quarta-feira, 30 de abril de 2014

Capitulo 31

Depois de limpar o que sujei e guardar a sobremesa na geladeira fui para a sala ver um filme com Rafael e Anna. Rafael é uma criança muito inteligente pra idade dele, com apenas 6 anos já entendia muito melhor as coisas que um adulto de 30 anos. Ele escolheu um filme do Didi para vermos, eu e Anna concordamos e enquanto ele arrumava a TV e colocava o DVD preparei pipoca, brigadeiro e um suco de laranja. Nos sentamos no tapete da sala e começamos a ver.Quando terminou o filme subi para um banho e me arrumei para esperar minhas amigas, para me deixar mais a vontade minha mãe decidiu sair com umas amigas também e meus irmãos reuniram-se na casa do mais velho para uns comes e bebes. Disse que não precisava disso tudo pois queria estar com eles também, mais disseram que queriam me dar um tempinho com as meninas pois tínhamos ainda mais dois dias para curtir somente em família, acabei concordando.Curti ao máximo minha primeira noite em casa na companhia daquelas que sempre estiveram comigo em todos os momentos, e mesmo depois de eu ter ido embora dali não mudaram em absolutamente nada comigo, o que me deixava muito contente. Os  outros dois dias foi de farra e comilança com a família. Estar em família é o que eu mais amo. Me traz paz de espirito e todos os problemas a minha volta se vão, mas tudo que é bom dura pouco demais quando se quer que o tempo eternize. Três dias foram pouco para eu abastecer as energias mais já deu pra descansar bem a mente. Cheguei de volta a São Paulo na noite de quarta-feira, desfiz as malas e as refiz para seguir viagem novamente na manhã seguinte para a tal chácara da sininho. Regina  já estava lá com Guto a 2 dias e todos os dias me contava alguma coisa divertida que eles aprontavam por lá me fazendo rir. Ela e sininho me mandavam áudios via Whatsapp e contavam que Luan em um dia acabou bebendo demais e dando trabalho para todos. E inclusive chorou e dizia inúmeras vezes que eu era a paixão da vida dele e que eu não o queria e mais um monte de baboseiras. Fiquei sem reação e sem saber o que dizer a elas, Infelizmente só o vejo como amigo e fico sem graça todas as vezes que alguém me diz que ele ta afim de mim. Mas acho que prefiro ouvir da boca dos outros que do próprio Luan, não sei como reagiria e como nossa amizade andaria depois. Espantei todos os pensamentos que vasculhavam a minha mente e acabei de arrumar as malas, as deixando no canto do quarto e entrei debaixo do chuveiro depois de pedir uma pizza para forrar o estomago. Coloquei uma regata branca e um shorts de malha e assim que adentrei à sala, a campainha tocou e recebi a pizza deixando-a na mesa de centro da sala e fui até a cozinha pegar algo para beber. Na volta para sala meu interfone toca novamente, mesmo estranhando resolvi abrir. Me surpreendi com ele parado na minha porta, senti meu corpo todo gelar e fiquei sem reação.
- Oi! – Ele disse de cabeça baixa – Acho que precisamos conversar. - Ele me encarou esperando eu dizer algo, apenas dei espaço para que entrasse e encostei a porta. Sentei no sofá de frente pra ele e continuei sem pronunciar uma palavra, esperando que ele começasse a dizer algo, que não demorou muito.
- Eu... Eu primeiro queria lhe pedir desculpas por tudo que te disse naquele dia no hospital. Eu sei que errei feio em não ter lhe escutado antes e muito mais por ter te falado aquelas coisas sem pé nem cabeça dentro de um hospital mesmo vendo seu estado. Mas te ver sendo carregada pelo cara que é louco por você e no estado em que você se agarrava a ele me deixou cego de ciúmes e soltando fogo pelas ventas – Abaixou a cabeça e limpou o rosto não deixando transparecer que uma lágrima escorria por ali.
- Eu entendo que o ciúme nos faz ter atitudes extremamente incontroláveis, mais você errou em tirar conclusões precipitadas sem ao menor estar a parte de toda a situação. Luan apenas me prestou socorro porque eu havia desmaiado e não estava agarrada a ele.
- Agora eu entendo que ele apenas ajudou. – Me olhou – Eu te amo demais Caroline e não queria ter te perdido por ciúmes doentio. Eu precisei desse tempo pra repensar em tudo que eu fiz e pensar na forma como eu agi e procurar mudar, Eu quero lhe reconquistar de novo. Quero mais uma chance de te mostrar que eu posso melhorar esse ciúme e aprender a me controlar.
- Eu te dei essa chance a uma semana atrás Leandro, eu corri atrás, eu te procurei mais você não me atendia quando eu ligava e nem respondia minhas mensagens de texto ou até mesmo os áudios do whats te implorando pra me ouvir. Eu cansei e desisti porque eu sabia que mais cedo ou mais tarde você iria me procurar, mesmo que fosse tarde demais você viria atrás e corrigiria seu erro.
- Eu precisava esfriar a cabeça, eu não podia te procurar nem te atender ainda de cabeça quente e acabar piorando a situação para o meu lado. Mas eu to aqui te pedindo, ou melhor implorando...- Se ajoelhou a minha frente e pegou em minha mão. As lágrimas que à pouco eu segurava para não cair, já não conseguia mais. – Volta pra mim Carol, volta a me fazer o cara mais feliz do mundo e me deixa mostrar a você que eu posso mudar. -  Ambos já choravam e o silencio por alguns instantes tomou conta do ambiente, só se ouvia soluços e fungadas.

Respirei fundo antes de encará-lo novamente e sem dizer uma só palavra eu limpei as lágrimas que ainda caiam feito cascatas sobre meu rosto, respirei mais uma vez e enxuguei as insistentes lagrimas.
- Eu não sei se consigo mais Leandro, você teve o seu tempo e não me procurou. Eu te esperei mais infelizmente você demorou demais. O melhor agora é cada um seguir o seu caminho. Foi bom, bom não,foi ótimo enquanto durou, Mas agora é melhor cada um seguir a sua vida. Sem mágoas, sem rancor, apenas guardando tudo que houve de melhor entre nós dois.
- Carol... Eu... Eu errei e assumi meu erro, e to aqui de joelhos te pedindo só mais uma chance. Não deixa isso que sentimos um pelo outro aqui ó – Apontou para nossos corações – Morrer assim tão rápido. Me deixa te mostrar que ainda podemos ser felizes como antes. – Limpou algumas lágrimas que insistiam em cair sob seu rosto.
- Eu...Não quero mais Leandro – Disse sem ter coragem de encará-lo – Eu quero seguir a minha vida, dar outro rumo a ela e... e eu to me apaixonando por outra pessoa – Menti. Não queria o dar mais esperança de que voltaríamos e que teríamos chance de sermos felizes juntos. As palavras de Leandro no hospital ecoam em minha mente seguidas vezes antes de dormir e não é fácil de perdoar assim tão fácil. Não é melo dramatismo, é apenas o que meu coração me mandou fazer e eu decidi obedecer. Leandro levantou e me olhou.
- Tudo bem, eu já entendi. Só quero que sejam felizes enquanto puderem. Agora o caminho está livre para os dois, o corno saiu do caminho que atrapalhava os pombinhos. – Me olhou com raiva talvez.
- Leandro eu não tenho e nem nunca tive nada com o Luan. Não o coloca no meio por favor. – Supliquei me aproximando dele que se afastou com medo de eu o tocar.
- NÃO QUERO SABER. NÃO ME INTERESSA. NUNCA MAIS, OUVIU BEM CAROLINE. NUNCA MAIS EU QUERO OLHAR PARA SUA CARA. E QUANDO ESBARRAR COMIGO FINGI QUE NÃO ME CONHECE – Gritou e bateu a porta com toda a força logo após sair por ela.

Me sentei no chão e me permiti chorar até meu rosto arder. Meu celular começou a vibrar e mensagens da sininho chegando sem parar. Olhei e haviam ligações dela e de Regina. Resolvi não retornar a ligação, apenas mandei uma mensagem para cada uma dizendo que estava bem. Fui para o quarto e me deitei na cama abraçada a meu inseparável travesseiro e chorei mais até o sono me consumir. Acordei com o despertador ecoando pelo quarto, o desativei e me levantei rumo ao banheiro. Tomei um banho relaxante deixando que a água levasse toda a minha dor embora e sai me vestindo com uma bermuda boyfriend e uma regata de seda vermelha e uma rasteirinha dourada. Penteei os cabelos e deixei secar naturalmente. Estavam sem um pingo de fome apenas peguei uma maça e sai puxando as malas logo após o porteiro avisar que o táxi me esperava na entrada. Segui para o aeroporto e de lá antes de embarcar liguei para sininho, avisando que dentro de minutos embarcaria. Meu voo foi chamado e segui rumo a Maringá onde sininho me esperaria no salão de desembarque. Quando ela me avistou saiu em disparada a meu encontro e pulou em meu colo quase nos levando ao chão, ri de seu histerismo e ela me soltou logo em seguida me apresentando um jovem rapaz branco dos cabelos bem arrepiados e negros, seu tio Max. O cumprimentei e logo em seguida fomos até o carro que nos esperava no estacionamento. Max todo gentil ofereceu-se para levar minha mala e a colocou no porta-malas de seu carro. Seguimos para a chácara depois de pararem a um supermercado para comprar mais bebidas pois as que levaram já estavam no fim. Pelo jeito a farra deve ta sendo ótima, pensei comigo. Aproveitei e comprei algumas bobagens com Bruna que segundo ela iriamos ter nossa noite do pijama com direito a muita porcaria e diversão. Seguimos enfim para a tal chácara.




"Cheguei O/ Gente eu sei que prometi que voltaria e cumpri, só que pra postar todos os dias infelizmente não dá. Eu não tenho imaginação o bastante pra conseguir postar todos os dias. E também eu teria de acabar com a fanfic logo, então eu vou postando conforme der, prometo que não ficarei tantos dias sem postar, hoje como eu to boazinha e to afim de escrever rsrs raro isso mais estou kkk vou postar mais um ou dois capítulos dependendo do jeito que a imaginação desenrolar ok?. Espero que estejam curtindo e vamos comentar sobre esse capitulo recém saído do forno? Carol finalmente teve a conversa com Leandro, é pelo jeito a fila andou para ela, mesmo amando Leandro não conseguiu voltar e ainda mentiu que estava apaixonada por outro sem medir as consequências, Obviamente que Leandro pensaria que Luan é seu novo amor, mais engana-se quem pensa que é. Pois ela disse mais de mil vezes que não o ama, só o quer como amigo. Próximo capitulo é a chácara, esse lugar promete muitas coisas. Aguardem. Já já tem outro fresquinho pra vocês. Beijos Susan Grill"

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