadros que Carol gostou para colocarmos as fotos delas ao decorrer dos meses de nascimento.
- Bom gente, por hoje acho que encerramos né? - Brenna nos perguntou depois de encerrarmos mais uma compra na ultima loja que entramos,
- Chega por favor, essa barriga ta pesando demais já - Carol fez careta pra ela que riu.
- Eu imagino mesmo, melhor você descansar e agora só esperar acabar a pintura do quarto e já começo a montar tudo.
- Quando você nos entrega pronto Brenna?
- Daqui uns dez dias eu te garanto estar tudo pronto. Agora falta pouco, o closet já foi montado só falta a pintura mesmo e o desenho do quarto.
- Tudo bem então, mais uma vez obrigada  - Carol a abraçou e eu fiz o mesmo nos despedindo ali.
- Vamos passar na minha mãe um pouco e você descansa pra gente pegar estrada de novo, pode ser?
- Tanto faz - Deu de ombros e entramos no carro, nosso convívio continua o mesmo ela fria comigo e só me respondendo o básico. Durante o dia que passamos fazendo compras ela só me perguntava se estava bonito ou se eu gostava de alguma coisa. Não ficava implorando mais por seu perdão, apesar de querer demais que estivéssemos bem de novo decidi dar um tempo até sua mágoa passar.
- Que surpresa boa meus queridos - Minha mãe nos abraçou assim que abriu a porta pra nós.
- Saudade mamusca - Apertei ela que me olhou serena, sabia que ela já havia sacado minha tristeza só pelo olhar, sorri de canto e entrei abraçando meu pai - Cade a Bruna?
- Tá viajando com Lucas filho. Estão cuidando das coisas para o noivado e logo o casamento - Minha mãe sorriu
- Ah ta!
- E vocês ta tudo bem minha nora? - Acariciou a barriga de Carol que sorriu assentindo.
- Tudo bem sogra, só o peso das duas que as vezes machuca e cansa bastante. Mas fora isso todo maravilhoso.
- Que bom minha filha, imagino mesmo se um já pesa imagine só duas ai dentro - Rimos.
- Estávamos vendo a decoração do quarto delas Xumba, vai ser o quartinho dos sonhos pra nossas bonecas, dignos de princesa.
- Sério filho? Não vejo a hora de ver tudo pronto.
- Falta pouco sogra, mais uma semana ou duas tá tudo pronto já.
- E o chá de bebe já pensou na data?
- Na verdade eu não quero fazer sogra. Eu e Luan decidimos que não iremos fazer, que vamos apenas comprar tudo que elas precisam nós mesmos - Ela me olhou e eu concordei.
- Mas porque não? É tão bom, todos esperam que haja chá de bebe minha filha.
- Mas não quero mesmo sogra, prefiro que as pessoas quando as visitarem levem suas lembrancinhas.
- Mãe nem adianta discutir, ela não quer e não quer - Ri.
- A Bruna já sabe disso? Conheço bem minha filha e sei que ela não vai aceitar isso de bom grado. Aquela lá ama uma festa - Meu pai comentou e nós rimos concordando.
- Já expliquei sogro mas ela não gostou muito da ideia, porém não me deu a entender que não aceita.
- Vamos esperar para o próximo capitulo então - Rimos.
Passamos a tarde e o começo da noite na casa de meus pais, acabamos jantando com eles por segundo minha mãe estarem sós e sentirem nossa falta. Ela até insistiu para que dormíssemos ali mais Carol não quis.
Carol foi o caminho todo dormindo e seu rosto transparecia cansaço. Demoramos chegar por conta do transito e com dó a acordei quando chegamos, desci com ela a segurando pela cintura que apoiou sua cabeça em meu ombro mole ainda de sono. Ela entrou direto no banheiro e quando saiu já estava de pijama, entrei tomando meu banho e quando voltei para o quarto ela já dormia novamente. Me aconcheguei a seu corpo e dormi sentindo seu cheiro gostoso.



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"Cheguei, capitulo meio tenso né?! vamos ver como Carol vai reagir no dia seguinte. Será que Luan vai correr atrás do erro e conseguir o perdão da amada? Volto Logo com a continuação :* " 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Capitulo 175

Na manhã seguinte, fomos para São Paulo e almoçamos com seus pais. Luan achou melhor já ficarmos lá por conta do trânsito na capital e poderíamos atrasar para a consulta, sua mãe nos recebeu com um abraço forte e um puxão de orelha por termos sumido de sua casa.
- Fiquei tão deli quando me ligou avisando que viriam Carol, vocês fazem uma falta danada aqui.
- Também sinto bastante falta daqui Mari, lá eu fico tão sozinha quando ele viaja. Se eu não fico na minha mãe me sinto bem solitária - Ela riu da minha cara de cão sem dono.
Me juntei a ela na cozinha enquanto ela preparava o almoço e a ajudei cortando apenas os legumes e carnes que eram mais leves, Luan se mandou para seu antigo quarto jogar vídeo game. 
Esperamos Seu Amarildo chegar com Bruna da faculdade e nos sentamos almoçar. Ajudei minha sogra com a louça depois e logo nos despedimos seguindo para o consultório de Rayane. 
- Olá boa tarde, tenho consulta marcada com Dr. Rayane - Me dirigi à secretaria quando chegamos.
- ah Claro, é convênio ou particular?
- Particular
- Voce tem encaminhamento ?
- Tenho sim - Peguei o papel que Simone me deu e a entreguei, ela me mandou aguardar enquanto fazia minha ficha , assinei e logo fomos chamados.
- Sejam bem vindos- Ela apertou nossa mão quando abriu a porta e eu não pude deixar de reparar nela. Morena, cabelo liso comprido e preto, estatura média é muito bem arrumada. Me senti até um pato feio perto dela. Ela nos pediu para sentar e começou as perguntas - Sao gêmeos né? Aliás gêmeas - Riu lendo a carta que Simone tinha a mandado através de mim. 
- Isso, Nicole e Maryana - Sorri
- Eu tive gêmeos também, mas são um casal. Heloisa e Miguel - Nos mostrou a foto de papel de parede em seu celular.
- Quanto tempo eles têm?
- Oito meses.
- E você tá com esse corpão? - olhei assustada pra ela. - você engordou muito na gestação? Eu to me sentindo uma orca devo ter engordado uns 20 kg pra mais.
- Engordei 30kg a gestação inteira. Fiquei bem além do peso mas na amamentação eu consegui perder metade e ainda tem mais um pouco. Já você sem chances de ter engordado tudo isso Carol. Seu corpo é lindo, só enxergo barriga ai - Ela sorriu passando a mão - Bom vamos ver como estão essas bebês lindas?
- Vamos sim - Me levantei e a segui até a sala do lado e me troquei já deitando na maca pra que ela pudesse passar o gel antes do aparelho. Luan segurou minha mão sorrindo e beijou minha testa.
- Bom Carol vamos lá. - Passou o gel e já com o aparelho foi andando por sobre minha barriga e anotando no computador. Explicou que tava tudo bem com nossas meninas e nos gravou mais um DVD da ultrassom - Agora vamos ouvir os coracoezinhos? Essa é a parteira eu mais amava ouvir quando a Simone fazia a ultrassonografia deles.
- Sério que ela era sua obstetra?
- Sim ela é uma das melhores de São Paulo e estudamos juntas, somos amigas de anos minha confiança nela é gigante.
- Ela é uma ótima médica mesmo, eu sinto uma paz quando ouço o coracãozinho disparado delas ou quando elas chutam. É sinal de que elas estão bem aqui.
- Exatamente, uma segurança pra nós mães que tá tudo sobre controle - Sorriu - E o papai é sempre quieto assim nas consultas? - olhamos para ele que apertou os olhos com os dedos e sabia que ele chorava, segurei sua mão mais forte e ele nos olhou depois olhou para o teto curvando a cabeça para trás e respirou fundo.
- Não pude estar presente na última consulta e agora vendo elas por essa tela e ouvindo o coração de cada uma não deu pra controlar a emoção.
- Esse papai vai ser o mais coruja da face da terra né?! - brincou e rimos.
- Eu sou o homem mais feliz da face da terra doutora, Deus me presenteou das melhores coisas e formas que existe. 
- Além de tudo é apaixonado 
- Por essa mulher?! Completamente - Sorriu pra mim e eu joguei beijo pra ele.
Ela me fez trocar de roupa e voltamos a sua sala.
- Bom Carol está tudo sobre controle com você e com as bebês, Simone deve ter falado sobre como é uma gestação gemelar e todos os cuidados - Assenti - então só continuar com os cuidados e nos vemos daqui a 40 dias ok?
- Ok doutora obrigada - Nos despedimos e seguimos para a casa, Luan entrou mudo e saiu calado do consultório. - que tá havendo com você moreno? Você ficou calado o tempo todo.
- Nada só prestei atenção em tudo que ela falou só- deu de ombros - quer comer alguma coisa? - Neguei - nada mesmo? Vamos demorar chegar em casa amor, temos que ir assinar os papéis na Arquiteta e pode demorar, vou parar naquela padaria que você ama e comprar alguma coisa pra você comer sim senhora.
- Nem vou discutir - Ele riu e voltou sua atenção ao trânsito lento de São Paulo
Entramos na padaria juntos depois de eu conferir se não havia muito movimento e escolhemos o que queríamos. Comemos dentro do carro e depois seguimos para o escritório de Brenna que nos recebeu com muita simpatia.
- Consegui terminar e espero que esteja da forma que vocês sonharam - Nos mostrou o desenho em autocad e de cara adoramos.
- Tá perfeito Brenna, exatamente como imaginamos né amor?! - O olhei e ele assentiu sorrindo enquanto acariciava minha mão.
- Pode começar pra ontem já Brenna - Nós rimos.
- Ótimo então, amanhã mesmo já passo a planta para os pedreiros e já começamos com a obra.
- Ok Brenna - Assinamos o contrato e logo nos despedimos. Luan insistiu para que fossemos até a casa de Rober e de tanto me atormentar acabei aceitando - Vocês dois são pior que unha e carne, não se desgrudam nem nas folgas - Bufei e ele riu.
- Tenho culpa dele não viver sem mim?
- Ou melhor você não viver sem ele né?! Você que tá indo atrás.
- Logikinão ele que me mandou passar lá ué! - Deu de Ombros.
- Vocês dois só pela misericórdia - Revirei os olhos.
Acabamos ficando para jantar Em Rober e saímos de lá era bem tarde, começando a madrugada já. Aproveitei muito em paparicar meu afilhado e Luan jogava baralho com Rober e bebiam a vontade até irmos embora.Fiquei com medo por Luan ter bebido e pegarmos estrada mas graças a Deus ocorreu tudo bem e chegamos sãos e salvos em nossas casa.
Tomei um banho pelo cansaço e torci para que Luan entrasse no banho e eu pudesse matar minha saudade dele ali como já haviamos feito varias vezes, porém isso não aconteceu e ele so entrou no banheiro quando eu sai. Acabei adormecendo e nem o vi se deitar.

Uma Semana Depois

As obras enfim começaram e Luan achou melhor que nós duas em que ele estivesse viajando eu não ficasse em casa por fazer mal a mim e as bebês. Fiquei na casa de minha mãe e mais mimada que eu estava sendo seria impossível. Recebi vários presentes de minhas tias e primas, Luan me ligava todos os dias e me tratava com carinho sempre, porém quando ele voltava para casa eu o procurava e nada de ele me corresponder, o que me deixava frustrada.
Tati estava de visita na casa de seus pais e me ligou para darmos um passeio no zoológico com Enzo, aceitei e passei na hora combinada à pegar em seus pais. 
- Como você está grávida linda?!- me abraçou quando entrou no carro.
- Começando a sentir o peso de duas vidas dentro de mim - Ri fazendo careta.
- Imagino, um eu já sofri você com duas então - Riu.
Chegamos rapidinho pelo trânsito da cidade estar calmo por ser domingo. Porém o zôo estava bem cheio, mas conseguimos nos divertir com Enzo, sentamos no gramado depois de ver alguns bichos e estendi uma toalha que havia trazido na bolsa para sentarmos. Tati colocou alguns lanches que havia feito e um suco.
- Você toda saudável e eu com porcarias - Ela riu, coloquei bolacha, salgadinho e chocolates ali- Vou tirar uma foto- posicionei a câmera na grama de forma que aparecesse nós e as guloseimas e postei.
-Luan te ligou hoje? 
- Ainda não, deve estar dormindo ainda porque?
- Rober me ligou e a gente acabou brigando porque ele queria ir pra uma boate e eu não deixei.
- Eu que saiba que Luan pense em ir eu mato, ele não tocou no assunto sobre isso. Mas acredito que não vão não Amiga porque amanhã Luan tem show no nordeste e vai hoje já pra cidade.
- Eu espero mesmo senão Roberval fica sem o amigo dele pra brincar - Gargalhei
- E você vai aguentar sem o brinquedinho dele?
- Mulher aguenta mais que homem - Deu de ombros - E eu posso encontrar em qualquer lugar também 
- Credo Tati - ri e ela me acompanhou.
- To brincando não troco meu gordinho por nada no mundo.
- Quisera eu ter meu marido com seu brinquedo - Fiz careta.
- Como assim Luan não ta comparecendo mais? - Neguei - Não acredito, Porque?
- Sei lá, ele só me evita e quando eu procuro ele percebo que fica excitado mais foge.
- Luan negando fogo não é normal - Rimos - Vou tentar tirar algo do Roberval e te falo - Piscou
- Ja até cheguei a pensar em traição. Me dói pensar isso, mas não tem expicação.
- Luan não seria doido de te trair Carol, todo mundo vê o quanto ele te ama, o quanto ele é louco e apaixonado por você.
- Eu sei mais sei lá ele anda muito estranho.
- Vou descobrir, não coloca coisas na cabeça que faz mal. Não deve ser coisa grave, deve ser coisa dele isso, tem que haver explicação - Concordei.
Nossa tarde foi bastante prazerosa e quando estava perto de fechar que acabamos indo embora dali.
- Obrigada por me acompanhar nesse programinha infantil Carol. Foi divertido apesar de tudo - rimos
- Imagina Tati, eu que agradeço por me chamar. De agora em diante são esses programas que me permitem fazer né?! - Fiz careta- Próximo programa será em casa num churrasco quando eles voltarem de viagem fechado?
- Fechado, vou lá beijos - Me abraçou e desceu com Enzo e eu segui para a casa de minha mãe. Meu celular descarregou e quando liguei havia ligações e mensagens de um marido desesperado.
- Oi moreno, matou alguém? Tá fugindo da polícia?- brinquei.
- Vai zoando mesmo, eu aqui todo preocupado pra saber como você está e vem de piadinha. Caramba cara quantas vezes eu já falei pra você trocar essa merda de celular ou andar com bateria móvel?
- Milhões e eu já disse que não irei trocar até ele pifar totalmente, tenho um amor louco por ele e não vou trocar- Ele bufou nervoso e podia jurar que bagunçava ainda mais seu cabelo passando a mão diversas vezes.
- Mais teimosa que mula quando empaca, tecontá - Eu ri - Como você tá? Saiu com a Tati e nem me avisou né
- Estou bem moreno e você? Sai sim fomos levar Enzo no zôo e não avisei porque você estava dormindo quando eu sai e não iria te acordar, mais deixei mensagem pra você e aposto que nem viu .
- Não mesmo - riu - To bem branquela, morrendo de saudades de vocês. Quero chegar em casa logo e poder curtir vocês meus três dias.
- Só três? - entristeci - Poxa nem da pra matar a saudade direito.
- Fácil resolver uai, você viaja comigo nos shows que tem ai em Sampa mesmo.
- Vamos ver amor, pode ser que sim- Conversamos mais alguns minutos e logo ele desligou pra jantar e se arrumar pro show.
Estava morrendo de saudades dele e de ser dele como só ele sabe fazer, mas sem motivo ele anda me evitando e deixando magoada. Sei que eu estou gorda, com o rosto cheio de espinhas e com uma enorme barriga e ele deve ter enjoado por ver tantos corpões todos os dias e o que lhe espera em casa é uma orca. Quando dei por mim já chorava com esses pensamentos.
- Que foi filha? Tá com dor? - Neguei quando ela entrou no quarto e sentou na cama desesperada - Então me fala o que está havendo?
- O Luan não me quer mais como mulher mãe - chorei mais e ela se assustou.
- Como assim minha princesa? Ele te ama todo mundo vê isso.
- Mas ele não me procura mais como mulher Mãe, sempre que eu dou em cima ele me evita. Eu entendo ele - funguei
- Entende?
- Ele vê tanta mulher linda e com tudo em cima todos os dias no camarim ai quando chega em casa tem uma orca esperando por ele.
- Para com isso Carol, que mania feia de falar que parece uma baleia. Você é linda sempre foi e agora grávida tá ainda mais linda. Seu corpo não mudou nem sofreu alteração nenhuma filha, só tem barriga de gravidez ai. Para de pensar assim - Me abraçou e deitou minha cabeça em seu ombro conversando comigo e me animando.
- Será que ele vai querer se separar de mim mãe?
- Carol da onde você está tirando essas coisas absurdas? Ele ama demais você filha, vive todo preocupado com você te enche de mimos e agrados toda vez que volta de viagem. Se ele não te quisesse mais nem daria ao trabalho de fazer um por cento das coisas que ele faz pra você. Conversa com ele e tenta entender meu amor, as vezes é um problema de homem ou até mesmo por medo de machucar suas bebes.
- Será? - A olhei com cara de cão sem dono e ela assentiu me dando um beijo na testa.
- Conversa com ele antes de pensar que há alguma coisa.

Luan Narrando

- Cara to subindo pelas paredes já - bufei me jogando no sofá do camarim - Cê viu as gatas que saíram daqui?
- Não só vi como babei em cada uma, aquela morena faltou te mostrar o piercing genital só 
- Como cê sabe que ela tem? Já provou por acaso?
- Eu não mais metade dos seus amigos já.
- Só eu que não lembro dessas duas cara?
- Você é lerdo,normal não lembrar. Bruninho pegou ela no jantar da casa do Breno aquela vez.
- Sério? Lembro não, tava com a minha muié nem olho pra mulher nenhuma.
- Também nem precisa né cara?! A muié que cê tem em casa não encontra em lugar nenhum mais. Se eu tivesse uma igual a Carol eu não tirava o olho nem por um segundo.
-Grazadeus cara ela é só minha e ai de quem experimentar olhar. 
- Mais você pode olhar pra muié dos outros.- debochou
- To na seca cara, foi instinto olhar.
- Tá na seca porque quer, porque eu tinha relação com a Tati até a última semana de gestação dela e meu filho tá aí saudável pra quem quiser ver.
- Sei lá cara - passei a mão pelo rosto. 
Me preparei para o show quando ele saiu terminar algumas coisas e respirei fundo tentando falar com minha loira.
- Oi Branquela!
- Oi Moreno, tudo bem?
- Fora a saudade tudo - Ela riu da minha voz manhosa
- Também estou morrendo de saudades moreno, mas logo você volta e a gente mata essa saudade tá?! Tá pronto pro show já?
- To sim mais queria ouvir sua voz pra me dar mais sorte antes de subir no palco.
- Então toda sorte do mundo moreno, arrasa e leva mais alegria pro coraçãozinho das suas neguinhas. Me liga quando chegar no hotel. Te amo beijos - desliguei após me despedir e senti um alívio no peito ao ouvir a voz dela, sentia uma paz e a saudade parecia amortecer um pouco.
- Bora boi, tá na hora - Assenti para testa e logo subi no palco depois de me prepararem.
- Cara tamo indo pegar uma baladinha de leve ceis topam? - Heman chegou nos chamando quando eu me desaquecia no camarim.
- Valeu cara mais vou direto pro hotel, divirtam lá - Ele deu de ombros 
- E você testa larga? Vai po hotel dormir também?!
- Po cara uma balada agora seria bom hein? Toma umas geladinha pra desestressar. Mas sei não quero mais briga com a muié não. - Fez careta e eu ri.
- Qualé vamo fazer nada demais, todo mundo sabe que céis são casados. Mas é só pra isso mesmo desestressar- Ele ficou falando em nossa mente uma meia hora até a gente acabar aceitando.
- Se der cagada depois a culpa é sua hein?
- Arco com as consequências esquenta não - Riu batendo no peito e acabamos toda a galera da banda indo pra balada, conseguimos fechar um camarote e peguei uma bebida pra ir esquentando.
- Oi! - Ouvi uma voz soar em meu cangote enquanto eu pegava minha bebida e virei de frente dando de cara a uma morena, a mesma do camarim. Sorri amarelo pra ela.
- Oi! 
- Ta sozinho? 
- Ãn não to com meus amigos.
- Não foi isso que eu quis dizer - Acariciou meu antebraço e antes que eu pudesse responder senti meu celular vibrar e o peguei vendo a foto da minha branquela estampar a tela. - Sua mulherzinha?! - Fez cara de dúvida e eu assenti. - Não atende não - Piscou pra mim e se aproximou mais. - Vamos curtir a noite. Engoli seco.


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"Me recuso a acreditar que esse blog fez a sacanagem comigo de apagar metade do capitulo,eu tive de reescrever o final e não lembrava o que já tinha posto então peço desculpas mesmo não sendo eu a culpada. Amanha eu tentarei postar o próximo que já tem um pedaço pronto. Beijos"