quarta-feira, 30 de abril de 2014

Capitulo 32

Luan Narrando

Bruna havia tido a ideia de chamarmos alguns amigos para uma semana em nossa chácara, como teria essa semana de folga seria bom para relaxar. Combinamos tudo para o dia seguinte à minha volta para casa. Por um momento pensei que Carol não fosse por estar mal, mas minha alegria redobrou após minha irmã me dizer que ela estava incluída na lista. Conversávamos na sala de estar enquanto ela mandava convites via Whatsapp para nossos amigos.Mas quando ela chegou em certo assunto fiquei sem saber o que falar. Com fio demais em minha irmã mais não sei se estava pronto para entregar tudo de uma vez para ela.
- Vai Pi abre o jogo logo, você está apaixonado pela Caroline não está? - Me encarou e por um momento senti meu corpo gelar e minhas mãos soarem frio. Fiquei uns minutos boquiaberto a olhando – Desembucha Pi, pode confiar em mim – Sorriu sincera, respirei fundo umas três vezes antes de dizer qualquer coisa.
- Eu...Eu não sei piroca – Gaguejei sem saber se deveria entregar tudo de uma vez ou simplesmente guardar para mim.
- Nem tente me enganar, eu te conheço e sei que está rolando algum sentimento muito forte por ela ai dentro.
-Tudo bem não consigo esconder nada de você mesmo – Me dei por vencido, ela sorriu vitoriosa. – Você me conhece e sabe que eu não me apaixono assim tão fácil né? - Ela apenas assentiu e respirei fundo antes de continuar – Eu não sei o que eu realmente sinto pela Carol, mais é uma coisa que eu nunca senti por ninguém, nem mesmo pela Jade eu sentia coisa parecida. Quando eu a vejo meu coração acelera, minhas mãos soam e meu corpo implora por um contato com ela.
- Isso se chama amor Luan. Você está perdidamente apaixonado pela Carol. – Ela disse convicta sentando-se ao meu lado e me abraçando – Eu torço de verdade para que um dia esse amor possa ser correspondido, Carol é uma menina de ouro, encanta a todos por onde passa com sua timidez, carisma e simplicidade. No que você você precisar pode contar comigo, se precisar de um ombro seja pra desabafar,chorar ou simplesmente pra receber carinho eu vou estar sempre aqui pra te ouvir meu irmão – Me apertou mais uma vez em um abraço e respirei fundo.
-Obrigada Pi, obrigada por ser a melhor irmã do mundo – Sorri e baguncei seus cabelos a irritando que apenas me lançou um olhar mortífero enquanto arrumava-os.
Na manhã seguinte após nos despedirmos de meus pais que iriam visitar uns parentes no Mato Grosso do Sul e seguimos rumo a Porecatu. Chegamos e alguns amigos chegaram logo em seguida já começando a farra. Três dias haviam se passado e nem sinal de Carol aparecer, decidi perguntar a Piroca se algo havia acontecido. Mas ela me tranquilizou dizendo que Carol viria apenas no dia seguinte pois estava com a família. Nem preciso dizer que passei o dia ansioso e com os nervos saltando por querer que o outro dia chegue logo.
Na Manhã seguinte acordei mais cedo que todos e decidi dar uma caminhada pela chácara e pensar um pouco na vida vendo o verde que cercava aquele lugar. Mas meu sossego acabou quando o macaco do meu tio sentou do meu lado e começou a me atazanar.
- Caiu da cama boi? - Rimos
- Perdi o sono e resolvi dar uma volta e apreciar esse verde pensando na vida. E você porque milagre levantou tão cedo e tá arrumado assim?
- Sua irmã me acordou pra ir com ela buscar sua paixão – Fez coração com a mão parecendo um bicha. Dei-lhe um pedala.
- Que paixão macaco? tá loco, não tenho paixão nenhuma. – Tentei mentir,sem sucesso
- Não precisa mentir pra mim boi, Gutão me contou que você anda arrastando um caminhão pela amiga da muié dele. E cê ta todo pensativo, todo estranho tem um tempo já. Todo mundo ta percebendo, isso só pode ser muié. To errado?
- Não – Balbuciei baixo mas ele ouviu.
- Tá vendo. Eu ainda não conheço ela mais pelo que todo mundo ta falando dela é gostosa pra caralho e é cunhada do namorado da sua irmã.
- Ex- cunhada, e que história é essa de tarem falando que ela é gostosa? - Me irritei
- Baixa a bola ai campeão, os boizera só estavam falando que a muié é linda e tem um corpo de rancar folego. E o Guto deixou escapar que você ta amarradão na dela o que fez todo mundo parar de brincar no mesmo instante. Fica tranquilo que ninguém vai roubar sua presa não.
- Você falando assim parece que ela é um tipo de carne e que eu sou carnívoro doido pra comer e me saciar – O olhei não gostando do rumo da conversa.
- E não é? você pretende fazer com ela o mesmo que faz com todas as mulheres que passam por você. Usa e joga fora – Me olhou com cautela.
- Cara some daqui antes que eu sente a minha mão nessa sua cara de macaco – Me irritei.
- Eita que acordou de pá virada hoje hein?!
- Eu não tenho que dar satisfação de nada da minha vida pra você, mais vou somente deixar claro uma coisa. Com a Carol as coisas são diferentes, não a quero por um dia de prazer apenas. – Me levantei e o larguei sozinho voltando para dentro da casa.
Passei pela cozinha e Bruna estava terminando seu café. Dei um beijo em sua testa a desejando bom dia e meu estomago começou a reclamar, sentei-me ao seu lado e me servi de um pouco de suco e uma fatia de bolo. Ela se levantou dizendo que iria se arrumar e buscar Carol no aeroporto. Aos poucos todos foram acordando e o pessoal de minha banda que ficou de vir essa manhã estavam aos poucos também chegando. Fomos para a área da churrasqueira e começamos a prepará-la para o churrasco de logo mais. A galera começou a pedir umas moda e peguei meu violão sentando num banco e começando a dedilhar umas notas enquanto o povo ia se juntando em roda próximo a mim. Quando vi o carro de meu tio estacionar dentro da chácara senti meu coração acelerar. A vi lindamente descer do veículo e Bruna com jeito todo espantoso a puxando casa a dentro na certa pra mostrar o local todo. Depois de um tempo a vejo novamente agora se aproximando de onde estávamos e toda tímida acenou e foi cumprimentando um a um que Bruna lhe apresentava. Quando chegou a minha vez parei de tocar e deixei o violão de canto me levantando a abraçando e inspirando um pouco de seu cheiro que tanto me fascina. Havia somente uma cadeira ao meu lado, propositalmente ou não só havia lugar ali para que ela se sentasse. Tocamos mais umas modas e logo os homens começaram a mexer com as carnes e as mulheres para cozinha preparar a comida. Quando a carne estava no ponto me deixaram na missão de avisar as meninas que estavam na cozinha a horas na maior bagunça, podia-se ouvir as gargalhadas da varanda. Quando entrei na cozinha me deparei com uma cena linda, queria poder congelar aquele momento. Enquanto as meninas bagunçavam na área do fogão em meio a risos e trapalhadas. Carol estava encostada no balcão arrumando uma travessa de salada toda concentradinha e com um sorriso angelical estampado. Montava uma travessa de folhas coloridas como se fossem o arco-iris. Começando com Alface,cenouras,pepinos e terminando com rodelas de tomate. Aproximei-me devagar enquanto agora ela preparava o molho da salada e me encostei no balcão de frente a ela, que quando me viu apenas sorriu mostrando aqueles dentes brancos e perfeitos, logo voltando a atenção para o que fazia.
- Essa salada tá muito bonita, parece com as que a minha mãe faz em casa. Ela sempre gosta de deixar bastante colorido – Ela me olhou e sorriu erguendo as sobrancelhas.
- Sério? Eu gosto de enfeitar as saladas, minha tia que me ensinou, sempre faço nas festas comemorativas que fazemos. – Ela fica ainda mais encantadora quando está concentrada em alguma coisa.
- Quero só ver se está bom este tempero que você ta preparando, ta colocando um monte de negócio estranho. – Fiz careta
- Tenho certeza que com esses “negócios estranhos” é que darão um gosto a mais na salada – Rimos.
- Pi Carol é uma cozinheira de Mão cheia, por isso entregamos a cozinha nas mãos dela. Apenas demos uma mãozinha. Mais tudo aqui foi preparado pelas mãozinhas de fada dela – Bruna chegou atrás de mim e me abraçou enquanto víamos Carol terminar o tempero.
- Eu já tive o prazer de experimentar um de seus pratos sofisticados mais quero ver se é boa preparando coisas mais simples como arroz, salada e uma boa farofa - Sorri a desafiando.
- Espere e veras - Debateu.
Avisei que a carne já estava no ponto e que só faltava a cartada final das mulheres para que pudesse pôr a mesa. Não demorou muito e todos estavam sentados à mesa servidos da comida exemplar de Carol. Realmente a menina manda muito bem na cozinha, além do meu coração ser fisgado meu estomago pelo jeito também havia sido. Não pouparam elogios durante todo o almoço, o que fez com que Carol ficasse vermelho como um pimentão. Passamos a tarde ouvindo umas moda que Juliano,Baron e Marreta cantavam e eu decidi descansar minha voz um pouco deixando eles tomar conta da roda de viola. Sentei próximo a Roberval que não desgrudava da sua mulher que conversava com Carol. As vezes ouvia um pedaço sem querer de suas conversas, e ficava bobo com as gargalhadas que ela dava vez ou outra quando Rober se intrometia na conversa e falava alguma bobeira, que é o que mais ele sabe fazer. Até ele puxar uma cadeira e sentar ao meu lado. Continuei ainda observando ela de frente a mim.
- Cara homem apaixonado é foda viu? - Rober disse assim que se sentou.
- To vendo mesmo, você não desgruda da muié nem pra ela conversar Boi – Dei um pedala nele que me acertou com  outro.
- To falando de mim não seu boizera, to falando de você mesmo que tá todo bobão ai babando pela miss gostosa – Dei outro pedala pelo comentário desnecessário – Para ô to só zoando, mais a galera que apelidou ela assim, não tenho nada a ver com isso.
- Vocês são tudo amigo da onça, não podem ver carne nova no pedaço que já saem querendo cair em cima. Mais essa eu vi primeiro e decidi que quero conquistar o coração dela pra mim. – Sorri a vendo receber um prato de doce que Bruna lhe trazia, comia delicadamente feito uma princesa.
- Nós virgula, porque eu tenho a minha mulher e to feliz demais com ela. Deixo inteiramente a miss para você conquistar – disse com cara de paisagem olhando sua namorada que também desfrutava do doce. – Mas então quer dizer que você resolveu assumir que ta apaixonado e vai lutar por ela? já não era sem tempo hein patrão – Bateu em meu braço.
-Eu demorei a aceitar que estava apaixonado por ela sem ao menos uma vez ter a beijado ou tido contato físico com ela. Foi conhecendo a pessoa maravilhosa que ela é que me deixou mexido, aos poucos mesmo tentando lutar contra fui me apaixonando, mais ela namorava e gostava do cara. Não sei se posso um dia ser retribuído, mais eu decidi que vou seguir em frente e conquistar essa mulher. Demore o tempo que for, eu sei que dessa amizade que temos pode rolar algo mais.
- Mais agora só falta ela se apaixonar né Boi. Você tá na cara que tá louco por ela já ela não sente o mesmo por você até onde eu sei. – Rober disse me olhando, respirei fundo e tomei um gole de minha cerveja – Você pretende começar a conquista-la quando?
- Primeiro quero deixar claro os meus sentimentos por ela, quero tomar coragem de expor tudo que eu to sentindo aqui dentro pra ela. Tenho uns dias ainda.
- Como assim uns dias? você pretende abrir o jogo aqui perante todos os seus amigos e primos? - Perguntou espantado
- Qual o problema? - Perguntei arqueando a sobrancelha.
- Nenhum, só não pensei que essa sua paixão por ela fosse te fazer cometer  atos como esse -  disse dando de ombros – Realmente você esta perdidamente apaixonado meu amigo, quem diria que o Don Juan sertanejo, o pegador e o cara mais cobiçado do País seria fisgado desse jeito. Claro que com uma serei dessa solta no mar, qualquer um viraria até escravo se preciso fosse. Mais vindo de você juro que eu não imaginava que seria assim. – Generalizou.
- Você fala como se fosse coisa de outro mundo eu me apaixonar de verdade por alguém. Concordo que pode ser muito pouco tempo pra me apaixonar e também pra ficar doido querendo somente uma mulher, mais eu não posso fazer nada se meu coração decidiu que chegou a hora de se entregar ao amor. E outra já não sou mais moleque, ta mais do que na hora de aquietar o facho como diz minha mãe
- Tá certo. Eu me apaixonei pela Tati muito rápido também e sei o que você está passando. Na verdade com ela foi bem mais fácil, mais mesmo assim entendo como é se apaixonar de verdade.
- É meu amigo pelo jeito fomos fisgados por duas sereias – Rimos.

" Mais um como prometido. Não consigo postar mais um hoje porque o sono ta consumindo todo meu corpo já rsrs mais eu vou tentar postar mais uns 2 amanhã porque esse fds é dia de ver Luan *___* e não prometo que postarei porque tenho muitas coisas do show pra organizar ainda. Mais no domingo se eu tiver inspirada posto mais, senão somente na segunda. Espero que gostem e agora preparem-se que Luanzinho vai regaçar as mangas e expor o que sente por Carol. E ae será que ela vai deixar algo entre eles rolar aos poucos? sei não hein. Veremos como começa essa historia rsrs beijoos Susan Grill "



Capitulo 31

Depois de limpar o que sujei e guardar a sobremesa na geladeira fui para a sala ver um filme com Rafael e Anna. Rafael é uma criança muito inteligente pra idade dele, com apenas 6 anos já entendia muito melhor as coisas que um adulto de 30 anos. Ele escolheu um filme do Didi para vermos, eu e Anna concordamos e enquanto ele arrumava a TV e colocava o DVD preparei pipoca, brigadeiro e um suco de laranja. Nos sentamos no tapete da sala e começamos a ver.Quando terminou o filme subi para um banho e me arrumei para esperar minhas amigas, para me deixar mais a vontade minha mãe decidiu sair com umas amigas também e meus irmãos reuniram-se na casa do mais velho para uns comes e bebes. Disse que não precisava disso tudo pois queria estar com eles também, mais disseram que queriam me dar um tempinho com as meninas pois tínhamos ainda mais dois dias para curtir somente em família, acabei concordando.Curti ao máximo minha primeira noite em casa na companhia daquelas que sempre estiveram comigo em todos os momentos, e mesmo depois de eu ter ido embora dali não mudaram em absolutamente nada comigo, o que me deixava muito contente. Os  outros dois dias foi de farra e comilança com a família. Estar em família é o que eu mais amo. Me traz paz de espirito e todos os problemas a minha volta se vão, mas tudo que é bom dura pouco demais quando se quer que o tempo eternize. Três dias foram pouco para eu abastecer as energias mais já deu pra descansar bem a mente. Cheguei de volta a São Paulo na noite de quarta-feira, desfiz as malas e as refiz para seguir viagem novamente na manhã seguinte para a tal chácara da sininho. Regina  já estava lá com Guto a 2 dias e todos os dias me contava alguma coisa divertida que eles aprontavam por lá me fazendo rir. Ela e sininho me mandavam áudios via Whatsapp e contavam que Luan em um dia acabou bebendo demais e dando trabalho para todos. E inclusive chorou e dizia inúmeras vezes que eu era a paixão da vida dele e que eu não o queria e mais um monte de baboseiras. Fiquei sem reação e sem saber o que dizer a elas, Infelizmente só o vejo como amigo e fico sem graça todas as vezes que alguém me diz que ele ta afim de mim. Mas acho que prefiro ouvir da boca dos outros que do próprio Luan, não sei como reagiria e como nossa amizade andaria depois. Espantei todos os pensamentos que vasculhavam a minha mente e acabei de arrumar as malas, as deixando no canto do quarto e entrei debaixo do chuveiro depois de pedir uma pizza para forrar o estomago. Coloquei uma regata branca e um shorts de malha e assim que adentrei à sala, a campainha tocou e recebi a pizza deixando-a na mesa de centro da sala e fui até a cozinha pegar algo para beber. Na volta para sala meu interfone toca novamente, mesmo estranhando resolvi abrir. Me surpreendi com ele parado na minha porta, senti meu corpo todo gelar e fiquei sem reação.
- Oi! – Ele disse de cabeça baixa – Acho que precisamos conversar. - Ele me encarou esperando eu dizer algo, apenas dei espaço para que entrasse e encostei a porta. Sentei no sofá de frente pra ele e continuei sem pronunciar uma palavra, esperando que ele começasse a dizer algo, que não demorou muito.
- Eu... Eu primeiro queria lhe pedir desculpas por tudo que te disse naquele dia no hospital. Eu sei que errei feio em não ter lhe escutado antes e muito mais por ter te falado aquelas coisas sem pé nem cabeça dentro de um hospital mesmo vendo seu estado. Mas te ver sendo carregada pelo cara que é louco por você e no estado em que você se agarrava a ele me deixou cego de ciúmes e soltando fogo pelas ventas – Abaixou a cabeça e limpou o rosto não deixando transparecer que uma lágrima escorria por ali.
- Eu entendo que o ciúme nos faz ter atitudes extremamente incontroláveis, mais você errou em tirar conclusões precipitadas sem ao menor estar a parte de toda a situação. Luan apenas me prestou socorro porque eu havia desmaiado e não estava agarrada a ele.
- Agora eu entendo que ele apenas ajudou. – Me olhou – Eu te amo demais Caroline e não queria ter te perdido por ciúmes doentio. Eu precisei desse tempo pra repensar em tudo que eu fiz e pensar na forma como eu agi e procurar mudar, Eu quero lhe reconquistar de novo. Quero mais uma chance de te mostrar que eu posso melhorar esse ciúme e aprender a me controlar.
- Eu te dei essa chance a uma semana atrás Leandro, eu corri atrás, eu te procurei mais você não me atendia quando eu ligava e nem respondia minhas mensagens de texto ou até mesmo os áudios do whats te implorando pra me ouvir. Eu cansei e desisti porque eu sabia que mais cedo ou mais tarde você iria me procurar, mesmo que fosse tarde demais você viria atrás e corrigiria seu erro.
- Eu precisava esfriar a cabeça, eu não podia te procurar nem te atender ainda de cabeça quente e acabar piorando a situação para o meu lado. Mas eu to aqui te pedindo, ou melhor implorando...- Se ajoelhou a minha frente e pegou em minha mão. As lágrimas que à pouco eu segurava para não cair, já não conseguia mais. – Volta pra mim Carol, volta a me fazer o cara mais feliz do mundo e me deixa mostrar a você que eu posso mudar. -  Ambos já choravam e o silencio por alguns instantes tomou conta do ambiente, só se ouvia soluços e fungadas.

Respirei fundo antes de encará-lo novamente e sem dizer uma só palavra eu limpei as lágrimas que ainda caiam feito cascatas sobre meu rosto, respirei mais uma vez e enxuguei as insistentes lagrimas.
- Eu não sei se consigo mais Leandro, você teve o seu tempo e não me procurou. Eu te esperei mais infelizmente você demorou demais. O melhor agora é cada um seguir o seu caminho. Foi bom, bom não,foi ótimo enquanto durou, Mas agora é melhor cada um seguir a sua vida. Sem mágoas, sem rancor, apenas guardando tudo que houve de melhor entre nós dois.
- Carol... Eu... Eu errei e assumi meu erro, e to aqui de joelhos te pedindo só mais uma chance. Não deixa isso que sentimos um pelo outro aqui ó – Apontou para nossos corações – Morrer assim tão rápido. Me deixa te mostrar que ainda podemos ser felizes como antes. – Limpou algumas lágrimas que insistiam em cair sob seu rosto.
- Eu...Não quero mais Leandro – Disse sem ter coragem de encará-lo – Eu quero seguir a minha vida, dar outro rumo a ela e... e eu to me apaixonando por outra pessoa – Menti. Não queria o dar mais esperança de que voltaríamos e que teríamos chance de sermos felizes juntos. As palavras de Leandro no hospital ecoam em minha mente seguidas vezes antes de dormir e não é fácil de perdoar assim tão fácil. Não é melo dramatismo, é apenas o que meu coração me mandou fazer e eu decidi obedecer. Leandro levantou e me olhou.
- Tudo bem, eu já entendi. Só quero que sejam felizes enquanto puderem. Agora o caminho está livre para os dois, o corno saiu do caminho que atrapalhava os pombinhos. – Me olhou com raiva talvez.
- Leandro eu não tenho e nem nunca tive nada com o Luan. Não o coloca no meio por favor. – Supliquei me aproximando dele que se afastou com medo de eu o tocar.
- NÃO QUERO SABER. NÃO ME INTERESSA. NUNCA MAIS, OUVIU BEM CAROLINE. NUNCA MAIS EU QUERO OLHAR PARA SUA CARA. E QUANDO ESBARRAR COMIGO FINGI QUE NÃO ME CONHECE – Gritou e bateu a porta com toda a força logo após sair por ela.

Me sentei no chão e me permiti chorar até meu rosto arder. Meu celular começou a vibrar e mensagens da sininho chegando sem parar. Olhei e haviam ligações dela e de Regina. Resolvi não retornar a ligação, apenas mandei uma mensagem para cada uma dizendo que estava bem. Fui para o quarto e me deitei na cama abraçada a meu inseparável travesseiro e chorei mais até o sono me consumir. Acordei com o despertador ecoando pelo quarto, o desativei e me levantei rumo ao banheiro. Tomei um banho relaxante deixando que a água levasse toda a minha dor embora e sai me vestindo com uma bermuda boyfriend e uma regata de seda vermelha e uma rasteirinha dourada. Penteei os cabelos e deixei secar naturalmente. Estavam sem um pingo de fome apenas peguei uma maça e sai puxando as malas logo após o porteiro avisar que o táxi me esperava na entrada. Segui para o aeroporto e de lá antes de embarcar liguei para sininho, avisando que dentro de minutos embarcaria. Meu voo foi chamado e segui rumo a Maringá onde sininho me esperaria no salão de desembarque. Quando ela me avistou saiu em disparada a meu encontro e pulou em meu colo quase nos levando ao chão, ri de seu histerismo e ela me soltou logo em seguida me apresentando um jovem rapaz branco dos cabelos bem arrepiados e negros, seu tio Max. O cumprimentei e logo em seguida fomos até o carro que nos esperava no estacionamento. Max todo gentil ofereceu-se para levar minha mala e a colocou no porta-malas de seu carro. Seguimos para a chácara depois de pararem a um supermercado para comprar mais bebidas pois as que levaram já estavam no fim. Pelo jeito a farra deve ta sendo ótima, pensei comigo. Aproveitei e comprei algumas bobagens com Bruna que segundo ela iriamos ter nossa noite do pijama com direito a muita porcaria e diversão. Seguimos enfim para a tal chácara.




"Cheguei O/ Gente eu sei que prometi que voltaria e cumpri, só que pra postar todos os dias infelizmente não dá. Eu não tenho imaginação o bastante pra conseguir postar todos os dias. E também eu teria de acabar com a fanfic logo, então eu vou postando conforme der, prometo que não ficarei tantos dias sem postar, hoje como eu to boazinha e to afim de escrever rsrs raro isso mais estou kkk vou postar mais um ou dois capítulos dependendo do jeito que a imaginação desenrolar ok?. Espero que estejam curtindo e vamos comentar sobre esse capitulo recém saído do forno? Carol finalmente teve a conversa com Leandro, é pelo jeito a fila andou para ela, mesmo amando Leandro não conseguiu voltar e ainda mentiu que estava apaixonada por outro sem medir as consequências, Obviamente que Leandro pensaria que Luan é seu novo amor, mais engana-se quem pensa que é. Pois ela disse mais de mil vezes que não o ama, só o quer como amigo. Próximo capitulo é a chácara, esse lugar promete muitas coisas. Aguardem. Já já tem outro fresquinho pra vocês. Beijos Susan Grill"

domingo, 27 de abril de 2014

Capitulo 30


- Ah esqueci de te falar. Luan te mandou um beijo e todo dia fica me mandando mensagem de texto pra saber se falei com você e se está melhor – Sorri
- Seu irmão é um grande amigo, nem consegui o agradecer por ter me salvado. Aconteceu tantas coisas depois que não deu. – Abaixei a cabeça.
- Você ainda gosta do Leandro né?! Tenho certeza que vocês ainda reatam, Lucas me fala todo dia que ele não está bem. Estava trocando mensagens com  ele enquanto jantávamos. Ele me disse que Leandro anda diferente, pra baixo e não quer papo com quase ninguém. Só desabafa com ele e ainda quando está a ponto de explodir.
- Eu aprendi a amar o Leandro em tão pouco tempo que chega a me assustar, a forma com que ele terminou comigo me chocou demais. Ele poderia ao menos dar a chance de eu explicar e contar a verdade. Se ele tava lá no estacionamento ele com certeza viu que eu estava desacordada. E outra ele terminou comigo num hospital vendo que eu estava lá porque havia passado mal. Mas não ele não quis nem juntar os fatos e veio para cima de mim com cinco pedras nas mãos. E mesmo depois de todo barraco no hospital eu ainda tentei em vão falar com ele e explicar a verdade mais quem disse que ele me ouviu? - Tentava em vão fazer sessar as lagrimas que caiam como cascatas por meu rosto.
- Espera ele esfriar a cabeça e perceber a burrada que fez. Quando a gente pega o bicho do ciúmes fica cego, não vê a verdade mesmo que ela esteja estampada em nosso rosto. Uma hora vocês iram se encontrar e ter uma conversa definitiva. - Me abraçou e deitou minha cabeça em seu ombro afagando meus cabelos. Ali me permiti chorar até dizer chega.
- Mas me conta e você com o Lucas como estão? - Perguntei depois de um tempo de silêncio tentando afastar Leandro de minha mente. Respirou fundo antes de começar.
- estamos indo, ele sempre que pode está comigo ou eu vou em algum show. Não vejo a hora de chegar terça-feira pra nos vermos na chácara. - Sorria apaixonada
- Então o namoro ta firme mesmo? - sorri
- Sim ami ele falou com meus pais e ta tudo certo. No começo Luan virou uma fera mais depois acostumou agora até chama o Lucas de cunhado e vivem brincando como duas crianças. – Rimos.
- Ai que bom fico feliz por vocês. São um casal lindo – Sorri pequeno. Mudamos de assunto e começamos a falar sobre compras, viagens e maquiagens, nem vimos quando fomos dormir. 
Acordei no outro dia passava da 13hs da tarde. Tomei um banho frio e fui a procura de alguém na casa. Encontrei Regina e Bruna no fogão e Guto sentado na bancada todos rindo de alguma coisa muito engraçada pela frequência de risos.
- Bom dia meus amores – Disse assim que entrei na cozinha – Acordaram no pique hoje hein? - Brinquei.
- Boa tarde né dorminhoca – Rimos – Estamos fazendo arroz de forno pro almoço, mais se sairá algo comível já não sabemos – Disse Regina após me dar seu tipo beijo protetor. Me sentei ao lado de Guto após depositar um beijo no rosto de Bruna e ele e conversamos enquanto elas terminavam de preparar o almoço. Depois de almoçarmos e limparmos a zona da cozinha, sininho teve de partir pois teria de arrumar as coisas para a chácara no dia seguinte. Regina e Guto foram ao shopping que segundo Regina precisava de um biquíni novo, me convidou para os acompanhar mais decidi não ir. Fiquei arrumando as malas pra seguir viagem pro interior. Quando segui viagem já passava das 7 da noite e o transito já não estava tão cheio, cheguei na cidade e uma calmaria me bateu. A saudade de casa, da cidade onde cresci, dos amigos e principalmente do aconchego do campo estavam me matando já. Seria ótimo passar esses diazinhos no sossego.
- Maamaady – Corri a abraçar assim que sai do carro. Nos abraçamos apertado e tentei sugar o máximo de seu cheiro pra amenizar a saudade.
- Oi minha neném, que saudades de você – Nos soltamos e entramos com minhas coisas. Abracei minha tia, meus primos, meus irmãos e meu sobrinho. A casa estava cheia,todos a minha espera. A churrasqueira já estava no ponto na área de lazer e todos se encaminharam pra lá. Fui abraçada a minha mãe e nos sentamos conversando com minha tia e primas. Recebi mensagens de algumas amigas que acabaram sabendo que eu estava em casa e que estavam indo até lá pra dar um beijo. Passei a noite e parte da madrugada conversando, rindo, e contando da minha rotina a minha família e amigos que perguntavam como era viver no mundo cheio de cobranças, correria e viver cercada de fotógrafos em cada canto, por um lado esqueci de tudo, o que me fez um bem enorme. Quando todos foram pros seus aposentos já passava das 3 da manhã. Dormi super bem naquela noite. Dormi no aconchego da cama da minha mãe com ela me fazendo carinhos como quando era criança, eu amava aquilo. No outro dia acordei já estava perto da hora do almoço, depois de fazer minhas higienes e tomar um banho refrescante desci ao andar debaixo da casa e da escada escutei risadas vindo da cozinha, continuei descendo e parei no corredor que liga a sala à cozinha. Minha mãe e minha tia estavam preparando almoço conversando sobre coisas aleatórias e rindo das besteiras que minha tia falava. Entrei quieta e assustei as duas logo em seguida dando bom dia e um beijo na bochecha. Estava quase pronto o almoço e decidi comer apenas uma maçã.
- Filha tá na hora de buscar o Rafael na escola e to meio ocupada aqui. Você pode fazer o favor de ir? - Perguntou minha mãe.
- Claro que vou mãe sem problemas. Que horas ele sai?
- Daqui uns 20 mins, e aproveita pegar a Anna também que ela vem ficar aqui hoje. A juliana foi levar a Valentina pra uma consulta médica. – Explicou minha mãe. Anna é uma prima quase sobrinha, a vi nascer e crescer e até eu me mudar pra São Paulo sempre que pudia saia com ela para divertirmos no shopping ou zoológico. Agora com seus 12 anos estava uma boneca, linda dos cabelos cacheados num castanho claro e magra. Tem o sonho de se tornar uma modelo como eu me tornei. Minha fofura.
- To indo já então. Vou buscar a chave do carro e minha bolsa beijos – Soltei beijos e subi em meu quarto pegar a bolsa e as chaves. Segui primeiro na escola de meu sobrinho e depois pro de minha prima. No caminho de volta para a casa de minha mãe parei no supermercado e comprei alguns ingredientes pra preparar uma sobremesa deliciosa para a noite já que havia combinado com algumas amigas de fazermos alguma coisa pra terminarmos o papo de ontem à noite. Chegamos em casa e o almoço já estava sendo servido. Nos sentamos a mesa após minha mãe me ajudar a guardar as coisas e comemos conversando sobre os acontecimentos da família. Depois de almoçarmos e minha mãe e tia limparem a cozinha comecei a preparar a sobremesa pro jantar das amigas. Quando acabei tirei uma foto e postei em meu instagram.

“Torta de Morango e nutella esperando as minhas lindas @Brufarrapo @Vaanpessoa @JuuRolim @Lorenadepaula”





"Olá!! Estou de volta,por enquanto pelo menos rsrs Decidi levar a diante até o fim essa fanfic, quando começo alguma coisa geralmente vou até o fim. E não será agora que farei diferente. Então primeiro quero pedir desculpas a vocês por deixar tanto tempo assim sem postar e nem dar satisfação.Não tinha intenção de sumir sem avisar nem nada, mais enfim.Agora eu to de volta e vou seguir até o fim. Só espero que minha mente não bloqueie e me faça perder a inspiração outra vez rsrs Quero pedir que estejam comigo nesse barco e não me abandonem por favor :D rsrs Bom é isso. Um capitulo meia boca só pra não desapontar ainda mais vocês. Prometo que o próximo será melhor e cheio de emoções *__* Quero agradecer de coração a todas as meninas que vieram me pedir no whats para não desistir e continuar firme, agradeço de coração pelas palavras de incentivo e principalmente por me encorajarem a prosseguir. Dedico esse Capitulo a vocês. Beijinhos Susan Grill"